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ANÁLISE NYQUIST Prof: Almir Kimura Junior EST – Escola Superior de Tecnologia UEA – Universidade do Estado do Amazonas Manaus, Brasil INTRODUÇÃO O diagrama polar de uma função de transferência senoidal G(jω) é um gráfico do módulo de G(jω) versus o ângulo de fase de G(jω) em coordenadas polares com ω variando de zero a infinito. Para qualquer ponto do diagrama polar, qualquer que seja a frequência, a amplitude e a fase são obtidas medindo o comprimento do vetor que liga a origem ao ponto e o ângulo que este vetor faz com o eixo real positivo, respectivamente. INTRODUÇÃO O Diagrama Polar é frequentemente chamado de Diagrama de Nyquist: é um gráfico do módulo de G(jw) versus o ângulo de fase de G(jw). É o lugar dos vetores com w variando de 0 a ∞. Como medir o ângulo de fase: Positivo: É medido no sentido anti-horário a partir do eixo real positivo Negativo: É medido no sentido horário a partir do eixo real positivo. É importante indicar os valores da freqüência ao longo da curva. PRINCIPAIS VANTAGENS (DIAGRAMAS POLARES) PRINCIPAIS VANTAGENS A possibilidade de num só gráfico visualizar as características da resposta em frequência de um sistema em todas as freqüências. O diagrama polar constitui a base para a aplicação do critério de estabilidade de Nyquist, como iremos estudar posteriormente. EXEMPLO DIAGRAMA POLAR O diagrama polar de G(jω)=1/jω é o eixo imaginário negativo, visto que: O diagrama polar de G(jω)=jω é o eixo imaginário positivo FATORES INTEGRAL E DERIVATIVO Os valores de G(jω) em ω=0 e ω=1/T são, respectivamente, Se ω tende ao infinito, o módulo de G(jω) tende a zero e o ângulo de fase a -90° À medida que a frequência ω varia de zero ao infinito, o diagrama polar descreve uma semicircunferência. O centro fica localizado no ponto 0,5 do eixo real e o raio é igual a 0,5 FATORES DE PRIMEIRA ORDEM FATORES DE PRIMEIRA ORDEM FATORES DE PRIMEIRA ORDEM FATORES DE PRIMEIRA ORDEM O diagrama polar da função de transferência 1+jωT é simplesmente a metade superior da reta que passa pelo ponto (1,0) no plano complexo e é paralela ao eixo imaginário. FATORES DE PRIMEIRA ORDEM A forma exata do diagrama polar depende do valor do coeficiente de amortecimento ζ , mas a forma geral do diagrama é a mesma tanto para o caso subamortecido (1> ζ >0) como para o superamortecido (ζ>1). FATORES QUADRÁTICOS Porção relativa à baixa freqüência Porção relativa à alta freqüência Início do Diagrama Polar Final do Diagrama Polar Caso subamortecido Para ω = ωn , Ângulo de fase = -90° A frequência na qual o lugar geométrico de G(jω) cruza o eixo imaginário é a frequência natural não amortecida ωn FATORES QUADRÁTICOS A frequência cujo ponto está mais distante da origem corresponde à frequência de ressonância ωr . O valor de pico de G(jω) é obtido pela relação entre o módulo do vetor na frequência de ressonância ωr e o módulo do vetor em ω = 0. FATORES QUADRÁTICOS Para o caso superamortecido, à medida que ζ aumenta muito além da unidade, o lugar geométrico de G(jω) se aproxima de uma semicircunferência. Pode-se observar esse fato nos sistemas muito amortecidos, em que as raízes características são reais e uma delas é bem menor do que a outra. Dado que, para ζ grande, o efeito da maior raiz (maior em valor absoluto) na resposta é muito pequeno, o sistema se comporta de primeira ordem. FATORES QUADRÁTICOS FATORES QUADRÁTICOS Baixas frequências Altas frequências Considere a seguinte função de transferência de segunda ordem: Construa o diagrama polar dessa função de transferência R: Por ser uma função de transferência senoidal temos: Porção relativa à baixa frequência: Porção relativa à alta frequência: EXEMPLO Obtenha o diagrama polar da seguinte função de transferência Como G(jω) pode ser escrita como: O módulo e o ângulo de fase são, respectivamente, EXEMPLO FORMAS GERAIS DO DIAGRAMA POLAR FORMAS GERAIS DO DIAGRAMA POLAR FORMAS GERAIS DO DIAGRAMA POLAR FORMAS GERAIS DO DIAGRAMA POLAR FORMAS GERAIS DO DIAGRAMA POLAR DIAGRAMAS POLARES DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA SIMPLES DIAGRAMAS POLARES DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA SIMPLES DIAGRAMAS POLARES DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA SIMPLES CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE NYQUIST COM O MATLAB Considere a seguinte função de transferência de malha aberta: Desenhe um diagrama de Nyquist com o MATLAB EXEMPLO >>num= [1] >>den=[ 1 0.8 1] >>nyquist(num,den) >>V=[-2 2 -2 2]; axis(V) >>title(‘Diagrama de Nyquist de G(s) = 1/(s^2+0.8s+1)’) EXEMPLO Desenhe o diagrama de Nyquist da seguinte G(s): >>num= [1] >>den=[ 1 1 0] >>nyquist(num,den) >>V=[-2 2 -5 5]; axis(V) >>title(‘Diagrama de Nyquist de G(s) = 1/[s(s+1)]’) EXEMPLO EXEMPLO DESENHO DE DIAGRAMAS DE NYQUIST DE UM SISTEMA DEFINIDO NO ESPAÇO DE ESTADOS. EXEMPLO Considere o sistema definido por: Desenhe o diagrama de Nyquist >>A=[0 1; -25 -4]; >>B=[0;25]; >>C=[1 0]; >>D=[0]; >>nyquist(A,B,C,D) >>title(‘Diagrama de Nyquist’) EXEMPLO EXEMPLO Considere o sistema definido por: Esse sistema possui duas entrdas e duas saídas. Existe quatro relações senoidais de entrada-saída: Desenhe o diagrama de Nyquist para o sistema. (Quando se considera a entrada u1, presumimos que a entrada u2 seja zero e vice-versa). >>A=[-1 -1; 6.5 0]; >>B=[1 1; 1 0]; >>C=[1 0; 0 1]; >>D=[0 0; 0 0] ; >>nyquist(A,B,C,D) >>title(‘Diagrama de Nyquist’) EXEMPLO Diagrama de Bode e Diagrama Polar Duas representações da resposta em frequência de funções do segundo grau com ζ>0. a) Diagrama de Bode. B) Diagrama Polar.
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