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a angustia da vida executiva

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
74 CONCLUSÃO	�
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INTRODUÇÃO
A globalização e os avanços tecnológicos, são os fatores cruciais que estão tornando a vida executiva angustiante, mostrando a realidade por trás de quem possui uma vida profissional bem sucedida, porém deixando sua vida pessoal para segundo plano, e os agravantes desta escolha.
O dinheiro nem sempre vem em primeiro lugar quando se fala em felicidade e realizações. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e pesquisas na internet para apresentação deste trabalho afim de propor melhorias tanto para a vida executiva, quanto para demais colaboradores que também sofrem pressões em seu ambiente de trabalho mostrando que sim pode haver um equilíbrio entre a organização e seus colaboradores.
DESENVOLVIMENTO
O ambiente de trabalho torna se cada vez mais fonte de infelicidade para presidentes e diretores das organizações, devido à grande competitividade da concorrência e também da globalização segundo reportagem da revista Época Negócios, 84% dos executivos dizem se infelizes no trabalho, e 54% estão insatisfeitos com tempo dedicado a vida pessoal. O trabalho, ao mesmo tempo que é uma conquista, traz para quem trabalha o germe de seu desgaste. O trabalho supõe relações e laços sociais (Arantes e Vieira, 2010). Ainda segundo a reportagem foram realizadas pesquisas para análise de que 84 de cada 100 altos executivos brasileiros estão infelizes no trabalho, foram combinados dois índices para avaliação dos seguintes números: Índice Global de Satisfação que considera às seguintes variáveis como horas trabalhadas, grau de satisfação com chefes e subordinados e níveis de cobrança por resultados e sistemas de recompensa. 
O segundo critério denominado Índice Global de Sensação e Atitudes, que avaliam o grau de ansiedade, insônia, problemas familiar, desânimo e consumo de bebidas alcoólicas. Dados os seguintes resultados das pesquisas consideram se infelizes aqueles que obtiveram resultados negativos sobrepujavam aos positivos. Os principais fatores psicossociais geradores de estresse presentes no ambiente do trabalho envolvem aspectos de organização, administração e sistemas de trabalho, e também a qualidade das relações humanas, quando num trabalho a via de descarga psíquica está bloqueada, energia psíquica se acumula torna se fonte de tensão e desprazer, a carga psíquica cresce permitindo aparecimento da fadiga até chegar a uma patologia, denominasse esse trabalho como fatigante. Do contrário quando o trabalho é de livre escolha e organizado, oferece vias de descargas mais adaptadas, e quando há satisfação na realização da atividade este trabalho é equilibrante. A palavra estresse tem origem da palavra inglesa “stress” que significa pressão, tensão ou insistência, também pode se definir como conjunto de reações fisiológicas geradas por mudanças e ou adaptações a novos desafios. As organizações lutam obsessivamente para aumentar produtividade e diminuir custos no sentido de alcançarem seus objetivos exercendo excessiva pressão psicológica sobre seus colaboradores. 
Os gestores ao terem a percepção dos graves problemas que o estresse gera, tanto para os colaboradores como para a organização, deveriam adotar pelo menos algumas medidas para reduzir os danos do mesmo como:
. Compreender os efeitos negativos;
. Perceber necessidades ou problemas de seus colaboradores;
. Proporcionar apoio psicológico, a fim de aumentar a satisfação da qualidade de vida no trabalho;
. Ser pacífico, não julgar;
. Adaptação do trabalho ao indivíduo;
Comportamento organizacional nada mais é do que o estudo do comportamento individual e das dinâmicas de grupo nas organizações, está relacionado a aspectos comportamentais, interpessoais, psicossociais interligados ao ambiente do trabalho, além de variáveis organizacionais, como tipo de trabalho, avaliações de desempenho, modelos organizacionais também levados em consideração.
As pesquisas de clima organizacional funcionam como indicadores de como as mudanças estão comprometendo as empresas e de certa forma favorecendo a imagem da organização, pois de nada vale a empresa fazer altos investimentos com marketing publicitário sobre responsabilidade social ou ambiental para clientes externos, se seus colaboradores estiverem insatisfeitos com a qualidade de vida no trabalho.
 No entanto não é possível afastar o sofrimento do trabalho até porque os trabalhadores não hesitariam ao enfrentar dificuldades e adversidades das situações de trabalho em busca de novos trabalhos desafiadores, pois acostumaram se a competir.
Constantes mudanças levam as organizações a modificar a maneira de conduzir seus negócios e incentivarem seus membros a pensarem de forma global. Diante do novo cenário gestores precisam desenvolver novas habilidades para o novo mercado global. 
A cultura organizacional tem muita influência no ajustamento das organizações inseridas ao mercado de trabalho globalizado, afetando ambiente interno e sua formação, assim como os demais ambientes, a cultura se estabelece como identidade da empresa, perante as demais organizações. O comportamento organizacional é o estudo do comportamento individual e das dinâmicas de grupos nas organizações, está relacionado diretamente a aspectos comportamentais, interpessoais, psicossociais ligados ao ambiente de trabalho. 
A motivação é um comportamento externado, pessoas motivadas dedicam esforço maior ao seu desempenho do que as desmotivadas, porém a mesma é muito variável entre os indivíduos, é necessário que cada um se conheça e saiba quais são suas verdadeiras prioridades, e seus desejos para então poderem ser satisfeitos. Necessidades não satisfeitas geram tensão, que estimula a vontade do indivíduo que desencadeiam buscas por metas, que quando alcançadas geram a redução da tensão. No entanto ter uma cultura corporativa forte aumenta a produtividade dos colaboradores, além de apresentar bom retorno de investimentos, algumas mudanças no comportamento das empresas já são notadas que tem investido em experiências únicas a seus trabalhadores, assegurando comprometimento, felicidade e diversão durante a jornada laboral.
O local de trabalho deveria ser como uma eterna lua de mel, entre organização e pessoas, porém como em qualquer relação há um certo desgaste natural gerado por falta de mudanças ou por um ambiente de trabalho com baixo nível de comprometimento emocional, mas essa situação pode ser revertida se as empresas começarem a realizar mudanças periódicas. As empresas de tecnologias foram as primeiras a se renderem a “diversão no trabalho”, descobrindo as diversas vantagens de ter uma cultura organizacional envolvente e marcante, e tudo o que fizeram foram conhecer mais sobre seus funcionários e ver seus interesses para então obter melhores resultados.
CONCLUSÃO
Nesse contexto conclui se que nem sempre a felicidade vem junto com dinheiro, status ou poder, se não estiver com uma boa qualidade de vida no trabalho e constantemente motivado. A felicidade é um estado de espírito, por tanto é individual e o que pode mudar esse estado depende do contexto social, educacional e familiar de cada um. 
Gerar felicidade não é função de uma empresa, mas pode haver um equilíbrio, onde seus colaboradores se sintam satisfeitos com a preocupação da empresa com os mesmos, não estando mais invisíveis.
REFERÊNCIAS
Arantes e Vieira, Maria Auxiliadora de Almeida Cunha e Maria José Femenias. ESTRESSE. 3 Ed. São Paulo 2010 
http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/25/noticias/desmotivados-cronicos em 21/01/2016
Olbrzymek , Silva, Pavão, Stolfi e Martins, Juliana Regiani, Mônica Maria, Ana Céli, Ana Maria e Daniele de Lourdes Curto da Costa. Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas. Educacional S.A 2014
http://www.revistamelhor.com.br/abre-aspas/9485/diversao-e-trabalho.em 21/01/2016
Robbins, Stephen Paul. Fundamentos do Comportamento Organizacional. Pearson 2008
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA
Caxias do Sul
2016
a angÚstia da vida executiva
Trabalho interdisciplinar individual I, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média nas disciplinas de Comportamento, clima e cultura organizacional; Metodologia cientifica; e Psicologia organizacional e gestão de pessoas.
Orientadores: Elisete A. Z. de Oliveira
		 Marilucia Ricieri
		 Ana Celi Pavão e
		 Mônica M. Silva
Caxias do Sul
2016

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