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CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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	Avaliação» CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 
	Professor:
	JACIRA VIEIRA BARBOZA
ANGELA MARIA THEREZA LOPES
	Turma: 9002/AB
	Nota da Prova: 8,0    Nota de Partic.: 1   Av. Parcial 2  Data: 14/11/2015 11:17:55
	
	 1a Questão (Ref.: 201401496995)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Leia o seguinte relato.
- Silêncio, 2a B! É aula de leitura e escrita. Os alunos quietos nas carteiras defrontam-se com os livros. Acabaram de ouvir a ordem para ler e, quando for o tempo indicado pela professora, hão de escrever, reproduzindo o que foi lido. (...) Todos devem ficar quietos, ler com atenção e escrever corretamente, sem perturbar a professora que precisa corrigir o "dever" do dia anterior. (DIETZSCH, Mary Julia Martins; SILVA, Maria Alice Setúbal S. Itinerantes e Itinerários na busca da palavra. Caderno de Pesquisa, nº 88, fevereiro, 1994)
Como podemos caracterizar o processo de aprendizagem de leitura destas crianças nesta atividade que a professora solicitou?
		
	
Resposta: Caracteriza-se por uma educação bancária, ou seja, alunos provavelmente enfileirados em suas carteiras repletos de atividades ... Nesta situação não está havendo um aprendizado significativo onde os alunos de fato não irão compreender o que deveria ser ensinado pela professora. Os alunos não interagem, não há troca de experiências entre docente e discentes. Além das aulas serem desmotivantes e monótonas.
	
Gabarito: Espera-se a seguinte linha de raciocínio: que a professora está só preocupada que os alunos reproduzam uma leitura feita, A professora não abre a possibilidade que os alunos coloquem o que entenderam, É uma atividade mecanicista, os alunos parecem que não tiveram dificuldade para entender o que precisariam fazer.Não há troca de idéias entre as crianças e a professora.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201401678754)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva. (PCN). os PCN estão fundamentados na concepção de linguagem como forma de interação social, com o objetivo de desenvolver na escola a dimensão discursiva da linguagem, isto é , a linguagem produzida nas mais variadas situações de interação. Diante disso, apresente uma proposta de ação pedagógica que ajude no desenvolvimento dessa competência?
		
	
Resposta: A princípio o professor deve conhecer a realidade trazida pelos alunos, pois antes mesmo de chegar à escola, os mesmos já têm conhecimento de mundo... Conhecendo de forma global este alunado, pode-se trabalhar com a realidade do contexto social vivenciado por eles, sempre procurndo respeitar a bagagem dos mesmos, trabalhar textos que os levem a questionar, debater,e interpretar a mensagem que o texto quis passar, trazer o jornal para a sala de aula para que haja discursões sobre a notícia, interpretar gravuras, fazer dramatização sobre notícias, poesias, cantigas de roda...em fim temos infinitas atividades que podem contribuir no desenvolvimentoda competência discursiva do aluno.
	
Gabarito: Um trabalho que se assente no uso dos gêneros textuais , por exemplo, um projeto para a criação de um jornal escolar. Possibilitar ao aluno o acesso a diferentes gêneros de texto desenvolvendo a dimensão discursiva da linguagem, ou seja, a linguagem produzida nas mais variadas situações de interação para que ele saiba tanto interpretar como produzir a linguagem , suas condições de uso, sua adequação ao contexto..
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201401665574)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Selecione a opção que dá continuidade ao texto abaixo de acordo com os PCNs: Nas sociedades contemporâneas, expressar-se segundo a norma, falar ¿certo¿ continua sendo valorizado. No entanto, a excessiva ênfase do ensino da gramática normativa e a insistência nas regras de exceção, em detrimento da comunicação real em situações do cotidiano,
		
	 
	tem como consequência o preconceito contra as formas de oralidade e as variedades não padrão.
	
	deve continuar a ser o principal objetivo do ensino da língua materna, à medida que a língua é um produto social e cultural, portanto todos devem falar da mesma maneira
	
	é necessária porque o domínio das regras gramaticais está associado às classes instruídas e deve ser o objetivo principal do ensino da língua materna
	
	ocorre porque língua culta é uma das marcas distintivas das classes dominantes e deve prevalecer em qualquer situação de comunicação.
	
	ocorre porque o ensino da língua deve se fundamentar na língua culta, a língua de Camões , entre outros clássicos da Literatura
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201401638974)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Damos o nome de linguagem:
		
	
	Modelo exclusivamente oral de comunicação.
	
	Conjunto de representações construídas por animais e seres humanos para expressar sentimentos e emoções.
	
	Capacidade humana e animal de interação oral e escrita.
	
	Capacidade expressão escrita.
	 
	símbolos verbais ou não verbais, resultado do contato com o outro e de suas experiências.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201401498940)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A escrita e a leitura de textos fazem parte do desenvolvimento cognitivo da criança. Além de dar conta das questões lingüísticas envolvidas no processo de aquisição da língua escrita, ela precisa dar conta de outras questões cognitivas. Pensar nas informações (conteúdos) a serem veiculados, no tipo de texto a ser produzido, adequá-lo a determinada situação e a determinados ouvintes. (Cecília Goulart, 1992)
Considerando o texto acima, analise as afirmativas a seguir:
I. A atividade lingüística da criança se inicia muito cedo no contexto das relações sociais mais próximas, pela necessidade de inserção e participação do ser humano no seu grupo social.
II. A criança aprende a falar pela interação, num processo de interlocução, vai desenvolvendo sua competência textual e, ao mesmo tempo, internalizando a gramática dessa língua falada ao seu redor.
III. A criança precisa compreender que um texto, para ser significativo, deve estar contextualizado, isto é, integrado a uma determinada situação de produção: precisa também possuir características que lhe garantam uma rede de relações que construam seu sentido.
IV. A criança precisa descobrir que a língua escrita é um sistema de representação, em que as letras, as palavras e as frases se organizam produzindo significados.
Assinale:
		
	
	se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
	
	se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
	 
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
	
	se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201402024012)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O que se entende por varante regional:
		
	
	As falas produzidas por jovens de comunidades linguísticas diferentes.
	
	Os textos escritos, produzidos por magistrados e docentes.
	 
	As falas das diferentes regiões de um país.
	
	Os textos distintos produzidos em sala pelos alunos.
	
	O registro escrito de crianças de comunidades linguísticas diferentes.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201402086837)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está confundindo a sua língua com agramática normativa de parte de sua língua. A língua materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto,
		
	 
	o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição.
	
	o ensino de gramática normativa garante a uniformidade da língua e, portanto, prestígio social aos alunos.
	
	o mito segundo o qual o nativo não sabe falar sua própria língua será desfeito se a escola ensinar a gramática normativa.
	
	a escola difunde um preconceito linguístico fundamentado na falta de prestígio das variedades não padrão.
	
	hoje, não há mais a necessidade de o professor ensinar a variedade padrão da língua, pois o falante nativo já sabe seu próprio idioma.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201401504511)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Leia o texto abaixo e responda:
Unidade e variedade
Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, químicos, biólogos, lingüistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua. Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraída com amigo): em cada uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado)
De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil:
		
	 
	manifestam a ampla diversidade cultural do país.
	
	são vítimas de discriminação por adotarem formas menos prestigiadas.
	
	dificultam a comunicação entre um lisboeta e um carioca, por exemplo.
	
	ao contrário de outras, não estão sujeitas a transformações contínuas.
	
	são abundantes e têm seu uso vocabular bastante restrito.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201401676260)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Cada leitor, na individualidade de sua vida, vai entrelaçando o significado pessoal de suas leituras com os vários significados que, ao longo da história de um texto, este foi acumulando." Lajolo (1997). De acordo com a afirmação, podemos destacar que:
		
	 
	cada leitura soma, agrega conhecimentos e valores ao que foi lido anteriormente, ou seja, a leitura não se esgota por si só.
	
	o leitor deve buscar conhecimento no que está sendo lido no momento atual, desprezando as leituras anteriores.
	
	a intertextualidade é uma maneira não muito eficaz de remetermos à leituras anteriores.
	
	cada leitura é única, mas devemos sempre pensar no ato de leitura isolado do contexto.
	
	cada leitor cria a sua própria interpretação de leitura sem levar em conta experiência anteriores.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201401503978)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear "da esquerda para a direita e de cima para baixo, na página impressa" hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões. (MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007).
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque... 
		
	 
	é o leitor que constrói a versão final do texto.
	
	só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.
	
	propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo.
	
	aclara os limites entre o leitor e o autor.
	
	o autor detém o controle absoluto do que escreve.

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