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www.fisicaexe.com.br 1 Um ciclista A inicia uma corrida a partir do repouso, acelerando 0,50 m/s 2 . Nesse mesmo instante passa por ele um outro ciclista B, com velocidade constante de 5,0 m/s e no mesmo sentido de que o ciclista A. a) Depois de quanto tempo após a largada o ciclista A alcança o ciclista B? b) Qual a velocidade do ciclista A ao alcançar o ciclista B ? Esquema do problema figura 1 Adotamos um sistema de referência orientado para a direita com origem no ponto onde o ciclista A começa a sua corrida. Dados do problema • espaço inicial do ciclista A: S 0A = 0; • velocidade inicial do ciclista A: v 0A = 0; • a aceleração do ciclista A: α A = 0,50 m/s 2 ; • posição inicial o ciclista B: S 0B = 0; • velocidade do ciclista B: v 0B = 5,0 m/s. Solução O problema nos diz que o ciclista A possui uma aceleração, então podemos dizer que ele esta em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), a função horária para este movimento é da forma 2A 0A0AA 2 ttvSS α ++= então a equação do ciclista A será 2 A 2 50,0 tS = 2 A 25,0 tS = (I) A função horária da velocidade para este ciclista será da forma tvv A0AA α+= para o ciclista A escrevemos : tv 50,0A = (II) O ciclista B possui velocidade constante, então ele esta em Movimento Retilíneo Uniforme (M. U.), que tem como função horária tvSS 0B0BB += para o ciclista B escrevemos tS 0,5B = (III) www.fisicaexe.com.br 2 As expressões (I) e (III) são as funções horárias que representam a posição dos ciclistas. a) Quando o ciclista A alcança o ciclista B os dois ocupam a mesma posição na trajetória, assim podemos igualar as expressões (I) e (III) 00,5t0,25 0,5t0,25 2 2 BA =− = = t t SS nesta equação podemos colocar em evidência o valor 0,25 t o que nos dá 0)0,20(.25,0 =−tt resolvendo esta equação teremos duas possibilidades, 025,0 =t ou 00,20 =−t , no primeiro caso temos 0 025,0 = = t t e para o segundo caso fazemos s0,20 00,20 = =− t t O valor 0=t representa o instante em que o ciclista B está passando pelo ciclista A, que está saindo do repouso e acelerando, é o primeiro encontro quando começamos a contar o tempo. O valor s0,20=t representa o tempo que o ciclista A leva para ir aumentando a sua velocidade e ultrapassar o ciclista B, este é o instante da ultrapassagem que estamos procurando. O ciclista A leva 20,0 s para alcançar o ciclista B. b) Substituindo o valor encontrado no item anterior na expressão (II) encontramos a velocidade de A na ultrapassagem 0,20.50,0A =v m/s0,10A =v www.fisicaexe.com.br 1 Três esferas idênticas são lançadas de uma mesma altura h com velocidades de mesmo módulo. A esfera A é lançada verticalmente para baixo, B é lançada verticalmente para cima e C é lançada horizontalmente. Qual delas chega ao solo como maior velocidade em módulo (despreze a resistência do ar). Dados do problema • velocidade de lançamento: v 0; • altura do ponto de lançamento: h. Solução • Esfera A Adotando-se um sistema de referência orientado para cima com origem no solo a aceleração da gravidade e a velocidade da esfera A são negativas (estão orientadas contra o sentido do referencial), figura 1. O movimento da esfera é um lançamento vertical para baixo, como está sofrendo a aceleração da gravidade está em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), pela Equação de Torricelli sua velocidade final no solo será ( ) ( ) ( ) hgvv hggvv hgvv Sgvv Sgvv 2 20.2 02 2 2 2 0 2 2 0 2 2 0 2 2 0 2 2 0 2 += +−= −−= ∆−+−= ∆+= hgvv 220 += (I) • Esfera B O movimento da esfera se divide em duas partes, a primeira é um lançamento vertical para cima, a esfera sobe até uma altura H, onde sua velocidade se anula, então começa a segunda parte do movimento que é uma queda livre a partir do repouso. Na primeira parte a velocidade inicial de lançamento é positiva (está orientada no mesmo sentido do referencial) e a velocidade final é nula (v H = 0), é o momento em que a esfera para e inverte o movimento para começar a cair, figura 2-A. figura 2 figura 1 www.fisicaexe.com.br 2 Escrevendo a Equação de Torricelli para a primeira parte podemos encontrar a altura atingida pela esfera ( ) ( ) hgvHg hgHgv hHgv Sgvv Sgvv 22 220 20 2 2 2 0 2 0 2 0 2 0 2 H 2 0 2 += +−= −−= ∆−+= ∆+= g hgv H 2 2 2 0 + = (II) Na segunda parte, queda livre, a velocidade inicial será a velocidade final da primeira parte, ela será nula (v 0H = v H = 0) e a altura inicial será dada pela expressão (II) encontrada anteriormente, pela Equação de Torricelli temos que a velocidade com que a esfera chega ao solo será de ( ) ( ) hgvv g hgv gv g hgv gv Hggv Hgv Sgvv Sgvv 2 2 2 2 2 2 2 20.2 020 2 2 2 0 2 2 02 2 02 2 2 2 H0 2 2 0 2 += + = + = +−= −−= ∆−+= ∆+= hgvv 220 += (III) • Esfera C O movimento deve ser decomposto nas direções x e y, como se vê na figura 3-A. figura 3 www.fisicaexe.com.br 3 Na direção-x não há aceleração atuando sobre a esfera, portanto, ela está em Movimento Uniforme (M.U.), para um mesmo intervalo de tempo os deslocamentos ao longo do eixo-x são iguais ( 54321 xxxxx ∆=∆=∆=∆=∆ ), figura 3-B. A componente da velocidade nessa direção será a própria velocidade de lançamento da esfera ( 0v ) então a velocidade nesta direção será 0x vv = (IV) Na direção-y temos a aceleração da gravidade atuando sobre a esfera, portanto ela está em Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.), para um mesmo intervalo de tempo os deslocamentos são cada vez maiores ( 54321 xyyyy ∆<∆<∆<∆<∆ ). Inicialmente a velocidade é nula (v 0Y = 0), a velocidade nessa direção é encontrada aplicando-se a Equação de Torricelli ( ) ( )hgv Sgvv Sgvv −−= ∆−+= ∆+= 020 2 2 2 y y 2 y0 2 y 2 0 2 hgv 22y = (V) Para encontrar a velocidade com que a esfera atinge o solo é preciso somar as componentes nas direções x e y, dadas por (IV) e (V) respectivamente, usando o Teorema de Pitágoras, pela figura 4 obtemos hgvv vvv 220 2 2 y 2 x 2 += += hgvv 220 += (VI) Comparando as expressões (I), (III) e (VI) vemos que todas as esferas chegam ao solo com a mesma velocidade. figura 4 www.fisicaexe.com.br 1 Dois tratores partem juntos manobrando paralelamente em linha reta num canteiro de obras. O gráfico da velocidade em função do tempo que representa o movimento dos tratores está mostrado na figura abaixo. Calcular a distância que os separa ao final da manobra. Solução Num gráfico da velocidade em função do tempo (v = f (t)) a área entre a curva da velocidade e o eixo das abscissas (eixo do tempo) fornece o espaço percorrido pelo móvel naquele intervalo de tempo. • Trator A figura 1 Pela figura 1 o deslocamento do trator A será a soma da área do triângulo 1 com a área do trapézio 2 ( ) ( ) ( )[ ] ( ) [ ] ( ) m2002.1002.2080 2 4.12014080160 2 . S m1602.80 2 4.80 2 . 2 1 −=−=−+= −−+− = + = ==== hbB hb S Como não existe área negativa o sinal na áreaS 2 indica que o trator A andou contra a orientação da trajetória, a posição ocupada pelo trator A será ( ) m4020016020016021A −=−=−+=+= SSS • Trator B www.fisicaexe.com.br 2 figura 2 Do mesmo modo pela figura 2 o deslocamento do trator B será a soma da área do triângulo 3 com a área do trapézio 4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] [ ] 2002.1002.2080 2 4.12014080160 2 . S m1602.80 2 4.80 2 . 4 3 ==+= −+− = + = −=−= − == hbB hb S Como não existe área negativa o sinal na área S 3 indica que o trator B andou contra a orientação da trajetória , a posição ocupada pelo trator B será m4020016043B =+−=+= SSS A distância entre os tratores ao final da manobra será a diferença de espaço entre eles 80 4040 BA −=∆ −−=∆ −=∆ S S SSS m80=∆S www.fisicaexe.com.br 1 Dois móveis partem ao mesmo tempo de dois pontos localizados sobre trajetórias retilíneas que formam um ângulo de 60º entre elas, o primeiro parte de um ponto localizado a 3 m do vértice com velocidade de 5 m/s e o segundo móvel de um ponto a 6 m do vértice com velocidade de 2 m/s, estando ambos em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) determinar depois de quanto tempo estarão separados um do outro por uma distância de 50 m. Esquema do problema figura 1 Dados do problema • posição inicial do móvel 1: S 01 = 3 m; • velocidade do móvel 1: v 1 = 5 m/s; • posição inicial do móvel 2: S 02 = 6 m; • velocidade do móvel 2: v 2 = 2 m/s; • ângulo de separação das trajetórias: θ = 60º; • distância final entre os móveis: d = 50 m. Solução Como os móveis estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) a equação que rege seus movimentos é da forma tvSS += 0 (I) “Esquecendo” o segundo móvel e escrevendo esta equação para o móvel 1, temos tvSS 1101 += tS 531 += (II) “Esquecendo” o primeiro móvel e escrevendo a expressão (I) para o móvel 2, obtemos tvSS 2202 += tS 262 += (III) Depois de um tempo t o móvel 1 terá percorrido uma distância igual a S 1 a partir do vértice de origem e o móvel 2 terá percorrido uma distância igual a S 2 e a distância entre eles será d igual a 50 m. Estes elementos formam um triângulo de lados S 1, S 2 e d com ângulo de 60º entre S 1 e S 2 (figura 3). Escrevendo a Lei dos Co-senos para este triângulo temos figura 2 figura 2 www.fisicaexe.com.br 2 figura 3 θ−+= cos2 21 2 2 2 1 2 SSSSd substituindo os valores de d fornecido no problema e as expressões (II) e (III) acima,e sendo θ = 60º, obtemos ( ) ( ) ( ) ( ) °++−+++= 60cos.26.53.2265350 222 tttt o primeiro e o segundo termos do lado direito da igualdade são Produtos Notáveis da forma ( ) 222 2 bbaaba ++=+ e o 2 1 60cos =° , substituindo este valores e desenvolvendo ( ) ( ) 047321819 05002191827 1918275002 1036182954455002 103618242930455002 2 1 ..1030618.242.6.236255.3.295002 2 2 2 22 22 222 =−++ =−++ ++= −−−++= ++−+++= +++−+++++= tt tt tt tttt ttttt ttttttt Esta é uma Equação do 2.º Grau em t, resolvendo ( ) 2721889481873244732.19.4184 22 =+=−−=−=∆ cab fatorando 188 272 = 2 4 .7.41 2 19 78218 19.2 741.218 19.2 41.7.218 2 224 ±− = ±− = ±− = ∆±− = a b t as raízes serão aproximadamente iguais a s111 =t e s122 −=t desprezando a raiz negativa (não existe tempo negativo), o intervalo de tempo para que os móveis fiquem separado por 50 m será de 11 s. www.fisicaexe.com.br 1 Um trem de 100 m de comprimento caminha paralelamente a um automóvel de dimensões desprezíveis. Seus movimentos são retilíneos, num mesmo sentido e a velocidade do automóvel é o dobro da velocidade do trem, ambas constantes. Qual o espaço percorrido pelo automóvel para ultrapassar o trem? Dados do problema • comprimento do trem: d = 100 m; • velocidade do trem: v t = v; • velocidade do automóvel: v a = 2 v. Esquema do problema Como o automóvel possui dimensões desprezíveis, comparadas com as dimensões do trem, ele pode ser considerado um ponto material, enquanto as dimensões do trem são relevantes para o problema ele é um objeto extenso. A ultrapassagem começa quanto o automóvel alcança a parte traseira do trem e termina quando ele alcança a parte dianteira do trem. figura 1 Tomando um sistema de referência orientado para a direita, o problema pode ser reduzido a um ponto material, que representa o automóvel, na origem do referencial ( 0a0 =S ) com velocidade v, em módulo, e outro ponto material que representa a parte dianteira do trem 100 m a frente ( m100t0 =S ) com velocidade v2 . A ultrapassagem ocorre quando estes dois pontos se encontram. Solução Os dois pontos estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) escrevendo as equações horárias dos dois pontos, temos para o automóvel tvS tvSS 20a aa0a += += tvS 2a = (I) e para o trem tvSS tt0t += www.fisicaexe.com.br 2 tvS +=100t (II) Impondo a condição de que quando os dois móveis se encontram eles ocupam o mesmo espaço na trajetória igualamos (I) e (II) v t tv tvtv tvtv SS 100 100 1002 1002 ta = = =− += = este será o intervalo de tempo que a ultrapassagem leva para acontecer, substituindo este resultado em qualquer uma das equações horárias temos o espaço percorrido pelo automóvel para ultrapassar o trem, substituindo em (I), obtemos 100.2 100 2 a a = = S v vS m200a =S www.fisicaexe.com.br 1 Dois trens de 120 e 280 metros de comprimento movem-se em linhas paralelas retilíneas e com velocidade constantes. Quando os dois trens se movem no mesmo sentido são necessários 20 segundos para que o primeiro trem ultrapasse o segundo, quando movem-se em sentidos opostos são necessários 10 segundos para que um passe pelo outro.. Determinar as velocidades dos trens. Dados do problema • comprimento do trem 1: d 1 = 120 m; • comprimento do trem 2: d 2 = 280 m; • intervalo de tempo para ultrapassagem no mesmo sentido: t A = 20 s; • intervalo de tempo para ultrapassagem em sentidos opostos: t B = 10 s. Esquema do problema Os dois trens possuem dimensões relevantes para o problema eles são considerados objetos extensos. Se eles se movem no mesmo sentido a ultrapassagem começa quando a parte dianteira do trem de trás alcança a parte traseira do trem da frente e termina quando a parte traseira do primeiro trem passa pela parte da frente do segundo trem. figura 1 Tomando um sistema de referência orientado para a direita, o problema pode ser reduzido a um ponto material, que representa a parte traseira do primeiro trem na origem do referencial ( 010 =S ) com velocidade v 1, em módulo, e outro ponto material que representa a parte dianteira do segundo trem num ponto dado pela soma dos comprimentos dos dois trens 120+280=400 m a frente ( m40020 =S ) com velocidade v 2. A ultrapassagem ocorre quando estes dois pontos se encontram (figura 1). Se eles se movem em sentidos opostos a ultrapassagem começa quando a parte dianteira do trem de trás encontra a parte dianteira do trem da frente e termina quando a parte traseira do primeiro trem passa pela parte traseira do segundo trem. Tomando um sistema de referência orientado para a direita, o problema pode ser reduzidoa um ponto material, que representa a parte traseira do primeiro trem na origem do referencial ( 010 =S ) com velocidade v 1, em módulo, e outro ponto material que representa a parte traseira do segundo trem num ponto dado pela soma dos comprimentos dos dois trens 120+280=400 m a frente ( m40020 =S ) com velocidade −v 2. A ultrapassagem ocorre quando estes dois pontos se cruzam (figura 2). www.fisicaexe.com.br 2 figura 2 Solução Os dois pontos estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) escrevendo as equações horárias dos dois pontos, temos, pela figura 1, para o primeiro trem 200 11 A1101 vS tvSS += += 11 20 vS = (I) e para o segundo trem B2202 tvSS += 22 20400 vS += (II) Impondo a condição de que quando os dois móveis se encontram eles ocupam o mesmo espaço na trajetória igualamos (I) e (II) 21 21 1040020 vv SS += = 4002020 21 =− vv (III) Escrevendo as equações horárias dos dois pontos para o movimento em sentidos opostos, temos, pela figura 2, para o primeiro trem 200 11 A1101 vS tvSS += += 11 10 vS = (IV) e para o segundo trem B2202 tvSS −= 22 10400 vS −= (V) Impondo a condição de que quando os dois móveis se cruzam eles ocupam o mesmo espaço na trajetória igualamos (IV) e (V) 21 21 1040010 vv SS −= = www.fisicaexe.com.br 3 4001010 21 =+ vv (VI) As expressões (III) e (VI) formam um sistema de duas equações a duas incógnitas (v 1 e v 2) (III) (VI) multiplicando a expressão (VI) por 2 e somando com (III), temos ( ) 1200040 8002020 4002020 24001010 4002020 21 21 21 21 21 =+ =+ =− ×=+ =− vv vv vv vv vv 40 2001 200140 1 1 = = v v m/s301 =v Substituindo este valor de v 1 em qualquer uma das expressões (II) ou (VI) obtemos o valor de v 2, substituindo em (VI) 10 100 10010 30040010 40010300 4001030.10 2 2 2 2 2 = = −= =+ =+ v v v v v m/s102 =v 4001010 4002020 21 21 =+ =− vv vv www.fisicaexe.com.br 1 Dois carros percorrem uma trajetória retilínea com velocidades constantes 1v e 2v ( 12 vv > ), os dois carros partem com um intervalo de tempo T e de pontos separados por uma distância D sobre a trajetória. Admitindo que o carro 1 parte antes de 2, determinar depois de quanto tempos após a partida do carro 2 eles se encontrarão supondo que se movam: a) Em sentidos opostos; b) No mesmo sentido, da posição do carro 2 para o carro1. Dados do problema • velocidade do carro 1: v 1; • velocidade do carro 2: v 2; • intervalo de tempo entre as partidas dos carros: T; • distância entre os pontos de partida dos dois carros: D. Solução a) Adotando-se uma trajetória orientada da esquerda para a direita o carro 1 parte da origem ( 010 =S ), no sentido da trajetória com velocidade v 1, e o carro 2 de um ponto a uma distância D do primeiro carro ( DS =20 ), no sentido contrário à orientação da trajetória e sua velocidade será −v 2 (figura 1). figura 1 O carro 2 parte num instante t e como o carro 1 parte um instante T antes do segundo, quando este parte o outro já esta em movimento há um tempo igual a Tt + Como suas velocidades são constantes eles estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.), escrevendo as equações horárias para cada carro, temos para o carro 1 ( )TtvS tvSS ++= += 11 11101 0 ( )TtvS += 11 (I) e para o carro 2 22202 tvSS += tvDS 22 −= (II) Quando os dois carros se encontram as suas posições na trajetória serão iguais, assim podemos igualar as expressões (I) e (II) ( ) TvDtvtv tvDTvtv tvDTtv SS 121 211 21 21 −=+ −=+ −=+ = colocando o tempo t em evidência do lado esquerdo,obtemos www.fisicaexe.com.br 2 ( ) TvDvvt 121 −=+ 21 1 vv TvD t + − = b) Adotando-se o mesmo referencial do item anterior temos que o carro 1 parte da origem ( 010 =S ), no sentido oposto da trajetória com velocidade −v 1, e o carro 2 de um ponto a uma distância D do primeiro carro ( DS =20 ), também no sentido contrário à orientação da trajetória e sua velocidade será −v 2 (figura 2). figura 2 Escrevendo as equações horárias para cada carro, temos para o carro 1 ( )TtvS tvSS +−= += 11 11101 0 ( )TtvS +−= 11 (III) e para o carro 2 22202 tvSS += tvDS 22 −= (IV) Quando os dois carros se encontram as suas posições na trajetória serão iguais, assim podemos igualar as expressões (III) e (IV) ( ) TvDtvtv tvDTvtv tvDTtv SS 121 211 21 21 +=+− −=−− −=+− = colocando o tempo t em evidência do lado esquerdo,obtemos ( ) TvDvvt 112 +=− 12 1 vv TvD t − + = www.fisicaexe.com.br 1 16212 143 =+ =+ ba ba Um ponto material realiza um movimento descrito por uma equação horária do 2.º grau em t de acordo com a figura ao lado. Determine: a) A equação horária do movimento; b) O instante em que o movimento passa de progressivo a retrógrado ou regressivo; c) A equação horária da velocidade; d) O gráfico da velocidade. Solução a) A expressão geral para uma Equação do 2.º Grau é ctbtaS ++= 2 (I) A partir do gráfico podemos obter 3 pontos ( ) ( )28,1, 11 =St , ( ) ( )42,2, 22 =St e ( ) ( )58,4, 44 =St , substituindo estes pontos na expressão (I), temos cba cba cba ++= ++= ++= 4458 2242 1128 2 2 2 (II) (III) (IV) as expressões (II), (III) e (IV) formam um sistema de três equações a três incógnitas (a,b e c), subtraindo (II) de (III) obtemos ( ) 1403 28 4224 =++ =++ =++ − ba cba cba 143 =+ ba (V) subtraindo (III) de (IV), temos ( ) 160212 4224 58416 =++ =++ =++ − ba cba cba 16212 =+ ba (VI) As expressões (V) e (VI) formam um sistema de duas equações a duas incógnitas (a e b) (V) (VI) isolando o valor de b na equação (V) e substituindo e (VI), obtemos 58416 4224 28 =++ =++ =++ cba cba cba www.fisicaexe.com.br 2 ab 314 −= (VII) ( ) 2 6 12 28166 1662812 16314.212 −= −= −= =−+ =−+ a a a aa aa substituindo este valor na expressão (VII) ( ) 20 614 2.314 = += −−= b b b substituindo os valores de a e b em (II) 10 20228 28202 = −+= =++− c c c Substituindo a, b e c em (I) temos a expressão horária do movimento 222010 ttS −+= Observação: comparando com a equação do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), 200 2 t a tvSS ++= , vemos que o espaço inicial vale m100 =S , a velocidade inicial m/s200 =v e a aceleração 2m/s42.22 2 −=⇒−=⇒−= aa a b) A equação que descreve o movimento é uma parábola com o coeficiente a negativo (a<0), esta parábola possui concavidade voltada para baixo (“boca” para baixo). O movimento é inicialmente progressivo (o espaço aumenta) até um instante em que se inverte e começa a ser retrógrado (o espaço diminui), este ponto é o vértice da parábola (gráfico 1) dado por ( ) 4 20 2.2 20 22 0 − −= − −= −=−= t t a v a b t s5=tc) Usando os dados obtidos no item (a) para a velocidade inicial ( m/s200 =v ) e para a aceleração ( 2m/s4−=a ), a equação horária da velocidade será gráfico 1 www.fisicaexe.com.br 3 tv 420 −= d) Para a construção do gráfico da velocidade em função do tempo, ( )tfv = usamos a equação do item (c) atribuindo valores a t e obtendo v, construímos a tabela 1 e com os valores da tabela fazemos o gráfico 2 t (s) v(t) (m/s) 0 20 2 12 4 4 6 -4 8 -12 10 -20 tabela 1 gráfico 2 www.fisicaexe.com.br 1 Um carro parte do repouso em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.). O carro percorre 100 m e 120 m em segundos sucessivos. Determinar a aceleração do movimento. Esquema do problema Adota-se um sistema de referência orientado para a direita e que o carro parte da origem (S 0 = 0) Após t segundos da partida o carro percorre uma distância de S metros. Então no intervalo de tempo de 1 segundo, entre t e (t +1) segundos, percorre o espaço de 100 metros chegando na posição (S +100) metros. figura 1 No próximo intervalo de tempo de 1 segundo, entre (t +1) e (t +2) segundos, percorre o espaço de 120 metros chegando na posição (S +220) metros. Dados do problema velocidade inicial do carro: v 0 = 0; distância percorrida entre t e (t +1) segundos: m10012 SS ; distância percorrida entre (t +1) e (t +2) segundos: m12023 SS . Solução O carro está em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), a equação deste movimento é dada por 2 00 2 t a tvSS (I) Escrevendo esta equação para o movimento do carro entre a origem (S 0 = 0) e o ponto S. temos 2 2 .00 t a tS 2 2 t a S (II) Escrevendo a expressão (I) para o movimento do carro entre a origem (S 0 = 0) e o ponto (S +100). temos 21 2 .00100 tatS 21 2 100 taS (III) www.fisicaexe.com.br 2 Escrevendo a expressão (I) para o movimento do carro entre a origem (S 0 = 0) e o ponto (S +220). temos 22 2 .00220 tatS 22 2 220 taS (IV) As expressões (II), (III) e (IV) formam um sistema de três equações a três incógnitas (S,a e t) (II) (III) (IV) subtraindo (II) de (III) obtemos 22 22 2 2 2 1 2 100 2 1 2 100 2 1 2 100 t a t a t a t a SS t a S t a S colocando o termo 2 a em evidência do lado direito da igualdade, escrevemos 221 2 100 tt a o primeiro termo entre colchetes é um Produto Notável da forma 222 2 bbaaba , desenvolvendo este termo, obtemos 22 12 2 100 ttt a 12 2 100 ta (V) subtraindo (III) de (IV), temos 22 22 22 2 2 2 1 2 120 2 1 2 100220 1 2 2 2 100220 1 2 100 2 2 220 t a t a t a t a SS t a t a SS t a S t a S 2 2 2 2 2 220 1 2 100 2 t a S t a S t a S www.fisicaexe.com.br 3 32 2 120 12 2 100 t a t a colocando o termo 2 a em evidência do lado direito da igualdade, escrevemos 22 12 2 120 tta os dois termos entre colchetes são Produtos Notáveis da forma 222 2 bbaaba , desenvolvendo estes termos, obtemos 1244 2 120 1222.2 2 120 22 222 tttt a tttt a 32 2 120 ta (VI) As expressões (V) e (VI) formam um sistema de duas equações a duas incógnitas (a e t) (V) (VI) subtraindo (V) de (VI), temos 12 2 32 2 100120 12 2 100 32 2 120 t a t a t a t a colocando o termo 2 a em evidência do lado direito da igualdade, escrevemos 2. 2 20 1232 2 20 1232 2 20 a tt a tt a 2m/s20a www.fisicaexe.com.br 1 Um carro em trajetória retilínea faz metade do percurso com velocidade média v 1 e a outra metade com velocidade média v 2. Determine a velocidade média v m do percurso todo. Esquema do problema Vamos chamar cada metade do percurso de ∆ S e os tempos gastos em cada metade do percurso de ∆ t 1 e ∆ t 2, assim esquematizamos o problema figura 1 Dados do problema • velocidade do carro na primeira metade do percurso: v 1; • velocidade do carro na segunda metade do percurso: v 2. Solução Como cada metade do percurso é ∆ S, o percurso total será SSSS ∆=∆+∆=∆ 2t Temos agora que achar o tempo que o carro leva para percorrer cada metade do percurso, isto será feito a partir da equação para a velocidade média if if m tt SS t S v − − = ∆ ∆ = (I) vamos reescrever esta equação para o primeiro trecho da seguinte maneira 1 1 v S t ∆ =∆ (II) analogamente para o segundo trecho a equação fica 2 2 v S t ∆ =∆ (III) O tempo total ∆ t da viagem será a soma das expressões (II) e (III) dadas acima, assim podemos escrever a equação (I) para a velocidade média de todo o percurso 21 t m t m tt S v t S v ∆+∆ ∆ = ∆ ∆ = www.fisicaexe.com.br 2 21 m 2 v S v S S v ∆ + ∆ ∆ = o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) entre as frações do denominador será 21.vv tirando-se o mínimo podemos escrever 21 12 m . .. 2 vv vSvS S v ∆+∆ ∆ = colocando-se ∆ S em evidência em cima e em baixo e invertendo o denominador temos ( )21 21 m .2 . vv vv S S v +∆ ∆ = o resultado final é 21 21 m ..2 vv vv v + = www.fisicaexe.com.br 1 De uma plataforma situada a uma altura h acima do solo é abandonado um objeto, no mesmo instante outro é lançado do solo segundo a mesma vertical ascendente com velocidade inicial v 0. Sabendo-se que os dois objetos se encontram na metade da altura, calcular h em função de v 0 e g. Esquema do problema Adotamos um sistema de referência orientado de baixo para cima com origem na parte mais baixa de onde é lançado o objeto para cima. A aceleração da gravidade está orientada no sentido contrário da trajetória e é, portanto, negativa (g < 0), como o objeto é abandonado do alto da plataforma sua posição inicial será S 01 = h. O objeto lançado de baixo esta na origem sua posição inicial será S 02 = 0 (figura 1-A). Dados do problema • altura da plataforma: h ; • velocidade inicial do objeto abandonado do alto: v 01 = 0; • velocidade inicial do objeto lançado para cima: v 02 = v 0 ; • aceleração da gravidade: g, Solução A equação horária do primeiro objeto será 2 1 2 10101 2 .0 2 t g thS t g tvSS −+= −+= 2 1 2 t g hS −= (I) Para a equação horária do segundo objeto temos 2 02 2 20202 2 0 2 t g tvS t g tvSS −+= −+= 2 02 2 t g tvS −= (II) Quando os objetos se encontram temos a condição de que estão na metade da queda, substituindo a condição, 2 1 h S = , na expressão (I), obtemos figura 1 www.fisicaexe.com.br 2 22 22 2 2 h ht g t g h h −= −= do lado direito da igualdade o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) entre 1 e 2 é 2, assim 22 2 2 2 2 2 h tg hh t g = − = simplificando o denominador 2 de ambos os lados da igualdade, temos o tempo para o encontro dos objetos g h t htg = = 2 2 g h t = (III) Como os objetos se encontram na metade da altura temos também que 2 2 h S = , substituindo este valor e o valor encontrado em (III) na expressão (II), obtemos g h vh g h v hh h g h v h g hg g h v h g hg g h v h 0 0 0 0 2 0 22 22 22 22 = =+ −= −= −= elevando os dois lados da igualdade ao quadrado, temos g v h h g h vh g h vh 2 0 2 2 0 2 2 0 2 = = = g v h 2 0 = www.fisicaexe.com.br Uma raposa, perseguida por um galgo, tem 63 pulos de dianteira sobre o cão. Este dá 3 pulos quando a raposa dá 4; porém 6 pulos do galgo valem 10 da raposa. Quantos pulos o galgo deve dar para alcançar a raposa? Dados do problema • vantagem da raposa sobre o galgo: 63 pulos de raposa; • proporção entre os pulos do galgo e da raposa: 6 pulos de galgo 10 pulos de reposa ; • pulos do galgo em uma unidade de tempo: 3 pulos de galgo; • pulos de raposa em uma unidade de tempo: 4 pulos de raposa. Solução Como 6 pulos do galgo (pg) valem 10 pulos da raposa (pr), isto representa um fator de conversão (figura 1) 6 pg = 10 pr Observação: Isto é um fator de conversão como no caso em que dizemos que 1 pé = 0,3046 metros 1 ft = 0,3048 m só que neste caso a unidade de medida são pulos de galgo e de raposa. No mesmo intervalo de tempo que o galgo dá 3 pulos a raposa dá 4 (figura 2). Vamos tomar este intervalo de tempo, que é o mesmo para os dois, como sendo a unidade de tempo (ut). Assim a velocidade do galgo é v g= 3 pg/ut e a velocidade da raposa é v r = 4 pr/ut 1 figura 1 figura 2 www.fisicaexe.com.br Estes dois valores representam velocidades em unidades diferentes, como se tivéssemos dois corpos com velocidades, por exemplo v 1= 5 ft/s e v 2= 8m/s A raposa tem 63 pulos (de raposa) de vantagem, este é o espaço inicial da raposa S 0 r = 63 pr Como queremos o número de pulos do galgo vamos converter a velocidade da raposa e o espaço inicial da raposa para pulo de galgo S 0 r = 63 pr . 6 pg 10 pr = 378 10 pg v r = 4 pr ut . 6 pg 10 pr = 24 10 pg/ut Assim podemos esquematizar o problema como na figura 3 Como os dois animais têm velocidades constantes eles estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) e adotando que o galgo parte da origem ( S 0 g= 0 ), suas funções horárias serão S g= S 0 gv g t S g= 3 t S r =S 0 rv r t S r = 378 10 24 10 t Igualando as duas expressões temos o instante em que o galgo alcança a raposa S g =S r 3 t = 378 10 24 10 t 3 t−24 10 t = 378 10 do lado esquerdo da igualdade o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) entre 1 e 10 é 10 30 t−24 t 10 = 378 10 6 t 10 = 378 10 simplificando o fator 10 de ambos os lados da igualdade, temos 6 t = 378 2 figura 3 www.fisicaexe.com.br t = 378 6 t = 63 ut substituindo este valor na expressão do galgo temos S g = 3.63 S g = 189 pg 3 www.fisicaexe.com.br 1 De duas cidades A e B, separadas por uma distância ∆S, partem, ao nascer do Sol, um carro de cada cidade com destino a outra com velocidades constantes. Ao meio-dia eles se cruzam, o carro que partiu da cidade A chega a cidade B às 16 horas e o carro que partiu da cidade B chega a cidade A às 21 horas. Determinar a que horas nasceu o Sol. Esquema do problema figura 1 Dados do problema • distância entre as cidades: ∆S; • instante do cruzamento entre os carros: t S = 12 h; • instante da chegada do carro de A em B: t AB = 16 h; • instante da chegada do carro de B em A: t BA = 21 h; • velocidade do carro que partiu da cidade A: v A; • velocidade do carro que partiu da cidade B: v B. Solução A distância total percorrida pelos carros é ∆S, dividindo este intervalo em duas partes, ∆S1 - distância percorrida pelo carro que saiu de A até o instante do encontro com o outro carro, e, ∆S2 - distância percorrida pelo carro que saiu de B até o encontro, portanto temos 21 SSS ∆+∆=∆ . Os dois intervalos são diferentes, pois os carros se encontram no meio do dia (12 h), mas não no meio do caminho, eles saem de suas cidades a mesma hora (nascer do Sol), mas chegam com horários diferentes, logo suas velocidades são diferentes. Os carros estão se movimentando com velocidade constante, estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.), neste tipo de movimento a velocidade média no trajeto coincide com a velocidade do móvel em qualquer ponto da trajetória, e é dada pela fórmula t S v ∆ ∆ =m Escrevendo a expressão da velocidade do carro de A nos intervalos ∆S1 e ∆S2 www.fisicaexe.com.br 2 ( )S 1 A 12 t S v − ∆ = ( )SA1 12. tvS −=∆ (I) ( ) 41261 22 A SS v ∆ = − ∆ = A2 4 vS =∆ (II) as expressões para o carro que parte B serão ( )S 2 B 12 t S v − ∆ = ( )SB2 12. tvS −=∆ (III) ( ) 91212 11 B SS v ∆ = − ∆ = B1 9 vS =∆ (IV) As equações (I), (II), (III) e (IV) formam o seguinte sistema ( ) ( ) B1 SB2 A2 SA1 9 12. 4 12. vS tvS vS tvS =∆ −=∆ =∆ −=∆ este sistema possui quatro equações e cinco incógnitas (∆S1, ∆S2, Av , Bv e St ) então é um sistema indeterminado. Como Av aparece nas equações (I) e (II) podemos encontrar uma relação entre elas dividindo uma pela outra. ( ) A SA 2 1 4 12. v tv S S − = ∆ ∆ simplificando Av , reescrevemos ( ) 2S1 .124 StS ∆−=∆ (V) Analogamente Bv aparece nas equações (III) e (IV) dividindo uma pela outra ( ) B SB 1 2 9 12. v tv S S − = ∆ ∆ simplificando Bv temos ( ) 21S 9.12 SSt ∆=∆− (VI) As equações (V) e (VI) formam um sistema de duas equações www.fisicaexe.com.br 3 ( ) ( ) 21S 2S1 9.12 .124 SSt StS ∆=∆− ∆−=∆ este sistema também é indeterminado pois possui duas equações e três incógnitas (∆S1, ∆S2 e St ), dividindo (V) por (VI) temos a relação ( ) ( ) 2 2S 1S 1 9 .12 .12 4 S St St S ∆ ∆− = ∆− ∆ simplificando ∆S1 do lado esquerdo e ∆S2 do lado direito e multiplicando em "cruz" temos ( ) ( ) ( )2S SS 1236 12.129.4 t tt −= −−= o termo ( )2S12 t− é um produto notável da forma ( ) 222 2 bbaaba +−=− , portanto obtemos 010824 03614424 3624144 S 2 S S 2 S 2 SS =+− =−+− =+− tt tt tt Esta é uma Equação do 2.º Grau onde a incógnita é o valor desejado St , resolvendo ( ) 2 1224 1.2 14424 .2 144432576108.1.424..4 S 22 ± = ± = ∆±− = =−=−−=−=∆ a b t cab as duas raízes da equação serão 181S =t e 62S =t então o horário do nascer do Sol foi às 6 h. Observação: a solução da equação além de fornecer a hora que nasce o Sol, pedido no problema, ainda dá "de quebra" a hora do por do Sol, às 18 h. www.fisicaexe.com.br 1 Um corpo é abandonado no vácuo de uma altura H. Calcular H sabendo que o corpo percorre os últimos h metros em T segundos. A aceleração da gravidade é g. Esquema do problema Adotando-se um sistema de referência orientado para cima, o espaçoinicial será a altura H de onde objeto é solto, o espaço final será a origem (zero), h é a altura em que o corpo está ao se contar o tempo final da queda, a aceleração da gravidade e a velocidade terão sinal negativo, pois estão contra a orientação da trajetória. Dados do problema • altura da queda: H; • espaço inicial da parte final da trajetória: S 0 = h; • espaço final: S = 0; • intervalo de tempo para percorrer o final da trajetória: T; • aceleração da gravidade: −g. Solução O corpo cai com a aceleração da gravidade, ele está em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), escrevendo a equação horária deste movimento para a parte final da queda 2 00 2 t g tvSS −+= 2 h0 2 0 T g TvS −+= (I) onde v 0h indica a velocidade inicial não a partir do repouso, mas a partir do ponto em que o corpo passa pelo ponto de altura h. Para o cálculo de v 0h vemos pela figura 1 que esta é a velocidade que o corpo possui ao cair de H até h (∆ S = h − H) a partir do repouso (v 0 = 0), como não se conhece o intervalo de tempo desta queda podemos utilizar a Equação de Torricelli para obter v 0h ( )Hhgv Sgvv −−= ∆−= 20 2 22 h0 2 0 2 ( )Hhgv −−= 2h0 (II) observação: a aceleração da gravidade é maior que zero (g > 0), como h < H, temos que o espaço percorrido é menor que zero (∆ S = h − H < 0), multiplicado pelo fator (−2) o termo dentro da raiz é maior que zero. Substituindo a equação (II) em (I) ( ) 2 2 20 T g THhgh −−−−= isolando o termo com a raiz quadrada do lado esquerdo da igualdade, temos figura 1 figura 2 www.fisicaexe.com.br 2 ( ) 2 2 2 T g hTHhg −=−− elevando os dois lados da igualdade ao quadrado, escrevemos ( )( ) 222 2 2 −=−− T g hTHhg o termo do lado direito da igualdade é um produto notável da forma ( ) 222 2 bbaaba +−=− , assim ( ) 42222 42 22 T g T g hhTHhg +−=−− multiplicando a equação por 4 vem que ( ) ( ) 42222 4 2 222 448 4 4 2 2.442.4 TgTghhTHhg T g T g hhTHhg +−=−− +−=−− aplicando a propriedade distributiva ao lado esquerdo da equação obtemos 2 4222 242222 422222 8 44 844.8 4488 Tg TgThgh H ThgTgThghTHg TgTghhTHgThg ++ = ++−= +−=+− o termo do numerador é da forma 22 2 bbaa ++ com 422 2 22 42 4 Tgb Thgba ha = = = e pode ser escrito como o produto notável ( )2ba + , a solução do problema é ( ) 2 22 8 2 Tg Tgh H + = www.fisicaexe.com.br 1 Um trem parte de uma estação A, onde está em repouso, com aceleração constante a, em certo momento o maquinista imprime ao trem uma desaceleração igual a b, o trem para ao chegar a uma estação B. Sendo L a distância entre as estações, determine o tempo percorrido na viagem. Esquema do problema figura 1 Adota-se um sistema de referência orientado para a direita com origem na estação A, sendo D o ponto da trajetória em que o maquinista começa a frear o trem e L o espaço onde se encontra a estação B (figura 1). As grandezas com índice A referem-se a primeira parte do trajeto e com índice B a segunda parte Dados do problema • aceleração do trem: α A = a; • desaceleração do trem: α B = b; • distância entre as estações: L.. Solução O trem apresenta aceleração ( 0>α na primeira parte do movimento e 0<α na segunda parte), ele está em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), a equação que rege este tipo de movimento é do tipo 2 00 2 ttvSS α ++= (I) e para a velocidade temos tvv α+= 0 (II) Sendo S 0A = 0 o espaço de onde o trem parte e começa a acelerar, S A = D o espaço final onde o trem para de acelerar e começa a desacelerar, v 0A = 0 a velocidade inicial do trem (parte do repouso), α A = a a aceleração do trem e t A o tempo que o trem permanece em movimento acelerado, substituindo esses dados na equação (I) acima obtemos 2 AA 2 A A AA0A0A 2 00 2 t a tD ttvSS ++= α ++= 2 A 2 t a D = (III) para a velocidade temos que AAA0A tvv α+= onde Av é a velocidade final do trem após ter acelerado por um tempo At , então www.fisicaexe.com.br 2 AAA 0 tv α+= AA tav = (IV) Para a segunda parte da viagem temos S 0B = D o espaço onde o trem começa a desacelerar, S B = L o espaço final onde o trem para, v 0B = v A a velocidade inicial em que o trem se encontra ao começar a frear, sendo esta igual a velocidade final da primeira parte do movimento, α B = b a desaceleração do trem e t B o tempo que o trem desacelera até parar, levando estes valores à equação (I) temos 2 B B BB0B0B 2 ttvSS α ++= 2 BBA 2 t b ttaDL −+= (V) a velocidade será dada por BBB0B tvv α+= como o trem para ao chegar a estação B a velocidade final será v B = 0, a velocidade inicial AB0 vv = será dada pela expressão (IV) acima e t B é o tempo que o trem desacelera até parar, podemos escrever BA0 tbta −= BA tbta = (VI) A partir da expressão (VI) podemos isolar o tempo em que o trem permanece desacelerando, assim AB t b a t = (VII) Substituindo na equação (V) as expressões (III) e (VII), temos 2 A 2 2 A 2 A 2 2 A 2 2 A 2 A 2 2 A 2 2 A 2 AAA 2 A 2 22 22 22 t b a t a L t b a t b a t a L t b ab t b a t a L t b ab t b a tat a L += −+= −+= −+= colocando 2At em evidência += b aa tL 22 2 2 A o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) do termo entre parênteses é igual a 2b assim + = b aba tL 2 2 2 A www.fisicaexe.com.br 3 isolando t A temos o tempo em que o trem percorre a primeira parte do trajeto ( )baa bL t + = 22 A ( ) ( ) 2 1 A 22 + = + = baa bL baa bL t (VIII) Da mesma forma podemos isolar t A na equação (VII) BA t a b t = (IX) Substituindo em (III) o valor dado por (V) novamente, obtemos 2 BBA 2 A 22 t b ttat a L −+= agora utilizando (IX) para o valor de t A, escrevemos 2 B 2 B2 2 2 B 2 B 2 B2 2 2 B 2 B 2 B2 2 2 BBB 2 B 22 22 22 22 t b t a b L t b tbt a b L t b t a b at a ba L t b tt a b at a ba L += −+= −+= −+ = colocando 2Bt em evidência += 22 2 2 B b a b tL no termo entre parênteses o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) é 2a e escrevemos + = a bab tL 2 2 2 B o tempo percorrido até o trem parar na estação B será ( )abb aL t + = 22 B ( ) ( ) 2 1 B 22 + = + = abb aL abb aL t (X) O tempo total da viagem (t) será dado pela soma das expressões (VIII) e (X) BA ttt += www.fisicaexe.com.br 4 ( ) ( ) 2 1 2 1 22 + + + = bab aL baa bL t colocando o termo 2 1 2 + ba L em evidência, temos + + = + + = 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 2 b a a b ba L t b a a b ba L t o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) do termo no segundo par de colchetes é 2 1 2 1 ba ,então obtemos + + = 2 1 2 1 2 1 2 ba ab ba L t colocando o segundo termo entre colchetes para "dentro" da raiz, fica ( ) ( ) 2122 + + = ba ab ba L t simplificando o termo ( )ba + a resposta final é dada por ( ) 212 + = ba abL t www.fisicaexe.com.br 1 De duas cidadezinhas, ligadas por uma estrada reta de 10 km de comprimento, partem duas carroças, puxada cada uma por um cavalo e andando a velocidade de 5 km/h. No instante da partida, uma mosca, que estava pousada na testa do primeiro cavalo, parte voando em linha reta, com velocidade de 15 km/h e vai pousar na testa do segundo cavalo. Após um instante desprezível, parte novamente e volta, com a mesma velocidade de antes, em direção ao primeiro cavalo, até pousar em sua testa. E assim prossegue nesse vaivém até que os dois cavalos se encontram e a mosca morre esmagada entre as duas testas. Quantos quilômetros percorreu a mosca? Esquema do problema figura 1 Dados do problema • distância entre as duas cidades : ∆ S = 10 km; • velocidade do primeiro cavalo : v 1 = 5 km/h; • velocidade do segundo cavalo : v 2 = −5 km/h; • velocidade da mosca : v m = 15 km/h. Solução Desejamos encontrar a distância total percorrida pela mosca S m. Em nosso problema usamos v m para indicar a velocidade da mosca, não confundir com velocidade média. Vamos adotar que o primeiro cavalo está partindo da origem, assim a sua posição inicial será S 01 = 0, e o sinal positivo da sua velocidade indica que ele está se movendo no mesmo sentido da orientação da trajetória; o segundo cavalo está partindo da outra cidade 10 km distante e a sua posição inicial será S 02 = 10 km, o sinal negativo da velocidade indica que ele se move no sentido contrário da orientação da trajetória. A mosca também estará partindo da origem, a sua posição inicial será S 0m = 0, e ela também está se movendo no sentido de orientação da trajetória e sua velocidade é positiva. A mosca vai voar entre os dois cavalos até estes se encontrarem, então, a primeira coisa que temos que determinar é o tempo que os cavalos levam até o encontro dos dois. Para isto vamos escrever a equação do movimento de cada cavalo, como suas velocidades são constantes eles estão em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.), que será dada pela expressão tvSS .0 += (I) aplicando (I) para os dois cavalos temos, para o primeiro cavalo a equação fica tvSS .1101 += tS 51= (II) a equação do segundo cavalo será dada por www.fisicaexe.com.br 2 tvSS .2202 += tS 5102 += (III) Os dois cavalos se encontram quando ocupam a mesma posição, então fica fácil de sabermos o instante do encontro impondo a condição de igualdade entre (II) e (III) 10 10 1010 1055 5105 21 = = =+ −= = t t tt tt SS h1=t (IV) aplicando (I) à mosca a equação de movimento da mosca será tvSS .mm0m += tS 15m = (V) agora para sabermos quantos quilômetros a mosca percorreu é só substituirmos o tempo que os cavalos levam para se encontrar, encontrado em (IV), na equação (V) km15 1.15 m m = = S S A mosca percorrerá 15 km até ser esmagada pelos cavalos. www.fisicaexe.com.br 1 Do vértice de um ângulo reto partem, com intervalo de tempo igual n segundos, dois motoristas, que se locomovem com velocidades constantes sobre os dois lados. Calcular as velocidades dos dois motoristas, sabendo-se que depois de t segundos, desde a partida do segundo motorista, sua distância é d, e após T segundos; é D. Dados do problema • intervalo de tempo entre as partidas dos dois motoristas: n; • distância entre os móveis após t segundos: d; • distância entre os móveis após T segundos: D. Esquema do problema Adota-se um sistema de referência com 2 eixos perpendiculares, o primeiro móvel parte da origem com velocidade v1 na direção x, após n segundos o segundo móvel parte da origem com velocidade constante v2 na direção y. Durante o intervalo de tempo n o móvel 1 terá percorrido uma distância igual a nv .1 , esta distância será o espaço inicial do móvel 1 quando do início da contagem do tempo, o móvel 2 que parte da origem terá espaço inicial igual a zero (figura 1). Solução Como os móveis têm velocidades constantes eles descrevem um Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) e a equação que rege este tipo de movimento é τ+= vSS 0 observação: aqui o tempo está representado por τ ao invés do t, geralmente usado, para não confundir com o intervalo de tempo t dado no problema. Escrevendo as equações de movimento dos móveis 1 e 2 para os intervalos de tempo t e T, teremos ( ) τ+=τ 1011 vSS ( ) ( )tnvtvnvtS +=+= 1111 (I) ( ) ( )TnvTvnvTS +=+= 1111 (II) ( ) τ+=τ 2022 vSS ( ) tvtvtS 222 0 =+= (III) ( ) TvTvTS 222 0 =+= (IV) Na figura 2 temos ( )tS1 o espaço percorrido pelo móvel 1 no intervalo de tempo t e ( )tS 2 o espaço percorrido pelo móvel 2 neste intervalo de tempo, assim pelo Teorema de Pitágoras vale a relação ( ) ( )22212 tStSd += (V) figura 1 www.fisicaexe.com.br 2 Da mesma forma ( )TS1 e ( )TS 2 são os espaços percorridos pelos móveis 1 e 2, respectivamente, no intervalo de tempo T, então temos ( ) ( )22212 TSTSD += (VI) Substituindo as equações (I), (II), (III) e (IV) nas condições (V) e (VI) obtemos (VII) (VIII) este é um sistema de duas equações a duas incógnitas, v1 e v2, isolando 2 2v na equação (VII), temos ( )[ ] 2 2 1 2 2 2 t tnvd v +− = (IX) substituindo este valor em (VIII), obtemos ( )[ ] ( )[ ] 2 2 2 1 2 2 1 2 T t tnvd TnvD +− ++= multiplicando esta expressão por 2t , ficamos com ( )[ ] ( )[ ]{ } ( )[ ] ( )[ ] ( ) ( ) 222122212222 22 1 2222 1 22 22 1 222 1 22 TtnvtTnvTdtD TtnvTdtTnvtD TtnvdtTnvtD +−+=− +−++= +−++= colocando 2 1v em evidência na expressão do lado direito ( ) ( )[ ]2222212222 TtntTnvTdtD +−+=− Os termos ( )2Tn + e ( )2tn + são Produtos Notáveis da forma ( ) 222 2 bbaaba ++=+ , desenvolvendo estes termos podemos reescrever ( ) ( )[ ] [ ] [ ]222222212222 22222222222 1 2222 2222222 1 2222 22 22 22 TtnTntTntnvTdtD TtTtnTntTtTntnvTdtD TttnntTTnnvTdtD −−+=− −−−++=− ++−++=− colocando 2n e Ttn2 em evidência no termo entre colchetes, temos ( ) ( )[ ]TttTnTtnvTdtD −+−=− 2222212222 ( )[ ] ( )[ ] 222212 22 2 2 1 2 TvTnvD tvtnvd ++= ++= figura 2 www.fisicaexe.com.br 3 o termo ( )22 Tt − é um Produto Notável da forma ( ) ( ) ( )bababa +−=− .22 , então ( )( ) ( )[ ]TttTnTtTtnvTdtD −++−=− 22212222 colocando o termo ( )Ttn −. em evidência dentro do colchete, escrevemos ( ) ( )[ ]{ }TtTtnTtnvTdtD 2212222 ++−=− ( ) ( )[ ]TtTtnTtn TdtD v 2 2222 1 ++− −±= Substituindo este valor em 21v na equação (IX) e colocando o termo2 1 t em evidência teremos o valor de 2v ( )[ ] ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) + ++− − −= +−= +− = 2 2222 2 2 2 2 22 1 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 1 tn TtTtnTtn TdtD d t v tnvd t v t tnvd v O termo ( ) ( )[ ]TtTtnTtn 2... ++− ë o Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C) dos termos entre chaves, assim ficamos com ( ) ( )[ ][ ] ( )( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( )( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( )[ ]TtTtnTtn tnDTnd v TtTtnTtn tntDtTnd t v TtTtnTtn tnTdtntDTtndtTnd t v TtTtnTtn tnTdtDTtntTnd t v TtTtnTtn tnTdtDTtTtnTtnd t v 2 2 1 2 1 2 1 2 21 2222 2 2 222222 2 2 2 22222222222 2 2 2 222222222 2 2 2 222222 2 2 2 ++− +−+ = ++− +−+ = ++− +++−+−+ = ++− +−−+−+ = ++− +−−++− = ( ) ( ) ( ) ( )[ ]TtTtnTtn tnDTnd v 2 2222 2 ++− +−+±= www.fisicaexe.com.br 1 Um carro está em movimento uniformemente acelerado com velocidade inicial v 0 e aceleração α. a) Calcular a distância percorrida pelo carro no enésimo segundo (ou seja entre os instantes n e n-1); b) Para v 0 = 15 m/s e α = 1,2 m/s 2 , calcular a distância percorrida no primeiro segundo e no décimo quinto segundo. Esquema do problema Adotando-se um sistema de referência orientado para direita, vamos chamar de nS o espaço percorrido pelo carro da origem até o enésimo segundo e 1n−S o espaço percorrido pelo carro da origem até o segundo anterior (figura 1). figura 1 Dados do problema • velocidade inicial: v 0; • aceleração: α. Solução a) O carro esta em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.), a expressão para esse movimento é 2 00 2 t a tvSS ++= (I) Aplicando esta fórmula para o deslocamento do carro até o instante t = n − 1, temos ( ) ( )2001n 1 2 1 − α +−+=− nnvSS desenvolvendo esta expressão o termo ( )21−n é um Produto Notável da forma ( ) 222 ..2 bbaaba +−=− e podemos escrever ( ) 2 2 22 12 2 2 0001-n 2 0001-n α + α − α +−+= +− α +−+= nnvnvSS nnvnvSS 22 2 0001-n α +α− α +−+= nnvnvSS (II)) Escrevendo a expressão (I) para o instante t = n, obtemos 2 00n . 2 . nnvSS α ++= (III) Como queremos o espaço percorrido apenas no enésimo segundo, temos a condição www.fisicaexe.com.br 2 1nn −−=∆ SSS subtraindo (II) de (III), temos 2 . 2 .. 2 .. 2 . 2 .. 2 .. 2 . 0 2 000 2 00 2 000 2 00 α −α+=∆ α −α+ α −+−− α ++=∆ α +α− α +−+− α ++=∆ nvS nnvnvSnnvSS nnvnvSnnvSS −α+=∆ 2 1 .0 nvS b) Usando a expressão obtida no item anterior e os valores dados temos • para n = 1 6,015 2 1 .2,115 2 12 .2,115 2 1 1.2,115 +=∆ +=∆ − +=∆ −+=∆ S S S S m6,15=∆S figura 2 • para n = 15 4,1715 29.6,015 2 29 .2,115 2 130 .2,115 2 1 15.2,115 +=∆ +=∆ +=∆ − +=∆ −+=∆ S S S S S m4,32=∆S www.fisicaexe.com.br 3 figura 3 observação: no primeiro caso o carro percorre 15,6 m e este é também o espaço percorrido desde de instante inicial até s1=t , no segundo caso o carro percorre 32,4 m entre s14=t e s15=t , mas este não e o ponto da trajetória em que ele se encontra desde que partiu da origem. www.fisicaexe.com.br 1 Do alto de um prédio de 60 m é lançada uma pedra verticalmente para cima com velocidade inicial de 20 m/s. Determinar: a) O tempo de subida da pedra; b) A altura máxima em relação ao solo; c) Depois de quanto tempo após o lançamento a pedra atinge o solo; d) A velocidade da pedra ao atingir o solo; e) Construir os gráficos do espaço em função do tempo e da velocidade em função do tempo. Dada aceleração da gravidade igual a 10 m/s 2 . Esquema do problema Adotando-se um sistema de referência orientado para cima, xámh será a altura máxima atingida pela pedra, a velocidade inicial terá sinal positivo pois está no mesmo sentido do eixo de referência, a aceleração da gravidade terá sinal negativo porque está no sentido contrário à orientação do eixo de referência. Dados do problema • altura de lançamento da pedra: S 0 = 60 m; • velocidade inicial da pedra: v 0 = 20 m/s; • aceleração da gravidade: g = 10 m/s 2 Solução a) A expressão para a velocidade é tgvv .0 −= substituindo os dados do problema a equação para a velocidade fica tv 1020 −= (I) a pedra vai subir até a velocidade se anular (v = 0), então temos 10 20 20.10 .10200 = = −= t t t s2=t b) A expressão para o cálculo do espaço percorrido é figura 1 www.fisicaexe.com.br 2 2 00 2 . t g tvSS −+= substituindo os dados temos a expressão horária do movimento 2 2 10 2060 ttS −+= 252060 ttS −+= (II) substituindo o tempo encontrado no item anterior e fazendo máxhS = , obtemos 4.54060 2.52.2060 máx 2 máx −+= −+= h h m80máx =h c) Quando a pedra atinge o solo temos S = 0, substituindo este valor na expressão (II), temos 060205 2 =++− tt dividindo toda a equação por −5 fica 01242 =−− tt Esta é uma Equação do 2.º Grau onde a incógnita é o valor desejado t, resolvendo ( ) ( ) ( ) 2 84 1.2 644 .2 64481612.1.44..4 22 ± = ±−− = ∆±− = =+=−−−=−=∆ a b t cab as duas raízes da equação serão 61 =t e 22 −=t descartando a segunda raiz, não existe tempo negativo, o tempo que leva para a pedra atingir o solo é de 6 s. d) Substituindo o valor para o tempo encontrado no item anterior na expressão (I) da velocidade 6.1020 −=v m/s40−=v o sinal de negativo indica que a velocidade final está apontada para baixo contra o sentido do eixo de referência. e) Gráfico do espaço percorrido em função do tempo, ( )tfS = . Usando a equação (II) atribuímos valores a t e obtemos S, construindo a tabela 1 e com os valores da tabela fazemos o gráfico 1 ( ) 252060 tttS −+= www.fisicaexe.com.br 3 t (s) S(t) (m) 0 60 2 80 4 60 6 0 tabela 1 gráfico 1 Gráfico da velocidade em função do tempo, ( )tfv = . Usando a equação (I) atribuímos valores a t e obtemos v, construindo a tabela 2 e com os valores da tabela fazemos o gráfico 2 tv 1020 −= t (s) v(t) (m/s) 0 20 2 0 4 -20 6 -40 tabela 2 gráfico 2 www.fisicaexe.com.br 1 Três esferas idênticas são lançadas de uma mesma altura h com velocidades de mesmo módulo. A esfera A é lançada verticalmente para baixo, B é lançada verticalmente para cima e C é lançada horizontalmente. Qual delas chega ao solo como maior velocidade.em módulo (despreze a resistência do ar). Dados do problema • velocidade de lançamento: v 0; • altura do ponto de lançamento:h. Solução • Esfera A Adotando-se um Nível de Referência (N.R.) no solo e usando o Princípio da Conservação da Energia Mecânica, temos que, inicialmente a esfera possui Energia Potencial ( I PE ), devido a altura de onde é lançada em relação ao referencial e Energia Cinética ( I CE ), devido a velocidade inicial com que é lançada (v 0). Quando atinge o solo sua Energia Potencial é nula, pois a altura em relação ao referencial é zero, e possui Energia Cinética ( FCE ), devido a velocidade com que chega ao solo, assim podemos escrever (figura 1) 22 22 0 F C I C I P F M I M vmvm hgm EEE EE =+ =+ = simplificando a massa m em todos os termos e multiplicando toda a equação por 2 temos 22 02 vvhg =+ hgvv 220 += (I) • Esfera B O movimento da esfera se divide em duas partes, a primeira é um lançamento vertical para cima, a esfera sobe até uma altura H, onde sua velocidade se anula, então começa a segunda parte do movimento que é uma queda livre a partir do repouso. Na primeira parte (figura 2-A) a esfera possui Energia Potencial ( I 1PE ), devido a altura de que é lançada e Energia Cinética ( I 1CE ) da velocidade inicial de lançamento. Quando atinge a altura H a esfera possui Energia Potencial ( F1PE ), mas como a velocidade se anula para começar a cair, sua Energia Cinética ( F1CE ) é zero, a altura atingida pela esfera será Hgm vm hgm EEE EE =+ =+ = 2 2 0 F 1P I 1C I 1P F 1M I 1M figura 1 www.fisicaexe.com.br 2 simplificando a massa m em todos os termos e multiplicando toda a equação por 2 temos Hgvhg 22 20 =+ g vhg H 2 2 20+ = (II) figura 2 Na segunda parte do movimento (figura 2-B) a esfera possui Energia Potencial ( I 2PE ), devido a altura de onde cai em queda livre e sua Energia Cinética ( I 2CE ) é zero, a esfera parte do repouso. Quando atinge o solo a esfera não possui Energia Potencial ( F2PE ), sua altura é zero em relação ao referencial, e possui Energia Cinética ( F2CE ) devido a velocidade com que chega ao solo, a sua velocidade será 2 2 F 2C I 2P F 2M I 2M vm Hgm EE EE = = = simplificando a massa m em ambos os lados da igualdade e substituindo a altura H pelo valor encontrado em (II), obtemos 2 0 2 2 02 22 0 2 2 2 2 22 2 vhgv g vhg gv v g vhg g += + = = + hgvv 2 2 0 += (II) • Esfera C Analogamente ao item (a) temos que, inicialmente a esfera possui Energia Potencial ( I PE ), devido a altura de onde é lançada em relação ao referencial e Energia Cinética ( I CE ), devido a velocidade inicial com que é lançada (v 0), independentemente da direção. Quando atinge o solo sua Energia Potencial é nula, pois a altura em relação ao referencial é zero, e www.fisicaexe.com.br 3 possui Energia Cinética ( F CE ), devido a velocidade com que chega ao solo, assim podemos escrever (figura 3) 22 22 0 F C I C I P F M I M vmvm hgm EEE EE =+ =+ = simplificando a massa m em todos os termos e multiplicando toda a equação por 2 temos 22 02 vvhg =+ hgvv 2 2 0 += (IV) Comparando as expressões (I), (III) e (VI) vemos que todas as esferas chegam ao solo com a mesma velocidade. figura 3 www.fisicaexe.com.br 1 Três esferas idênticas são lançadas de uma mesma altura h com velocidades de mesmo módulo. A esfera A é lançada verticalmente para baixo, B é lançada verticalmente para cima e C é lançada horizontalmente. Qual delas chega ao solo como maior velocidade.em módulo (despreze a resistência do ar). Dados do problema • velocidade de lançamento: 0v ; • altura do ponto de lançamento: h. Solução A energia mecânica total do sistema se conserva, a energia inicial é igual a energia final. A única força que atua nas três esferas é a força peso, que é uma força conservativa, portanto a velocidade final das três esferas será a mesma independente da trajetória que elas descrevam, depende apenas da altura de onde elas são lançadas.
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