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19/08/2024
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Sistema Nervoso 
Central e Sistema 
Nervoso Periférico
Anatomia aplicada à Enfermagem
Profa. Ma. Adriana de Sá 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL, 
PERIFÉRICO E AUTÔNOMO: 
RECONHECIMENTO DAS 
ESTRUTURAS E ÓRGÃOS 
ANATÔMICOS ACOMETIDOS NO 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO e 
ANEURISMA
Anatomia aplicada à Enfermagem
Profa. Ma. Adriana de Sá 
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Classificação funcional dos neurônios
Representação Simplificada do Neurônio Biológico
• O neurônio, ou célula nervosa,
é a unidade funcional básica do
sistema nervoso.
• Neurônio  composto por seu
corpo celular e processos
(axônios e dendritos).
• Processos neurais longos são
frequentemente chamados de
fibras.
Classificação funcional dos neurônios
Representação Simplificada do Neurônio Biológico
• Dendritos: São extensões muito
ramificadas responsáveis por
receber os sinais químicos de
outro neurônio.
• Axônio: É uma extensão
responsável por transmitir os
sinais para outras células, como
outro neurônio, glândulas ou
músculos.
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Classificação funcional dos neurônios
Representação Simplificada do Neurônio Biológico
• Os nódulos de Ranvier são trechos
desmielinizados de uma fibra
mielinizada.
• Esses pequenos trechos propiciam a
propagação do impulso em "saltos“
O impulso nervoso vai "saltitando" e
assim torna-se mais rápido.
• Exemplo de doença desmielinizante
esclerose múltipla.
Divisão Anatômica do Sistema Nervoso
• O sistema nervoso apresenta duas divisões anatômicas:
1. A parte central do sistema nervoso (PCSN)  inclui o encéfalo e a
medula espinal.
2. A parte periférica do sistema nervoso (PPSN) consiste nos nervos
espinais, suas raízes e seus ramos; nervos cranianos (NC) e seus
ramos; e componentes da divisão autônoma do sistema nervoso
(DASN).
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Divisão Anatômica do Sistema Nervoso
● Conjuntos de corpos celulares nervosos  SISTEMA NERVOSO
CENTRAL = núcleos.
● Conjuntos de corpos celulares nervosos  SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO = gânglios.
● Gânglios e núcleos contêm neurônios sensoriais ou motores.
● Feixes de axônios SISTEMA NERVOSO CENTRAL = tratos.
● Processos neuronais semelhantes agrupados  SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO = nervos
Divisão Anatômica do Sistema Nervoso
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● Nervos são classificados com base na sua origem na parte
central do sistema nervoso (PCSN):
- Nervos espinais  têm sua inserção na medula espinal.
Transmitem tanto impulsos sensoriais quanto motores e são,
portanto, considerados nervos mistos.
- Nervos cranianos  em sua maioria, tem sua inserção no
encéfalo.
1) Alguns nervos cranianos são apenas sensoriais ou motores,
enquanto outros são mistos;
2) Existem 12 pares de nervos cranianos (NC I - NC XII).  Inervam
estruturas na cabeça e no pescoço; o NC X (nervo vago) também
inerva estruturas no tórax e abdome.
Divisão Anatômica do Sistema Nervoso
Dermátomo
 é a região
de pele
inervada por
um único
nervo
espinal.
Todos os
nervos
espinais, com
exceção de
C1,
transmitem
informação
sensorial a
partir da
pele.
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● Transmissão de informações  Leva informações sensoriais do
corpo para o sistema nervoso central e envia comandos motores
dos centros de controle para os músculos.
● Coordenação de movimentos  Permite o controle e a
coordenação de movimentos voluntários e reflexos.
● Regulação fisiológica  Participa da regulação de funções vitais,
como respiração, frequência cardíaca e pressão arterial.
● Integração sensorial  Recebe e integra informações sensoriais
do corpo, permitindo a percepção e a resposta a estímulos.
Funções do sistema nervoso periférico
● Funcionalmente, o sistema nervoso periférico é dividido nas partes visceral e
somática.
- A parte somática inerva pele e músculos esqueléticos  Responsável pelos
movimentos voluntários e pela percepção sensorial consciente.
- A parte visceral é comumente conhecida como a divisão autônoma do sistema
nervoso (DASN) Controla as funções involuntárias e inconscientes.
● As divisões funcionais conduzem impulsos por meio das fibras eferentes e
aferentes.
Divisões funcionais do SN
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● Divisão autônoma do sistema nervoso (DASN) :
- Possui as partes simpática, parassimpática e entérica.
Obs.: parte entérica do sistema nervoso é uma rede de neurônios localizada
no interior da parede do trato gastrintestinal. Essa parte da DASN atua de
forma autônoma, embora interaja com as partes simpática e parassimpática.
Divisões funcionais do SN
● Impulsos eferentes somáticos utilizam um único neurônio para transmitir
informações da parte central do sistema nervoso (PCSN) para o músculo
esquelético.
● Informações eferentes simpáticas e parassimpáticas são transmitidas por
meio de dois neurônios:
- neurônio pré-ganglionar: cujo corpo celular localiza-se na PCSN, é o
primeiro neurônio nessa via.
- neurônio pós-ganglionar: cujo soma localiza-se no gânglio visceral, é o
segundo neurônio nessa via.
Divisões funcionais do SN
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● Divisão e característica:
- Simpático  Ativa respostas de "luta ou
fuga" em situações de estresse ou
emergência.
- Parassimpático  Promove respostas de
"relaxamento e digestão" em situações de
repouso e recuperação.
- Equilíbrio O equilíbrio entre os sistemas
simpático e parassimpático é crucial para
a homeostase do organismo.
Divisões funcionais do SN
Divisões funcionais do SN
● Sistema nervoso simpático funções e atuação:
- Respostas de Emergência  O sistema nervoso simpático ativa respostas
fisiológicas para lidar com situações de estresse ou perigo, como aumento da
frequência cardíaca e da pressão arterial.
- Regulação Metabólica  Ele também atua na regulação do metabolismo,
estimulando a liberação de glicose e ácidos graxos para fornecer energia
extra.
- Controle Muscular  O sistema simpático controla a contração dos
músculos lisos, como os vasos sanguíneos e os órgãos internos.
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Divisões funcionais do SN
● Sistema nervoso parassimpático - funções e atuação:
- Cardiovascular  Reduz a frequência cardíaca e a pressão
arterial, promovendo o relaxamento.
- Digestivo  Estimula a atividade do trato gastrointestinal,
favorecendo a digestão e a absorção de nutrientes.
- Urinário  Controla a função da bexiga, facilitando a
micção.
- Pupilar Promove a constrição das pupilas, melhorando a
visão em ambientes com pouca luz.
Sistema de manutenção do SNC
● Já Sabemos que não podemos viver sem nosso
sistema nervoso central (SNC).
● Mas você sabia que as estruturas que circundam
o cérebro e a medula espinhal são igualmente
importantes?
● Isto é, as meninges, os ventrículos do cérebro, o
líquido cefalorraquidiano (LCR) e suprimento
sanguíneo.
● Juntos, eles formam o sistema de manutenção do
SNC. Meninges cranianas - vista 
superior
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Circulação cerebral
● O cérebro não armazena nutrientes;
● Recebe mais ou menos 750 ml
sangue/minuto;
● Nele só se encontram neurônios que
fazem sinapse e ocorrem irrigação
sanguínea com O2 e drenagem de CO2;
● Um indivíduo com falha no fluxo
sanguíneo para o encéfalo, tem perda
da consciência após somente 5
segundos!
Anatomia vascular do SNC
●A irrigação do encéfalo é feita através de dois sistemas
arteriais:
1. Carotídeo: Circulação anterior;
2. Vertebro-basilar: circulação posterior.
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Anatomia vascular do SNC ●Carotídeo:
Circulação anterior
●A artéria carótida externa é a
única divisão da artéria carótida
comum que emite ramos na região
do pescoço, e fornece suprimento
sanguíneo às estruturas externas
da cabeça e da face.
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Anatomia 
vascular do SNC
● Carotídeo Circulação anterior
- As carótidas internas darão
origem as artérias cerebrais
anteriores e médias  Maior
irrigação no Encéfalo  Mais
acometida nas doenças
cerebrovasculares.
Anatomia vascular do SNC
● A artéria carótida interna (que originou-se na
carótida comum), dá origem as artérias cerebrais
anteriores e média (circulação anterior).
● A artériabasilar (que se originou na artéria
vertebral, a partir da subclávia direita e esquerda) dá
origem a artéria cerebral posterior (circulação
posterior).
● Formação do polígono de Willis que é um círculo de
artérias que suprem o cérebro:
- a artéria cerebral anterior dá origem a artéria
comunicante anterior;
- a artéria cerebral posterior da origem a junção
comunicante posterior.
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Artéria vertebralArtéria vertebral
Anatomia vascular do SNC
● As artérias vertebrais, a artéria basilar e as
artérias cerebrais posteriores, juntamente
com as artérias comunicantes posteriores,
formam a circulação cerebral posterior.
● As artérias cerebrais posteriores, por meio
de seus ramos central e cortical, suprem o
lobo occipital do cérebro, a face inferior
dos lobos temporais, o mesencéfalo, o
tálamo e o plexo coroide do terceiro
ventrículo e dos ventrículos laterais.
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Anatomia vascular do SNC
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● Dura-máter: camada mais
externa, formada por uma
dupla camada de tecido
conjuntivo espesso, denso e
irregular.
● Aracnoide: camada média
 aparência similar a uma
teia de aranha.
● Pia-máter  camada mais
interna, a, é fina e delicada.
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Meninges
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Meninges Dura-máter
Camada superficial da dura-máter Camada meníngea da dura-máter 
Aracnoide Pia-máter
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● As meninges delimitam três espaços importantes: epidural (extradural),
subdural e subaracnóideo.
- O espaço epidural se localiza entre os ossos do crânio e a camada
externa (periosteal) da dura-máter. Enquanto o espaço subdural
encontra-se entre a camada interna (meníngea) da dura-máter e a
aracnoide  Esses espaços são ambos virtuais, ou seja, em
circunstâncias normais encontram-se fechados.
- O espaço subaracnóideo, localizado entre a aracnoide e a pia-máter, é
um espaço cheio de líquido cefalorraquidiano (LCR), ou líquor, assim
como artérias e veias cerebrais.
- Finalmente, separando a pia-máter da superfície do encéfalo, existe um
espaço delgado conhecido como espaço subpial.
Meninges
Espaço subdural camada interna 
(meníngea) da dura-máter e a aracnoide 
Espaço subaracnóideo
Espaço epidural  crânio e a camada 
externa (periosteal) da dura-máter
Espaço subpial
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● O sistema ventricular é uma rede de cavidades preenchidas com líquido
cefalorraquidiano (ventrículos) dentro do cérebro.
● Existem quatro ventrículos:
- Dois ventrículos laterais dentro dos lobos do cérebro
- Terceiro ventrículo encontrado entre os tálamos
- Quarto ventrículo localizado sobre a ponte e a medula e abaixo do
cerebelo
● Estes ventrículos são conectados por forames através do qual o LCR
passa.
● A camada meníngea mais interna, chamada de pia-máter, forma
invaginações em algumas partes dos ventrículos. Essas invaginações
vascularizadas são revestidas por um plexo de células especializadas
que produzem liquor chamado de plexo coroide.
Sistema Ventricular
● O líquido cefalorraquidiano (LCR)
circula nos ventrículos, espaço
subaracnóideo do encéfalo e da
medula e canal central da medula
espinhal.
● Função: absorção de força
mecânica, funcionando como um
coxim, proteção o SNC e transporte
de nutrientes ao tecido nervoso 
Além disso, ele remove resíduos
metabólicos do tecido neural, permite
o transporte de neurotransmissores e
neuromoduladores e pode ser uma
ferramenta diagnóstica muito útil em
algumas doenças do SNC.
● A produção do LCR é igual à sua
drenagem, então sempre há cerca de
150 mL de LCR circulando no sistema
ventricular.
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Plexo corioideo do terceiro ventrículo Plexo corioideo do ventrículo lateral Plexo corioideo do quarto ventrículo
Sistema de manutenção do cérebro
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Anatomia nos 
acidentes 
cerebrovasculares
Anatomia aplicada à Enfermagem
Profa. Ma. Adriana de Sá 
Acidente vascular cerebral
● Sinônimos: derrame cerebral, acidente
vascular encefálico.
● O AVC ocorre quando há um
entupimento ou o rompimento dos
vasos que levam sangue ao cérebro
provocando a paralisia da área cerebral
que ficou sem circulação sanguínea
adequada.
● O termo AVC é mais utilizado e
difundido, seja na comunidade científica
ou nos canais de comunicação.
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Acidente vascular cerebral
AVC ISQUÊMICO AVC HEMORRÁGICO
Cerca do 80% dos AVCs são causados por fluxo sanguíneo 
insuficiente enquanto que os 20% são hemorragia cerebral.
AVC isquêmico
● AVCI, mais frequente (85%): alterações neurológicas
focais, geralmente com instalação súbita, causada por
obstrução ou oclusão de uma ou mais artérias
cerebrais que irrigam o encéfalo.
● O processo de isquemia também pode levar ao
extravasamento do líquido intravascular para o
parênquima cerebral  “edema cerebral” ou edema
vasogênico frente ao processo inflamatório, o qual ocorre
alguns dias após o AVC. Evento muito grave e que pode
levar o paciente ao óbito.
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AVC isquêmico
● Ao redor da área do infarto, encontra-se uma área de baixo fluxo sanguíneo
cerebral, conhecida como região de penumbra, a qual é reversível com
intervenção precoce  continuação da isquemia favorece o aumento da
área de infarto  destruição da membrana celular, vasoconstrição, produção
de radicais livres, fluxo aumentado de Ca para o meio intracelular e liberação
de glutamato*.
*neurotransmissor
que, em pequenas
quantidades, tem
papel importante no
aprendizado e na
memória. Mas seu
excesso
desencadeia uma
sequência de
reações que leva à
morte de
neurônios, efeito
devastador de um
AVC.
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AVC isquêmico: Fisiopatologia
Fluxo sanguíneo cerebral reduz para menos de 25mL
por 100g de sangue por minuto.
Respiração anaeróbica, com diminuição do
aporte de glicose e oxigênio (O2) aos neurônios,
às células da glia e às células vasculares.
Produção de grande quantidade de radicais
livres de O2 e ácido lático  ↓ do potencial
hidrogeniônico intracelular e da produção de
ADP mitocondrial = ↓ da oxigenação das áreas
afetadas = hipoxia e à isquemia.
Interrupção do fluxo sanguíneo
Interferência nos processos de despolarização neuronal:
alteração da bomba de sódio e potássio, levando ao acúmulo de
cálcio intracelular e também de Na e, consequentemente, de
água dentro das células = edema citotóxico  ativam lipases e
destroem as células
RUPTURA 
NEURONAL
AVC Hemorrágico
● Menos incidente, sendo cerca de 10 a 15%, mas é
mais grave: sangramento espontâneo devido à
ruptura de estruturas vasculares cerebrais que
irrigam o cérebro  destruição ou compressão
do tecido encefálico e/ou de estruturas vasculares
em consequência da súbita entrada de sangue
dentro desse espaço e, também, por isquemia
secundária do encéfalo, em consequência de
redução da pressão de perfusão e do
vasoespasmo, que frequentemente acompanham a
hemorragia.
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AVC Hemorrágico
AVC Hemorrágico
● Há dois subtipos*:
-Hemorragia intraparenquimatosa: Sangramento
dentro do parênquima cerebral devido à ruptura
de pequenas artérias perfurantes, associado
principalmente à hipertensão arterial sistêmica e
à aterosclerose cerebral;
- Hemorragia subaracnóidea: Sangramento é
devido à ruptura de aneurismas, às
malformações arteriovenosas, às coagulopatias e
às neoplasias.
*Brasil. Ministério da Saúde. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: MS; 2013.
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AVC Hemorrágico
● Se agrava com o tempo de
exposição do tecido cerebral ao
sangue.
● Sangramento extenso pode
adentrar para os ventrículos.
● Hemorragia no tálamo tem um
agravante que é a possibilidade de
obstrução do aqueduto de Sylvius,
provocando hidrocefalia.
*Brasil. Ministério da Saúde. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: MS; 2013.
Manifestações Clínicas
● Manifestações Clínicas:
- O AVC é uma doença tempo-dependente  Ou seja, quanto mais precoce ele
for identificado e tratado, maior a chance de recuperação completa. Por isso, a
clínica é de extrema importância.
- Os sinais e sintomas dependem da área do cérebroacometida e incluem,
geralmente:
a) fraqueza ou formigamento em face, braços ou pernas;
b) alterações na visão (uni ou bilateral);
c) confusão, alterações na fala e/ou compreensão;
d) alteração do equilíbrio e/ou coordenação;
e) tontura;
f) alterações na marcha;
g) cefaleia súbita e intensa (mais relacionada com AVCh).
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AVC Hemorrágico
●Na maioria das vezes, o território mais acometido é
o suprido pela Artéria Cerebral Média  A ACM é
responsável pela irrigação da maior parte do território
encefálico e é a artéria mais envolvida em acidentes
vasculares encefálicos isquêmicos.
●O quadro clássico da oclusão do tronco da ACM é
caracterizado por fraqueza (déficit motor) e perda
sensitiva, principalmente na face e no membro
superior (déficits contralaterais à lesão – as fibras
motoras e sensitivas se cruzam na decussação das
pirâmides), hemianopsia¹ do lado da fraqueza,
rebaixamento da consciência e desvio do olhar para o
lado da lesão.
1. Perda parcial ou completa da visão em uma das metades 
do campo visual de um ou ambos os olhos.
Manifestações Clínicas
● Quando há acometimento da Artéria Cerebral Anterior, o paciente se manifesta
com déficit sensitivo cortical (abulia¹) ou motor com predomínio crural
(membros inferiores contralaterais), além de distúrbios de comportamento.
● Hemianopsia² e amaurose³ são características de AVC de Artéria Cerebral
Posterior e na lesão de artérias do sistema vértebro-basilar manifesta-se com
disfunção cerebelar (Ataxia4 e disdiadococinesia5), disfunção de nervos
cranianos, alteração do nível da consciência, além de déficit motores e sensitivos.
1. Perda de iniciativa e motivação.
2. Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos os
olhos.
3. Perda da visão que pode ser de forma parcial ou total.
4. Dificuldade ou mesmo incapacidade de se manter a coordenação motora como normalmente.
5. Incapacidade da realização de movimentos rápidos e alternados
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Manifestações Clínicas
● AVCH: pode ocorrer rigidez de nuca (75%), déficit neurológico (60%),
tríade clássica — cefaleia súbita, náuseas e vômitos (60%), alteração do
nível de consciência (50%), cefaleias sentinelas (30%) e convulsões
(25%).
● AVCI: é comum o paciente apresentar parestesia ou relaxamento dos
nervos da face e dos membros superiores e/ou inferiores, confusão
mental, diminuição da compreensão e fala, distúrbios visuais, perda da
coordenação motora e cefaleia intensa.
Manifestações Clínicas
●Veia Basilar:
- Disfunção de Nervos
cranianos;
- Ataxia, dismetria,
disdiadococinesia;
- Rebaixamento de
Consciência;
- Déficit motor ou sensitivo
contralateral.
Os sinais e sintomas dependem 
da área afetada
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Sistema nervoso central
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Aneurisma
● Aneurisma  é uma protuberância anormal (dilatação) na parede de uma
artéria.
● Um aneurisma pode se romper e causar uma hemorragia ou permanecer sem
estourar durante toda a vida.
● Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, como as do
cérebro, do coração, do rim ou do abdômen.
● Os aneurismas que ocorrem nas artérias do cérebro são chamados
aneurismas cerebrais.
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Aneurisma
● Causas de aneurismas:
- Muitos aneurismas cerebrais resultam de uma fraqueza na parede arterial
presente no nascimento (congênita);
- Outros são causados por aterosclerose (acúmulo de placa ou de material
gorduroso na parede dos vasos sanguíneos);
- Outros aneurismas resultam de infecções bacterianas ou fúngicas na parede
da artéria, que surgem após o uso de drogas ilícitas intravenosas, como
heroína.
Aneurisma
● Sinais e Sintomas:
- Os aneurismas cerebrais, em sua maioria, não causam sintomas, a menos
que sejam grandes ou se rompam.
- Aneurismas cerebrais maiores e não rompidos podem empurrar o tecido do
cérebro e os nervos e causar dor de cabeça, cuja sensação é a de batimentos
que ocorrem em sincronia com o pulso (pulsátil).
- A ruptura de um aneurisma cerebral causa uma hemorragia subaracnóidea
com uma dor de cabeça imediata e intensa  A dor atinge seu pico de
intensidade em segundos. Às vezes, ele é descrito como se fosse um trovão e
“a pior dor de cabeça já sentida”.
- Um aneurisma rompido também pode causar náuseas, vômitos, rigidez do
pescoço, sensibilidade à luz, perda de consciência e/ou convulsões.
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Aneurisma
● Sinais e Sintomas:
- Se o aneurisma rompido sangrar no tecido cerebral (hemorragia intracerebral),
as pessoas geralmente desenvolvem sintomas de um acidente vascular cerebral
(que é normalmente causado por coágulos de sangue em vez de hemorragia).
- A hemorragia pode aumentar a pressão no cérebro, o que pode levar ao coma
e, algumas vezes, à morte.
Aneurisma
● Diagnóstico de aneurismas cerebrais:
- O diagnóstico de um aneurisma cerebral se
baseia nos resultados da angiografia por
tomografia computadorizada (TC)  (TC
realizada após a injeção de um agente de
contraste em uma veia) ou angiografia por
ressonância magnética.
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Aneurisma
● Tratamento de aneurismas cerebrais:
- Para pequenos aneurismas não rompidos, exames de imagem regulares
para monitorar seu crescimento;
- Para grandes aneurismas não rompidos, reparo cirúrgico ou por cateter;
- O tratamento de aneurismas não rompidos depende de:
a) Tipo, tamanho e localização do aneurisma;
b) Risco de ruptura;
c) A idade e a saúde da pessoa;
d) Histórico médico da pessoa e dos familiares para verificar se há aneurismas
prévios e fatores de risco para eles;
e) Riscos do tratamento  Os médicos discutem os riscos do tratamento em
comparação com os riscos de uma possível ruptura, para que a pessoa
possa tomar uma decisão esclarecida.
Aneurisma
● Tratamento endovascular do aneurisma:
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Referências
Atividade 1: 
● Fazer mapa mental da CIRCULAÇÃO CEREBRAL no app chatmind:
1: construção da circulação anterior.
2: construção da circulação posterior.
Atividade 2: 
LEITURA DO AVA:
- Unidade I - seção 3  Tecido nervoso; Neurônios.
•Assistir ao vídeo: Meningites - Unidade I: Seção 3
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Obrigada!
Alguma dúvida?
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