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Ferramentas básicas de suporte à Gestão da Qualidade Definições, aplicações e prática FACULDADE SANTO AGOSTINHO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE PROFESSORA: ISABELA MARIANA DE S. M. CAVALCANTE Introdução “O hábito de disciplinar a busca de soluções, com FERRAMENTAS ADEQUADAS, evita uma série de armadilhas muito comum nas decisões do cotidiano”. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Introdução “Quanto maior o volume de dados, maior será a necessidade do emprego de ferramentas apropriadas, para coletar, processar e gerar informações a fim de manter e melhorar os resultados” Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Introdução O uso de ferramentas estatísticas por empresas está associado à visão de que ao identificar e remover as causas dos problemas se obtém maior qualidade e produtividade. O uso de técnicas gráficas e especificas produz melhores resultados do que os processos de análise não estruturados. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Coleta de dados A coleta de dados pode se basear em dados históricos ou em experimentos planejados. Dados históricos são dados que já estão disponíveis na empresa -> Dados numéricos. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Coleta de dados Variáveis discretas – resultado de uma contagem. Ex: número de defeitos, operadores, reclamações, etc… Variáveis contínuas - resultado de um sistema de medição: Ex: Tempo, Temperatura, Velocidade, Pressão, Características dimensionais, Resistências, etc. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Dados não numéricos Reclamações; Sugestões; Resultados de pesquisa qualitativa: abordagem de incidentes críticos, observação, grupos focalizados; Sugestões dadas aos funcionários no ato da compra; “Os dados precisam ser analisados para gerarem informações úteis.” Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Qualidade em Serviços “A qualidade começa pela educação e acaba na educação. Uma empresa que progride em qualidade é uma empresa que aprende, que aprende a aprender”. (Ishikawa) “De acordo com a Organização Internacional de Normalização (ISO), a qualidade é definida como “o conjunto das propriedade e características de um produto, processo ou serviço que lhe fornecem a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas ou implícitas” Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas de Qualidade São mecanismos simples para selecionar, implantar ou avaliar alterações no processo produtivo por meio de análises objetivas de partes bem definidas deste processo. OBJETIVOS: Gerar melhorias, pois orienta a ação do usuário. Produzir qualidade. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas de Qualidade São técnicas simples. Costumam envolver procedimentos em forma de diagramas ou gráficos, procedimentos numéricos, esquemas para a realização de análise e tomada de decisão. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas Básicas da Qualidade “As ferramentas básicas são o ‘arroz com feijão’ da engenharia da qualidade. O seu uso intensivo pode representar, entre outros aspectos, um ponto de partida para a melhoria no ambiente de trabalho e para a redução de custos operacionais e auxiliar o profissional na análise de solução de problemas.” (LINS, 1993, p.153) Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas Básicas da Qualidade • As sete ferramentas básicas da qualidade também são conhecidas como as ferramentas para a melhoria da qualidade. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas Básicas da Qualidade 1. Fluxograma 2. Folha de verificação ou tabela de contagem 3. Histograma 4. Diagrama de dispersão- correlação. 5. Estratificação. 6. Diagrama de causa e efeito. 7. Diagrama ou análise pareto 8. Gráficos de controle Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fluxograma “[...] descreve a seqüência do trabalho envolvido no processo, passo a passo, e os pontos em que as decisões são tomadas. É uma ferramenta de análise e de apresentação gráfica do método ou procedimento envolvido no processo.” (LINS, 1993, p.153-154) Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fluxograma – diretrizes para a construção O fluxograma deverá ser usado como suporte para o objetivo global de melhoria; O fluxograma deve descrever o processo como ele realmente funciona ou como ele deverá funcionar, no caso do projeto ser um novo processo; Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fluxograma – diretrizes para a construção O fluxograma deve conter somente os detalhes suficientes para que possa servir de suporte para o objetivo de melhoria; O fluxograma deverá ser construído por aqueles que conhecem como o processo funciona no dia-a-dia. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fluxograma – etapas para construção Defina as fronteiras do processo - onde começa, onde termina; Identifique as áreas envolvidas no processo, relacionando- as no eixo esquerdo e traçando uma faixa horizontal para cada um; Ilustre as etapas do processo, da direita para a esquerda (ou cima para baixo); Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fluxograma – etapas para construção Use verbos para descrever as atividades ; Use os símbolos propostos, mas complemente-os se necessário. Num ponto de decisão, siga um caminho de cada vez Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Envolva outras pessoas sempre que surgir dúvida de como é realizado o trabalho; Verifique se todos os envolvidos numa determinada atividade do processo a realizam da mesma maneira, de forma a retratar as diferenças significativas. Fluxograma – etapas para construção Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Registre, quando significativo, o número de pessoas envolvidas na atividade e/ou seu tempo de duração Revise o mapa. Fluxograma – etapas para construção Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fluxograma – etapas para construção Evite fazer duas perguntas dentro de um mesmo símbolo de decisão; Procure utilizar uma única ação em cada retângulo; Uma decisão só admite duas respostas: sim ou não; Procure usar conectores ao invés de ficar cruzando linhas pelo fluxo. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Símbolos mais aceitos: Caso um fluxograma não caiba em uma página, coloca-se um símbolo para indicar que existe continuação. Dentro do símbolo coloca-se o número da página que dá continuidade ou uma referência para localização. Na outra página, em sentido contrário, coloca-se a referência ou o número da página anterior. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: O conector de rotina permite simplificar a vinculação de sub-rotinas e/ou fluxogramas sem que haja intercessões de linhas. Portanto, dentro do símbolo deve ser colocada uma letra ou outro sinal que permita a identificação de onde se encontra a continuação da rotina. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Dentro do símbolo deve ser descrita, de forma sucinta, a operação ou atividade que é realizada. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Indica que toda uma rotina é realizada neste ponto e que, para simplificar o fluxo, esta rotina foi desenhada em outra página ou está em outro arquivo. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Dentro do símbolo devem ser indicadas observações, se houverem. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Símbolo utilizado quando no fluxo de informações existe mais de um caminhoa seguir. Neste caso, uma pergunta deve ser feita dentro do símbolo, de forma resumida. As respostas a esta pergunta devem ser preferencialmente sim ou não, que nascem em dois ângulos diferenciados e seguem caminhos alternativos. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Símbolo utilizado para representar arquivo definitivo de documentos físicos. Dentro dele deve ser colocado o local de arquivamento. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Utilizado quando determinada etapa do processo deve incluir a emissão de relatório. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Utilizado quando determinada etapa do processo é realizada através de uma tela de programa de computador. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Utilizado quando queremos indicar o início ou o fim de uma rotina ou de um fluxograma. Metodologia para criação de um fluxograma Símbolos mais aceitos: Utilizado quando uma pessoa, um item ou uma atividade precisam esperar, ou quando um item é colocado num estoque temporário antes que a próxima atividade seja executada (esperar um avião, esperar uma assinatura, esperar um lote a ser completado). Espera Metodologia para criação de um fluxograma Inspeção em um setor da empresa Fluxograma - exemplo Fluxograma - Exercício 1. A empresa não tinha um estoque informatizado e o os pedidos ao estoque ocorriam da seguinte forma: O estoquista ao receber uma solicitação de peça, verifica na listagem do estoque a disponibilidade da mesma. Caso esteja disponível, a peça é entregue ao solicitante e em seguida, é efetuada a baixa no estoque. Caso a peça não esteja disponível, verifica-se junto aos fornecedores de peças*, o tempo de entrega. Informa-se o tempo necessário ao solicitante. Caso este (solicitante) ainda deseje a peça, o pedido ao fornecedor é efetuado imediatamente. Aguarda-se a chegada da peça e a sua entrada no estoque. Em seguida ela é entregue ao solicitante e é efetuada a baixa no estoque. *considere que o fornecedor sempre tem a peça solicitada disponível para entrega. Fluxograma - Exercício 2. A seção de distribuição de materiais da empresa POWER S.A. solicita a elaboração do fluxograma do processo de inspeção de seus produtos. Os fluxos das operações segundo o chefe do almoxarife é o seguinte. O auxiliar de almoxarife recebe e identifica o material. Realiza-se a inspeção e se o material estiver em conformidade, recebe a etiqueta aprovada e o material é armazenado. Caso o material apresente não- conformidade é emitido um relatório de anomalia e transportado a devolução para o fornecedor. Elabore o fluxograma. Folha de Verificação “A folha de verificação é um quadro para o lançamento do número de ocorrências de um certo evento. A sua aplicação típica está relacionada com a observação de fenômenos. Observa-se o número de ocorrências de um problema ou de um evento e anota-se na folha a sua freqüência.” (LINS, 1993, p.154) ITEM OCORRÊNCIAS A IIIII IIIII IIIII IIIII B III C IIIII III D IIIII IIIII II Folha de Verificação Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Folha de Verificação Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana São formulários impressos ou digitais utilizados para registrar e reunir dados de forma simples para posterior análise. Exemplos: Folha de Verificação - Etapas Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 1. Planejamento da coleta de dados Definir o problemas Definir as fermentas apropriadas para a análise de dados. Definir as condições da coleta de dados. Projetar o formulário. 2. Coleta de dados 3. Análise de dados Folha de Verificação - Elementos Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 1. Instruções: Procedimento a ser adotado para a coleta de dados. 2. Dados adicionais: Data da coleta, o nome do responsável pela coleta, a seção, setor ou posto de trabalho onde a coleta foi realizada, a identificação do lote amostrado e o código e o nome da peça referenciado. 3. Coleta de dados (croqui/quadro de dados). Diagrama de Causa e Efeito Conhecido também por Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de “espinha de peixe” (fishbone). Utilizado quando precisa-se identificar as causas de um problema, partindo de grupos básicos de possíveis causas, desdobrando tais causas até os níveis de detalhe adequados à solução dos problemas. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de Causa e Efeito Foi criado por Ishikawa para uso pelos Círculos da Qualidade. Consiste numa representação gráfica que organiza de forma lógica e em ordem de importância, as causas potenciais que contribuem para um efeito. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de Causa e Efeito Vantagens: Levantamento não estruturado das causas; Foco passa a ser o problema, através de abordagem integrada; Efetiva pesquisa das causas; Ponto de partida para o uso de outras ferramentas básicas; Identifica o nível de compreensão que a equipe tem do problema; Uso genérico. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de Causa e Efeito Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana O DCE também conhecido como “Espinha de Peixe” é uma técnica japonesa que possui múltiplas funções, sendo utilizada para levantar e identificar as causas dos diversos problemas existentes nos processos, além de fornecer subsídios para analisá-los. Para tanto é necessário aplicar, em conjunto o “método dos porquês”. Diagrama de Causa e Efeito Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Normalmente os elementos mais utilizados como causas podem ser: Diagrama de Causa e Efeito - Roteiro Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Defina o problema (anomalia ou efeito) a ser analisado. Levante as causas prováveis que possam estar contribuindo para gerar o problema. Elabore o diagrama. Diagrama de Causa e Efeito – Passos Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 1. Identificar o resultado insatisfatório que queremos eliminar, ou seja, o problema. 2. Colocar o efeito na parte direita do diagrama. 3. Determinar todos os fatores ou causas principais que contribuem para que se produza o efeito indesejado. 4. Colocar os fatores principais como galhos principais. 5. Identificar as causas secundárias. Diagrama de Causa e Efeito – Passos Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 6. Escrever as causas secundárias em galhos do galho principal que lhes correspondam. 7. Analisar a consistência do diagrama. 8. Selecionar as causas mais prováveis e valorar o grau de incidência global que tem sobre efeito. Diagrama de Causa e Efeito Quebra de uma peça materiais métodos mão de obra equipamentos resistência layout Erros desgaste Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de Causa e Efeito - Atividade Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 1. Elabore um diagrama de Ishikawa para o processo de ensino deficiente. Diagrama de Causa e Efeito - Atividade Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 1. Elabore um diagrama de Ishikawa para o processo de ensino deficiente. Brainstorming Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana O Brainstorming foi criado por Alex Osborn, um publicitário americano em 1939, primeiramente chamado de “Think up”. O termo “Brainstorming” e as suas regras originais estão no livro: "Applied Imagination: Principles and Procedures of Creative Thinking" (1953). Brainstorming Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana É uma dinâmica de grupo em que as pessoas, de forma organizadae com oportunidades iguais, fazem um grande esforço mental para opinar sobre determinado assunto. Na Gestão pela Qualidade Total o método gerencial é o Ciclo PDCA. Brainstorming Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana O brainstorming é uma técnica utilizada na fase de Planejamento, estando embutida na Análise do Processo, que é exatamente a etapa em que são determinadas as causas mais significativas que influenciam o problema e apontadas dentre elas as causas mais importantes. Brainstorming Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Encontra-se a tradução “tempestade de ideias” para esta técnica que, na verdade, é realizada com grande esforço mental, de forma cooperativa, para atacar um problema. O grupo deve ser formado de pessoas que tenham vivência no assunto, ainda que de forma parcial. O brainstorming é um excelente mecanismo de educação e treinamento. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Brainstorming Brainstorming – critérios para reunião Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Durante o desenvolvimento da reunião devem ser tomados alguns cuidados para que os melhores resultados sejam alcançados: • Nenhum julgamento • Ideias devem ser imaginativas • Marcar o tempo • Escrever em um quadro as ideias • Nenhum membro da equipe deverá ter tratamento especial. Brainstorming – quando usar Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Dentre as muitas situações nas quais pode ser aplicado, citamos: Desenvolvimento de novos produtos Identificação das características do produto Implantação do Sistema da Qualidade Listagem das atividades a serem desenvolvidas pela equipe; Identificação das resistências à mudança na organização. Brainstorming – quando usar Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Solucionando problemas Causas prováveis do problema; Possíveis soluções. Brainstorming – etapas Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 1. Planejamento prévio Definir o enunciado do tema a ser tratado. 2. Realização: Divide-se em: Preparação – 10 min “quebra-gelo”. Explicação do problema – realizado pelo animador externo. Produção de ideias – etapa individual. Produção de ideias – etapa em grupo. 3. Racionalizar as ideias. Gráfico de Pareto O termo Gráfico de Pareto ficou conhecido depois que Juran começou a utilizá-lo. O nome se originou no trabalho de Vilfredo Pareto, durante seus estudos na área de economia sobre distribuição de renda, e descobriu que 80% da riqueza estava concentrada em cerca de 20% da população. C D Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto No ambiente empresarial, este tipo de análise encontra a sua aplicação verificando-se que 80% (ou um percentual alto) dos problemas são causados por 20% (ou um percentual baixo) das causas. Nesta linha, conclui-se que poucas causas são responsáveis pela maioria dos problemas, levando um bom gestor a atacar essas causas prioritariamente, pois assim, resolvem-se grande parte de problemas. C D Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto Poucas causas principais influíam fortemente no problema. Havia um grande número de causas triviais – influência marginal Conhecido também como Diagrama ou Gráfico ABC ou Diagrama 80/20. C D Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto 0 5 10 15 20 25 30 35 A- Alegria B- Vista C- Tendosinovite D- ChoqueEstratificação das causas: É o desdobramento em níveis decrescentes de detalhe até chegar as causas primárias, que possam ser efetivamente atacadas. Serve para quantificar a importância das causas de um problema. Nº de licenças A B C D Gráfico de Pareto Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana O Diagrama de Pareto é uma ferramenta para auxiliar a tomada de decisão, durante o processo de solução de problemas. Ajuda a identificar quais são os aspectos prioritários que devem ser tratados. Ele também é conhecido como Diagrama 80/20; isso porque ele baseia-se na ideia de que 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos. Gráfico de Pareto Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto Passos para a construção: 1. Decidir os problemas a serem investigados e coletar os dados; 2. Organizar os dados por categoria; 3. Contar o número de itens em cada categoria; 4. Colocar os itens em ordem decrescente de quantidade; 5. Juntar as categorias de menor frequência sob o nome “outros”; 6. Fazer uma tabela; 7. Construir um diagrama de barras, colocando os itens na ordem da tabela. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto – Passos para construção 1. Determinar o problema ou efeito a ser estudado. 2. Pesquisar os fatores ou causas que provocam o problema e recolher dados. 3. Anotar a ordem da grandeza (ex: reais, dólares, nº de defeitos) de cada grandeza. No caso de fatores cuja magnitude seja pequena comparada com outros fatores, colocar um categoria como “outros”. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto – Passos para construção 4. Ordenar os fatores de modo decrescente. 5. Calcular a magnitude total do conjunto de fatores. 6. Calcular a porcentagem total, bem como a acumulada. 7. A primeira porcentagem calcula-se como: %=(tamanho do fator/tamanho total dos fatores) x 100. 8. Desenha os eixos vertical e horizontal. 9. Traçam-se as barras correspondentes a cada fator. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto – Passos para construção 10. Traça-se o gráfico linear que representa a porcentagem acumulada anteriormente. 11. Escreve junto ao diagrama qualquer informação necessária sobre o diagrama. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto – Exemplos 80/20 Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Fr eq u ê n ci a Problemas encontrados Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Área que deve ser tratada aproximadamente 80% Gráfico de Pareto – Exemplos Fr eq u ê n ci a Gráfico de Pareto – Exemplos Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Foram coletados do sistema de atendimento ao cliente da livraria virtual as seguintes informações: Reclamações do SAC: • Defeito no produto = 20 • Atraso na entrega = 45 • Erro no faturamento = 6 • Problemas no website = 57 • Entrega Incompleta = 12 • Outros = 5 Gráfico de Pareto – Exemplos Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Pareto – Exercícios 1. A empresa X detectou em seus monitoramentos um elevado índice de rotatividade dos colaboradores. Entre as principais causas destacou-se: CAUSAS FREQUÊNCIA Propostas de empresas concorrentes 10 Falhas no processo de seleção 15 Problemas disciplinares 30 Não adaptação ao trabalho a ser realizado 05 Motivos pessoais não especificados 08 Questões salariais 11 Outros motivos 06 Construa o Diagrama de Pareto e demonstre através de uma análise quais as causas que deverão ser tratadas, por ordem de importância para a resolução do problema. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 2. A análise dos custos de qualidade de uma empresa permitiu repartir esses custos pelos seus 10 produtos. Apresenta-se na tabela seguinte o resultado desse estudo (custos em unidades monetárias). Gráfico de Pareto – Exercícios Produto Custo A 8800 B 9800 C 165000 D 40000 E 7500 F 100000 G 80000 H 35000 I 55000 J 10500 Faça o diagrama de Pareto. Diga que conclusões poderá tirar da análise dos resultados.Gráfico de Tendências “É um gráfico simples, em coordenadas cartesianas, que descreve o comportamento de uma variável ao longo do tempo ou em função de outra variável de referência. A sua utilidade é a identificação de tendências de comportamento, facilitando a identificação eventos ou a compreensão do problema em estudo.” LINS, 1993, p.156) ja n/ 02 fe v/ 02 m ar /0 2 ab r/ 02 Serv. Prestados Gráfico de Tendências Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Tendências Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Carta de Controle Chamada também de Carta de Shewhart (1920) é utilizada para o acompanhamento de processos. “Para colocar um processo sob controle, é necessário analisar todos os desvios significativos de comportamento que venhma a ocorrer ao mesmo tempo, identificar suas causas e resolvê-las sempre que possível.” “Com a Carta de Controle é possível acompanhar o comportamento do pprocesso e documentar a sua variabilidade. Saberemos o instante em que um certo desvio foi identificado e poderemos utilizar as demais ferramentas para estudar as suas causas e corrigí-las.” Utiliza o Controle Estatístico de Processos (CEP) Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Carta de Controle - Exemplos LSC – Limite Superior de Controle LM – Linha média LIC – Limite Inferior de Controle Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Carta de Controle - Exemplos LSC – Limite Superior de Controle LM – Linha média LIC – Limite Inferior de Controle Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Dispersão “[...] permite visualizar a correlação entre duas grandezas” A correlação poderá: Inexistir; Caracterizar-se como uma correlação linear (ao longo de uma reta); Caracterizar-se como uma correlação não linear (ao longo de uma curva); Caracterizar outras distribuições. (LINS, 1993, p.157) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 0 100 200 300 400 500 Gráfico de Dispersão Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Dispersão Construção: a) Coletar uma amostra de 50 a 100 dados b) Traçar um gráfico cartesiano c) Marcar no gráfico os pares de valores (x e y) d) Analisar o diagrama, verificando a existência de correlação. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Dispersão – Tipos de correlação Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Positiva Fracamente Positiva Sem correlação Negativa Fracamente Negativa Não linear Gráfico de Dispersão – Tipos de correlação Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Dispersão – Exercícios 01. Um indústria de pregos levantou os dados correspondentes à produção diária de um tipo de prego especial no período de um mês. Do lote diário, foram encontradas unidades defeituosas, como mostrado na lista de verificação abaixo: Faça o diagrama de dispersão e verifique se existe alguma relação entre o número de defeito com a produção. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Gráfico de Dispersão – Exercícios 2. Uma pesquisa procura demonstrar se há correlação entre a temperatura ambiente e o desempenho em um determinado processo de trabalho. a) Construir um diagrama de dispersão para os valores de temperatura e desempenho b) Existe correlação entre temperatura e desempenho? De que tipo? Histograma “[..] é um gráfico de barras verticais que apresenta valores de uma certa característica agrupados por faixas. É útil para identificar o comportamento típico de uma característica.” (LINS, 1993, p.156) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Nº de ocorrências Tempo de atendimento (min) Histograma Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Histograma 1. Ferramenta utilizada na análise de problemas. 2. Tem a função de demonstrar a forma de distribuição de uma variável e mostra quanto de variação existe num processo. 3. Organizando-se os muitos dados em um histograma, pode-se conhecer a população de uma maneira objetiva. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Histograma 1. Ferramenta utilizada na análise de problemas. 2. Tem a função de demonstrar a forma de distribuição de uma variável e mostra quanto de variação existe num processo. 3. Organizando-se os muitos dados em um histograma, pode-se conhecer a população de uma maneira objetiva. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Conceitos chaves sobre dados e a utilização de histogramas para solução de problemas: Os valores de um conjunto de dados quase sempre apresentam variação, pois esta é inevitável no resultado de qualquer processo: manufatura, serviço, administrativo. É impossível manter todos os fatores em estado constante por todo tempo. Histograma Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Conceitos chaves sobre dados e a utilização de histogramas para solução de problemas: As variações seguem padrões. Diferentes fenômenos apresentam diferentes tipos de variação, mas cada um sempre apresenta um padrão. Estes modelos de variação são chamados de distribuições. Histograma Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Dicas para interpretação: Quanto mais espalhado é o Histograma, mais variável é o processo. O Histograma deve ficar dentro dos limites especificados, caso existam. O Histograma deve estar centrado na média do processo. Se não estiver, o processo precisa de ajuste. Histograma Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Histograma Processo AjustadoPrecisa de Ajuste Muita VariaçãoPouca Variação Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Elementos de um histograma: Classe - cada barra do histograma Limite de classe - são os valores máximo e mínimo de cada classe Amplitude – intervalo entre os limites de uma classe Frequência – quantidade de observações de uma classe. Histograma - Elementos amplitude frequência classe Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Histograma - Construção a) Coletar dados b) Encontrar os valores máximo e mínimo c) Definir o número de classes (k) → k ≡ √𝑛 d) Definir a amplitude de classe h = (𝑀á𝑥 −𝑀í𝑛) ÷ 𝑘 e) Definir os limites de classe f) Classificar os dados por classe Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana 3,51 3,41 3,56 3,46 3,46 3,46 3,30 3,53 3,46 3,46 3,51 3,41 3,56 3,46 3,48 3,46 3,38 3,52 3,46 3,46 3,51 3,41 3,56 3,47 3,48 3,47 3,36 3,51 3,47 3,47 3,51 3,42 3,57 3,47 3,48 3,47 3,37 3,53 3,47 3,47 3,51 3,42 3,57 3,47 3,47 3,47 3,38 3,52 3,48 3,46 3,51 3,43 3,56 3,46 3,48 3,48 3,36 3,52 3,48 3,47 3,51 3,43 3,57 3,46 3,47 3,51 3,36 3,51 3,48 3,47 3,51 3,43 3,56 3,46 3,48 3,52 3,37 3,53 3,48 3,46 3,51 3,43 3,66 3,46 3,47 3,61 3,42 3,52 3,47 3,42 3,51 3,42 3,51 3,46 3,48 3,62 3,43 3,51 3,46 3,42 Os dados a seguir são os resultados de pH obtidos na entrada de um sistema de tratamento de água. Construa com ele um histograma: • n = 100 • k = 10 ; Como n> 50 vamos considerar k=7. • h = (3,66-3,30)/7 = 0,05 Histograma - Exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Classe Limites Freqüência 1 3,30 - 3,35 1 2 3,35 - 3,40 7 3 3,40 - 3,45 14 4 3,45 - 3,50 44 5 3,50 - 3,55 23 6 3,55 - 3,60 8 7 3,60 - 3,65 2 8 3,65 - 3,70 1 Histograma - Exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana As novas ferramentas da qualidade O desenvolvimento das novas ferramentas da qualidade começou por volta dos anos 70, no Japão. Estruturas básicas das novas ferramentas: Matrizes – organização planar de informações, com representações precisas e bem definidas. Diagramas - modelo de fluxo de informação similaràquele utilizado nas ferramentas tradicionais. Ferramentas da QA - Prof. IsabelaMariana Diagrama-matriz É utilizado frequentemente para organizar grandes quantidades de dados identificando e avaliando as relações existentes entre eles. A representação gráfica em matriz permite uma compreensão rápida e clara da “rede de relacionamentos” dos diversos conjuntos de variáveis envolvidas na solução de um problema. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama-matriz - utilização Distribuição de tarefas entre membros da equipe; Organização de um sistema de garantia da qualidade; Desdobramento da função da qualidade; Identificação das causas de problemas; Mostrar as relações entre as características de qualidade e os itens de controle em um sistema de garantia da qualidade Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama-matriz FINALIDADE Explorar, utilizando formas de combinação distintas, possíveis relacionamentos entre as variáveis envolvidas na solução de um problema; Exibir a importância / intensidade da correlação entre as variáveis envolvidas na solução de um problema; Localizar e preencher lacunas no conjunto de informações relativas ao problema. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama-matriz APLICAÇÃO O Diagrama em Matriz pode ser desenhado em vários formatos. Os mais comuns são : Matriz em "L" : permite avaliar o relacionamento entre 2 conjuntos de variáveis; Matriz em "T" : permite avaliar o relacionamento entre 3 conjuntos de variáveis, sendo que um deles se relaciona simultaneamente com os outros 2 conjuntos; Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama-matriz APLICAÇÃO Matriz em "Y" : permite avaliar o relacionamento, aos pares, entre 3 conjuntos de variáveis; Matriz em "X" : permite avaliar o relacionamento, aos pares, entre 4 conjuntos de variáveis. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama-matriz Matriz do tipo L Matriz do tipo T Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama-matriz Matriz do tipo Y Matriz do tipo X Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz do tipo T Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização É um método para determinar a prioridade a partir de um conjunto de critérios definidos; É utilizada para definir a prioridade de implementação de ações para a solução para um problema ou execução de um projeto. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização GRAVIDADE, URGÊNCIA E TENDÊNCIA Este método tem como característica analisar os fatos sob três critérios: Gravidade, Urgência e Tendência. Os objetivos do GUT são: a) Orientar a tomada de decisão; b) Estabelecer prioridades na solução dos problemas detectados; c) Facilitar a identificação de processos críticos. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização COMO MONTAR A MATRIZ GUT Primeiro elabora-se uma grade com 6 colunas e tantas linhas quantos forem os problemas a serem analisados; Primeira coluna escreve-se Processo; Segunda coluna escreve-se Gravidade; Terceira coluna Urgência; Quarta coluna escreve-se Tendência; Quinta coluna escreve-se GxUxT; Sexta coluna escreve-se Prioridade. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização COMO MONTAR A MATRIZ GUT Processo Gravidade Urgência Tendência GxUxT Prioridade 1 – Baixa Prioridade 3 – Média Prioridade 5 – Alta Prioridade Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização COMO MONTAR A MATRIZ GUT 1 – Baixa Prioridade 3 – Média Prioridade 5 – Alta Prioridade V VALOR G GRAVIDADE U URGÊNCIA T TENDÊNCIA G x T x U 5 Os prejuízos ou dificuldades são extremamente graves É necessária uma ação imediata Se nada for feito, a situação irá piorar rapidamente 125 3 Os prejuízos ou dificuldades são graves É necessária uma ação o mais cedo possível Se nada for feito, a situação vai piorar em médio prazo 27 1 Os prejuízos ou dificuldades são sem gravidade Não tem pressa Se nada for feito, a situação não vai piorar e pode até melhorar 1 Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização COMO USAR O GUT Liste os processos, assuntos ou itens a serem analisados; Analisa-se separadamente cada uma das características, começando pela Gravidade, passando à Urgência e depois à Tendência; Usando o quadro abaixo dê uma nota de 1 (baixa prioridade) a 5 (alta prioridade) em cada uma das características analisadas; Terminada a etapa de pontuação, multiplique as notas dadas e anote na coluna cinco (GxUxT); Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização COMO USAR O GUT Após a multiplicação, indique na sexta coluna (Prioridade), a prioridade para a tomada de ação, onde a prioridade 1 é o item que obteve o maior valor na multiplicação (GxUxT); a prioridade 2 é o segundo maior valor e assim sucessivamente; No caso de dois ou mais processos permanecerem empatados, separam-se estes critérios dos demais e realiza-se um novo GUT somente destes processos. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Matriz de priorização COMO USAR O GUT Em caso de empate, o critério de desempate será GUT: Gravidade - É aquilo que tem uma importância muito grande, geralmente expressa em número. Exemplo: O câncer é mais grave do que o apêndice. Urgência - É aquilo que necessário agir rapidamente. Exemplo: O apêndice é mais urgente que o câncer. Tendência - É o que poderá acontecer se não for feito nada. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Problema Gravidade Urgência Tendência GxUxT Priorização Mau atendimentos dos garçons 5 5 5 125 1º Programa de limpeza inadequado 3 3 1 9 2º Poucos acentos disponíveis 5 3 1 15 3º Ambiente mal climatizado 3 3 5 45 2º Problemas no restaurante Matriz de priorização Diagrama seta Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama seta ETAPAS: 1. Listar as tarefas necessárias para execução do projeto; 2. Preparar cartões que indiquem qual é a tarefa e o seu tempo de execução; 3. Ordenar a tarefa, determinando as precedências; 4. Fazer o esboço do diagrama; 5. Calcular as folgas; 6. Determinar caminho crítico. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama árvore É uma ferramenta que detalha a programação de atividades requeridas para que uma meta seja atingida, procurando-se determinar COMO este objetivo pode ser alcançado. Possibilita desdobrar o objetivo, repetidamente, até se chegar a ações executáveis. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama árvore - Utilização Determinar a atividade inicial de um conjunto de ações destinadas a atingir certo objetivo. Determinar as atividades que se seguem, em um processo, a partir de certo momento de seu desenvolvimento. Identificar níveis críticos de operação de um processo. Identificar o nível de atendimento a determinados objetivos. Identificar que efeitos são devidos a uma grande e complexa rede de causas. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama árvore - Exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama árvore - Construção Estabelecer o objetivo; Listar os meios e/ou tarefas; Selecionar os meios e/ou tarefas; Organizar as tarefas e/ou meios da etapa anterior; Confirmação de que os meios estão adequados. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama árvore - Exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama árvore - Exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de similaridade Requer mais criatividade do que lógica. É útil quando se desejaromper com a velha estrutura da empresa, ou seja, buscar soluções novas, diferentes caminhos. Exemplo: Os consumidores estão reclamando porque não damos descontos para produtos entregues com atraso. (FORMULAÇÃO ERRADA) Ocorrem atrasos nas entregas dos produtos. (FORMULAÇÃO CORRETA) Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de similaridade Por que ocorrem atrasos nas entregas? A – 1. Estradas ruins 2. Empresa transportadora não cumpre prazo 3. Consumidores moram longe. B – 4. Programação nem sempre é cumprida. 5. Programação é alterada constantemente. C – 6. Os consumidores mudam o teor de seus pedidos. Resultado final Diagrama árvore Quais os cartões quem tem similaridade semelhante? Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana O setor comercial de uma empresa fabricante de aquecedores elétricos realizou uma pesquisa junto a seus clientes e obteve a seguinte lista de reclamações: • produto chega com embalagem danificada • falta um manual de instalação e uso • prazo de entrega não é cumprido • o atendimento ao cliente por telefone é demorado • há poucos postos de assistência técnica (nos Estados do Sul do país) • produto chega com peças faltando • produto chegou amassado • assistência técnica demora em fazer a instalação • peças de reposição são caras e só encontradas na assistência técnica • poucos modelos (não atendem todas as necessidades) • entrega do produto errado (diferente do que foi encomendado) • pessoal de tele-atendimento muito educado mas não resolve Diagrama de similaridade - exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de similaridade - exemplo Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Diagrama de similaridade - exemplo Para os itens de mesma originados de mesmo problema pode-se utilizar diagrama de Ishikawa para buscar as causas e resolver o problema. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Just in time Entrou no vocabulário da gestão na década de 80 e, hoje, já são poucos os gestores que não ouviram falar deste método de gerir as existências. É muito mais do que uma técnica de controle ou um sistema para gerir e reduzir ao mínimo os estoques. Trata-se de um método que visa eliminar todas as fontes de desperdício, eliminar tudo o que não acrescenta valor à empresa. Conseguir ter um volume de estoques zero é talvez o efeito mais visível mas não é o único. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Just in time O Just-in-time aplica-se tradicionalmente a empresas industriais, que transformam matérias-primas em componentes. Pode resumir-se numa regra essencial, dividida em quatro fases: Os produtos acabados no momento exato em que se tornam necessários para a venda; Os subconjuntos no momento exato em que são necessários para a montagem dos produtos finais; Os componentes no momento exato em são precisos para a montagem dos subconjuntos; As matérias-primas no momento exato em que vão ser utilizados para a fabricação dos componentes. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Just in time – 12 regras 1. Só produzir o que é pedido pelo cliente e só quando ele o pretende, e portanto não constituir estoques, sejam de produtos acabados ou intermédios em qualquer altura. 2. Ter prazos de fabricação curtos. 3. Dispor de uma grande flexibilidade, de forma a poder responder rapidamente a alterações no mercado. 4. Fabricar pequenas quantidades de cada tipo de peças, subconjuntos ou produtos finais. 5. Conseguir efetuar uma rápida mudança de ferramentas e uma disposição das máquinas eficaz. 6. Só comprar as quantidades necessárias à produção que já foi pedida ou encomendada. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Just in time – 12 regras 7. Dispor as máquinas e organizar a produção de modo a que se minimizem as esperas ou perdas. 8. Armazenar as matérias-primas e os produtos semi-acabados junto dos locais onde são necessários, para evitar perdas de tempo e de eficiência no transporte. 9. Dispor de máquinas e ferramentas altamente fiáveis, de modo a que não se avariem no momento exato em que são necessárias. 10. Controlar com muito rigor a qualidade das peças a serem fabricadas. 11. Só comprar as matérias-primas e os componentes que assegurem uma qualidade superior. 12. Empregar recursos humanos polivalentes e capazes de se adaptar a uma produção descontinuada. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Just in time – vantagens e desvantagens Vantagem: reduzir os custos, essencialmente por três vias: Redução de stocks: já não é necessário disponibilizar um espaço e recursos humanos para tratar dos aprovisionamentos. Redução de tempo: o mesmo nível de produção pode ser atingido em menos tempo, o que permite evitar horas extraordinárias e/ou aumentar a produção face a um aumento pontual da procura. Aumento da qualidade: Sendo o output final de maior qualidade, evitam- se custos com peças ou produtos defeituosos além de ser um excelente argumento de venda, reforçando a presença no mercado. Desvantagem: decorre de incertezas na envolvente da empresa. Se algo não funcionar bem, e o exemplo de uma greve nos transportes é a mais evidente, tudo pode ficar parado. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas derivadas das novas estruturas 1. Perda zero: método destinado a eliminar quaisquer perdas que possam ocorrer no processo produtivo. 2. Células de produção: organização do processo produtivo em pequenas fábricas, de forma a transformar setores da empresa em clientes e fornecedores uns dos outros. 3. Kanban: técnica para a programação e controle de produção, em geral associada à minimização de estoques (decorrência de seu uso). 4. Manutenção produtiva total (TPM): envolvimento dos operadores de máquinas e equipamentos nos processos de manutenção. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas derivadas das novas estruturas 5. Círculos de qualidade: organização da mão de obra em pequenos grupos, equipes ou times, tornando-os participantes da produção da qualidade. 6. JIDOKA: técnica destinada a permitir que os operários se auto gerenciem. Permite a ação do homem na automação com baixos custos. 7. Qualidade na origem: Mecanismo que visa motivar a produção da qualidade logo no primeiros esforço de produção, durante a execução do processo. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas Auxiliares da Qualidade Servem de apoio as ferramentas básicas na abordagem da qualidade; Facilitam a organização do trabalho de análise; Facilitam a apresentação de resultados. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ferramentas Auxiliares da Qualidade Brainstorming Reunião de grupo em que novas idéias são buscadas; A livre expressão dos participantes deve ser assegurada; Maximização do fluxo de idéias; Maximização da criatividade e capacidade analítica do grupo. Técnica nominal de grupo (formalização e controle de brainstormings). Diagramas de apresentação (apresentação, de forma gráfica, das distribuições ou ocorrências). Checklist ou lista de verificação (relação previamente definida de atividades ou itens de verificação; para procedimentos repetitivos ou padronizados). Análise de capacidade (a partir da carta de controle). Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Aplicações das ferramentas da qualidade Etapas para uma abordagem adequada de um problema: 1. Identificar corretamente o problema Fluxograma Brainstormings ou técnica nominal de grupo Análise de forças de campo Fluxograma e checklist 2. Observar dados Carta de controle e análise de capacidade Gráfico de tendência Histograma Folha de verificação Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Aplicaçõesdas ferramentas da qualidade Etapas para uma abordagem adequada de um problema: 3. Análise das causas Brainstormings ou técnica nominal de grupo Folha de verificação Gráfico de dispersão e gráfico de pareto Checklist Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Aplicações das ferramentas da qualidade Atuação – correção dos problemas identificados, atacando suas causas e reiniciando o ciclo; Aperfeiçoar a abordagem; Reinício do ciclo, atacando-se um novo problema. “Uma equipe treinada é capaz de avaliar permanentemen-te o processo, fazendo pequenas melhorias com muita freqüência. Essa melhoria do processo por aperfeiçoamento interno denomina-se melhoria contínua.” Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ciclo do PDCA Ferramenta para a melhoria contínua. Significa: Plan – Planejar Do – Executar Check – Checar Act - Agir O ciclo PDCA deve ser respeitado e os resultados da análise devem redundar em soluções efetivamente implantadas e verificadas. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Aplicações das ferramentas da qualidade Todo o problema deve ser abordado sob 4 etapas (PDCA): 1. PLANEJAR (P “plan”): definir o tempo entre a solicitação de um pedido e o seu atendimento; 2. EXECUTAR (D “do”): oferecer condições para que os funcionários se aperfeiçoeam cada vez mais e, com isso, possam executar as atividades de acordo com o que foi planejado; 3. CHECAR (C “check”): verificar, por meio de dados coletados durante a execução, se a meta planejada foi cumprida de acordo com o que foi planejado; 4. AGIR (A “action”): estudar os resultados a fim de detectar as falhas e executar as correções definitivas, evitando que o problema volte a ocorrer. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Ciclo PDCA (ACT) A AÇÃO P (PLAN) PLANEJAR D (DO) EXECUTAR (CHECK) C VERIFICAR DEFINIR METAS DEFINIR MÉTODOS PARA ATINGIR METAS TOMAR AÇÃO APROPRIADA VERIFICAR OS RESULTADOS TREINAR PARA EXECUTAR EXECUTAR O TRABALHO Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Erros comuns ?DCA – Improvisação – Apagar incêndio; P?CA – Perda de tempo – Ciclo do plan-plan. PD?A – Mesmice – Não há melhorias. PDC? – Estratégia do desperdício. PDCA – Sistema completo – Gestão do processo. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Planejamento da Qualidade O planejamento da qualidade visa ao desenvolvimento de produtos e serviços de acordo com as necessidades do cliente, através dos seguintes pontos: 1. determinar quem são os clientes; 2. detectar quais são as suas necessidades; 3. desenvolver produtos que atendam às necessidades dos clientes; 4. desenvolver processos capazes de produzir as características exigidas para o produto;. 5. transferir os planos às unidades operacionais. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana Referências LINS, Bernardo F.E. Ferramentas básicas da qualidade. Ciência da Informação, Brasília, v.22, n.2, p.153-161, maio/ago. 1993. INTEGRATING total quality management in a Library Setting. Journal of Library Administration, New York, v.18, n.1/2, 1993. PINTO, Virgínia Bentes. Informação: a chave para a qualidade total. Ciência da Informação, Brasília, v.22, n.2, p.133-137, maio/ago. 1993. Ferramentas da QA - Prof. Isabela Mariana
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