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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA Circuitos RC, RL e RLC Acadêmicos: Felipe Algazal Morelli 78140 Rafael Deisner Luz 81288 Maringá Setembro, 2013 RESUMO Nesse experimento dedicamos nossos estudos á analisar circuito RC, RL, RLC. Verificamos a relação de Xc e R nos circuito RC, XL e R no circuito RL e Xc, XL, Z e R no circuito RLC, todos estes em relação a frequência de corte, ou seja, quando é igual, abaixo e acima da frequência calculada no início de cada experimento. Além disso, pudemos analisar os fasores de Vr, Vc, Vl, Vtotal e i(A) para analisarmos qual é adiantado e atrasado em relação a corrente, para conhecermos melhor essas medidas e como eles agem na natureza. Os valores e gráfico encontrados foram relativamente satisfatórios por se assemelharem com o esperado pela teoria. Nos gráficos foram relacionados Xc, XL e R na unidade de resistência (Ω) e Vr, Vl e Vc na unidade de volts (V). Por fim analisamos alguns fatores de qualidade de rádios por sabermos que muitos desses circuitos são usados, na prática, nesse meio. INTRODUÇÃO TEORICA: Circuito RC: Associando em série um capacitor e um resistor, alimentados por uma fonte AC podemos verificar como a tensão e a corrente estão defasadas, encontrar a impedância do circuito (a impedância é equivalente da resistência, mas depende também da frequência do sinal aplicado a circuito), a reatância e a capacitância e etc. Uma maneira simples para solucionar esses problemas é por diagrama de fasores. Considere o seguinte circuito: Sabendo que a corrente é a mesma em todos os componentes de um circuito em série I = I max cos(wt) A tensão da fonte num circuito em serie, é a soma das tensões em cada um dos elementos, logo: Vfonte = Vresistor + Vcapacitor Para obter essa soma vamos utilizar fasores, sabendo que: A tensão do resistor é dada por VRmax = R Imax E a tensão do capacitor dada por: VCmax = Xc Imax Tal que a tensão no capacitor está atrasada 90⁰ em relação a corrente. Podemos fazer a soma dos fasores tal que : Vmax = VCmax + VRmax Desta forma, aplicando Pitágoras: Vmax2 = VCmax2 + VRmax2 Vmax2 = (Xc Imax)2 + (R Imax)2 Vmax= Onde , , tal que Z é a Impedância do circuito. Logo : Vmax = Z.Imax Assim ao calcular ϕ através de sua tangente: Tgϕ = , tal que Tgϕ = Podemos com os valores de Vmax e ϕ escrever a expressão algébrica para a tensão V V = Vmax . Cos (wt – ϕ) Lembre-se que: O sinal negativo em ϕ, indica o atraso em relação a corrente Podemos definir também o fator potencia (F.P) como cosseno de ϕ, logo: FP = = Circuito RL em série: Este circuito é representado por uma bobina real de resistência interna r e indutância L: Novamente temos a mesma corrente I = I max cos(wt) em todo o cicuito. Para calcularmos V = VR + VBob vamos utilizar: VRmax = R.Imax , em fase com Imax Vr max = r.Imax , em fase com Imax VLmax = XL.Imax , adiantado em 90⁰ em relação a Imax. Veja o diagrama abaixo : Algebricamente: Vmax2 = VLmax2 + (VRmax + Vr max)2 Desenvolvendo, chega-se que: Vmax= Tal que: Z = onde Z é a impedância do circuito. Assim: Vmax = Z.Imax Estando V adiantado de ϕ(graus) em relação a corrente, teremos ϕ positivo: V = Vmax . Cos (wt + ϕ) E como anteriormente, ϕ é obtido pela tangente, logo: Tgϕ = , tal que Tgϕ = Sendo assim o fasor potencia F.P = cos ϕ será: FP = = Circuito RLC em serie: Como é a mesma corrente em cada dipolo, teremos: V = VR + Vr + VL + VC Lembrando que: VRmax = R.Imax , em fase com Imax Vr max = r.Imax , em fase com Imax VLmax = XL.Imax , adiantado em 90⁰ em relação a Imax. VCmax = XC.Imax , atrasado em 90⁰ em relação a Imax Veja no diagrama abaixo: Consideraremos 3 casos: 1º caso: VLMax > VCMax XL > XC , desta forma teremos um circuito INDUTIVO. Vmax2 = (VRmax + Vrmax)2 + (VLmax - VCmax)2 Vmax= Onde . O termo XL – XC é chamado Reatância do circuito. Sendo XL > XC, a tensão V será dada por: V = Vmax . Cos (wt + ϕ) Analogamente: Tgϕ = , tal que Tgϕ = e, FP = = 2º Caso : VCMax > VLMax XC > XL , desta forma teremos um circuito CAPACITIVO Vmax2 = (VRmax + Vrmax)2 + (VLmax - VCmax)2 Vmax= Onde . O termo XC – XL é a nova Reatância do circuito. Sendo XC > XL, a tensão V será dada por: V = Vmax . Cos (wt - ϕ) Analogamente: Tgϕ = e, FP = = 3º caso: VLMax = VCMax XL = XC , desta forma teremos um circuito em RESSONÂNCIA. Vmax2 = (VRmax + Vrmax)2 Isso acontece pois VLMax e VCMax se cancelam, logo Vmax= Onde . Deste modo , na freqüência de ressonância , tensão e corrente estão em fase Sendo XL = XC, o angulo ϕ entre eles desaparece , ea tensão V será dada por : V = Vmax . Cos (wt) Se XL = XC , podemos dizer que : 2πfL = tal que: fress = Outro fator que devemos levar em consideração na freqüência de ressonância é o fato de termos a menor impedância e a maior corrente no circuito. E como nesses casos não há ângulo de defasagem, F.P =1 Materiais Utilizados para RC, RL e RLC. - Gerador de ondas eletromagnéticas com frequencímetro; - Resistor superior a 2000Ω e outro de aproximadamente 100 Ω; - Capacitor da ordem de 100 nF; - Indutor; - Ociloscópio; - Placa de bornes e fios; - Placa para montagem do circuito; - Ponte LCR; - Cabos e jacarés. Procedimento RC Figura 1: Circuito RC - Monte o circuito da Fig.(1). Ajuste o gerador de ondas senoidais para 3 V, mantendo-a constante a cada medida. Durante o experimento a resistência do gerador irá variar a tensão imposta. - Meça a frequência de corte e dai varie a cima e abaixo a frequência da fonte de 100 Hz a 10 kHz, incialmente a intervalos de aproximadamente 100 Hz, e depois a intervalos de 1 kHz. Anote na Tab.(1), a frequência, V, Vr e Vc. - Complete a Tab. (1) com o Xc e 1/f. Procedimento RL. - Monte o circuito da Fig.(2). Ajusto a tensão na fonte para 10 V, mantendo-a constante a cada medida. Figura 2: Circuito RL - Obtenha a frequência de corte e varie a cima e abaixo a frequência da fonte de 200 Hz a 5 kHz, inicialmente a intervalos de aproximadamente 200 Hz, e depois a intervalos de 1 kHz. Anote na Tabela 2 a frequência (f), V, Vr, VL. - Complete a Tabela 2 com a reatância indutiva (XL). Procedimento RLC. - Com a ponte LCR, meça os valores de R, L, C e anote. - Com o auxilio da equação f0=1/2π(LC)1/2, calculo o valor da frequência natural de ressonância. - Ajuste o gerador para uma tensão de saída de 6 V. - Monte o circuito RLC, em série, conforme esquematizado na figura 3 e conecte o osciloscópio aos terminais do resistor. - Varie a frequência do gerador, até obter tensão máxima no resistor. Nessa situação, o gerador e o circuito estão em ressonância. Verifique se VL=VC e se a frequência lida no osciloscópio é aproximadamente igual a calculada no segundo item. - Na situação de ressonância meça e anote na tabela 3 os valores de f0, Vr, VL e Vc. - Pesquise agora 10 valores abaixo e a cima da frequência de ressonância: os 5 primeiros próximos e o outros mais afastados. Para cada frequência meça e anote e anote na Tabela 3 os valores de f, Vr, VL e Vc. Figura 3 : Circuito RLC - Terminada a tomada de dados, desligue o sistema. Tabela 1 – Valores do experimento do circuito RC. fgerador (kHz) T (10-6s) f (kHz) Vm(V) Vr (V) Vc (V) Xc(Ω) 1/F(s) 356,6 3 333,3 10 4,6 2,2 47,82 3,00x10-3 301,2 3,4 294,15 10 4,3 2,4 55,81 3,40 x10-3 280,2 3,5 266,67 10 4,2 2,7 64,29 3,75 x10-3 262,3 4 250 10 4,2 2,7 64,28 4 x10-3 243,06 4,1 243,9 10 4,1 2,8 68,29 4,1 x10-3 221,1 4,5 222,21 10 3,9 2,9 74,36 4,5 x10-3 201,4 5 200 10 3,7 3 81,08 5 x10-3 178,7 6 166,67 10 3,6 3,3 91,67 6 x10-3 157,985 6,5 153,85 10 3,6 3,5 91,67 6,50 x10-3 136,5 7,5 133,310 3,2 3,8 118,75 7,5 x10-3 110,44 9,5 105,26 10 2,9 4 137,93 9,5 x10-3 93,82 10,5 95,24 10 2,6 4,2 161,54 10,5 x10-3 73,53 14 71,43 10 2,2 4,5 204,54 14 x10-3 51,9 20,25 49,38 10 1,6 4,7 293,75 20,25 x103 32,9 32 31,25 10 1 4,8 480 32 x10-3 R=99,6Ω; C=9,895 nF Questões: 1) 2) Na frequência de corte o Vr é aproximadamente igual a Vc onde é dado por 3,6. Além disso, Xc é também igual a aproximadamente o valor de R. Ambas as características definem a frequência de corte, onde Vm é máximo e, portanto, para um resistor constante, a corrente é máxima. 3) O valor da impedância é dado por: Z = (R2 + Xc2)1/2; como são iguais, a impedância pode também ser: (2)1/2*R. Portanto, na frequência de corte Z = 135,36Ω. 4) Na frequência de corte Vr é 3,6V. Para f << fc a tensão no resistor (Vr) começa a diminuir até 1V quando fgerador = 32,9kHz. No entanto Vc passa a aumentar e assume valor de 4,8V quando Vr é 1V. 5) No entanto, para f >> fc a tensão no resistor passa a aumentar até o valor de 4,6V quando fgerador = 356,6 kHz. Portanto, a tensão no resistor é diretamente proporcional a frequência do resistor. Por outro lado o Vc passa a diminuir e assume o valor de 2,2V quando Vr é máximo. 6) De acordo como gráfico temos que o coeficiente angular (b) numa reta dada por y = a + bx é 13.633.438,5. Como Xc = 1/2πC * 1/f, então o valor encontrado é igual a 1/2πC. 7) Portanto C = 1/2π*13.633.438,5. Portanto C = 11,6674 nF. Sabendo que o valor encontrado no início do experimento foi de 9,895 nF, o desvio é dado por D% = l9,895 – 11,6674l / 9,895 * 100 = 17%. Tabela 2 – Valores do experimento do circuito RL. Fgerador(kHz) T(s) F=1/T Vt(V) Vr(V) VL(V) XL(Ω) 18,115 5,5x10-5 18181,8 10 3,4 9,6 370,7 12,077 8x10-5 12500 10 3,6 9,2 254,86 9,055 1,1x10-4 9090,9 10 4,8 8,6 185,35 7,118 1,2x10-4 8333,3 10 5,6 8,2 169,91 6,586 1,5x10-4 6666,6 10 5,8 7,8 135,92 5,984 1,7x10-4 5882,3 10 6,4 7,6 119,93 5,516 1,8x10-4 5555,5 10 6,6 7,6 113,27 4,918 2,0x10-4 5000 10 7,2 7,2 101,94 4,446 2,4x10-4 4166,6 10 7,2 6,8 84,95 4,051 2,5x10-4 4000 10 7,6 6,4 81,55 3,500 2,8x10-4 3571,4 10 8 5,6 72,82 2,966 3,4x10-4 2941,2 10 8,4 5,2 59,97 2,047 5,0x10-4 2000 10 8,8 3,6 40,78 1,006 1,0x10-3 1000 10 9,6 2,1 20,39 0,814 1,2x10-3 833,3 10 9,6 1,7 16,99 0,099 9,5x10-3 105,2 10 9,8 0,32 2,145 R=2,922Ω; L=3,245 mH Questões: 1) 2) Na frequência de acordo, como podemos observar na Tabela 2, Vr é igual a VL que é 7,2V; sendo essa exatamente a definição de frequência de corte. 3) O valor da impedância é dado por Z = (R2 + XL2)1/2; portanto, sabendo o valor de R e XL na frequência de corte dado pela Tabela 2 temos que Z = 4,13Ω na fc. 4) Tensão no resistor aumenta. Com a diminuição da frequência do gerador abaixo da frequência de corte pode-se observar, a partir da Tabela 2 o aumento do valor da tensão no resistor e a diminuição do valor da tensão no indutor. Na frequência mais baixa, como visto Vr = 9,8V e VL=0,32V. 5) Portanto, para frequências a cima de frequência de corte temos que Vr passa a diminuir e portanto VL torna-se maior, tendo na maior frequência do gerador calculado o Vr = 3,4 V e VL = 9,6. 6) Pelo gráfico podemos calcular, por regressão linear, que o coeficiente angular da reta formada é igual a 0,0204. Sabendo que XL= f*2πL, então o valor do coeficiente angular é dado por 2πL. Portanto, por regressão linear temos que L = 3,246 mH. Sabendo que a indutância calculada no início do experimento como 3,245 temos como desvio percentual: D% = 0,03 %. Tabela 3 – Valores do experimento do circuito RLC. fgerador T(10-6s) f(kHz) Vt Vr Vc VL XL Xc X Z i=Vr/R (10-2A) 51,783 19 52,63 6 0,72 2,1 8 1115,73 294 821,73 828,06 0,72 45,661 22 45,45 6 0,9 3 8,6 963,52 341 622,52 630,84 0,899 41,013 24 41,67 6 1,25 4,2 10,2 883,38 372 511,38 521,48 1,249 37,726 26 38,46 6 1,5 5,9 11,6 815,25 403 412,25 424,71 1,49 35,146 27 37,04 6 2 9 14 785,23 418 367,23 381,16 1,99 33,206 28 35,71 6 2,4 11 16 757,03 434 323,03 338,80 2,39 31,868 30 33,33 6 2,7 13,5 18 706,58 464 242,58 263,20 2,69 29,263 32 31,25 6 4,2 26,5 25,5 662,48 495 167,48 196,16 4,19 28,705 34 29,41 6 4,6 27,5 27,5 623,48 527 96,48 140,49 4,59 27,247 35 28,57 6 5,4 31 31 605,67 542 63,67 120,34 5,39 26,254 36 27,78 6 4,8 29 28,5 588,92 557 31,92 106,99 4,79 25,528 38 26,32 6 4,5 27,5 25,5 557,97 588 30,03 106,45 4,49 23,113 42 23,81 6 2,8 19,5 14,5 504,76 650 145,24 177,55 2,79 21,043 46 21,74 6 1,9 14,5 9 460,88 713 252,12 272,02 1,89 19,071 50 20 6 1,2 11,5 5,5 423,99 774 350,01 364,60 1,19 17,146 54 18,52 6 1,02 9,5 3,9 392,61 836 443,39 454,99 1,019 13,411 74 13,51 6 0,66 7,6 1,75 286,40 1460 1173,6 1178,03 0,659 7,418 135 7,41 6 0,29 6,4 0,56 157,01 2090 1932,99 1935,69 0,289 R = 100,08Ω; L = 3,374 mH; C = 10,278 nF; RL = 2,048Ω. Questões: Gráfico 1) e 2) 3) A partir do gráfico mostrados a cima podemos ver que a reatância aumenta a medida que a frequência imposta no gerador afasta-se da frequência de corte. Ou seja, na frequência de corte a reatância é mínima e na frequência máxima e mínima ela é máxima. No caso do nosso experimento a frequência mínima imposta ao gerador proporcionou a maior reatância no valor de 1993Ω. 4) Na frequência de ressonância XL = Xc; podemos ver que isso não ocorreu exatamente, mas teve pequena variação. Além disso, nessa frequência o i é máximo e isso pode ser observado na Tabela 3. 5) De acordo com o gráfico podemos ver que a largura da banda é dada pela distância, na corrente efetiva, das linhas do gráfico acima; temos então que variação de frequência na corrente de 5,39/(2)1/2 é aproximadamente igual a 9 kHz. 6) Para uma rádio com banda de larga de 0,05 MHz e f0 = 100,1 MHz, temos que Q = 2002. CONCLUSÃO: Observamos que no circuito RC, a reatância capacitiva no circuito aumenta a baixas frequências, assim como a voltagem do capacitor. No Circuito RL estudado, observa-se que XL a contrario de Xc, aumenta com o aumento da freqüência no sistema, assim como a voltagem no indutor. No circuito RLC observa-se três tipos de sistemas; no começo quando trabalhamos em baixas frequências, observamos que XC > XL, portanto, trabalhamos em um circuito capacitivo. Na freqüência de ressonância, de acordo com o embasamento teórico, era de se esperar que XC = XL provando que o sistema estaria em ressonância, porem pode se observar que houve uma pequena variação tal que XL> XC. A Cima destas frequências pode-se observar o sistema começa trabalhar de forma indutiva tal que XL > XC. Além disso, os gráficos encontrados foram extremamente satisfatórios tanto nos que relacionava tipos de resistências, voltagens e nos fatores de qualidade, onde pudemos encontrar, no circuito RLC, banda de larga próxima de 8 kHz. Pudemos, na introdução teórica analisar a diferença de fasores para os diferentes tipos de voltagem e da corrente, e por fim, aprender a relação desses circuitos com o funcionamento das rádios e qual a verdadeira importância da frequência de corte para a natureza desses circuitos. REFERÊNCIAS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_(unidade); http://www.sofisica.com/a1nduxn1#; http://www.fisicadosdoidos.com/18yasndusn&; Halliday – Circuito RC; Halliday– Circuito RLC. 0 1 0 2 0 3 00 1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 0 0 5 0 0 XC (Oh ms) 1 / F ( 1 0 - 3 s ) X C d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o d e m o
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