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Álgebra Linear I Exercícios Programados 12 – EP12 Soluções. 1. (a) Determine a transformação linear 22: T tal que )1,2()1,1( T e ).1,1()1,0( T (b) Determine o núcleo de T, uma base para esse subespaço e sua dimensão. T é injetora? Justifique sua resposta. (c) Determine a imagem, uma base para esse subespaço e sua dimensão. T é sobrejetora? Justifique sua resposta. Solução. (a) Sabemos que a transformação T estará bem determinada se conhecermos as imagens dos vetores de uma base de seu domínio .2 Observe que o conjunto 1,0,1,1 é uma base para 2 , ou seja, gera o 2 e é LI. Como este conjunto gera o 2 , qualquer vetor yx, de 2 pode ser escrito como combinação linear dos vetores (-1,1) e (0,1). Vamos então determinar esta combinação linear. Se )1,0()1,1(),( bayx , temos o seguinte sistema linear: yxb xa yba xa )1,0)(()1,1(),( yxxyx Daí, ))1,0)(()1,1((),( yxxTyxT Como T é linear, pelas propriedades de aditividade1 e homogeneidade2, temos: )1,0()()1,1(),( TyxxTyxT . Como )1,2()1,1( T e )1,1()1,0( T , ),()1,1)(()1,2)((),( yyxyxxyxT . b) )}0,0(),(|),{()( 2 yxTyxTN . Assim, para ),(),( TNyx )0,0(),(),( yyxyxT . Daí, 0 0 y yx . O conjunto-solução é )}.0,0{( Logo, a base é o conjunto vazio, 0)(dim TN e T é injetora. 1 Propriedade de aditividade de uma transformação linear: )()()( vTuTvuT , u e v são vetores de D(T). 2 Propriedade da homogeneidade: )(.).( uTuT , é um escalar e u um vetor de D(T). c) Pelo teorema do núcleo e da imagem, )Im(dim)(dimdim 2 TTN 2)(dimdim)Im(dim 2 TNT . Logo 2)TIm( e T é sobrejetora. Uma base para a imagem de T é a base canônica, {(1,0), (0,1)}. 2. Verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas justificando a sua conclusão. (a) Se 33: T é um operador linear e se o núcleo de T é uma reta que passa pela origem, então a imagem de T também é uma reta que passa pela origem. (b) Uma transformação linear 5 2: PT não pode ser sobrejetora. cbacxbxaP ,,;22 (c) Uma transformação )(: 2MT pode ser injetora. Solução. (a) Sendo o núcleo uma reta que passa pela origem, 1)(dim TN . Pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, )Im(dim)(dimdim 3 TTN . Assim, 213)(dimdim)Im(dim 3 TNT . Logo, o objeto geométrico que representa a imagem é um plano que passa pela origem e, portanto, a afirmativa é falsa. (b) Pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, Im(T) dim N(T) dim P dim 2 3 = dim N(T) + dim Im(T). Assim, dim Im(T) 3. Logo T não pode ser sobrejetora. Lembre que: T é sobrejetora dim Im(T) = 5. (c) Pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, )Im(dim)(dim4)Im(dim)(dim)(dim 2 TTNTTNM Mas 0)Im(dim T ou 1, já que )(TCD . Então, 4)Im(dim4)(dim TTN ou 3. Portanto, T não pode ser injetora. Afirmativa falsa. 3. Considere a transformação 4 2 )(: MT , definida por ),,,( dcba dc ba T . (a) Mostre que T é linear. (b) Mostre que T é injetora. (c) Conclua que T é sobrejetora. (d) Explique o que é um isomorfismo e responda: os espaços vetoriais dcba dc ba M ,,,|)(2 e 4 são isomorfos? Solução. a) Dadas dc ba e '' '' dc ba e k , '' '' dc ba dc ba T = '' '' ddcc bbaa T = )',',','( ddccbbaa = )',',','(),,,( dcbadcba '' '' dc ba T dc ba T dc ba Tkdcbakkdkckbka kdkc kbka T dc ba kT ),,,(),,,(. . b) Para mostrar que T é injetora, determinaremos o núcleo de T: 00 00 )(0)0,0,0,0(),,,( TNdcbadcba dc ba T . Logo T é injetora. c) Pelo Teorema do Núcleo e da Imagem: )Im(dim)(dim)(dim 2 TTNM . Então, dim Im(T) = 4 – 0 = 4 = dim 4 . Logo T é sobrejetora. Obs: Poderíamos também ter usado o Teorema 2 da aula 21. d) Um isomorfismo é uma transformação linear WVT : bijetora, isto é, injetora e sobrejetora. Dizemos que V e W são isomorfos. Pelos itens anteriores, a transformação T do enunciado é um isomorfismo entre )(2 M e 4 . 4. Considere a transformação linear 32: PPT tal que cxbxaxcbxaxT 232 . a) Determine o núcleo de T . b) T é injetora? T é sobrejetora? Solução. a) }0)(|{)( 22 2 cbxaxTPcbxaxTN Seja 2 2)( Pcbxaxxp tal que 0))(( 232 cxbxaxcbxaxxpT . Então, 0 cba e .0)( xp Logo, }0{)( TN , isto é, o único elemento do núcleo é o polinômio nulo. b) 0)(dim TN , logo T é injetora. Pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, 3)(dim)(dim)Im(dim TNTDT , mas 4dim 3 P , logo T não é sobrejetora. 5. Mostre que o conjunto 3 6 , 6 6 , 6 6 ,0, 2 2 , 2 2 , 3 3 , 3 3 , 3 3 S é ortonormal. Solução: Primeiramente, lembre que um conjunto é dito ortonormal, se seus vetores são unitários e ortogonais entre si. Os vetores de S são dois a dois ortogonais: )0,,(),,,( 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 ),,(),,,( 3 6 6 6 6 6 3 3 3 3 3 3 ),,(),0,,( 3 6 6 6 6 6 2 2 2 2 0. Os vetores de S são unitários: 1,,,1,, 9 6 36 6 36 6 3 6 6 6 6 6 9 3 9 3 9 3 3 3 3 3 3 3 100,, 4 2 4 2 2 2 2 2 . Logo S é ortonormal. 6. Seja W = {(x,y,z,w) 4 | y - 2x = 0 e w – x = 0}. (a) Encontre uma base do complemento ortogonal W de W . (b) Escreva o vetor (1,1,1,1) como uma soma de um vetor de W com um vetor de W . Solução. (a) Se (x,y,z,w) W, (x,y,z,w) = (x, 2x, z, x) = x.(1,2,0,1) + z(0,0,1,0). Os vetores encontrados geram W e são LI, logo {(1,2,0,1), (0,0,1,0)} é uma base de W. Vamos determinar o complemento ortogonal de W. Seja t = (x, y, z, w) W , então: 0)0,1,0,0(),,,,( 02)1,0,2,1(),,,,( zwzyx wyxwzyx . Daí, 0 2 z yxw Logo, yxyxyxW ,;2,0,, e o conjunto 2,0,1,0,1,0,0,1 é uma base de W . (b) Vamos começar projetando o vetor (1,1,1,1) sobre W . Como dim W = dim W = 2, tanto faz começarmos projetando o vetor dado sobre W ou sobre W . Precisamos de uma base ortonormal },{ 21 ww para W . Já temos 0)0,1,0,0(),1,0,2,1( . Precisamos normalizar o vetor (1,2,0,1). 6121||)1,0,2,1(|| 222 , então: ) 6 1 ,0, 6 2 , 6 1 (1 w e )0,1,0,0(2 w . Agora sim, podemos projetar o vetor (1,1,1,1) sobre W através da relação )1,1,1,1()1,1,1,1()1,1,1,1( 21 wwW projprojproj : )1,1,1,1( 1 )1,1,1,1( 6 4 2 1 )0,1,0,0(0,1,0,0(),1,1,1,1() 6 1 ,0, 6 2 , 6 1 () 6 1 ,0, 6 2 , 6 1 (),1,1,1,1()1,1,1,1( w w proj proj Wproj ) 3 2 ,1, 3 4 , 3 2 ()0,1,0,0() 3 2 ,0, 3 4 , 3 2 ()1,1,1,1( Wproj O vetor obtido por subtrair (1,1,1,1) de )1,1,1,1(Wproj é ortogonal a todo vetor de W (veja a figura 1 e a Proposição 2 da aula 15): W) 3 1 ,0, 3 1 , 3 1 () 3 2 ,1, 3 4 , 3 2 ()1,1,1,1( Logo, WW ) 3 1 ,0, 3 1 , 3 1 () 3 2 ,1, 3 4 , 3 2 ()1,1,1,1( .
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