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Direito Civil II- Atividades - Defeitos Do Negócio 
Jurídico 
01- Assinale F para as alternativas falsas e V para 
as verdadeiras, 
( ) Na celebração de um negócio jurídico, a 
vontade manifestada de uma das partes não 
subsiste, se esta faz reserva mental de não querer 
aquilo que manifestou, ainda que a outra parte não 
tenha conhecimento da mesma, pois, além de 
haver a intenção de prejudicar, existe o vício de 
consentimento ensejando a nulidade do negócio. 
Assim, essa discrepância entre a vontade e a 
declaração do agente acarreta a invalidade do 
negócio, por erro na declaração de vontade. 
( ) A simulação relativa é um vício social que 
acarreta a nulidade do negócio jurídico, não 
subsistindo o ato negocial, mesmo que seja válido 
na substância e na forma, por representar 
declaração enganosa da vontade 
( ). A simulação importa em nulidade do negócio 
jurídico. Por isso, torna o ato completamente sem 
efeito entre as partes e perante terceiros, em face 
dos contraentes. 
( ) A simulação, considerada pela doutrina um vício 
social, é causa de nulidade do negócio jurídico; no 
entanto, é possível que subsista o negócio que se 
dissimulou. 
( ). A simulação é um acordo das partes 
contratantes para criar um negócio jurídico 
aparente, cujos efeitos não são desejados pelas 
partes, ou para ocultar, sob determinada aparência, 
o negócio desejado, o que acarreta a nulidade do 
negócio. O propósito do negócio aparente é o de 
enganar terceiros ou fugir ao imperativo da lei. 
 ( ) Os defeitos dos negócios jurídicos que 
possibilitam sua anulação são o erro, o dolo, a 
coação, o estado de perigo, a lesão e a fraude 
contra credores. 
 ( E). A simulação e a fraude constituem vícios do 
consentimento. 
( C) O consilium fraudis ou scientia fraudis não é 
requisito essencial para a anulação de negócio 
jurídico gratuito sob o fundamento de fraude contra 
credores. 
 
( ) Na fraude contra credores, o ato de alienação 
de bens praticado pelo devedor é nulo de pleno 
direito e dispensa a propositura de ação própria 
para anulação do negócio jurídico 
( ) Para caracterizar a fraude contra credores, é 
irrelevante o estado econômico e financeiro do 
devedor ou o fato de que esse seja insolvente e, 
para o reconhecimento da nulidade do negócio, faz-
se necessária a comprovação de qualquer artifício 
ou manobra intencional do devedor com o intuito de 
escusar-se do pagamento de sua dívida ao credor 
 ( ) É fraude contra credores a concessão de 
garantia real de dívida feita pelo devedor insolvente 
a um dos seus credores quirografários. 
 
02 Sobre a simulação: I. Haverá simulação nos 
negócios jurídicos, quando os instrumentos 
particulares firmados entre as partes forem 
antedatados, ou pós- datados. II.Haverá simulação 
nos negócios jurídicos, quando aparentarem 
conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas 
daquelas às quais realmente se conferem, ou 
transmitem. III.Na simulação relativa, o negócio 
simulado é nulo, mas o dissimulado será válido e 
aproveitável, se não ofender a lei nem causar 
prejuízos a terceiros e preencher os requisitos 
substanciais e formais de validade daquele.IV.O 
efeito da declaração de nulidade do negócio jurídico 
simulado é ex tunc, ressalvando-se os direitos de 
terceiros de boa-fé, em face dos contratantes. 
Aponte as afirmativas corretas: 
a) III e IV, somente. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) I e II, somente. 
03- Pedro, percebendo que seu patrimônio seria 
consumido pelas dívidas que havia contraído com 
Marcos, decidiu doar ao seu irmão, sem qualquer 
encargo, seu único imóvel. Considerando-se essa 
situação hipotética, é correto afirmar que 
a) Marcos somente poderá promover a anulação da 
doação se houver ação executiva em andamento. 
b) qualquer credor de Pedro poderá promover a 
anulação da doação. 
c) não é necessária a demonstração da má-fé do 
irmão, para que Marcos anule a doação. 
d) o negócio realizado é, à luz do Código Civil, 
ineficaz em relação a Marcos. 
e) não é necessário, para anular a doação, que 
Marcos demonstre que o prejuízo por ele sofrido 
tenha dela decorrido. 
04- A fraude contra credores é prevista no Código 
Civil como um dos defeitos do negócio jurídico. A 
respeito da fraude contra credores, é correto afirmar 
que 
a) se o adquirente dos bens do devedor insolvente 
ainda não tiver pago o preço e este for, 
aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á pelo 
pagamento ao devedor insolvente. 
b) ainda que os negócios tivessem por único objeto 
atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, 
penhor ou anticrese, sua invalidade importará na 
anulação do negócio jurídico principal e seus 
acessórios. 
c) a ação por fraude contra credores poderá ser 
intentada contra o devedor insolvente, mas não 
contra a pessoa que com ele celebrou a estipulação 
considerada fraudulenta. 
d) anulados os negócios fraudulentos, a vantagem 
resultante reverterá em proveito do credor 
prejudicado, sem que se tenha de efetuar o 
concurso de credores. 
e) se presumem de boa-fé e valem os negócios 
ordinários indispensáveis à manutenção de 
estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à 
subsistência do devedor e de sua família. 
 
05- João, credor quirografário de Marcos em R$ 
150.000,00, ingressou com Ação Pauliana, com a 
finalidade de anular ato praticado por Marcos, que o 
reduziu à insolvência. João alega que Marcos 
transmitiu gratuitamente para seu filho, por contrato 
de doação, propriedade rural avaliada em R$ 
200.000,00. 
Considerando a hipótese acima, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Caso o pedido da Ação Pauliana seja julgado 
procedente e seja anulado o contrato de doação, o 
benefício da anulação aproveitará somente a João, 
cabendo aos demais credores, caso existam, 
ingressarem com ação individual própria. 
b) O caso narrado traz hipótese de fraude de 
execução, que constitui defeito no negócio jurídico 
por vício de consentimento. 
c) Na hipótese de João receber de Marcos, já 
insolvente, o pagamento da dívida ainda não 
vencida, ficará João obrigado a repor, em proveito 
do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso 
de credores, aquilo que recebeu. Art. 162 
d) João tem o prazo prescricional de dois anos para 
pleitear a anulação do negócio jurídico fraudulento, 
contado do dia em que tomar conhecimento da 
doação feita por Marcos. 
 
06- Fábio, casado com Fernanda pelo regime legal, 
na iminência da separação, a fim de prejudicar seu 
cônjuge na partilha dos bens, com a redução do 
respectivo quinhão, em conluio com José, 
intencionalmente emitiu declaração enganosa de 
vontade, consubstanciada em nota promissória em 
favor deste. 
I - Trata-se de simulação relativa, e, como tal, o 
negócio jurídico celebrado é nulo. 
II - Qualquer interessado juridicamente poderá 
arguir a invalidade do negócio jurídico. 
III - O prazo para propositura da ação de anulação 
do negócio jurídico é de 4(quatro) anos. 
IV - O vício constante no negocio jurídico em 
questão poderá ser sanado mediante a ratificação. 
Assinale a alternativa correta, após a aferição da 
veracidade das assertivas acima 
 
07- A fraude contra credores 
a) pode favorecer aqueles que ainda não eram 
credores ao tempo da transmissão gratuita ou 
onerosa de bens. 
b) é causa de nulidade do negócio jurídico, em 
transmissão gratuita ou onerosa de bens, praticada 
por devedor insolvente. 
c) ocorre quando há transmissão gratuita ou 
onerosa de bens, por devedor insolvente, no 
transcorrer de ação judicial em fase de execução. 
d) não se verifica perante os credores que já 
possuam garantia para recebimento do crédito, 
ainda que esta se torne insuficiente. 
e) leva à anulação do negócio jurídico, de modo 
que a vantagem resultante será revertida em favor 
do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso 
decredores. 
 
07)Para configurar-se o vício da lesão é 
necessário que 
a) a pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obrigue a prestação 
manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta. 
b) nos contratos bilaterais apenas ocorra grande 
desproporção entre os valores das prestações 
opostas, ainda que nela as partes tenham 
consentido livremente, porque a lei veda o 
enriquecimento sem causa. 
c) nos contratos de execução continuada ou diferida 
uma das prestações venha a se mostrar 
manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta, em razão de fato imprevisível. 
d) a pessoa, premida da necessidade de salvar-se, 
ou a pessoa de sua família, de grave dano 
conhecido pela outra parte, assuma obrigação 
excessivamente onerosa. 
e) a manifestação de vontade tenha sido obtida em 
razão de temor de dano iminente e considerável a 
seu patrimônio, à sua pessoa ou a pessoa de sua 
família. 
 
11)A respeito dos defeitos do negócio jurídico: 
 I. Configura-se estado de perigo quando alguém, 
sob premente necessidade, ou por inexperiência, se 
obriga a prestação manifestamente desproporcional 
ao valor da prestação.II. Ocorre lesão quando uma 
pessoa, premida por necessidade, para salvar-se 
de grave dano conhecido pela outra parte, assume 
obrigação excessivamente onerosa. III. A lesão de 
que trata o artigo 157 do Código Civil não exige 
dolo de aproveitamento. IV. Nas hipóteses de lesão, 
pode o lesionado optar por não pleitear a anulação 
do negócio jurídico, deduzindo, desde 
logo,pretensão com vista à revisão judicial do 
negócio, por meio da redução do proveito do 
lesionador ou do complemento do preço. V. A lesão 
acarretará a anulação do negócio jurídico, quando 
verificada, na formação deste, a desproporção 
manifesta entre as prestações assumidas pelas 
partes, não se presumindo a premente necessidade 
ou a inexperiência do lesado. São verdadeiras as 
afirmativas: 
 
a) I, II, somente. 
b) III e IV, somente. 
c) IV e V, somente 
d) III, IV e V, somente. 
01) “A” é credor de “B” da importância de R$ 
50.000,00. O devedor tinha o patrimônio constituído 
por um único imóvel, constituído por uma data 
urbana bem localizada, que vale cerca de R$ 
70.000,00. No entanto, vendeu o imóvel “C”, seu 
cunhado, pela importância de R$ 40.000,00. 
Considerando que o devedor não tem qualquer 
outro bem, pergunta-se: 
1. Poderá o credor anular a venda efetivada a “C”? 
2. Justifique e apresente o fundamento legal ? 
 
 
 
02) “A” é credor de “B” da importância de R$ 
50.000,00. O devedor tinha o patrimônio constituído 
por um imóvel, consistente em uma data urbana, 
que vale cerca de R$ 50.000,00, e mais uma 
residência popular, avaliada em R$ 30.000,00. No 
entanto, o devedor “B” doou a residência para o seu 
irmão (“C” ), que não sabia das intenções de “B” e 
nem da existência da mencionada dívida.. 
Considerando que o devedor não tem qualquer 
outro bem, pergunta-se: 
1. Poderá o credor anular a doação efetivada a “C”? 
2. Justifique e apresente o fundamento legal ? 
 
 
 
03) “A” é credor de “B” da importância de R$ 
100.000,00. O crédito é garantido por uma hipoteca 
sobre o imóvel residencial do devedor, que vale, 
aproximadamente, a metade do valor da dívida. O 
devedor, no entanto, vendeu um imóvel rural a “C”, 
que tinha conhecimento da condição financeira do 
vendedor, pelo valor de R$ 70.000,00. 
Considerando que o devedor não tem qualquer 
outro bem, além da residência, pergunta-se: 
1. Poderá o credor anular a venda efetivada a 
“C”? 
2. Justifique e apresente o fundamento legal ?

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