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Câncer Gástrico - transcricao

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Câncer Gástrico 
Tem que se conhecer a anatomia do estomago, pois dependendo da localização do câncer, ha prognósticos diferentes. Um câncer que se origina na cardia(corresponde a parte distal do esôfago, a cardia propriamente dita e a porção superior do estomago) tem prognostico pior que um câncer originado no antro.
Epidemiologia
4 câncer mais comum do mundo
2 causa de mortalidade
10% dos casos vem de historia familiar
pessoas com casos na família tem 3x mais chance de incidência que a poplulacao geral
A idade é um fator etiológico. 85% dos casos tem acima de 50 anos.
Se eu tiver alguém com dor epigástrica com 20 anos, eu vou pensar em dispepsia; mas se eu pego alguém com uma dor epigástrica e ele tem acima de 50 anos, a anaplasia gástrica tem de estar dentro do meu diagnostico diferencial.
Falou as estatísticas no mundo, brasil e amazonas
Patologia
O tipo histológico de câncer gástrico mais comum vem de origem epitelial(90%) principalmente o adenocarcinoma
Linfioide
Endócrino que é o carcinoide
Estromal
O importante é dar diagnostico precoce
Adenocarcinoma 
Tipos
 Intestinal X Difuso(Anel de sinete)
	Ambiental
	Familiar 
	Atrofia gastica, metaplasia intestinal
	Tipo sanguíneo A
	Incidência maior em Homens
Incidência maior c envelhecimento
	Mulheres
Grupos mais jovens
	Formação de glandulas
	Cel pouco diferenciadas com anel de sinete
	Disseminacao hematogenica 
	Disseminação linfatica
	Instabilidade de microssatelites
	E-caderina diminuida
	Mutações no gene APC
	
	Inativação de p53 e p 16
	Inativação de p53 e p16
O tipo difuso sempre tem uma sobrevida maior que o intestinal
Grau de diferenciação
Bem diferenciado é quando ele lembra o tecido de onde ele se formou, prognostico melhor
Moderadamente diferenciado
Indiferente ou anaplasico tem prognostico pior que os outros.
Fatores de risco
Polipose adenomatosa familiar
Adenoma gástrico
Displasia
h. pilori
gastrite crônica atrófica 
metaplasia intestinal
hnpcc
pos-gatrectomia
parentes de 1 grau
alta ingestão de sal
O sal e o H pilori são dois fatores muito importantes. O sal consegue provocar uma reação inflamatória importante e consegue fazer algumas mutações genéticas nas cel gástricas e associada ao H pilori aumenta muito essa incidência.
80% da população tem bactéria positiva, mas menos de 2% dos que tem vao ter câncer. Ha tipos mais virulentos que podem causar o câncer. Também esta relacionado com a imunidade do hospedeiro.
Se em algum momento até metaplasia intestinal se tratar o H pilori não se sabe ainda se o tecido voltara ao normal, mas se sabe que impedira que a formação progrida. 
O tratamento do H pilori é incentivado pelo ultimo consenso internacional. Ja esta comprovado que ele causa alterações na mucosa gástrica e que tratando ele, diminuiu a incidência de câncer gástrico. Pode não ter revertido, mas não ira piorar o estado.
O mais importante do quadro clínico é a dor epigástrica. Ela pode vir como uma simples dispepsia. A partir de 40 anos deve-se investigar com endoscopia a dor epigástrica para descartar a possibilidade de ser câncer gástrico antes de tratar.
Outros sinais aparecem com quadro da doença mais avançada como disfagia, plenitude gástrica, náusea e vomito, anemia ferropriva. Tem que se investigar o trato digestivo alto e baixo com paciente idoso com anemia com uma endoscopia e colonoscopia.
O câncer precoce, aquele que só atinge a mucosa e a submucosa, geralmente é assintomático! No máximo aparecera uma simples dispepsia. Tem alta curabilidade.
O sinais de alarme; como perda de peso, sangramento, vomito, disfagia; já aparecem em paciente muito grave, ou seja, já esta com câncer avançado e tem no máximo 50% de chance de curabilidade.
Possiveis metastases:
Hepática
Pulmonar
Linfonodal
Óssea
Cicatriz umbilical
Regiao epigástrica
Em pacientes com esses casos, nao ha chance de cura, oq se pode fazer é aumentar o tempo e qualidade de vida do paciente.
Alguns livros importantes indicam iniciar com um seriografia. Portanto, paciente com dor epigástrica deve-se primeiro fazer uma seriografia, mas tem dificuldade de se realizar isso, então da-se preferencia a endoscopia digestiva alta.
Classificacao de Borrmann
Tipo I lesão polipoide
Tipo II fungoide que é ulcero bem delimitada
Tipo III ulcero-infiltrativa
Tipo IV difusamente infiltrada
Cåncer gástrico precoce atinge ate a submucosa independente de metástase. Não é muito confiável pois não leva em conta as metástases.
Estadiamento
Se faz através de tomografia e labaroscopia
T – Indica o tamanho do tumor primário e se disseminou para outras áreas.
N – Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos regionais ou se há evidência de metástases em trânsito.
M – Indica se existe presença de metástase em outras partes do corpo.
Tumor Primário (T)
TX - O tumor principal não pode ser avaliado.
T0 – Nenhum sinal de tumor foi detectado.
Tis - As células cancerosas estão apenas na camada superior da mucosa e não invadiram as camadas mais profundas do tecido. Este estágio é denominado in situ.
T1 - O tumor se desenvolveu da parte superior da mucosa para as camadas inferiores, próximo a submucosa.
T1a - O tumor está se desenvolvendo na parte muscular da mucosa.
T1b - O tumor se desenvolveu na parte muscular da mucosa e na submucosa.
T2 - O tumor está se desenvolvendo para dentro da camada muscular.
T3 - O tumor está se desenvolvendo para dentro da camada subserosa.
T4 - O tumor se desenvolveu na parede do estômago e na serosa, e já pode ter atingido outro órgão (como baço, intestinos, pâncreas) ou outras estruturas como os vasos sanguíneos.
T4a - O tumor se desenvolveu da parede do estômago para a serosa (revestimento externo do estômago), mas não atingiu órgãos e estruturas adjacentes.
T4b - O tumor se desenvolveu na parede do estômago e já atingiu órgãos e estruturas vizinhas.
Linfonodos Regionais (N)
NX - Os linfonodos regionais não podem ser avaliados.
N0 – Os linfonodos estão livres.
N1 - O câncer disseminou para 1 ou 2 linfonodos próximos.
N2 - O câncer disseminou para 3 a 6 linfonodos.
N3 - O câncer se disseminou para vários (mais de 7) linfonodos.
N3a - O câncer se disseminou para 7 a 15 linfonodos.
N3b - O câncer se disseminou para mais de 16 linfonodos.
Metástase à Distância (M)
M0 - Ausência de metástases à distância.
M1 - Metástases à distância.
Antes de tratar o paciente deve-se avaliar o estado do mesmo
Nivel de Ressecção
R0 é quando se retira todo a doença macro e microscópica. O paciente esta curado
R1 é quando há laudo do patologista dizendo que a margem está comprometida
R2 é quando termina a cirurgia e já se sabe que não se retirou todo o tumor
A margem cirurgia atualmente e de aproximadamente 5 cm para câncer avançado, no caso de câncer precoce, basta 2 cm (FORONES et al, 2005)
Para aumentar a curabilidade do câncer gástrico deve-se fazer a neoadjuvancia da quimioterapia, ou seja, quimio apos a ressecção para evitar a reincidência.

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