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Conceitos de Nomenclatura Bot+ónica

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CONCEITOS
•A Sistemática Vegetal é o ramo da botânica
que estuda a diferenciação e diversificação dos
vegetais e suas inter-relações genéticas.
•A Taxonomia Vegetal é a parte da Sistemática
Vegetal que estuda a teoria e a prática da
classificação, ou seja, bases, princípios, regras e
procedimentos para identificar, dar nomes e
classificar os vegetais.
1
•Táxon: é um agrupamento taxonômico de
qualquer categoria. Pode ser, portanto, uma
espécie, um gênero, uma família, etc. (plural:
táxons ou taxa).
•Caracteres taxonômicos: são caracteres
utilizados na classificação dos seres vivos. Um
caráter é qualquer atributo de um ser vivo, que
pode ser considerado separadamente ou
comparado com outro de seres da mesma
espécie ou de espécies diferentes.
CONCEITOS
•Identificação: consiste em fazer a indicação
nominativa de qualquer material botânico
(reconhecer, identificar), utilizando técnicas e
bibliografias necessárias para verificar se
equivale com outro conhecido e antes
previamente denominado.
•Nomenclatura: relaciona-se com as
designações científicas aplicadas às plantas e
com os termos referidos às categorias ou aos
2
com os termos referidos às categorias ou aos
grupos taxonômicos utilizados pela Sistemática
Vegetal. Obedece a um conjunto de princípios,
regras e recomendações aprovados em
Congresso Internacional de Nomenclatura
Botânica e publicados num texto oficial
representado pelo Código Internacional de
Nomenclatura Botânica.
•Classificação: agrupar os vegetais e ordená-los
em categorias hierárquicas, segundo as
afinidades naturais ou grau de parentesco.
Nomenclatura 
Botânica
• É a parte da Botânica (Sistemática) que se 
dedica a dar nomes as plantas e grupos de 
plantas (táxon).
• Nomenclatura botânica é o emprego correto
dos nomes das plantas, envolvendo um
conjunto de princípios, regras e
recomendações aprovados em Congressos
Internacionais de Botânica e publicados num
texto oficial.
3
• Origem é desconhecida.
• Os primeiro nomes das plantas foram 
vernáculos ou nomes comuns, mas estes têm 
seus inconvenientes:
– Não são universais e somente são aplicados a 
uma língua.
– Somente algumas plantas têm nome vernáculo
– Freqüentemente duas ou mais plantas não 
relacionadas possuem o mesmo nome ou uma 
mesma planta possui diferentes nomes comuns.
– Se aplicam indistintamente a gêneros, espécies 
ou variedades.
Início da nomenclatura organizada
• Séc. XVIII (época prélineana) as plantas eram 
identificadas por uma longa fase descritiva em 
latim (sistema polinomial), que crescia a 
medida que se encontravam novas espécies 
semelhantes.
• Por exemplo: Carlina acaulis L. era conhecida 
como: 
Carlina acule inifloro florae breviore
• Gaspar Bauhin adotar somente dois 
nomes (sistema binomial)
• Com a publicação de Species Plantarum por 
Lineu, em 1753, o sistema foi definitivamente 
4
Lineu, em 1753, o sistema foi definitivamente 
estabelecido.
• Lineu descreveu e nomeou por este sistema 
todo o mundo vivo conhecido até aquela data.
• O nome científico ou nome específico de um 
organismo vivo é uma combinação de duas 
palavras em latim:
– O nome genérico ou gênero
– O epípeto específico
• O nome científico sempre está acompanhado 
pelo nome abreviado do autor que o 
descreveu pela primeira vez de forma efetiva 
ou válida.
CINB
Código Internacional de Nomenclatura 
Botânica
• O sistema de nomenclatura botânica visa a 
padronização aceitação 
mundial.
• O nome científico é o símbolo nominal da 
planta ou de um grupo de plantas e é uma 
maneira de indicar sua categoria taxonômica.
• O CINB está dividido em três partes:
– Princípios básicos do sistema de nomenclatura 
botânica;
– Regras para por em ordem a nomenclatura 
antiga;
5
antiga;
– Recomendações para conseguir uniformidade e 
clareza na nomenclatura atual.
PRINCÍPIOS DO CINB:
• I. A nomenclatura botânica é independente da 
nomenclatura zoológica e bacteriológica;
• II. A aplicação de nomes a grupos 
taxonômicos (táxons) de categoria de família 
ou inferior é determinada por meio de tipos 
nomenclaturais;
• III. A nomenclatura de um táxon se 
fundamenta na prioridade de publicação.
•IV. Cada grupo taxonômico não pode ter mais de 
um nome correto (o mais antigo segundo as 
regras);
•V. Os nomes científicos dos grupos taxonômicos 
se expressam em latim, qualquer que seja sua 
categoria e origem;
•VI As regras de nomenclatura têm efeito 
retroativo, salvo indicação contrária.
REGRAS DO CINB
As regras são organizadas em artigos,
os quais visam a por em ordem os nomes já
existentes e a orientar a criação de novos nomes.
6
existentes e a orientar a criação de novos nomes.
Seguem-se algumas regras importantes que
aparecem no Código:
1. Os nomes científicos dos táxons devem ser
escritos em latim, quando impressos, devem ser
destacados, por artifícios como o negrito ou itálico
e quando manuscritos, por grifos.
2. Os nomes científicos não devem ser
abreviados, exceto o nome da espécie. Na
combinação binária, o nome do gênero por ser
substituído pela sua inicial quando o texto torna
claro qual o gênero em questão.
3. As seguintes terminações dos nomes
designam as categorias taxonômicas:
ordem - o nome deriva do nome de uma das
principais famílias (família-tipo) com adição da
terminação ales.
sub-ordem - a mesma raiz com terminação
ineae.
família - nome derivado de um gênero vivo ou
extinto com a terminação aceae.
sub-família - a mesma raiz com a terminação
oideae.
tribo - a mesma raiz com a terminação eae.
sub-tribo - a mesma raiz com a terminação
inae.
7
gênero e infra-genéricas - o nome pode vir de
qualquer fonte, sendo escolhido arbitrariamente pelo
autor. Deve ser um substantivo ou adjetivo
substantivado, latino ou latinizado e escrito com a
inicial maiúscula.
espécie - o nome da espécie é também de
escolha arbitrária, escolhido pelo autor. Deve ser um
adjetivo ou substantivo adjetivado, latino ou latinizado,
sempre formando uma combinação binária com o
gênero e sempre escrito com a inicial minúscula. Todo
nome de espécie deve ser acompanhado pelo nome do
autor da mesma.
categorias infra-específicas - os nomes são os das
espécies acrescidas do nome da categoria infra-
específica em terceiro lugar. Ex. Brassica oleracea var.
capithata, Ipomoea batatas f. alba.
cultivar - nome reservado a variedade cultivada, criada
pelo homem em seus trabalhos de melhoramento e se
opõe à variedade botânica, criada e selecionada pela
natureza. Ex.: Zea mays cv. Piranão, Phaseolus
vulgaris cv. Rosinha
Exemplo geral das categorias taxonômicas:
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Sub classe: Rosidae
Ordem: Rosales
Sub-ordem: Rosineae
Família: Rosaceae
8
Família: Rosaceae
Sub-família: Rosoideae
Tribo: Roseae
Sub-tribo: Rosinae
Gênero: Rosa
Espécie: Rosa gallica L.
Variedade: Rosa gallica var. versicolor Thory
4. Quando uma espécie muda de gênero, o nome
do autor do basiônimo (primeiro nome dado a
uma espécie) deve ser citado entre parênteses,
seguido pelo nome do autor que fez a nova
combinação. Ex. Majorana hortensis (Linn.)
Moench.; basiônimo: Origanum majorana Linn.
Nomes dos táxons
• O nome de um gênero pode ser o nome de 
uma pessoa latinizado, seguindo as regras:
– Terminação em vogal: se adiciona a, exceto 
quando termina em a (ea).
Ex. Boutelou Boutelona
Colla Collaea
– Terminação em consoante: se adiciona ia
Ex. Klein Kleinia
Lobel Lobelia
9
• O epíteto específico pode ser um nome em 
comemoração a uma pessoa
• Se implica em várias palavras, essas se 
combinam em uma só ou se ligam por 
travessão.
• O epíteto específico não se usa de forma 
isolada, somente em combinação com o 
gênero.
• Um mesmo epíteto pode vir junto a diferentes 
nomes genéricos
Ex. Anthemis arvensis; Anagalis arvensis
• Cada epíteto deve estar no mesmo gênero 
gramatical (singular, plural ou neutro) do 
nome genérico. As terminações mais 
frequentes são:
M: alb-us nig-er brev-is ac-er
F: alb-a nig-ra brev-is ac-ris
N: alb-um nig-rum brev-e ac-re
Ex. Lathyrus hirsutus, Lactucahirsuta, Vaccinium 
hirsutum
Outras terminações:
eleg-ans, rep-ens, bicol-or, simple-x
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eleg-ans, rep-ens, bicol-or, simple-x
TIPOS DE EPÍTETOS ESPECÍFICOS:
A. Epítetos comemorativos
• Terminação vogal (exceto a), se adiciona -i
Ex. Joseph Blake Aster blakei
• Terminação em vocal -a, se adiciona -e
Ex. Mr. Balansa balansae
• Terminação em consoante diferente de -er, 
se adiciona -ii. Se é uma mulher, -iae.
Ex. Tuttin tuttinii
• Terminação em consoante -er, se adiciona -i.
Ex. Boissier boissieri
• Se o nome se usa como adjetivo, a terminação 
deve coincidir com o gênero
Ex. Rubus cardianus (F. Wallace Card)
Chenopodium boscianum (Augustin Bosc)
B. Epítetos descritivos
• Relacionados com a cor: albus, aureus, luteus, 
niger, virens, viridis
• Relacionados com a orientação: australis, 
borealis, meridionalis, orientalis
• Relacionados com a geografia: africanus, 
11
• Relacionados com a geografia: africanus, 
alpinus, alpestris, hispanicus, ibericus, 
cordubensis
• Relacionados com o hábito: arborescens, 
caespitosus, procumbens
• Relacionados com o habitat: arvensis, 
campestris, lacustris
• Relacionados com as estações: automnalis, 
vernalis
• Relacionados com o tamanho: exiguus, minor, 
major, robustus
Normas para redação de 
nomes científicos
1. Todas as letras em latim devem vir em itálico 
(cursiva), sublinhadas ou negrito;
2. A primeira letra do gênero ou categoria 
superior há de vir em maiúscula;
3. O resto do nome vem em minúscula (exceto 
em alguns casos em que se conserva a 
primeira letra de epíteto específico)
4. Os nomes dos híbridos vem precedidos de x.
Ex. x Rhaphanobrassica; Mentha x piperita
12
Pronuncia de nomes 
científicos
1. Os ditongos ae e oe se lêem como e
Ex. laevis; rhoeas
2. A combinação ch se lê k;
Ex. Chenopodium
3. A combinação ph se lê f;
Ex.Phaseolus vulgaris
TIPIFICAÇÃO
• É o processo de indicação ou designação de 
um tipo nomenclatural;
• É um requerimento necessário do CINB para 
aplicação dos nomes botânicos.
• A função é assegurar a máxima estabilidade 
possível a nomenclatura, compatível com a 
natureza mutável e dinâmica do sistema 
taxonômico.
• Na tipificação, um nome é associado 
permanentemente a seu tipo nomenclatural.
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permanentemente a seu tipo nomenclatural.
• O tipo de um nome é formalmente definido 
como o elemento sobre o qual está baseada a 
descrição que valida a publicação do nome 
(artigo 7 – CINB).
• O termo elemento significa diferentes coisas, 
de acordo com a categoria do táxon 
concernente.
– O tipo do nome de uma espécie, por exemplo, é 
em geral simplesmente o espécime do herbário 
a partir do qual se realizou a descrição que 
validou o nome.
TIPIFICAÇÃO
– O tipo do nome de um gênero é a espécie sobre 
a qual se baseou a descrição original.
– O tipo do nome de uma família ou um táxon de 
categoria mais alta é o gênero sobre o qual foi 
baseada a descrição original válida.
• O tipo é meramente um suporte nomenclatural 
se uma espécime, espécie ou gênero é um 
tipo ou não, é uma questão de sorte e sem 
significado.
• O tipo é simplesmente uma espécime que teve 
a sorte de ter proporcionado a descrição 
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a sorte de ter proporcionado a descrição 
validando a publicação de um nome baseado 
nele.
CLASSES DE TIPOS
• Holótipo: o espécime usado pelo autor ou 
designado por ele como o tipo nomenclatural.
• Isótipo: uma duplicação do holótipo que forma 
parte da coleção original
• Lectótipo: espécime ou elemento selecionado 
a partir do material original para servir como 
tipo nomenclatural quando não foi associado 
um holótipo com a publicação ou este foi 
perdido.
TIPIFICAÇÃO
CLASSES DE TIPOS
• Síntipo: é um dos o espécimes citados 
originalmente pelo autor, que não designou o 
holótipo ou que enumerou simultaneamente 
vários como tipos.
• Neótipo: é um espécime ou qualquer outro 
elemento eleito para servir como tipo 
nomenclatural quando falta todo o material 
sobre o qual está baseado o nome do táxon.
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Tipos de categorias de espécie.
• Holótipo, lectótipo ou neótipo consiste de um 
espécime único, exceto para as plantas 
herbáceas de pequeno tamanho ou para a 
maioria das plantas avasculares. 
• Os espécimes tipo de nomes de táxons de 
plantas atuais (exceto bactérias) devem ser 
conservados de maneira permanente e não 
podem consistir de uma planta viva (artigo 9).
PRIORIDADE DE PUBLICAÇÃO
A nomenclatura de um táxon está baseada na 
prioridade de publicação (Princípio III)
A data de 1 de maio de 1753 é considerada o 
início para aceitar como válidas as publicações 
sobre nomes de plantas
Uma publicação é considerada válida se cumpre 
os requisitos:
•Se é uma publicação efetiva
•Se cumpre as regras nomenclaturais específicas 
de sua categoria taxonômica
•Se é uma publicação com descrição ou diagnose 
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•Se é uma publicação com descrição ou diagnose 
em uma língua moderna
•Se está acompanhada de uma descrição em 
latim
•Se há uma indicação do tipo nomenclatural 
(herbário)
CONSERVAÇÃO DE NOMES
Cada grupo taxonômico só pode ter um nome 
correto, à exceção de nomina conservanda:
Palmae, Gramineae, Cruciferae, Leguminosae, 
Umbelliferae, Labiatae, Compositae, Guttiferae

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