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ANATOMIA
DENTAL INTERNA
A morfologia dentária apresenta características
variáveis, revelando que a configuração dos
canais não é apenas um espaço tubular único e
sim um complexo sistema.
Conceitos gerais
Os dentes possuem em seu interior uma cavidade
chamada de cavidade pulpar, onde se encontra a
polpa dental. A cavidade reproduz a morfologia
externa do dente e nela se distinguem duas
porções: uma coronária (câmara pulpar) e outras
radiculares (canal radicular). 
A polpa dental é um tecido conjuntivo fibroso,
ricamente vascularizado que se estende por todo o
interior do dente. 
Conhecer bem a anatomia interna dental congrega
um elenco de conhecimentos necessários para
entender e realizar a terapêutica endodôntica.
Anatomicamente, podem-se adquirir esses
conhecimentos levando em consideração a
macroconfiguração e a microconfiguração da
cavidade pulpar. 
Macroconfiguração da cavidade pulpar: dados
anatômicos radiográficos que norteiam o
profissional na realização da terapêutica
endodôntica
Microconfiguração representa o sistema de canais
composto pelo canal principal e suas ramificações,
que, segundo Hess (1952), podem ser encontrados
em qualquer dente
Cavidade única, volumosa e aloja a polpa coronária,
ocupando o centro da coroa e assemelha-se em
forma a superfície externa do dente 
Câmara pulpar
Dentes anteriores
A câmara apresenta-se com uma forma
triangular com a base para incisal e o vértice
em direção ao colo.
Desse grupo de dentes, os incisivos inferiores
podem apresentar também uma forma
ligeiramente elíptica e os caninos, tanto
superiores quanto inferiores, em decorrência da
sua forma externa, o triangulo apresenta-se
com os ângulos mais arredondados.
1.FORMA DA CÂMARA PULPAR 
Dentes posteriores
Os pré-molares superiores têm uma câmara
pulpar com uma forma elíptica, com o maior
diâmetro no sentido vestíbulo-palatino e o
menor no sentido mesio-distal.
A câmara pulpar dos pré-molares inferiores
apresenta-se de uma forma circular ou
ligeiramente elíptica.
Os molares superiores apresentam uma forma
triangular com a base para vestibular e o
vértice para lingual ou palatino. Deve-se
ressaltar que essa base do triângulo é paralela
à face vestibular do dente, aspecto importante
para quando se for realizar a cavidade de
acesso à câmara pulpar. 
A forma da câmara dos molares inferiores é de
um trapézio com a base maior para mesial e a
menor para distal, podendo apresentar uma
variação para uma forma mais retangular.
Divisão biológica
2. PAREDE DA CÂMARA PULPAR
Apresenta as seguintes partes:
Parede oclusal, incisal ou teto - é a porção de
dentina que limita a câmara pulpar em direção
oclusal ou incisal. Essa parede apresenta
saliências e reentrâncias que correspondem aos
sulcos e ao lóbulos de desenvolvimento
(dentes anteriores) e às cúspides (pré-molares
e molares).
Parede cervical ou assoalho - é a parede
dentinária oposta e mais ou menos paralela a
parede oclusal. Apresenta superficie convexa,
lisa e polida na parte média, com depressões
nos pontos que correspondem às entradas dos
canais radiculares.
Paredes mesial, distal, vestibular e lingual - são
as porções de dentina da câmara pulpar
correspondentes às faces da coroa dentária.
Vale ressaltar que em todos os grupos dentais a
câmara pulpar apresenta-se centralizada, contudo,
em alguns dentes tem sido relatado na literatura
como mais mesializada, provavelmente em
decorrência de uma maior convexidade da sua face
distal. Este entendimento pode levar a erros na
etapa de acesso à câmara pulpar, uma vez que
nesses dentes o acesso é mais mesializado em
decorrência do distanciamento do dente da linha
média da cavidade bucal.
É a parte da cavidade pulpar que se estende por
toda a porção radicular dos dentes. 
O canal radicular representa a forma externa da
raiz, contudo, pela deposição de dentina, pode
apresentar variações quanto à forma e número de
canais.
Essas ramificações constituem vias de comunicação
entre a polpa e o periodonto ou entre os próprios
canais radiculares. Dependendo da sua localização,
as ramificações são denominadas como: 
Canal radicular
O canal radicular é dividido em dois segmentos: o
primeiro maior, revestido por dentina denominado
de canal dentinário e o segundo menor, revertido
por cemento, denominado de canal cementário. 
Apresenta-se como dois cones truncados unidos
pelos vértices. O encontro desses dois segmentos
está o limite CDC, limite do canal na junção da
dentina e do cemento.
Limite CDC 
1
O Limite cemento-dentina-canal: ponto crítico e
limite de segurança, para obtenção de sucesso
clínico, radiográfico, histológico e jurídico após o
tratamento endodôntico.
A instrumentação e a obturação não devem
ultrapassar esse limite, pois dessa forma poderá
ocorrer uma menor probabilidade para o reparo
apical.
Na maioria das vezes, existe uma derivação do
canal cementário para-apical o que significa que, na
quase totalidade, o forame apical não fica no
vértice da raiz. Em média, a distância do ápice para
o forame é de 0,5 mm, podendo aumentar com a
idade pela deposição de cemento. Sabe-se também
que o tamanho médio do canal cementário é de 0,5
mm, medidas importantes quando da determinação
da odontometria - determinação do comprimento
do dente para fins endodônticos. Também
designado como o ato de estabelecer o
comprimento de trabalho para o preparo do canal
radicular. 
CONSIDERAÇÕES
CLÍNICAS DA
ANATOMIA DO SCR
Incisivos centrais superiores
O tratamento endodôntico, quando indicado, não
apresenta dificuldades, a não ser em casos de
rizogênese incompleta, atresiamento por
calcificação ou traumatismo.
Normalmente apresenta raiz única com canal
amplo e reto, canais múltiplos são raros. 
Câmara pulpar: estreita no sentido V/P.
(cuidado especial no momento de acesso
coronário por haver risco de perfuração na
face vestibular). 
Localização do forame apical: de 0,5 a 1,0 mm
de distância do ápice radiográfico.
Canais acessórios são relativamente comuns,
principalmente no terço apical.
O ápice radicular poderá apresentar curvatura
abrupta para vestibular, a qual não pode ser
identificada no exame radiográfico.
Os eixos da coroa e da raiz não coincidem,
exigindo cuidado durante o procedimento de
acesso coronário para não prover perfuração.
Comprimento - 23,7 mm – médio - (21,5 min –
27,3 max).
2
3
Sua raiz tem prevalência de curvatura na
porção apical no sentido: distolingual, e a
seção transversal do canal é normalmente oval
ou achatada, com seu maior diâmetro no
sentido V/L.
Comprimento – ICI – 21,8 mm (19,4 – 25,1) - ILI
– 23,3 mm (21,0 – 25,0)
Incisivo lateral superior 
Localizado em área de grande risco embriológico,
apresentando diferentes anomalias anatômicas
incluindo raízes múltiplas, fusão, geminação, sulcos
radiculares, dens invaginatus, cúspide talão (dens
evaginatus), canais em C ou S, coroa cônica e
porção apical delgada.
Geralmente é menor que o IC, apresentando
uma raiz única com canal amplo. Múltiplos
canais são raros, porém há relatos de presenças
de incisivos laterais com dois, três, canais.
A raiz é ligeiramente cônica e a porção apical
tende a apresentar curvatura no sentido
distopalatino.
A seção transversal do canal é ovalada no
terço cervical e arredondada apicalmente.
O ombro palatino deverá ser removido durante
o preparo do terço cervical, permitindo acesso
direto ao canal radicular.
Comprimento – 23,1 mm – (19,2 – 26,0).
Incisivos inferiores
São os menores dentes permanentes.
Podem apresentar raiz única. Frequentemente,
dois canais (vestibular/lingual) se originam da
câmara pulpar e se unem no terço apical. 
A presença de dois canais é mais frequente no
incisivo lateral. 
Com menor frequência dois canais separados
podem ser observados. 
4 Canino superior
É o maior dente permanente.
Normalmente, apresenta raiz única com um
canal, reto e longo, exigindo uso de
instrumentos (limas) de 31,0 mm de
comprimento para seu preparo
(instrumentação).
Comprimento – 27,3 mm (22,3 – 33,3)
A seção transversal do canal radicular
geralmente é oval em toda a extensão do
canal, com maiordiâmetro vestibulolingual na
porção média da raiz.
A porção apical da raiz é fina e cônica, porém
poderá se curvar para principalmente no
sentido vestibular ou palatino. 
O ápice radicular se aproxima muito da
cavidade nasal, devido ao tamanho do dente.
5
6
7
A seção transversal do canal palatino
apresenta-se ligeiramente maior que o do canal
vestibular, a prevalência de sulcos radiculares
no aspecto palatino da raiz vestibular é alta.
Variações na configuração do sistema de
canais radiculares incluem a presença de raízes
fusionadas com canais separados, com
interconexões (ístimos) ou saída foraminal
única.
Canino inferior 
 É o menor do que o canino superior em todas as
dimensões, e sua raiz tem formato similar ao canino
superior, contudo mais achatada na direção
mesiodistal e mais alongada na direção
vestibulolingual, com curvatura apical
frequentemente no sentido vestibular ou lingual.
Normalmente apresenta raiz única com um
canal, porém pode apresentar duas raízes
(vest/lingual) e dois canais. 
É o menor do que o canino superior em todas
as dimensões, e sua raiz tem formato similar ao
canino superior, contudo mais achatada na
direção mesiodistal e mais alongada na direção
vestibulolingual, com curvatura apical
frequentemente no sentido vestibular ou
lingual. 
Canal radicular é oval ou achatado na direção
mesiodistal, apresentando maior diâmetro na
direção vestibulolingual.
Comprimento – 26,0 mm – (24,0 – 27,4)
1º pré molar superior
2º pré molar superior
Em geral, morfologicamente é similar ao primeiro
pré – molar superior.
Apresenta uma raiz com um único canal de
seção transversal ovalada e maior diâmetro na
direção vestíbulopalatina. 
Na presença de dois canais que se confluem na
porção apical, o canal palatino é o que
normalmente apresenta acesso direto ao ápice.
A presença de curvatura apical é comum, e
esta área se encontra bem próxima ao assoalho
do seio maxilar.
Comprimento - 22,3 mm (16,7 – 26,4).
Normalmente apresenta duas raízes (vestibular
e palatina) e dois canais com forames
independentes, localizados próximo ao ápice
anatômico. 
Quando as raízes se encontram fusionadas, os
dois canais podem continuar independentes ou
se unir no terço médio ou apical.
Comprimento – 22,3 mm (18,8 – 25,8).
8 1º pré molar inferior
O sistema de canais radiculares pode apresentar
diferentes configurações que não se mostram óbvias
ao exame radiográfico convencional, incluindo a
presença de múltiplos canais, que se dividem no
terço médio ou apical. 
9
Apresenta menores variações de configuração, SCR,
que o primeiro pré-molar. 
Geralmente apresenta raiz única, quase sempre
cônica, com um canal. 
A seção transversal do canal é geralmente oval
com maior diâmetro no sentido
vestíbulolingual.
Comprimento – 22,3 mm – (19,3 – 25).
Apresenta normalmente raiz única com um
canal de seção transversal mais ampla no
sentido vestíbulolingual. 
Um segundo canal pode ser identificado em
cerca de 30% destes dentes e três canais (dois
vestibulares e um lingual) podem ocorrer
ocasionalmente. 
O forame mentual pode estar localizado
distalmente ou entre este e o segundo pré –
molar. 
Comprimento – 23,9 mm – (21,2 – 24,2)
2º pré molar superior
A cirurgia de acesso se trata do passo
operatório que permite que os canais possam
ser localizados, acessados diretamente e
adequadamente instrumentados e obturados. A
cirurgia de acesso adequadamente delineada
será essencial para o bom resultado do
tratamento endodôntico no todo. 
Os objetivos da cirurgia de acesso são: 
Remover todo o tecido cariado;
Conservar estrutura dentária sadia;
Expor a câmara pulpar por completo;
Remover todo o tecido coronário (vivo ou
necrótico);
Localizar as embocaduras dos canais
radiculares;
Conseguir acesso franco e direto ao forame
apical ou à curvatura inicial do canal
radicular; e,
Definir as margens do preparo para o
futuro procedimento restaurador. 
CIRURGIA DE
ACESSO
3. Conservação da estrutura dentária,
prevenindo o enfraquecimento do esmalte e
dentina remanescentes e consequentemente
fraturas;
4. Prover formas de resistência para
permanência total do selamento provisório da
cavidade de acesso;
5. Obtenção de acesso reto e livre até a
primeira curvatura do canal ou até o ápice.
Durante a execução das manobras operatórias da
fase de cirurgia de acesso, alguns princípios devem
ser respeitados para a garantia da execução desta
etapa de maneira adequada.
1.Remoção de todo o teto da câmara pulpar
para a retirada dos remanescentes pulpares e
exposição dos orifícios de entrada dos canais;
2.Preservação do assoalho da câmara pulpar,
evitando perfurá-lo e facilitando a localização
da entrada dos canais, pois sua integridade
tende a guiar o instrumento até a(s)
embocadura(s);
Princípios da cirurgia de
acesso
A cirurgia de acesso é realizada por meio de etapas
interdependentes que serão detalhadas a seguir:
Etapas operatórias 
1
É a região onde se inicia a trepanação; 
Dentes anteriores; localiza-se ao centro e
acima do cíngulo; 
Dentes posteriores (pré molares superiores e
molares inferiores): ao nível da fosseta central; 
Dentes posteriores (pré molares inferiores): na
fosseta mesial;
Dentes posteriores (molares superiores): na
fosseta central (para mesial).
Ponto de eleição
2
A pré-cavidade consiste em um desgaste feito a
partir do ponto de eleição seguindo a forma de
contorno do dente a ser abordado, porém com seus
diâmetros reduzidos. A aproximação da câmara
pulpar acontece de maneira lenta e gradual
potencializando assim a sensibilidade tátil do
operador no momento da cirurgia de acesso.
Confecção da pré cavidade
3
4
Removido o teto da câmara (forma de
contorno) e feita a divergência para a face
oclusal (forma de conveniência), cada dente
de acordo com suas características anatômicas
reproduzirá formas geométricas, centralizadas
na coroa dentária, a saber:
É a inclinação dada à broca, a partir do ponto de
eleição para alcançar a parte mais volumosa da
câmara pulpar.
Anteriores superiores e inferiores: a direção da
broca deve iniciar formando um ângulo reto
com o longo eixo do dente, porém, atingindo a
dentina, deve aos poucos tomar direção mais
paralela. 
Pré-molares inferiores: paralela ao longo eixo
do dente, iniciando-se o acesso na fosseta
mesial e inclinando-se a broca para o centro
da câmara pulpar. 
Pré-molares superiores: paralela ao longo eixo,
inclinando-se a broca no sentido da raiz
palatina. 
Molares superiores: no sentido correspondente
à raiz palatina. 
Molares inferiores: no sentido do canal distal.
Direção de trepanação
Consiste em dar ao preparo forma, tornando as
paredes cavitárias planas, lisas e divergentes para a
face oclusal. 
Desgate compensatório 
A parede mesial dos molares superiores e inferiores
deve sempre ser mais desgastada, aumentando sua
divergência para oclusal, pois a luz e os
instrumentos devem ser inseridos de mesial para
distal. Esta manobra facilita a localização,
visualização e preparação do orifício de entrada dos
canais radiculares situados junto a esta parede. 
Forma de conveniência
Triangular com base voltada para incisal
nos dentes incisivos superiores e inferiores. 
INCISIVOS
Losangular acompanhando o formato
externo da coroa nos dentes caninos
superiores e inferiores.
CANINOS
Elíptica no sentido vestibulo-palatino nos
pré-molares superiores.
PRÉ MOLARES SUPERIORES 
O assoalho da câmara pulpar de dentes
multirradiculares jamais deve ser tocado, pois
a manutenção da sua convexidade facilita a
localização dos orifícios de entrada dos canais. 
A forma de conveniência é concluída com a
feitura do ângulo cavo superficial, com o
objetivo de diminuir os riscos de fraturas dos
prismas de esmalte que margeiam a cavidade.
Circular nos pré-molares inferiores com 1
canal e mais elíptica ou ovalada com 2 ou
mais canais.
PRÉ MOLARES INFERIORES 
Triangular com base voltada para
vestibular nos molares superiores
preservando a crista de esmalte e ficando
mais mesializada em relação ao centro do
dente. Quando apresentar 4 canais (o canal
“extra” (mésio-palatino),o formato mantém-
se triangular com um pequeno desgaste
adicional na parede mesial próximo ao canal
mésio-vestibular.
MOLARES SUPERIORES 
Trapezoidal com base maior voltada para
mesial nos molares inferiores ficando mais
mesializada em relação ao centro do dente,
sendo que a base distal pode se tornar mais
larga para vestibular quando se tem 4 canais,
às vezes tomando formato quase retangular.
MOLARES SUPERIORES 
Quais materiais são utilizados?
Acesso inicial: brocas em alta rotação
diamantadas esféricas 1012, 1014 ou 1016. 
Forma de contorno: brocas em alta
rotação com refrigeração tronca cônicas
com pontas inativas como a 3081, 3082,
3083, ENDO Z, 4081, 4083, dentre
outras. 
https://www.dentalcremer.com.br/ponta-diamantada-esferica-prima-dental-by-angelus-dc25546.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=milena_perraro_abertura_coronaria_primeira_etapa_do_tratamento_endodontico&utm_content=textlink_broca_diamantada_090921
https://www.dentalcremer.com.br/ponta-diamantada-esferica-prima-dental-by-angelus-dc25546.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=milena_perraro_abertura_coronaria_primeira_etapa_do_tratamento_endodontico&utm_content=textlink_broca_diamantada_090921
https://www.dentalcremer.com.br/broca-endo-z-fg-alta-rotac-o-maillefer-dentsply-sirona-dc11204.html?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=blog_milena_abertura_coronaria_primeira_etapa_do_tratamento_endodontico&utm_content=textlink_020821
1 Radiografia Inicial: obter a radiografia de
diagnóstico. A radiografia inicial deve ser
de boa qualidade, com menos distorção
possível, usando posicionadores.
2 Medir o dente na radiografia de
diagnóstico.
ESTABELECIMENTO
DO LIMITE DE
TRABALHO:
ODONTOMETRIA
O perfeito estabelecimento dos limites de
trabalho tem como proposta manter íntegras
essas estruturas apicais uma vez que o processo
de reparo ocorrerá precisamente nesta região. 
Grupo 1: Em dentes jovens, com ápice
incompleto, o limite de trabalho deve ser
considerado 2 mm antes do início da sua
abertura. 
Grupo 2: Em pacientes adultos até 40 anos
de idade aproximadamente, nos quais se
observam ápices com sua formação
completa, o limite de trabalho é de 1 mm
aquém do vértice radiográfico. 
Grupo 3: pertencentes a indivíduos idosos,
o limite também será de 1 mm apesar da
eventual deposição de cemento de forma
distante do canal anatômico ou fisiológico.
O limite apical da instrumentação deve se
alojar na junção cemento- dentinária, ou seja,
no limite CDC. Sendo assim, é fundamental
compreender o conceito de que o limite de
atuação do endodontista é o canal dentinário.
Técnica de odontometria
TÉCNICA DE INGLE.
CD-R (comprimento do dente na radiografia)
ou CAD (comprimento aparente do dente):
distância entre o ponto de referência (borda
incisal ou ponta de cúspide) até o vértice
radiografado da raiz dental. 
3 Definir o CTP (comprimento de trabalho
provisório) ou CEI (comprimento de
exploração inicial), que consiste em: 
 Esses 3mm são uma margem de segurança de
variação da radiografia. 
CD-R - 3
4 Após calibrar a lima, com a medida
obtida anteriormente, realizar nova
radiografia com a
lima no interior do canal radicular. Com
isso, obteremos o valor de X.
Início de C2
3 Avalia-se, então, o comprimento real do
dente, obtendo o Comprimento
Patente do Canal (CPC), ou
Comprimento de Patência (CP). 
4 Na odontometria o limite apical pode
variar de acordo com a condição do
periápice:
Canais com polpa necrosada:
subtrair 0,5mm do CPC.
Canais de polpa vital: subtrair 1mm
do CPC.
Esse será o nosso Comprimento de
trabalho (CT).
CDR + X 
Limas com o CT determinado, após
radiografia para verificação.
O instrumento endodôntico é a ferramenta
empregada como agente mecânico na fase de
preparo químico-cirúrgico dos canais radiculares.
INSTRUMENTOS
ENDODÔNTICOS
Partes dos instrumentos
Os instrumentos podem ser classificados de formas
distintas:
Acionamento: manuais e mecanizados;
Desenho da parte de trabalho: farpados, tipo
K, Hestroem e especiais;
Natureza da liga metálica: aço inoxidável e
níquel-titânio;
Processo de fabricação: torção ou usinagem.
Porção pela qual se apreende o instrumento. É
fabricado em plástico ou silicone obedecendo
uma correlação de sua cor com o diâmetro da
ponta. O formato varia de acordo com o tipo
de instrumento ou fabricante.
Cabo
É a extremidade dos instrumentos
mecanizados que serve para sua fixação da
cabeça do contra-ângulo para seu
acionamento. 
Haste de fixação
Porção do instrumento localizada entre o
cabo ou haste de fixação e a parte de
trabalho. Esta é a porção do instrumento cujo
tamanho varia. 
Intermediário
Porção do corpo do instrumento endodôntico
que executará o corte e/ou raspagem. São
constituintes a ponta e a haste de corte. O
comprimento padrão é de 16mm. 
Partes de trabalho
Porção terminal e aguçada da extremidade da
parte de trabalho. Também denominada guia
de penetração. A ponta do instrumento pode
apresentar capacidade ativa ou inativa
Ponta
Segmento da parte de trabalho com forma
sulcada em sua face externa estendendo-se
desde a base da ponta até o intermediário do
instrumento. A haste de corte pode ser obtida
por torção ou usinagem. 
Torção, o desenho da haste é obtido a
partir da deformação plástica de uma
haste metálica de seção transversal
quadrangular ou triangular. 
Usinagem, possuem o formato da haste
por meio de desgaste. As hélices são
projetadas para o corte ou raspagem das
paredes do canal radicular quando o
instrumento é acionado por meio de
alargamento ou limagem.
Haste de corte
O diâmetro da ponta da parte de trabalho de um
instrumento é denominado D0. Já a extremidade
junto ao intermediário terá a denominação
“D"”seguida do valor correspondente ao seu
comprimento a partir da ponta. Sendo assim, em
instrumentos manuais, por exemplo, a extremidade
junto ao intermediário será denominada D16. Os
diâmetros são expressos em centésimos de
milímetros e correspondem aos números
encontrados nos cabos.
Diâmetro
Trata-se da relação entre o aumento do diâmetro
por unidade de comprimento da parte de trabalho.
Os instrumentos convencionais apresentam
conicidade de 0,02 mm/mm sendo que a diferença
de diâmetro da D16 em relação à D0 será sempre
0,32 mm (16 x 0,02). 
Quanto menor a conicidade, maior a flexibilidade
do instrumento enquanto que quanto maior a
conicidade, maior a rigidez e a resistência à fratura
por torção
ConicidadeDimensões dos
instrumentos
o comprimento útil de um instrumento é dado pelo
intermediário e parte de trabalho. 
Os instrumentos manuais são fabricados em
comprimentos de 21, 25 e 31 mm, sendo que a
parte de trabalho mede sempre 16 mm. 
Comprimento
Os instrumentos possuem um TIP (diâmetro da
ponta) e um TAPER (conicidade).
Dx = comprimento (x) . 0,02 + D0 
D16 = 0,32 + D0
Podem atuar como lima e como alargador. Podem
ser fabricados em aço inoxidável ou ligas de NiTi. 
Quando em aço inoxidável, sua fabricação se dá
por torção enquanto que em NiTi, a sua fabricação
se dá por usinagem. Estes instrumentos foram
projetados para serem utilizados como limas em
movimento de limagem e como alargadores em
movimento de alargamento.
Tipo K
As limas tipo Hedstroem (H) são fabricadas em aço
inoxidável por meio de usinagem. Cortam em um só
sentido, de retração, devido a inclinação positiva de
suas estrias.
Parte de trabalho: cones sobrepostos com a
base voltada para o cabo do instrumento. 
Ponta: cone circular. 
Seção do instrumento: após usinagem
apresenta-se no formato de uma vírgula. 
Estes instrumentos apresentam grande poder de
corte por limagem, porém não devem ser utilizados
em movimento de alargamento nem sob tensão
sobre as paredes do canal.
Tipo HedstroemTipos de instrumentos
Estes instrumentos apresentam seção reta
transversal de formato quadrangular do
instrumento no 6 até o nº 40, sendo
triangular para todos os diâmetros maiores.
A ponta do instrumento apresenta
extremidade aguda. 
Identificação: quadrado vazio. 
LIMAS K CONVENCIONAIS 
Fabricados por torção apresentando seção
retatransversal triangular.
Apresentam menos massa metálico do que os
instrumentos K convencionais, com
maior flexibilidade por consequência, sendo
mais indicadas para canais curvilíneos. 
Identificação: quadrado cheio.
LIMAS K FLEX
A identificação deste tipo de instrumento é feita
pela impressão de um círculo vazio na extremidade
do cabo.
As Limas Golden Medium são instrumentos
com as mesmas características das Limas
Flexo-File exceto pela numeração que é
intermediária (#12, #17, #22, #27, #32 e #37)
e a apresentação comercial é a de uma caixa
contendo seis instrumentos.
LIMAS GOLDEN MEDIUM 
Kerr: ângulo de corte em 90 graus - maior resistência.
Flexofile: ângulo de corte em 60 graus - maior corte,
maior flexibilidade e menor resistência.
Hedstrom: ângulo de corte em 42 graus, maior corte.
Utilizadas, por exemplo, para remoção do material
obturador. 
Propriedades dos
instrumentos
Capacidade de os materiais resistirem a
solicitação externa elástica ou dinâmica sem
apresentar fratura.
RESISTÊNCIA MECÂNICA
É uma grandeza vetorial que aplicada a um
corpo deforma-o ou tende a mudar seu
estado de repouso ou movimento. Apresenta
direção, sentido e intensidade (magnitude)
definidos.
FORÇA
É a força aplicada a um corpo por unidade
de área na qual atua. T = F \ A.
TENSÃO
Uma força (carga) é aplicada ao corpo e
tende a deformá-lo.
Elástica : temporária ou transitória,
desaparece após a retirada da força
aplicada.
 Plástica : permanente ou residual,
quando o corpo permanece deformado
após a retirada da força.
DEFORMAÇÃO
Carregamento compressivo na direção axial
do instrumento endodôntico, que se curva e
forma um arco de flecha.
FLAMBAGEM
Carregamento na extremidade e na direção
perpendicular ao seu eixo. 
FLEXIBILIDADE
Por meio deste movimento, confere-se ao
instrumento pequenos avanços em sentido apical
no interior do canal juntamente com discretos
movimentos de rotação em sentido horário e anti-
horário de 1⁄4 de volta com retrocessos. O
instrumento é introduzido até certo ponto quando
recua-se até aproximadamente sua retirada por
completo com nova introdução repetindo o ciclo
até o comprimento desejado. 
Este procedimento tem como objetivo o
conhecimento da anatomia interna do canal
principal e também o esvaziamento do canal
radicular criando uma passagem para os
demais instrumentos. 
Em geral, emprega-se instrumento tipo K de
diâmetro menor do que o dos canais.
Penetração, exploração ou
cateterismo
O alargamento consiste na rotação (giro) e no
deslocamento compressivo (movimento de avanço)
simultâneos de um instrumento no interior de um
orifício. 
Com essas manobras são criadas tensões
compressivas e cisalhantes nas paredes do canal
radicular. 
Alargamento
É realizada por meio de um movimento longitudinal
alternado de avanço e retrocesso conseguindo
assim o desgaste de parte da superfície dentinária
de um canal. 
No movimento de retrocesso, deve ser aplicada
força lateral contra as paredes dentinárias. Sendo
assim, o movimento de limagem promove a ruptura
de dentina ao sair do canal e não quando penetra.
A limagem consiste em um processo mecânico
que visa conseguir limpeza por meio de
raspagem. 
Os instrumentos tipo K e limas Hedstroem são
projetados para a execução deste movimento.
Limagem
Principais movimentos O movimento de alargamento propicia um preparo
de canal radicular de conformação cêntrica em
relação ou seu eixo e com corte regular. Sua
deficiência, por outro lado, consiste na permanência
de áreas não instrumentadas quando da abordagem
de canais achatado.
A patência, em Endodontia, consiste em uma
manobra que refaz o trajeto do canal dentário.
Nela, o objetivo é manter a porção apical do canal
livre de detritos. 
Isso é feito por recapitulação com o uso da
lima K flexível de baixo calibre. O profissional
deve movê-la passivamente pela constrição
apical.
Deve manter de 0,5 a 1 mm além do menor
diâmetro do canal, com o cuidado de não
alargá-lo. A manobra diminui o risco da perda
do comprimento de trabalho. . 
Desarticula as colônias bacterianas do ápice
radicular. Sendo assim, além de retirar as raspas
contaminadas de dentina do forame, permite que
soluções químicas auxiliares sejam absorvidas.
Patência
O preparo químico mecânico (PQM) constitui-se
numa importante fase do tratamento endodôntico
que tem como objetivo modelar o canal principal e
limpar o sistema de canais radiculares para,
posteriormente, receber o material obturador.
PREPARO QUÍMICO
MECÂNICO (PQM)
Modelagem: 
É a obtenção de um canal "cirúrgico", realizado por
meio da instrumentação com limas manuais e/ou
automatizadas. O canal deve apresentar formato
cônico e afunilado no sentido apical, paredes
dentinárias lisas que devem estar contidas, em toda
sua extensão, no canal dentinário. Ao final do
preparo, a forma original do canal e a posição
espacial foraminal devem estar mantidas.
Sanificacão: 
Sempre que adentrarmos no canal radicular com
uma lima endodôntica, a cavidade pulpar deverá
estar cheia de substância química auxiliar. A
renovação se dará após cada troca do instrumento.
As soluções químicas colaboraram para o processo
de limpeza e sanificação, favorecendo a desinfecção
do sistema de canais radiculares por facilitar a ação
das limas, auxiliar na remoção das raspas de
dentina e restos orgânicos e inorgânicos, e por
apresentar propriedades antimicrobianas.
Embora sejam procedimentos distintos de execução,
ambos são realizados simultaneamente utilizando-
se meios químicos (substâncias químicas auxiliares),
físicos (ato de irrigar e aspirar) e mecânicos
(instrumentação).
Assim, os objetivos da instrumentação são:
Remover polpa coronária, radicular, restos
pulpares e sangue infiltrado nos túbulos
dentinários;
Neutralização do conteúdo séptico;
Retificar o mais possível as curvaturas do
canal;
Criar um espaço para a obturação;
Preparar o batente apical;
Alargar e alisar as paredes do canal;
Proporcionar forma cônica ao canal.
1.Depois de estabelecido o comprimento
de trabalho (CT), escolhe-se a lima que
fica justa no canal, percorrendo toda a
extensão do CT, e fazem-se movimentos
de limagem até a mesma ficar solta no
canal. 
2.A seguir, passa-se para o instrumento
mais calibroso ao anterior e, percorrendo-
se todo o CT, fazem-se movimentos de
limagem até que fique solto no canal. 
3. E assim vai-se dilatando o canal,
aumentando sucessivamente o calibre das
limas no CT até finalizar-se o preparo. 
4.Cabe salientar que a cada troca de
instrumento o canal deve ser irrigado e
aspirado.
Entretanto, quanto maior o calibre da lima,
maior a sua rigidez. Tal característica dificulta
o respeito da anatomia do canal quando
instrumentos calibrosos são utilizados na
região apical, ocorrendo um maior número de
acidentes como degraus, zip, perfurações, etc.
Técnica seriada ou
convencional 
Técnicas de
instrumentação
Buscando superar tal limitação da técnica
seriada, Clem propôs o emprego da técnica
escalonada. Está técnica é composta por duas
etapas:
Técnica escalonada
/ step-back
1. CONFECÇÃO DO BATENTE APICAL
Depois de estabelecido o CT, escolhe-se a lima
que fique justa no canal, percorrendo toda a
extensão do CT, e fazem-se movimentos de
limagem até a mesma ficar solta no canal. 
A seguir, este mesmo procedimento deve ser
realizado com duas ou três limas mais
calibrosas que a primeira. O último
instrumento que trabalhar no CT é chamado
de INSTRUMENTO MEMÓRIA. 
Cabe salientar que a cada troca de
instrumento o canal deve ser irrigado e
aspirado.
2.ESCALONAMENTO
instrumentos de maior calibre que o memória,
em ordem crescente de diâmetro, devem ser
utilizados com comprimentos inferiores ao CT. 
Cada vez que se aumenta o calibre do
instrumento, recua-se 1mm do comprimento a
ser percorrido no canal. 
Entre cada instrumento calibroso empregado
deve-se irrigar e aspirar o canal e retomar o CT
com o instrumento memória, mantendo-se o
trajeto do canal liberado de raspas de dentina.
Apesar de o risco de acidentes ter sido reduzido
com o emprego da técnica escalonada em
comparação com a técnicaseriada, o acesso à
região apical de canais curvos ainda era difícil.
 
proporciona maior zona de escape para a
solução irrigadora;
reduz a extrusão de microrganismos para
região periapical;
reduz a chance de fratura da lima
endodôntica.
Desvantagens atribuídas às falhas do
operador:
se fizer pressão, ocorrerá degrau podendo
evoluir para uma perfuração; e,
se não irrigar e/ou não retomar o canal a
cada troca de instrumento, haverá
compactação de raspas de dentina e
perda do СТ.
A técnica preconizada é composta por três
etapas:
Técnica coroa-ápice foi descrita por Marshall
e Pappin (1980) modificada.
As vantagens da utilização dela são:
auxilia na eliminação da constrição
cervical;
proporciona um acesso mais retilíneo e
direto à região apical do canal:
possibilita maior alargamento do terço
apical;
Técnica ápice-coroa 
Inicialmente, deve-se calibrar todas as
limas no CT. 
Após, irriga-se o canal e inicia-se essa
etapa do preparo com a lima que entrar
1 a 2 mm na embocadura do canal,
ficando com a sua ponta presa nas
paredes. Para determinar qual será esse
instrumento, deve-se iniciar testando o
mais calibroso (#80). 
A partir deste, vai reduzindo-se o calibre
do instrumento até encontrar o que
entrar 1 a 2 mm no canal. Quem
determina qual será o primeiro
instrumento é a anatomia do canal.
Uma vez selecionado o primeiro
instrumento, deve-se introduzi-lo no
canal, com leve pressão, até sentir
resistência. 
Então, realiza-se o movimento de
alargamento, fazendo-se ¼ de volta no
sentido horário e anti-horário e, depois,
realiza-se a tração em direção coronária.
1.PREPARO CÉRVICO-APICAL
Repete-se esse movimento 2 a 3 vezes para
que as paredes sejam alargadas.
A seguir, deve-se irrigar e explorar (recapitular)
o canal com um instrumento fino (#15) em
toda a extensão do CT. 
Passa-se para o instrumento imediatamente
menos calibroso que o primeiro. Deve-se
introduzi-lo no canal até sentir-se resistência e
realiza-se o movimento de alargamento 2 a 3
vezes até sentir o instrumento solto. 
A seguir, deve-se irrigar o canal, e explorá-lo
em toda a extensão do CT com um
instrumento fino (#15) novamente. E, assim,
deve-se progredir em direção apical,
reduzindo-se sucessivamente o calibre do
instrumento até o primeiro instrumento que
atingir o CT. Este instrumento será chamado
de INSTRUMENTO APICAL INICIAL.
Após a definição do INSTRUMENTO
APICAL INICIAL, inicia-se a confecção
do batente apical. Nesta etapa do
preparo, todos os instrumentos deverão
trabalhar no CT.
Deve-se irrigar o canal e, após,
introduz-se o instrumento apical inicial
até o CT. Neste momento inicia-se o
movimento de limagem com este 
2. PREPARO DO BATENTE APICAL instrumento, pressionando-o contra as
paredes do canal e tracionando-o em viés,
com pequena amplitude (0,5 a 2 mm), em
direção coronária. 
Esse movimento deve ser repetido várias
vezes, pressionando-se o instrumento
contra todas as paredes de forma
circunferencial. Quando se tratar de um
canal curvo, a zona de risco (paredes
voltadas para a furca) deverá ser tocada
com menor frequência.
O movimento de limagem deverá cessar
quando o instrumento estiver solto,
percorrendo toda a extensão do CT menos 1
mm. 
Após, o canal deverá ser irrigado e o
instrumento apical final (instrumento memória)
deve ser introduzido no canal em todo o CT,
para recapitular o canal, removendo-se as
raspas de dentina. 
Repete-se o mesmo procedimento com um
instrumento mais calibroso que o anterior,
calibrado no CT menos 2 mm. E assim
sucessivamente. 
É necessário utilizar pelo menos 3 instrumentos
mais calibrosos que o instrumento apical final. 
A etapa final do tratamento endodôntico consiste
na obturação dos canais radiculares, onde se
pretende um preenchimento tridimensional e
compacto, oferecendo condições de regeneração
aos tecidos perirradiculares.
Considera-se que um canal está bem obturado
quando se visualiza, nas radiografias uma massa
radiopaca, homogénea e contínua, sem espaços
vazios, adaptada às paredes laterais, confinada ao
seu interior e que termine perto do ápice
radiográfico designadamente a 0,5-1mm deste.
O momento oportuno para fazer a obturação dos
canais radiculares deve ser avaliado criteriosamente.
Alguns requisitos básicos devem ser preenchidos
como:
1.Os canais devem estar corretamente limpos e
modelados;
2.Ausência de exsudação persistente (canal
seco);
3.Ausência de sintomatologia (dor) espontânea
ou provocada;
4.Ausência de odor e edema.
 
OBTURAÇÃO
ENDODÔNTICA
Os materiais obturadores devem apresentar as
seguintes propriedades biológicas:
Ser biocompatível;
Ser reabsorvido quando extravasado pelo
ápice;
Estimular ou permitir deposição de tecido
mineralizado ao nível do forame apical;
Ter ação antimicrobiana;
Não ser mutagênico ou carcinogênico;
Não desencadear resposta imune nos
tecidos periapicais.
Os materiais obturadores devem apresentar as
seguintes propriedades físico-químicas:
Facilidade de inserção;
Ser plástico no momento da inserção
tornando se sólido posteriormente;
Propiciar bom tempo de trabalho;
Não apresentar contração;
Não ser permeável
Apresentar bom escoamento, viscosidade
e adesividade;
Não ser solubilizado no canal radicular;
Não manchar as estruturas dentais e ser
de fácil remoção em casos de
retratamento.
Ao final da obturação, deve-se obter 5
radiografias:
1.Radiografia inicial: Para obter a medida do
CDR;
2.Radiografia para odontometria: para o cálculo
do CT -finalizar a odontometria;
3.Radiografia da prova do cone principal:
analisar se o cone principal esta bem
localizado e ocupa o lugar certo no batente
apical;
4.Radiografia da prova da obturação: analisar se
o canal esta ocupado corretamente com o
cone principal e acessórios após a
condensação lateral;
5.Radiografia final: usada como registro de
finalização e análise do secamente coronário.
Estado sólido Estado plástico 
Guta-Percha Cimentos
Resina Pastas
Prata
Materiais obturadores
Os cones de guta-percha padronizados apresentam
diâmetro e conicidades determinados, em D0 são
expressos em centésimos de milímetros,
correspondem ao padrão ISO, e variam entre 15 e
140. 
O diâmetro dos cones aumenta 0,05mm até o
número 60; a partir deste número, até o 140, o
aumento é de 0,10m/m. São empregados como cone
principal na técnica de compactação lateral.
Cones de guta-percha acessórios ou auxiliares,
possuem conicidades variáveis (não padronizadas) e
pontas mais afiladas, quando comparados aos
padronizados. São disponíveis nos tamanhos:
XF: extra fine, conicidade de 0,019mm;
FF: fine-fine ,conicidade de 0,025mm;
MF: medium-fine ,conicidade de 0,o32mm;
F: fine, conicidade de 0,038mm;
FM: fine medium, conicidade de 0,041mm;
M: medium, conicidade de 0,054mm;
ML: medium large, conicidade de 0,063mm;
L: large, conicidade de 0,082mm;
XL: extra large, conicidade de 0,083mm.
Composição:
A gutta-percha apresenta na sua composição uma
combinação de produtos, nomeadamente 
18,9 a 21,8% de gutta-percha, 
56,1 a 75,3% de óxido de zinco, 
1,5 a 17,3% de sulfato de bário entre outras.
A guta-percha é uma substância de origem
vegetal, extraída sob a forma de látex de
árvores da família das sapotáceas (Mimusops
balata e Mimusops luberi).
A gutta-percha é um polímero que pode ser
encontrado em duas formas cristalinas
distintas: alfa e beta. 
Alfa: é frágil à temperatura ambiente,
mas quando aquecida é pegajosa,
aderente e altamente fluida. A
temperatura de fusão é de 65ºC. A
desvantagem da fase alfa é a contração
que o material sofre ao endurecer.
Beta: é estável e flexível à temperatura
ambiente, mas quando é aquecida é
menos adesiva e fluida do que na fase
alfa. A temperatura de fusão é 56ºC. 
Para se realizar a obturação dos canais
radiculares devem ser utilizados matérias em
estado sólido (cones de gutta-percha). Os
cones de gutta-percha apresentam-se na
forma cristalina beta. 
São classificados, em função de seu uso:
Principais, para preenchimento da maior
parte do canal, e 
Secundários (acessórios), para os espaços
existentes entre o cone principal e as
paredes do canalradicular. 
De acordo com a especificação n° 781 da
American National Standards Institute
(ANSI)12, o cone de guta percha principal
deve apresentar calibre e conicidade
compatíveis com as limas endodônticas
convencionais. 
Cones de Guta-
Percha 
Apenas quando a padronização do cone
principal estiver adequada, compatível com o
último instrumento empregado na confecção
do batente apical, ocorrerá a adaptação
desejada. 
Para aperfeiçoar as suas propriedades físicas,
foram adicionadas ceras, resinas e sulfatos
metálicos, que lhe conferem radiopacidade. 
O óxido de zinco concede rigidez e atividade
antimicrobiana aos cones de gutta-percha.
VANTAGENS: 
Adaptam-se facilmente às irregularidades
do canal; 
São bem suportados pelos tecidos
perirradiculares 
São radiopacos; 
Podem ser facilmente plastificados por
meios físicos e químicos, consoante as
modificações das técnicas;
Têm estabilidade dimensional;
Utilizados no limite coronário adequado
da obturação do canal, não alteram a cor
da coroa do dente;
Podem ser removidos com facilidade do
canal radicular.
DESVANTAGENS: 
Tem pouca resistência mecânica, o que
complica o seu uso em canais curvos e
atresiados;
Têm pequena adesividade, o que exige a
complementação da obturação com
cimentos endodônticos;
Pode ser movido pela pressão,
provocando sobreobturação durante os
processos de condensação. 
Considerações importantes do uso dos cones:
Os cones de guta-percha devem ser
conservados em local fresco e protegidos
da luz, possibilitando sua longevidade,
caso contrário ficaram quebradiços
fendilhamento (formação de pequenas
trincas e que antecede a fratura do
polímero), e não deverão ser utilizados na
obturação dos canais radiculares.
Desinfecção: Antes do uso devem ser
feita pela imersão do cone em hipoclorito
de sódio na concentração de 1,0%, 2,5%
até 5,25% por um minuto, e lava-lo
depois em solução salina. Também
podem ser usados em clorexidina a 2%,
porém o tempo necessário para alcançar
a desinfecção ainda não foi estabelecida.
A gutta-percha deve ser o principal
constituinte em volume da parte sólida da
obturação, os cimentos endodônticos são
usualmente aplicados para eliminar a interface
existente entra a gutta-percha e as paredes do
canal. Os cimentos também preenchem
lacunas e irregularidades no canal principal,
lateral e acessório, atua excluindo a interface
entre os cones de gutta-percha, tornando a
obturação mais homogenia, quando aplicada a
técnica de condensação lateral.
As propriedades do cimento endodôntico
ideal são:
Fácil inserção e remoção do canal;
Bom tempo de trabalho;
Promover o secamente tridimensional;
Estabilidade dimensional;
Bom escoamento;
Radiopacidade;
Não manchar a estrutura dentária.
Lacunas no selamento podem possibilitar que
bactérias persistentes no interior dos canais
voltem a crescer e induzir lesões nos tecidos
periapicais, como também oferecer condições
para contaminação dos canais por via
anacorética. À que ter em atenção os canais
laterais, acessórios e deltas apicais, que
quando não são preenchidos, podem
perpetuar uma infeção, mesmo estando o
canal principal completamente obturado. 
Cimentos
endodônticos
1.CIMENTOS À BASEDE ÓXIDO DE
ZINCO E EUGENOL 
Os cimentos à base de óxido de zinco e
eugenol são os mais utilizados no mercado. 
Manipulação pó/líquido: pó (óxido de zinco),
líquido (eugenol).
Possuem atividade antibacteriana, efeito
anestésico e efeito anti-inflamatório.
Porém, apresentam citotoxicidade e
neurotoxicidade. Eles são absorvidos se houver
extrusão, têm tempo de presa longo e sofrem
contração ao tomar presa.
2.CIMENTOS À BASE DE HIDRÓXIDO DE
CÁLCIO 
São cimentos biocompatíveis que permitem
selamento e bom reparo apical.
→ Cimento Endodôntico Obturador Sealer 26
É um cimento à base de resina epóxica com
pó hidróxido de cálcio. 
Tem alta plasticidade e viscosidade, apresenta
boa capacidade de selamento, altos índices de
liberação de íons cálcio que são muito bem
tolerados pelos tecidos periapicais. 
Seu tempo de presa é de 48 a 60 horas e no
interior do canal, 12 horas.
Preconizado pela clínica da Faesa.
Resina epóxica hidróxidóxido de cálcio
Estabilidde dimensional Biocompatibilidade
Adesividade Antimicrobiano
Radiopacidade Reparo tec. mineralizado
Baixa solubilidade
Capacidade seladora
Alto escoamento
Boa adesão
→Cimento Endodôntico Hydrosealer 
É um outro cimento à base de hidróxido de
cálcio, nesse caso com resina epóxica.
Apresenta excelente biocompatibilidade,
estabilidade dimensional, facilidade de
trabalho e alta radiopacidade. Não exibe
contração durante a reação de presa e possui
excelentes propriedades físicas e biológicas.
Além disso, estimula a deposição de dentina
reparadora.
 
3. CIMENTOS MTA FILLAPEX 
Cimento endodôntico á base de MTA, cuja
composição é: resina salicilato, resina diluente,
resina natural, óxido dbismuto, sílica
nanoparticulada, trióxido agregado mineral e
pigmentos.
Têm selamento marginal de longa duração,
alta radiopacidade, baixa solubilidade em
fluidos tissular, estimulam a formação de
tecido duro e não contêm eugenol ou
tungstato de cálcio. O tempo de trabalho é
de 30 minutos e o tempo de presa de 120
minutos
O canal radicular deve ser hermeticamente
preenchido, impedindo que exsudatos periapicais
penetrem no seu interior e, ainda, deve vedar o
forame para que o material obturador (cones
acessórios, cimentos, resinas) não extravasem para a
região do ligamento periodontal, buscando,
também, obstruir a passagem de microrganismos
remanescentes no canal radicular para os tecidos
adjacentes.
Deve ser feito 3 testes para definir o cone principal:
visual, tátil e radiogáfico.
A técnica da seleção do cone principal de guta-
percha deverá obedecer alguns requisitos: 
atingir todo o comprimento preparado do
canal radicular (visual);
ao sofrer leve pressão em direção à região
apical do canal radicular, não ultrapassar o
batente produzido pela instrumentação;
apresentar uma sutil resistência à tração ao
tentar removê-lo da posição mais apical (tátil).
Toma-se como parâmetro o instrumento memória,
assim podem ter as seguintes situações: 
o cone principal de guta-percha utilizado
cumpriu exatamente os requisitos
apresentados acima; 
o cone principal de guta-percha atingiu o
comprimento de trabalho mas não ocorreu
adaptação às paredes nos milímetros finais,
isto é, ficou frouxo, não se ajustou, podendo
até ultrapassar o limite de trabalho
estabelecido no preparo. Não havendo a
adaptação do cone de guta-percha no
comprimento de trabalho, significa que o seu
calibre é inferior ao necessário, exigindo, assim,
a calibração desse ou a escolha de um mais
calibroso; 
o cone travou antes de atingir o
comprimento desejado. O fato de o
cone não ter tido espaço para penetrar
em todo o comprimento preparado,
exigirá que seja aumentado o calibre do
instrumento final do preparo.
Considerando que o desgaste das paredes
tenha atingido um limite máximo, pode-
se optar por utilizar um cone de menor
calibre do que o correspondente ao
instrumento memória. 
Selecionado o cone principal de guta-percha,
deve ser comprovado se o mesmo está na
posição desejada por meio de uma imagem
radiográfica. 
Seleção do cone principal
Conferida a posição do cone de guta-percha
na radiografia, ele deve ser removido do
canal radicular e depositado numa superfície
limpa e segura, enquanto são providenciadas
as manobras seguintes. 
Inserção do cone principal de guta-percha com
cimento: 
Concluída a espatulação, tendo-se atingido a
consistência correta, segue-se, imediatamente, a
inserção do material obturador. O cone principal
deve ser besuntando com o cimento/resina e
introduzido no canal radicular até atingir o batente
apical. 
Inserção dos cones acessórios de guta-percha:
Os condensadores laterais especialmente
concebidos são colocados no canal até a zona mais
próxima possível do ápice, sendo posteriormente o
cone principal compactado lateralmente contra as
paredes do canal. 
Técnica de condensação
lateral
Quando o condensador lateral é removido
coloca-se o primeirocone acessório no espaço
deixado pelo condensador lateral e
compactado contra as paredes do canal
radicular. Este procedimento será repetido até
que não seja possível colocar mais cones
acessórios. 
Radiografia:
Em seguida, deve ser realizada uma radiografia
para avaliação da qualidade da obturação.
Corte:
Tendo sido considerada a obturação de boa
qualidade, procede-se o corte dos cones de
guta-percha na embocadura do canal
radicular com um instrumento aquecido
(Condensadores de Paiva) seguido da
compactação vertical com um condensador a
frio, compatível com o diâmetro cervical do
canal radicular. 
Limpeza:
Após a realização do corte, e condensação
dos cones de guta-percha na embocadura do
canal radicular, é realizada a limpeza da
câmara pulpar com bolinhas de algodão
embebidas em álcool, removendo os restos do
material obturador. 
Nem sempre é possível ou mesmo aconselhável à
realização do tratamento endodôntico de dentes
com canais radiculares contaminados em uma única
sessão. Quando isto acontece, necessita-se da
utilização de um curativo medicamentoso entre as
sessões, utilizado com o objetivo de sanificar ou
diminuir a quantidade de microorganismos.
Para que esse curativo entre as sessões tenha efeito,
é necessário que fique isolado do meio externo.
Assim sendo após sua colocação, é imprescindível
que o dente receba um material restaurador
provisório funcionando como isolante entre o meio
bucal e o canal radicular.
Um material restaurador provisório ideal é aquele
que possui: 
resistência à compressão e à abrasão, 
bom selamento marginal, 
não sofre alteração dimensional,
fácil inserção e remoção, 
compatibilidade com a medicação intra-canal,
estável em meio úmido.
Material restaurador
provisório
Restauração:
Com a câmara pulpar limpa, é realizado o
procedimento restaurador com material
selador provisório e ionômero de vidro ou
resina, se a opção for pela restauração
definitiva do dente. 
 
Dentes muito destruídos estão predispostos
à fraturas e requerem materiais mais
resistentes (propriedades adesivas).
Os produtos utilizados para fazer a restauração
provisória são: 
Nos cimentos de ionômero de vidro convencionais,
ao se misturar o pó ao líquido, inicia-se uma reação
de presa do tipo ácido/base, a partir de um
deslocamento dos íons (cálcio, alumínio, flúor,
sódio), que, ao reagirem com o ácido poliacrílico,
formam os polissais da matriz do cimento
(policarboxilato de cálcio-apartirde4minutosaté1h;e
dealumínio-apartirde7 minutos até 24-48h). As
partículas de pó que não reagiram conferem
resistência e ficam circundadas por um gel de sílica
hidratada. 
Devido ao gel de sílica, esse material é susceptível à
embebição e à sinérese, devendo-se recobrir a
restauração com um agente selador (verniz
cavitário ou adesivo).
VANTAGENS: 
boa adesividade, 
liberação de flúor: liberação de flúor que
ocorre durante a vida clínica da restauração, 
baixa infiltração marginal (devido ao
coeficiente de expansão térmica linear ser
semelhante ao do dente e à adesividade) e
biocompatibilidade.
DESVANTAGENS:
baixa resistência mecânica, 
estética deficiente e 
susceptibilidade à sinérese e à embebição.
Além de indicados como bases de proteção, os
materiais à base de óxido de zinco e eugenol
também são utilizados como: 
material restaurador provisório, 
cimento cirúrgico, 
cimento endodôntico, 
forramento cavitário.
Sua reação de presa ocorre por meio de
quelação, onde o eugenol é consumido
completamente, havendo, entretanto,
partículas de pó não reagidas, circundadas por
uma matriz de eugenolato de zinco. A água
em pequena quantidade acelera a reação de
presa.
Esses materiais não podem ser utilizados em
conjunto com a resina composta, pois o
eugenol inibe a polimerização adequada da
resina.
As suas vantagens são:
Biocompatibilidade;
Facilidade de manipulação, inserção e
remoção – uso de brocas AR;
Efeito sedativo (inibe atividade sensorial
das células nervosas locais);
Efeito anti-inflamatório;
Efeito antimicrobiano;
Adequada adaptação marginal;
Baixo custo. 
Óxido de zinco e
eugenol 
Grupo de materiais baseados na reação do pó
de vidro de silicato e do ácido
poliacrílico. 
Cimentos de
Ionômero de vidro
Recomendado como material que poderá ter
seu uso após o tratamento endodôntico ser
concluído, realizando um forramento, para
posterior restauração adesiva. Recomendado
também, nos casos em que o paciente deverá
se ausentar por períodos longos das
atividades endodônticas, visando uma
proteção maior.
 Composição Coltosol: 
Óxido de zinco, Sulfato de zinco, Sulfato
de cálcio, Acetato de polivilina,
Mentol, Dibutilftalato 1.2. Apresentação
Pote contendo 20 gramas Embalagem
com 1 seringa contendo 5 gramas. 
Destinados para aplicações temporárias em
curto prazo (no máximo 1 a 2 semanas), em
especial para cavidades (acesso endodôntico)
que apresentem paredes retentivas, e em
especial não apresentem grandes forças de
atrito.
Constituídos de materiais sintéticos;
Geralmente são utilizados exclusivamente
para restaurações provisórias;
Promovem excelente vedamento
marginal.
São aqueles que já vem prontos para uso. A
técnica para a utilização destes materiais é
bem simples: basta levá-lo com uma espátula
até a cavidade que será restaurada
provisoriamente. Esse material endurece na
presença de água ou saliva.
Materiais únicos
Infiltração marginal
Cavit e
coltosol
Carga mastigatória IRM
Solubilidade e prevenção
Ionômero
de vidro
Sendo assim, os materiais restauradores
provisórios se destacam por:

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