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1 Revisa˜o 1. Func¸o˜es com valores vetoriais e equac¸o˜es parame´tricas: As equac¸o˜es parame´tricas geram uma curva no plano ou espac¸o tridimen- sional. Sa˜o da forma x = x(t), y = y(t) e z = z(t). O paraˆmetro t indica o crescimento da func¸a˜o. Lembrando que a direc¸a˜o de crescimento e´ importante. O domı´nio das func¸o˜es vetoriais e´ formado por nu´meros reais, enquanto a imagem e´ formada por vetores. Os limites, derivadas e integrais sa˜o calculados separadamente, para cada coordenada, de acordo com as regras estudadas em Ca´lculo 1. Uma relac¸a˜o importante e´ a reta tangente a uma curva em um ponto da curva. O paraˆmetro vale t = t0, ~r(t0) = ~r0, ~r ′(t0) = ~v0, e a equac¸a˜o e´ dada por ~r = ~r0 + t~v0 . E´ poss´ıvel calcular o comprimento do arco da curva, escolhidos dois pontos da mesma, atrave´s da equac¸a˜o L = ∫ b a ∣∣∣∣d~rdt ∣∣∣∣ dt . 2. Func¸o˜es de duas ou mais varia´veis: Treˆs tipos de ana´lises gra´ficas: esboc¸o do domı´nio, da func¸a˜o e das curvas ou superf´ıcies de n´ıvel. Limites e continuidade 1 2 Existem infinitos caminhos ate´ um ponto e, portanto, na˜o se pode analisar apenas o limite pela direita e pela esquerda. Se a func¸a˜o e´ cont´ınua, basta substituir os valores que se quer saber o limite, ja´ que, pela definic¸a˜o, lim (x,y)→(x0,y0) f(x, y) = f(x0, y0). Para provar que um limite na˜o existe, basta fazer o ponto (x, y) caminhar ate´ (x0, y0) por caminhos diferentes com limites diferentes. Para que o limite exista, todos os poss´ıveis caminhos ao redor do ponto tem que ter o mesmo valor de limite. Derivadas parciais Queremos estudar a variac¸a˜o de uma func¸a˜o apenas em uma direc¸a˜o, x ou y. Para isso, vamos cortar um plano x = x0 (o que fixa o valor de x) e deixar apenas y variar, ou vice versa. A notac¸a˜o e´ fx e fy ou ∂f ∂x e ∂f ∂y . O que pode acontecer e´ uma func¸a˜o ter as varia´veis independentes (x e y) misturadas com a varia´vel dependente (z), de uma maneira complicada de se encontrar a equac¸a˜o para z. Enta˜o, usa-se a diferenciac¸a˜o impl´ıcita. Tambe´m existem as derivadas parciais de segunda ordem: fxx, fyy e fxy = fyx. Em outra notac¸a˜o, ∂2f ∂x , ∂ 2f ∂y , ∂ 2f ∂x∂y e ∂ 2f ∂y∂x . Regra da cadeia Func¸o˜es compostas, as varia´veis da func¸a˜o f dependem de outras varia´veis. Usa-se o diagrama da a´rvore para facilitar a montagem da regra da cadeia. E´ importante entender o que e´ uma derivada total e uma derivada parcial. Derivadas direcionais e gradientes Sabemos encontrar a variac¸a˜o da func¸a˜o em x e em y. E em qualquer outra direca˜o? Devemos usar a derivada direcional: 2 3 Duf(x0, y0) = fx(x0, y0)u1 + fy(x0, y0)u2 , onde a derivada e´ calculada na direc¸a˜o do vetor unita´rio ~u = u1 i+ u2 j. Nem sempre a direc¸a˜o sera´ dada facilmente. Muitas vezes e´ dado o aˆngulo que a direc¸a˜o desejada faz com o eixo x. Nesse caso, ~u = cos φ i + sen φ j (apenas para func¸o˜es de duas varia´veis). Analisando a equac¸a˜o da derivada direcional atrave´s de um produto escalar, encontramos o gradiente da func¸a˜o, escrito como ∇f = ∂f ∂x i + ∂f ∂y j , sabendo que o operador gradiente, antes de ser aplicado na func¸a˜o, e´ ∇ = ∂ ∂x i+ ∂ ∂y j . Usamos esse conceito para reescrever a derivada direcional: Duf(x0, y0) = ∇f(x0, y0) · ~u . Uma conclusa˜o importante, analisando este produto escalar, e´ que a deri- vada no ponto (x0, y0) tem o maior valor (|∇f |) na direc¸a˜o e sentido de ∇f . Planos tangentes Plano tangente em um ponto (x0, y0), de uma func¸a˜o de duas varia´veis independentes: z = fx(x0, y0)(x− x0) + fy(x0, y0)(y − y0) + f(x0, y0) . 3 4 Planos tangente em um ponto (x0, y0, z0), de uma superf´ıcie de n´ıvel de uma func¸a˜o de treˆs varia´veis: fx(x0, y0, z0)(x− x0) + fy(x0, y0, z0)(y − y0) + fz(x0, y0, z0)(z − z0 . Os planos tangentes sa˜o como as retas tangentes, nas func¸o˜es de uma varia´vel. Um ponto importante, e´ que o gradiente da func¸a˜o e´ sempre perpendicular ao plano tangente (assim como e´ perpendicular a` curva e superf´ıcie de n´ıvel). Extremos e pontos cr´ıticos Uma func¸a˜o pode ter va´rios extremos relativos (ma´ximos ou mı´nimos re- lativos). Esses extremos ocorrem quando fx(x0, y0) = 0 e fy(x0, y0) = 0, ou seja, o ponto (x0, y0) e´ um extremo da func¸a˜o. A partir deles, pode- mos encontrar os extremos absolutos da func¸a˜o (um ma´ximo absoluto e um mı´nimo absoluto). Fazemos isso substituindo os pontos de extremos relativos na func¸a˜o para encontrar o maior e o menor valor. Os extremos compo˜e o que chamamos de pontos cr´ıticos da func¸a˜o. Quando fazemos as derivadas parciais serem nulas, na verdade encontramos os pon- tos cr´ıticos. Ale´m disso, pontos cr´ıticos sa˜o encontrados quando as de- rivadas parciais na˜o existem. Sabendo quem sa˜o esses pontos, podemos classificar cada um em ma´ximo, mı´nimo ou ponto de sela, pelo teste da segunda derivada, utilizando o discrimintante: D = fxx(x0, y0)fyy(x0, y0)− f 2 xy(x0, y0) . Extremos absolutos em conjuntos fechados e limitados 4 5 Quando encontramos os extremos relativos de uma func¸a˜o, substitu´ımos os pontos para encontrar os absolutos. Se limitarmos a func¸a˜o, estabelecendo uma fronteira, temos que analisar toda a intersecc¸a˜o func¸a˜o/fronteira, pois e´ poss´ıvel que ocorram extremos nessa regia˜o. Esses extremos na˜o sa˜o encontrados com as derivadas parciais nulas, porque na˜o fazem parte da func¸a˜o mas sim, da fronteira colocada no problema. Multiplicadores de Lagrange Esse me´todo permite maximizar ou minimizar uma func¸a˜o sujeita a res- tric¸o˜es. Teremos a func¸a˜o f com uma restric¸a˜o g(x, y) = 0. O me´todo consiste em fazer com que os gradientes ∇f e ∇g sejam paralelos, para garantir um extremo. Fazemos isso atrave´s da relac¸a˜o ∇f = λ∇g. 5
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