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Semana 6

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
UFF – CEDERJ – PÓLO: Volta Redonda
DISCIPLINA: Teoria das Finanças Pública
ALUNO: Ângela de Souza Medeiros
Matricula: 13113110453
1. Diferencie, com exemplos, os conceitos de bem público puro e de bem privado puro.
Bem público puro tem duas características que o define, ele não é rival nem excludente. Quando dizemos que o bem público puro não é rival significa que o custo da prestação de uma unidade para uma pessoa é zero, ou seja, se esse bem for custo marginal zero para sociedade sendo esse bem doado um usuário adicional, não implicará em prejuízo para ninguém. Se uma unidade fornecida a um agente adicional não impede que outro agente utilize também, então não existe custo marginal de fornecer esse unidade para um agente adicional. Bem Excludente significa que que ninguém pode ser impedido de consumir um bem que já foi produzido.
Exemplos são de bens públicos puros: defesa nacional, farol, escola pública e hospitais públicos.
Bem privado puro é rival no consumo, divisível (consumo individual) e sujeito ao princípio da exclusão. A rivalidade no consumo significa que, quando um indivíduo aumenta suas aquisições dele, diminui a disponibilidade para outros. Por outro lado, o princípio da exclusão nos informa que uma utilidade somente poderá ser usufruída, caso seja feito um pagamento equivalente ao preço de sua aquisição, sendo excluídos do consumo aqueles que não estão dispostos ou que estão incapacitados a fazê-lo. Podemos usar o pão como exemplo, quando o consumidor compra o pão ele está aumentando sua aquisição e diminuindo a quantidade de pães ofertados e esse pão só pode ser adquirido mediante pagamento.
2.As rodovias são um tipo de infraestrutura de transporte. A construção e a manutenção de rodovias, às vezes, é feita pelo Estado e, às vezes, pelo setor privado. Classifique os serviços de rodovias com base nos conceitos de rivalidade, de exclusividade e externalidade. A partir dessa classificação, tente explicar a variedade de arranjos institucionais para a provisão desse serviço.
Quando em uma parceria público privado o governo faz um contrato para que o setor privado passe a cuidar da manutenção da estrada ou construa a estrada, cobrando pedágio dos usuários nos casos de manutenção. Ou a construção e manutenção pode ser feito pelo Estado. Em ambos os casos se configura como não-rivalidade pois a utilização não é feita de forma individual, o fato e um fazer uso não priva outro indivíduo de fazer uso da estrada. Nesse contexto a exclusividade se apresenta nos casos em que existe cobrança de pedágio para usufruir a estrada, pois quem não tem condições de pagar para isso fica excluído da ação. Nos casos em que a manutenção e construção é feito pelo Estado se configura a não exclusividade. 
Na externalidade, existe o lado positivo e negativo. Por exemplo: A construção de uma rodovias, facilita a acessibilidade e os benefícios econômicos para a sociedade, além de ser uma forma de integração regional. Por outro lado, há um custo ambiental, sendo necessária o desmatamento do local atingindo a biodiversidade e a exploração da mão-de-obra. 
3.Contraste as explicações de Wagner e de Peacock e Wiseman sobre a crescente participação do setor público na economia.
A lei de Wagner diz que como o crescimento da renda de um país, o setor público ganha maior participação econômica, ou seja, o setor público cresce a taxas maiores do que a economia do mundo todo. As explicações para esse fenômeno são: crescimento traz maior demanda por serviços públicos e semi-públicos, como por exemplo, hospitais, ruas etc; aumento das necessidades relacionadas ao bem-estar (educação, saúde, previdência); surgimento de estruturas de competição imperfeita, com necessidade de maior intervenção governamental.
Enquanto Wagner defende com o aumento de renda per capita em países em desenvolvimento, aumenta a importância do setor público na mesma proporção. Para Peacock e Wiseman “O crescimento dos gastos totais do governo em determinado país é muito mais uma função das possibilidades de obtenção de recursos do que da expansão dos fatores que explicam o crescimento da demanda de serviços produzidos pelo governo.” Sendo assim, eles defendem que o crescimento de um pais deve ser proporcional aos tributos cobrados.
4. Visite o sítio da Secretaria da Receita Federal, disponível em: <http:// www.receita.fazenda.gov.br/historico/EstTributarios/Estatisticas/ default.htm>. Acesso em: 14 dez. 2010, ou do IBPT, disponível em: <www.ibpt.com.br>. Acesso em: 14 dez. 2010, e verifique os dados sobre a carga tributária no Brasil. Como está a tendência tribu tária? Discuta com seus colegas ou com o seu tutor sobre isso.
1 - Explique porque a estabilização econômica pode ser considerada como um “bem público”
Em momentos de descontrole das financeiro nacionais pode ocorrer o desestímulos aos investimentos e dificuldades na dinâmica comercial do país, o que provoca graves limitações ao crescimento e desenvolvimento econômico nacional. Portanto a estabilização econômica promovida pelo governo pode ser considerada um bem público, pois, ela é um bem não exclusivo pois todos têm acesso e não rival já que sua utilização não impede o uso por outro indivíduo.
2 – Apresente um caso em que há um conflito entre os objetivos de neutralidade e progressividade da política tributária, usando um exemplo deum imposto sobre o valor adicionado. 
Usando o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) este imposto incide sobre o valor adicionado e possui contradição entre os objetivos de neutralidade e progressividade. Dessa forma influi na maneira em que é cobrado, pois, sua incidência sobre produtos de grande essencialidade podem limitar o objetivo da progressividade visto que tais produtos representam maior fatia da renda de indivíduos pobres do que para indivíduos com maior poder aquisitivo. Entretanto, caso o imposto seja direcionado (elevado) à produtos não essenciais este - o imposto - tende a reduzir seu consumo dado que suas elasticidades preço da demanda são consideravelmente mais elásticas, consequentemente quaisquer elevações em seus preços tendem a reduzir significativamente seu consumo. 
 3 – Explique por que a existência de uma tributação sobre a movimentação financeira, como a que foi adotada no Brasil na década de 90 – CPMF – revela um conflito entre os objetivos de aumentar a arrecadação, de um lado; e de melhorar a eficiência do sistema econômico, do outro.
A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) extinta em 2007, impunha ao governo um dilema, pois, apesar da necessidade de financiamento por parte deste, a retirada de recursos do sistema financeiro implicava em limitações as operações diminuindo a quantidade de recursos disponíveis para empréstimos e outros financiamentos.  
4 – Suponha uma alíquota tributária de 50%, incidente sobre um produto que agrega valor a matérias-primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente por algum processo de transformação. O valor agregado por unidade de produto é R$100,00. Qual é o preço do produto quando o imposto é calculado. 
A) “por dentro”. Quando for calculado o imposto “por dentro” o valor unitário do produto será de R$200,00. 
B) “por fora”. Quanto o imposto for calculado “por fora” o valor unitário será de R$150,00.
5 – Qual das seguintes informações é verdadeira, na economia brasileira? 
A) (F) O peso do governo na economia é de quase 50% do PIB. 
B) (F) O número de declarantes do imposto de renda da pessoa física é de aproximadamente de 25 milhões de pessoas. 
C) (V) O número de pessoas que recebem benefícios de INSS é de mais de 15 milhões. 
D) (F) O governo federal emprega mais gente do que todos os estados somados. 
6 – Que relação existe, em sua opinião, entre o crescimento econômico e o coeficiente receita do imposto de renda da pessoa física/PIB? 
R.: Podemos notar que estes dois fatores (receita do imposto de renda e PIB) estão diretamenterelacionados, ou seja, o crescimento econômico aumenta necessariamente o nível de renda, e consequentemente eleva o coeficiente rec. do imposto de renda da pessoa física/PIB. 
7 – Para entender melhor o exercício anterior, suponha a existência da seguinte tabela de imposto de renda da pessoa física. 
- Considere a existência de um indivíduo que tem um salário de R$6.250,00. 
A) Quanto paga este indivíduo de imposto de renda, em R$? 
32/ 100 = 0,32 * 6.250,00 = 2000
Esse indivíduo paga 2000 reais de imposto de renda sob o seu salário.
B) Qual é o aumento, em % do valor do imposto de renda desse indivíduo, se a sua renda aumenta em 10%? 
10/100= 0,10 * 6.250,00= 625 +6.250,00= 6.875,00
Se a sua renda aumentar 10% ele passará a receber R$: 6.875,00 por mês e ele continuará pagando 32% de imposto e renda.
8 – Como você explica a seguinte frase “Um imposto sobre o consumo de um bem de uso massivo é intrinsecamente regressivo?”
R.: Isto é evidente, pois, bens de uso massivo tendem a estar relacionados ao consumo diário que atendem necessidades básicas, e consequentemente ocupam a maior parte da renda de indivíduos com poder aquisitivo restrito. Portanto, impostos sobre bens de consumo massivo tendem a onerar de maneira proporcionalmente desigual, pobres e ricos, ou seja, o imposto não satisfaz seu objetivo de ser progressivo. 
9 – Mencione quais as tendências que explicaram, historicamente, o aumento da participação de gasto público no PIB, nos países avançados.
R.: Necessidades de ampliar a distribuição de renda e ainda aplicar políticas que tem por objetivo estender a um maior número de habitantes do país os aparelhos públicos como saúde, educação e previdência tendem a onerar cada vez mais o estado. Em contra partida é necessária atenção em relação à inflação que assombra continuadamente aos policy makers tendo em vista que é de fundamental importância a qualquer nação que pretenda ser desenvolvida a manutenção da estabilidade econômica. 
10 - O que vem à sua memória, imediatamente, quando você ouve ou lê uma frase como a seguinte: “Paradoxalmente, para aumentar a receita precisamos diminuir as alíquotas”? Como entenderia a seguinte afirmação: “Tudo depende da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas”. 
R.: Tanto a primeira quanto a segunda afirmação tratam de faces de um mesmo assunto. A primeira destaca a importância da redução das alíquotas, visando desonerar em boa medida os empresários possibilitando – em tese - a elevação dos salários e barateamento dos custos de produção, consequentemente tornaria o produto nacional mais competitivo no mercado. Esta medida traria o crescimento econômico reduzindo a interferência do estado na economia. A segunda afirmação trata da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas, Isto é, o estado deve ponderar se é melhor o aumento das alíquotas e correr o risco de perder arrecadação com a sonegação ou reduzir as alíquotas esperando que possa ampliar o número de contribuintes e com isso o valor arrecadado.

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