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Estágio Curricular Obrigatório II
Estágio Obrigatório (Unopar)
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Estágio Curricular Obrigatório II
Estágio Obrigatório (Unopar)
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 UNOPAR- UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ 
 EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
 
 BIANCA SCOLARO 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DO 
 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fraiburgo 
2023 
 
 BIANCA SCOLARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DO 
 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relatório apresentado à UNOPAR, como 
requisito parcial para o aproveitamento da 
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II 
do curso de educação Especial. 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 INTRODUÇÃO 3 
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4 
3 Erro! Indicador não definido. 6 
4 8 8 
5 10 
6 Erro! Indicador não definido. 11 
7 11 13 
8 Erro! Indicador não definido.5 
9 Erro! Indicador não definido.7 
11 ELABORAÇÃO DE Erro! Indicador não definido.9 
12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR 
25 
13 APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA PARA O PROFESSOR 25 
15 Erro! Indicador não definido. 
27 
17 Erro! Indicador não definido.8 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 29 
REFERÊNCIAS 30 
1 
 
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3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Curricular Obrigatório II se funda através da observação construtiva 
e da análise crítica da realidade educacional, das ações desenvolvidas no meio, dos 
procedimentos e recursos pedagógicos utilizados e adaptados às necessidades 
educativas dos educandos com necessidades educacionais especiais, estabelecendo 
um olhar amplo e sensível aos inseridos no cotidiano escolar. 
Este relatório tem como intenção documentar minhas experiências, onde pude 
vivenciar na prática tudo aquilo que aprendi na teoria. 
O Estágio Curricular Obrigatório II, foi realizado entre 27 de Fevereiro a 21 de 
abril do ano de 2023, onde foi dividido em duas etapas cruciais, o período de 
observação e intervenção. 
 Foi realizado no período matutino, na Escola de Educação Básica São José 
na cidade de Fraiburgo – SC. O relatório de estágio foi desenvolvido e concluído por 
mim, Bianca Scolaro, acadêmica do Curso de Licenciatura de Educação Especial. 
Este estágio teve como objetivo compreender o processo de ensino-
aprendizagem dos educandos com necessidades especiais, buscando analisar as 
implicações didático-pedagógicas, o planejamento curricular, conteúdos, objetivos, 
métodos, avaliações e relações pedagógicas no processo de inclusão dos educandos 
com necessidades educacionais, possibilitando identificar os procedimentos e 
recursos adaptados às necessidades dos alunos, refletindo sobre a questão do 
professor frente às novas demandas no ensino regular no processo de inclusão social. 
A prática do estágio é necessária, para que haja uma reflexão, em torno da 
teoria e da prática pedagógica. Pois quando desenvolvido concretamente no ambiente 
escolar, é capaz de moldar gradativamente o pensamento do estagiário, e prepará-lo, 
para enfrentar a realidade em sala de aula com muito mais clareza das ações 
desenvolvidas. 
 
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2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
 
O artigo ‘’ Educação Especial no Brasil: desigualdade e desafios no 
reconhecimento da diversidade’’, da autora Mônica Carvalho Magalhães Kassar, 
retrata a desigualdade e os avanços das políticas educacionais para alunos com 
deficiência numa perspectiva da história do século 17 até os dias de hoje. 
O artigo nos traz que antigamente, para uma educação eficiente, as crianças 
deveriam ser separadas a partir de suas características. 
Assim, torna-se fundamental a discussão desses aspectos a fim de tentar 
sanar as barreiras e desafios que hoje em dia ainda podem prevalecer a fim de 
combater a desigualdade na educação, seja ela pública ou privada. 
Convém ressaltar, que é evidente os avanços significativos no campo das 
políticas públicas, mas ainda é longa a jornada para que os objetivos da educação 
inclusiva sejam alcançados plenamente. 
As declarações mundiais de Jomtien (1990) e de Salamanca (1994) foram 
determinantes no processo de formulação das políticas de educação inclusiva no 
Brasil. 
De acordo com a Declaração de Salamanca, os princípios por ela defendidos 
é que as escolas e seus projetos pedagógicos se adequem às necessidades dos 
indivíduos nelas matriculados, tendo como base o artigo 11 da Declaração de 
Salamanca “O planejamento educativo elaborado pelos governos deverá concentrar-
se na educação para todas as pessoas em todas as regiões do país e em todas as 
condições econômicas, através de escolas públicas e privadas”. 
Nesse viés, uma escola que segue os princípios da inclusão deve ter por 
função a promoção da convivência entre as pessoas consideradas normais e as que 
apresentam necessidades educacionais especiais. 
 
 
As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente 
de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou 
outras.Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem-dotadas; 
crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações 
distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais 
e crianças 7 de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas 
(Declaração de Salamanca, 1994, p. 17-18). 
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Quanto a esses avanços, podemos citar, a implantação de Salas de Recursos 
Multifuncionais, as adaptações de recursos de acordo com as necessidades 
individuais, o Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade; entre outros. 
 Em contrapartida, são evidentes os desafios mesmo quando cumpridas as 
exigências dos programas e dos projetos, desafios esse, por exemplo, como as 
salas reduzidas, o acompanhamento em salas de recursos, a adequação do espaço 
escolar, a formação de professores, o acolhimento da escola entre outros (KASSAR, 
2011). 
Nesse viés, é necessário que as instituições educacionais invistam em mais 
espaços, pensando em adaptações arquitetônicas, bem como formação continuada 
para professores e demais colaboradores através de cursos que abordem a temática 
da educação especial visando diminuir a desigualdade que ainda existe. 
Em suma, percebe-se uma visão de desigualdade que nos revela uma 
situação mais ampla e não de uma minoria, pois o processo de inclusão citado pela 
Declaração nos demonstra uma inclusão social que atinge a todos e não somente as 
pessoas com deficiências pois é necessário entender que a inclusão é para todas as 
pessoas que se encontrem em situações desfavorecidas educacionalmente, 
socialmente e financeiramente. 
Se o Brasil garantisse realmente tudo que se apresenta escrito na lei, 
teríamos um país realmente inclusivo, uma nação que se preocupa com a situação 
social dos indivíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE 
 
A proposta da professora quanto aos conteúdos a serem trabalhados pela 
disciplina de Língua Portuguesa são diferentes em cada série. 
Em cada trimestre são trabalhados conteúdos diferentes onde as propostas 
também são. 
No 1º ano os conteúdos a serem trabalhados nos três trimestres são: 
Romantismo no Brasil, e a prosa romântica; romance urbano e a prosa gótica; e 
Realismo, onde a proposta é trabalhar adjetivos, gênero textual: crônica, pronome, o 
combate às fake News, e verbo. 
Já no 2° ano os conteúdos a serem trabalhados nos três trimestres são: 
Educação Financeira e valorização do idoso, Naturalismo e Parnasianismo, onde a 
proposta é trabalhar a resenha crítica, interpretação de texto, pontuação e 
acentuação. 
No 3° ano os conteúdos a serem trabalhados nos três trimestres são: Pré-
Modernismo, Modernismo, geração de 22, geração de 30 e geração de 45, onde a 
proposta é trabalhar a concordância verbal, concordância nominal, emprego da crase 
e colocação pronominal. 
Nesta fase de ensino tem-se como objetivo aprofundar a análise sobre as 
linguagens e seus funcionamentos, intensificando a perspectiva analítica e crítica da 
escrita, leitura e produção de textos verbais e multissemióticos, e alargar as 
referências, éticas e políticas que cercam a produção e recepção de discursos, 
ampliando as possibilidades de fruição, de construção e produção de conhecimentos, 
de compreensão crítica e intervenção da realidade. 
A metodologia utilizada pela professora é o método tradicional, os seus 
recursos para aplicação das aulas são através do material de apoio recebido pelo 
governo. 
A avaliação ocorre através de instrumentos avaliativos como: resolução de 
exercícios, trabalhos de pesquisa e apresentações, provas, participação nas aulas 
com leituras e comentários pertinentes ao assunto, leitura e análise de obras literárias 
e produção textual. 
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A proposta pedagógica da professora Mirian contemplou as orientações 
contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pois é possível observar 
através de algumas habilidades. 
Sendo estas: 
● EM13LGG101: Compreender e analisar processos de produção e circulação 
de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas 
em função de interesses pessoais e coletivos. 
● EM13LGG704: Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de 
informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e 
distribuição do conhecimento na cultura de rede. 
● EM13LP09: Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e pelas 
● gramáticas de uso contemporâneo em relação a diferentes tópicos gramaticais, 
de forma a perceber as diferenças de abordagem e o fenômeno da variação 
linguística e analisar motivações que levam ao predomínio do ensino da norma-
padrão na escola. 
● EM13LP46: Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos 
literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais 
e as coletivas de apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e 
aguçar a perspectiva crítica. 
 
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA 
 
 
Os recursos disponíveis dentro da escola que podem ser utilizados pelo 
professor como materiais didáticos são: lousa, DVDs, filmes, gráficos, gravuras, 
jornais, livros, mapas, maquetes, murais, revistas, slides, textos e jogos. 
A origem destes materiais são recursos da própria escola, e a sua frequência 
de uso varia. 
A lousa é utilizada pelo menos duas vezes na semana, os DVDs, filmes, 
gráficos, gravuras, jornais, mapas, maquetes, murais, revistas, slides, e jogos são 
utilizados em torno de uma a duas vezes no mês dependendo do conteúdo trabalhado, 
lembrando que pode sofrer alterações. 
Já os livros são utilizados de duas a três vezes na semana. 
O uso destes materiais serve como base para as aulas, apoio e mediação. 
Através dos livros e sugestões recebidas pelo governo de nosso estado, é 
possível utilizá-los como base para as aulas. 
Já a lousa, DVDs, filmes, gráficos, gravuras, jornais, mapas, maquetes, murais, 
revistas, slides, textos e jogos servem como apoio para complementar o tema ou 
discussão que a professora vai propor. 
O uso desses materiais é utilizado em sala de aula, e em outros espaços da 
escola como a sala de informática e uma sala onde fica o retroprojetor para passar 
filmes e apresentação de slides. 
Na escolha do recurso a professora leva em consideração o conteúdo e o grau 
de desenvolvimento, interesse e necessidade dos alunos, bem como a atração de 
maneira que despertem e instiguem a curiosidade. 
Já para a escolha do recurso adequado para a educanda com necessidades 
educativas especiais, é responsabilidade do segundo professor, este analisa o grau 
de dificuldade do conteúdo que está sendo trabalhado pela professora regente e faz 
as devidas adaptações, desenvolve e aplica atividade e entrega a professora para as 
devidas correções. 
Há um armário onde ficam guardados os livros, já os outros materiais ficam em 
uma sala onde é guardado os materiais. 
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As atividades planejadas pela professora possuem lugares específicos para o 
seu desenvolvimento, haja vistoa sala onde fica o retroprojetor quando é solicitado a 
apresentação de slides para os alunos. 
A escola é constituída por uma equipe de colaboradores, como professores, 
diretora geral, assessora de direção, assistente de educação, assistente técnica 
pedagógica, merendeira, auxiliar de limpeza e vigia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS 
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC 
 
 
Aspectos Especificar 
Tema contemporâneo transversal a ser 
abordado 
Meio ambiente – Educação Ambiental e Educação para 
o Consumo; 
A quem será destinado Alunos do 1° ano do ensino médio 
Tempo de duração 40 minutos 
Objetivos O objetivo desta atividade é trabalhar com o tema 
transversal Meio Ambiente. É fundamental que o 
aluno tenha conhecimento da importância de cuidar do 
meio ambiente e fazer a sua parte. Até onde o homem 
vai com a poluição, a produção de lixo exagerada e o 
descarte indevido? O que o ser humano pretende com 
o desperdício de água, as queimadas, o 
desmatamento? As agressões à natureza se voltam 
contra nós. Como pode o homem que é o ser mais 
inteligente da Terra, usar sua inteligência para a 
destruição? 
 
Encaminhamento metodológico (passo a 
passo da atividade) 
Leia a fábula do beija– flor veja e aprenda uma lição de 
vida sobre preservação do meio ambiente. Após a 
leitura, reflita acerca do texto. Agora, imagine o que 
aconteceu após a última fala do beija-flor para a coruja. 
Reescreva a fábula dando a ela um final 
surpreendente, faça também uma linda ilustração, 
assim seu trabalho ficará mais enriquecido. Não se 
esqueça de utilizar os sinais de pontuação necessários 
para dar sentido ao texto. 
Recursos a serem utilizados Fábula impressa e o caderno do aluno 
Avaliação Uma produção textual 
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6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA 
 
 Muito mais do que apenas definir quais conteúdos devem ser abordados em 
cada período, professores e profissionais da gestão pedagógica carregam desafios 
como desenvolver habilidades sociais, emocionais, valores e atitudes adequadas para 
o serviço pleno da cidadania de cada estudante. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento norteador para essa 
gestão no Brasil, um guia com objetivo de balizar a educação básica e estabelecer 
patamares de aprendizagem e conhecimento essenciais que precisam ser garantidos 
a todos os brasileiros. 
Resultados de muitos debates e diversas outras regulamentações que culminaram na 
sua criação, a BNCC estabelece o abandono da lógica curricular vertical e distribuição 
de conteúdo prontos. 
 Naturalmente sua implementação ainda prevê muitos desafios, desde a adequação 
dos currículos de Estados e Municípios à ela sem desconsiderar suas até a 
implementação de meios para desconstruir discurso hegemônico e combater as 
desigualdades raciais, de gênero, orientação sexual e a inclusão das pessoas com 
deficiência. 
A Base Nacional Curricular não é um modelo curricular pronto, com normativas 
específicas, e sim de um guia orientado que estabelece os objetivos de aprendizagem 
correspondentes a cada etapa escolar, considerando igualmente as particularidades, 
metodológicas, sociais e regionais e de cada localidade. Assim, a BNCC provê balizar 
a qualidade da aprendizagem no Brasil a partir de um padrão menos engessado, 
enquanto mantém a autonomia de secretarias estaduais, municipais e gestores 
escolares para desenvolver currículos adequados às suas particularidades, 
formalizando assim a possibilidade de customização dos currículos já praticada pelas 
secretarias de educação e pelas escolas. 
Em oposição à lógica conteudista que predominou nos currículos ao longo de muitos 
anos, o documento prevê que a qualidade educacional está atrelada ao 
desenvolvimento das competências gerais da BNCC, definidas da seguinte forma: 
“Competência é definida como a mobilidade de conhecimentos (conceitos e 
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e 
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana do pleno exercício da 
16 cidadania e do mundo do trabalho”. Assim, essas competências vão além da 
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educação focada no domínio de conteúdo específicos e distribuídos por disciplinas. 
Em suma, com a formalização da proposta pedagógica de incluir o estudante como 
agente ativo na construção do conhecimento e não apenas como receptor de 
informações a BNCC propõem um olhar especial ao projeto de vida de casa estudante, 
promovendo um ensino mais dialógico e maleável, capaz de se adaptar às demandas 
das juventudes e tornando-as melhor preparadas para lidar com os desafios da 
atualidade. 
De acordo com a coordenadora pedagógica da Escola de Educação Básica São José, 
a equipe gestora recebe formação através da leitura da BNCC e discussões sobre os 
temas lidos. 
Quanto à formação do corpo docente são realizadas rodas de conversa a respeito da 
BNCC, envolvendo todo corpo docente, assim o documento da BNCC é explicado e 
colocado em prática. Este documento é discutido durante o ano letivo sempre que 
necessário, não tem datas certas, é visto várias vezes ao ano. 
A respeito do material didático existente na escola, o mesmo é atualizado atendendo 
às diretrizes da BNCC. 
Desta forma os professores recebem formação e fazem bom uso implementando-os 
na educação dos alunos. 
O PPP é sempre alinhado às diretrizes da BNCC, bem como todo o corpo docente 
participa de constantes revisões através de reuniões na escola. Quanto a avaliação a 
escola tem seu padrão e não pensam em mudanças neste ano letivo. 
 
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7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS 
PELO PROFESSOR 
 
A avaliação é substancial reflexão, capacidade única e exclusiva do ser 
humano, de pensar sobre seus atos, de analisá-los, julgá-los, interagindo com outros 
seres. Uma avaliação reflexiva auxilia a transformação da realidade avaliada. 
A avaliação proposta pela comunidade escolar parte do princípio de transformar 
a avaliação em um processo democrático de construção do conhecimento sobre a 
escola, o aluno e o seu papel na sociedade, superando o seu uso como instrumento 
de seletividade e exclusão. 
Fica estabelecido que o professor deverá registrar no mínimo três (03) notas 
ao trimestre para realizar a média trimestral. As notas de provas sem consulta inferior 
à média seis (06) os alunos terão direito a recuperação com mesmo peso, 
prevalecendo o resultado maior obtido. 
No caso de faltas em dias de avaliação (provas) o aluno terá direito a fazer 
somente mediante apresentação de atestado médico na primeira aula subsequente 
ao ocorrido, em caso de realização de trabalhos o aluno terá a obrigação de entregar 
o referido trabalho pronto na primeira aula subsequente. 
Os tipos de instrumentos avaliativos utilizados pela professora são: resolução 
de exercícios, trabalhos de pesquisa e apresentações, provas, participação nas aulas 
com leitura e comentários pertinentes ao assunto, leitura e análise de obras literárias 
e produção textual. 
A quantidade de instrumentos avaliativos ao longo do trimestre depende muito 
do número de aulas, da dinâmica e andamento dos conteúdos, mas normalmente é 
utilizado de três a quatro instrumentos. Todas as notas são registradas no sistema ‘’ 
professoronline’’ as quais temos até 15 dias para fazer essa correção e registros, 
onde alunos e responsáveis podem acompanhar durante o trimestre. 
Após esses registros as avaliações são devolvidas aos alunos. E cabe a 
supervisora escolar averiguar se esse sistema está sendo preenchido 
adequadamente e no prazo correto. 
Quanto às adaptações das avaliações para os alunos com laudos é de 
responsabilidade do segundo professor, este analisa o grau de dificuldade do 
conteúdo que está sendo trabalhado pelo professor regente e faz as devidas 
adaptações, desenvolve e aplica a atividade e entrega ao professor para as 
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correções. 
Assim, percebe-se que os instrumentos desenvolvidos pelos professores no 
que tange ao processo de ensino aprendizagem dos alunos com relação a avaliação 
precisam ser muito bem elaborados para que não se tenha nenhum tipo de transtorno 
na hora da correção. 
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8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO 
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA 
 
O coordenador pedagógico é um dos profissionais que compõe na área 
educacional, no acompanhamento, na avaliação das atividades pedagógicas e 
curriculares, na mediação de formas interativas estabelecidas em seu trabalho, em 
momento de estudo proposições, ações e reflexões educativas. Para Libâneo, 2004: 
 
 
O coordenador pedagógico é aquele que responde pela visualização, 
integração e articulação do trabalho pedagógico, estando diretamente 
relacionado com os professores, alunos e pais. Junto ao corpo docente o 
coordenador tem como principal atribuição a assistência didática pedagógica, 
refletindo sobre as práticas de ensino, auxiliando e construindo novas 
situações de aprendizagens, capazes de auxiliar os alunos ao longo de sua 
formação. (LIBANEO, 2004). 
 
Os coordenadores pedagógicos desenvolvem diversas funções para a 
consolidação do ensino, buscando desenvolver seus métodos de atuação a partir de 
práticas coletivas, com a participação dos professores, dos alunos e de toda 
comunidade escolar. 
Observa-se que na escola José de Anchieta a supervisora escolar é quem fica 
responsável pelo acompanhamento do professor na condução da disciplina. 
Os planejamentos anuais do professor são enviados para a supervisora 
escolar, posteriormente postado na plataforma ‘’professor online’’ de forma quinzenal, 
sendo acompanhado pela supervisora por meio de tabelas enviadas pelo CRE 
(Coordenadoria Regional da Educação) de Videira. 
A observação de aulas não acontece continuamente, são raras as ocasiões que 
a direção ou equipe pedagógica observa as aulas. 
O registro e validação das avaliações e processos avaliativos são validados de 
acordo com o registro realizado pelo professor na plataforma. 
Todos os registros dos professores (notas, conteúdos, planejamentos, 
chamadas e observações) são realizados na plataforma. 
As reuniões acontecem em momentos destinados para as paradas 
pedagógicas, onde se tratam de todos os assuntos pertinentes. 
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Quando se encontram conflitos na escola, ocorre uma conversa com a direção, 
equipe pedagógica e envolvidos, onde é registrado em ata para desse modo tentar 
solucionar os conflitos, intermediando da melhor forma possível. 
 
 
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9 RELATO DE OBSERVAÇÃO 
 
 
As observações ocorreram na escola São José, onde as turmas observadas 
foram o 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio. As observações ocorreram do dia 27/03/2022 
a 29/03/2022 com duração de 4 horas por dia. 
Iniciei a observação na turma do 1° ano. A professora e a segunda professora, 
mostraram-se bem receptivas me acolhendo muito bem. 
No primeiro momento, a professora me apresentou para os alunos, e em 
seguida iniciou a sua aula. 
Neste dia analisei a maneira como a professora conduziu a turma, sua maneira 
de tratar os educandos, a comunicação entre eles, a forma como eram ministradas e 
a maneira como os educandos assimilaram os conteúdos. 
A professora mostrou domínio em relação aos conteúdos aplicados, os 
educandos mostraram-se participativos fazendo perguntas sobre o conteúdo durante 
a aula e expondo opiniões, a educanda com necessidades especiais também se 
mostrou participativa. 
Observei que a maneira de assimilar o conteúdo é através de pesquisas, e 
trabalhos que são aplicados posteriormente pela professora. 
A sala de aula possui ótimo tamanho, havia uma lousa e ao lado um mapa 
múndi. 
O conteúdo ministrado está de acordo com os PCN’s. 
Na observação referente ao 2° ano, no dia 28 de março de 2023, a professora 
me apresentou aos seus educandos e a segunda professora, os quais me receberam 
calorosamente. A turma comporta 22 alunos, entre idade de 16 e 17 anos. 
Naquela semana estavam trabalhando o Naturalismo, onde estavam fazendo 
pesquisas em grupo através de livro didático e celular, a educanda com necessidades 
especiais participou de um grupo com mais dois educandos, onde a segunda 
professora a auxiliou para utilizar o notebook e ajudar em sua pesquisa. 
Percebeu-se um ótimo relacionamento entre alunos e professora, tendo 
momentos de descontração e conversa onde há a reciprocidade de ambas as partes 
(professor/aluno). 
 
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No 3º ano também houve as devidas apresentações. A turma é composta por 
21 educandos entre 17 e 18 anos de idade. 
A professora iniciou com uma conversa descontraída e em seguida entregou o 
trabalho que os educandos haviam feito em casa, onde ela havia realizado a correção, 
e pediu para que os mesmos refizessem as questões que estavam erradas com 
consulta somente no livro didático. 
Os educandos mostraram-se interessados no que estava sendo lhe passado 
de conteúdo, pois observei que uma educanda chamou a professora para lhe auxiliar 
a respeito de uma questão que estava em dúvida. 
Já outro educando estava debatendo a questão com o seu colega de trás, isto 
mostra que os mesmos estavam envolvidos, prestando atenção e concentração. 
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10 ELABORAÇÃO DE PLANO DE AULA 
 
PLANOS DE AULA 
 
Plano de Aula 01 
Identificação 
Escola Escola de Educação Básica São José 
Professor 
regente 
Mirian Carla Ribeiro Balestrin 
Professor 
estagiário 
Bianca Scolaro 
Série 1° EM 
Período Matutino 
Conteúdo 
● Romantismo no Brasil 
● 
Objetivos 
Objetivo geral: 
● Compreender o que foi o Romantismo no Brasil, mais 
especificamente em relação à poesia romântica e os 
principais autores da época. 
 
Objetivos específicos: 
● Promover o desenvolvimento da oralidade; 
● Estudar a bibliografia e obras do escritor Manuel 
Antônio de Almeida e suas relações com o contexto 
histórico-cultural da época relacionando com o contexto 
histórico-cultural atual, utilizando os níveis para a análise 
poética. 
● Desenvolver a criatividade e imaginação. 
 
 
Metodologia 
1) Inicialmente, será visto os conhecimentos prévios 
dos educandos sobre o movimento literário através do 
diálogo. 
2) Após, será dado o nome de um escritor para cada 
educando da sala pesquisar a biografia e as obras. A 
educanda irá pesquisar sobre Manuel Antônio de Almeidaatravés do livro didático e notebook que há na sala. 
3) Na sequência, após a pesquisa, deve escolher a 
obra que mais lhe chamou a atenção e anotar no caderno 
tudo que achar relacionado à obra. 
4) Ao final, a educanda irá criar um poema e anotar 
em seu caderno. 
Recursos Recurso tecnológico (notebook), livro didático 
Avaliação 
Atividades 
● Participação. 
 
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Critérios 
● Correção do poema solicitado; 
● Observação do nível de participação e envolvimento na 
atividade proposta; 
 
 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum 
Curricular.Brasília,2018.Disponível em: 
. Acesso em 
25.set.2022 
 
CEREJA,W;DAMIEN,C;VIANNA,C.Português 
Contemporâneo – Diálogo, Reflexão e Uso. São Paulo: 
Editora Saraiva, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Plano de Aula 02 
Identificação 
Escola Escola de Educação Básica São José 
Professor 
regente 
Mirian Carla Ribeiro Balestrin 
Professor 
estagiário 
Bianca Scolaro 
Série 1°EM 
Período Matutino 
Conteúdo 
● Romantismo no Brasil; 
● Poesia e romance no Romantismo; 
● Análise crítica do texto literário 
Objetivos 
Objetivo geral: 
● Compreender a importância do transporte aéreo 
para nossas vidas. 
 
Objetivos específicos: 
● Identificar o conhecimento prévio dos alunos sobre 
Romantismo; 
● Realizar análises de poesias; 
● Identificar e diferenciar obras literárias românticas e não 
românticas. 
Metodologia 
1) Referente ao autor da aula passada, os educandos irão criar 
neste momento na sala de informática slides para apresentar na 
próxima aula. 
2) Após este momento,a professora irá organizar uma roda de 
conversa onde distribuirá cópias de diversos textos para que 
sejam analisados, indicando as características presentes em 
cada um, que permitem classificar como textos românticos e 
textos não românticos. 
3)Através de discussão a educanda deve ler seu texto, e fazer a 
classificação. Alguns dos textos são referentes ao conteúdo 
estudado anteriormente, como por exemplo o arcadismo e 
barroco. 
4) Na sequência será passado o vídeo do poema: ‘’O Noivado 
do Sepulcro’’ de Soares de Passos. 
5) Ao final, será solicitado uma redação onde a educanda deve 
pontuar o que mais lhe chamou atenção no poema. 
 
Recursos 
Recursos visuais, textos impressos, recursos tecnológicos ( 
computador ou notebook) 
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Avaliação 
Atividades 
● A avaliação será dada através de observações 
registradas no caderno do professor mediante a atividade 
realizada. 
 
Critérios 
● Correção das análises solicitadas; 
● Avaliação do conteúdo apresentado. 
 
 
 
 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum 
Curricular.Brasília,2018.Disponível em: 
. Acesso em 12 
.mar.2023 
 
JARDIM LITERARIO. O Noivado do Sepulcro. YouTube, 30 de 
fevereiro de 2023. Disponível em 
. 
Acesso em 05 de março de 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Plano de Aula 03 
Identificação 
Escola Escola de Educação Básica São José 
Professor 
regente 
Mirian Carla Ribeiro Balestrin 
Professor 
estagiário 
Bianca Scolaro 
Série 1°EM 
Período Matutino 
Conteúdo 
● Despertar da consciência crítica na terceira 
geração romântica; 
● O poema e a prosa como instrumento de denúncia 
do preconceito e da discriminação negra. 
Objetivos 
Objetivo geral: 
● Abordar o tema preconceito através de diferentes 
tipos de linguagens e épocas através de trechos do 
poema de Castro Alves ‘’ o navio negreiro’’ e a música de 
O Rappa ‘’todo camburão tem um pouco de navio 
negreiro’, trazendo as características mais marcantes da 
terceira geração do romantismo. 
 
Objetivos específicos: 
● Valorizar a identidade negra e combater ações de 
discriminação e preconceito; 
● Reconhecer as relações intertextuais, 
temáticas/discursivas entre trechos do poema de Castro 
Alves e a música contemporânea de O Rappa; 
 
Metodologia 
1) Inicialmente, a professora irá falar sobre as três gerações do 
romantismo, dando ênfase na terceira geração. 
2) A partir deste diálogo, a professora irá passar um clipe da 
canção contemporânea da banda Rappa: ‘’ todo camburão tem 
um pouco de navio negreiro’’. 
3) Após, distribuirá a música impressa, e alguns trechos do 
poema ‘’ O navio negreiro’’ de Castro Alves. 
4) Na sequência será pedido para os educandos destacarem 
todas as situações de preconceito e humilhação sofridas pelos 
negros e mencionados na música. 
5) Ao final, em dupla confeccionaram um cartaz apresentando 
pessoas negras nas mais diferentes funções de exercício na 
sociedade, na política, nas artes, nas histórias, na música, e em 
outros campos. 
 
Recursos Música, textos impressos, cartolina 
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Avaliação 
Atividades 
● 
 
Critérios 
● Interesse pelo assunto estudado; 
● Participação durante a aula; 
● Discussões; 
● elaboração do cartaz 
 
 
 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum 
Curricular.Brasília,2018.Disponível em: 
. Acesso em 
02.mar.2023 
 
O RAPPA. Todo camburão tem um pouco de navio negreiro. 
YouTube, 26 de agosto de 2014. Disponível em: 
 Acesso 
em: 05.mar.2023 
 
FUKS, Rebeca.Poema O Navio Negreiro de Castro Alves: 
análise e significado.Cultura Genial, 2022. Disponível em: 
. Acesso em 02.mar.2023 
 
 
 
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https://www.youtube.com/watch?v=kVmOD1CtcPM
https://www.culturagenial.com/poema-o-navio-negreiro-de-castro-alves/
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 12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR 
 
 
O processo de apresentação dos planos de aula, se deu por meio de uma 
conversa na escola com a professora regente, onde a mesma pediu para que se 
possível fosse dado sequência ao conteúdo que ela estava trabalhando com a 
educanda com necessidades especiais. 
Os planos de aula foram de acordo com o que a professora solicitou, pensando 
em atividades que pudessem alcançar o pleno desenvolvimento da educanda 
relacionado aos conteúdos propostos pela professora regente. 
O tema trabalhado em todos os planos foi ‘’ Romantismo no Brasil’’, porém em 
cada um o objetivo a ser atingido foi diferente. 
 No primeiro momento entreguei os papéis com os planos impressos, onde 
Mirian realizou a leitura e em seguida falou que não seria necessário fazer alterações, 
pois estava ótimo já que os objetivos iriam contribuir para o processo de ensino e 
aprendizagem da educanda. 
 Mirian fez comentários positivos a respeito dos diferentes tipos de 
atividades e recursos mobilizados. 
O uso de materiais didáticos no ensino escolar, deve ser sempre 
complementado de uma reflexãopedagógica quanto a sua autêntica utilidade no 
processo de ensino e de aprendizagem, para que consiga chegar ao seu objetivo 
determinado. 
 Não se pode perder em teorias, mas também não se deve utilizar qualquer 
recurso didático por si só sem objetivos claros. 
 Diante disso, acredito que os professores não devem ater-se somente ao 
método tradicional de ensino, é preciso inovar em suas práticas pedagógicas trazendo 
diferentes tipos de atividades com diferentes recursos didáticos. 
Com base em estudos é possível notar que os alunos acabam tendo maior 
interesse pelas aulas, o que torna o processo de aprendizagem mais prazeroso. 
Investir em dinâmicas e práticas inovadoras nesta etapa de ensino faz toda a 
diferença, pois proporciona aos educandos aulas mais interessantes e prazerosas 
evitando assim a falta de interesse e evasão escolar. 
 
 
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Por tanto, as atividades foram pensadas neste sentido. 
Durante o processo de planejamento dos planos de aula, o foco foi encontrar 
pontos relevantes dentro do conteúdo para fazer referências e trabalhar a criatividade 
da educanda com mais consistência, embasado no que é abordado por Flávia Eloisa 
Caimi, ao discorrer sobre a tarefa de ensinar: 
 
 
Entendemos a tarefa de ensinar como a apropriação, pelo professor, de 
conhecimentos pedagógicos que lhe permita mobilizar estratégias e recursos 
que transformem os conhecimentos científicos em “saberes escolares 
ensináveis”, em conhecimentos válidos socialmente, pertinentes às 
características e finalidades da escola nas sociedades contemporâneas e que 
produzam sentido àqueles/naqueles que são os aprendentes. (CAIMI, 2015, 
p. 115) 
 
 
 Deste modo, os planos de aula, de forma geral, foi pensando em atividades que 
de alguma forma auxiliem no seu processo de ensino e aprendizagem.
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13 RELATO DA REGÊNCIA 
Relato de Regência 
Identificação 
da aula 
Escola Escola de Educação Básica São José 
Datas 27, 28 e 29/03 
Turno Matutino 
Série e 
turma 
 1° EM 
Conteúdo Romantismo no Brasil 
Professor 
regente 
Mirian Carla Ribeiro Balestrin 
Descrição 
da aula 
As aulas foram aplicadas em uma turma do 1° do Ensino Médio 
no período matutino, onde todas as aulas foram ministradas de 
acordo com os eixos da BNCC. As aulas foram desenvolvidas 
com conversas com a educanda, atividades, confecção de 
cartaz, produção de texto, e pesquisas. A educanda foi bem 
participativa em todas as aulas, trazendo para as aulas os seus 
conhecimentos prévios. 
 
Reflexão 
sobre a aula 
A metodologia prevista para as aulas foi eficaz pois cumpriu seu 
papel de atingir todos os objetivos, as aulas tiveram uma didática 
e também uma rotina já organizada pela escola. Foram utilizados 
vários recursos como livros, cartolina, canetões, projetor de 
vídeo, notebook. Se fez necessário a utilização de recursos 
tecnológicos. A educanda conseguiu atingir todos os objetivos, 
pois fui clara e objetiva na explicação do conteúdo, tendo uma 
interação dinâmica com a mesma, sempre dialogando para 
resolver suas dúvidas. Tive um tom de voz adequado. A fixação 
do conteúdo deu-se de forma lógica e sequencial já que os 
recursos utilizados em sala dão um grande suporte para esta 
fixação, as dificuldades da educanda foram sendo 
acompanhada em cada aula, e também os seus conhecimentos 
foram se aprimorando já que já possuíam conhecimentos 
prévios do assunto abordados em sala. 
 
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14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 
 
 
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 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O estágio curricular em educação especial realizou-se com base na observação à 
prática docente, na participação viva, no auxílio ao professor nas atividades e na 
produção de material. 
Na escola experimentei muitas ações positivas/ significativas, através de ações 
investigativas, entrevistas, saberes, diálogo, respeito, democracia, relações e culturas 
diversas, encaminhamentos metodológicos, conteúdos e conhecimentos específicos 
no processo de ensino – aprendizagem. 
O estágio em educação especial e inclusiva proporcionou-me um grande 
conhecimento e uma sólida formação por conta da participação real ao contexto 
educativo “especial”, por haver a reflexão da realidade ali exposta, onde se analisa os 
processos de inclusão x exclusão e da capacidade de conquistarmos a 
modificabilidade cognitiva humana, independentemente das limitações específica de 
cada pessoa. Em forma de conclusão do trabalho de estágio curricular, pode-se 
afirmar que as contribuições trazidas pelo trabalho foram gradativamente significativas 
à minha futura formação docente. 
Observou-se que a inclusão social é possível, e através dela se consegue maiores 
oportunidades e capacidade de estabelecer laços e se desenvolver fisicamente e 
cognitivamente todas as pessoas com necessidades especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
CAIMI, Flávia Eloisa. O que precisa saber um professor de 
História? História & Ensino, Londrina, v. 21, n. 2,p. 105-124, jul./dez. 
2015. Disponível em: Acesso em: 05 out. 2022 
 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e 
práticas na área das necessidades educativas especiais. 
Salamanca – Espanha, 1994. 
 
KASSAR, M. C. M. Educação especial na perspectiva da educação 
inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional. 
Educar em Revista, Curitiba, n. 41, p. 61-79, 2011. 
 
 
 
LIBANEO, José C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 
5 ed. Revista e ampliação Goiânia: Alternativa, 2004 
 
 
 
 
 
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https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2865991/mod_resource/content/1/O%20que%20precisa%20saber%20um%20professor%20de%20Hist%C3%B3ria.pdf
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2865991/mod_resource/content/1/O%20que%20precisa%20saber%20um%20professor%20de%20Hist%C3%B3ria.pdf
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2865991/mod_resource/content/1/O%20que%20precisa%20saber%20um%20professor%20de%20Hist%C3%B3ria.pdf
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