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Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) Morgana R. Duarte- TXI Doença hepática mais frequente no mundo 25% da população). Espectro de manifestações hepáticas associadas a distúrbios metabólicos e CV obesidade, resistência à insulina, HAS, dislipidemia e DM2 expressão hepática da SM. Amplo espectro de manifestações: desde um fígado gorduroso (esteatose) a esteato-hepatite não alcoólica (inflamação centrolobular e graus variados de fibrose e cirrose). 💡 EHNA é a forma mais grave de DHGNA e pode progredir para cirrose 1/3 dos casos), doença hepática em estágio terminal ou carcinoma hepatocelular. Biomarcadores hepáticos Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 1 Biomarcador Origem Função Condições que alteram AST (aspartato aminotransferase) Fígado, coração, músculo esquelético, rins e cérebro Enzima envolvida no metabolismo de aminoácidos Aumenta em hepatites virais, hepatite alcoólica, cirrose, IAM, miopatias, doenças musculares ALT (alanina aminotransferase) PP fígado Enzima específica do metabolismo hepático Aumenta em hepatites virais, hepatite alcoólica, doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA, cirrose GGT (gama-glutamil transferase) Fígado, rins, pâncreas Metabolismo de glutationa, marcador de colestase e indução enzimática Aumenta em doenças hepáticas alcoólicas, colestase, uso de medicamentos (barbitúricos, fenitoína) FA (fosfatase alcalina) Fígado, ossos, placenta, intestino Hidrolisa fosfatos orgânicos, relacionada à função biliar Aumenta em colestase, doença óssea Paget, osteomalácia), gestação Bilirrubina total, direta e indireta Hemólise de hemácias, fígado Produto da degradação do grupo heme, excreção biliar Aumenta em hemólise (indireta), disfunção hepática, colestase (direta) Albumina Fígado Manutenção da pressão oncótica, transporte de substâncias Reduzida em insuficiência hepática, desnutrição, síndrome nefrótica Tempo de protrombina TP Fígado (fatores de coagulação) Avalia síntese de fatores de coagulação, dependentes de vitamina K Prolongado em insuficiência hepática, deficiência de vitamina K Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 2 Tipo de bilirrubina Origem Características Metabolismo Causas de aumento Bilirrubina indireta (não conjugada) Hemoglobina das hemácias destruídas no baço Insolúvel em água, transportada pela albumina no sangue No fígado, conjugada pela UDP glicuronosiltransferase para se tornar solúvel Hemólise, eritropoiese ineficaz, síndrome de Gilbert, Crigler- Najjar, reabsorção de hematomas Bilirrubina direta (conjugada) Produzida no fígado após conjugação da bilirrubina indireta Solúvel em água, excretada na bile Excretada na bile para o intestino, onde sofre metabolismo pelas bactérias intestinais Colestase- redução ou interrupção do fluxo biliar, levando ao acúmulo de bile no fígado e no sangue (litíase biliar, tumores, hepatites, síndrome de Dubin- Johnson, Rotor) Bilirrubina total Soma da bilirrubina direta e indireta Mede a bilirrubina circulante no sangue Reflete a função hepática e a capacidade de excreção biliar Aumentada em condições hepáticas e hematológicas Patogênese Acúmulo de TGs no fígado (hepatócitos) → pode permanecer estável (esteatose simples) ou progredir. Resistência à insulina e SM → insulina não funciona adequadamente no fígado e tecido adiposo → aumento de liberação de AGL para o fígado. a Risco maior em obesos e diabéticos. Lipotoxicidade e início da inflamação → excesso de AGL e TG causa dano celular → ativação de vias inflamatórias NF-kB, JNK, IKK aparecem sinais de EHNA (esteato-hepatite não alcoólica). Disfunção mitocondrial e estresse oxidativo → produção de espécies reativas de oxigênio ROS diminuição antioxidante do fígado → intensificação da inflamação pode causar fibrose. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 3 Microbiota intestinal e disbiose → alterações na microbiota podem influenciar a inflamação hepática → produção de metabólitos inflamatórios pelo intestino. Fatores genéticos determinam a progressão PNPLA3, TM6SF2, MBOAT7 (hispânicos têm maior risco; afro-americanos parecem protegidos.) Fibrose hepática e formação de cirrose → inflamação persistente leva à cicatrização do fígado → perda progressiva da função hepática. Cirrose criptogênica ou carcinoma hepatocelular → cirrose sem causa evidente, mas ligada à obesidade e SM. Maior risco de câncer de fígado, mesmo sem consumo de álcool. Etiologia e fatores de risco Diversas condições metabólicas e não metabólicas, particularmente doenças que cruzam com resistência à insulina e hiperinsulinemia 30%. Obesidade é um fator de risco comum e bem documentado. IMC excessivo e obesidade visceral contribuem para o risco DM2 aumenta de 24x a ocorrência de hepatopatia grave, cirrose e carcinoma hepatocelular. 50% dos pacientes apresenta dislipidemia. Risco aumenta com a idade e é mais comum no sexo masculino. 💡 SM, hipotireoidismo, deficiência de GH, hipogonadismo, apneia do sono e SOP são importantes fatores de risco para surgimento e agravamento da esteatose hepática. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 4 História natural 2030% dos pacientes com esteatose podem progredir para EHNA em 3 anos. Mais provável se resistência insulínica, DM2, obesidade e DRC 2050% dos pacientes com EHNA em 10 anos exibirão progressão da doença → inflamação do fígado, fibrose ou cirrose (maior risco de carcinoma hepatocelular). Em quem pesquisar DHGNA? Ainda não há consenso. Rastreamento: prioritariamente restringido a indivíduos com maior risco de EHNA (com DM2, SM, testes da função hepática persistentemente alterados ou sintomas no hipocôndrio direito). Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 5 Papel da obesidade na progressão da DHGNA Alteração da microbiota intestinal → redução da barreira intestinal → aumento da exposição hepática aos produtos derivados do intestino → estímulo das células hepáticas → geração de mediadores inflamatórios → inibição das ações da insulina. Depósitos adiposos → produção de fatores solúveis em excesso (adipocinas) → inibem a sensibilidade dos tecidos à insulina → hiperglicemia → estimula o pâncreas a produzir mais insulina (hiperinsulinemia compensatória) para manter a homeostasia da glicose + estímulo da captação de lipídeos, síntese e deposição de gorduras → acúmulo de TG no fígado. Diagnóstico Feito por exclusão → imperativo eliminar outras causas de doença hepática (doença hepática alcoólica, toxicidade induzida por medicação, hepatite viral ou autoimune, História natural da doença hepática gordurosa não alcoólica. EHNA esteato hepatite não alcoólica; HCC carcinoma hepatocelular. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 6 hemocromatose, esquistossomose, deficiência de alfa 1 antitripsina e doença de Wilson). Manifestações clínicas → sintomas inespecíficos, queixas não relacionadas com o acometimento do fígado ou por anormalidades laboratoriais aleatoriamente captadas. a Astenia, indisposição, desconfortos no hipocôndrio direito (ocasionalmente, pp se hepatomegalia). b Exame físico: achado mais comum é hepatomegalia 75% i Ascite, esplenomegalia e aranhas vasculares são raras → podem aparecer se cirrose. Alterações laboratoriais a Mais frequente: aumento leve a moderado de aspartato aminotransferase AST, alanina aminotransferase ALT ou ambas, relação ASTALT 1. i Justificado pela ausência de ingestão significativa de etanol 20 g/dia para homens e 10 g/dia para mulheres). ii Enzimas hepáticas podem estar normais em até 78% dos pacientes (baixa sensibilidade na detecção de DHGNA. iii DHGNA e EHNA ALT geralmente é mais elevada que AST iv Cirrose ou doença avançada AST geralmente maior que ALT relação AST/ALT 1 indica doença hepática mais avançada. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 7 Exames de imagem → definida radiologicamente por uma massa gordurosa compreendendo5% ou mais do peso do fígado ou histologicamente como presença de depósito de gordura 5% dos hepatócitos. a US abdominal: método mais comumente empregado para rastreamento e avaliação qualitativa da esteatose hepática → aumento difuso na ecogenicidade hepática ou "fígado brilhanteˮ causado pelo acúmulo intracelular de vacúolos de gordura. Gravidade da esteatose: b TC (inconveniente a radiação ionizante) e RM (maior acurácia) são os exames mais sensíveis que a US na quantificação da esteatose hepática. Grau Gravidade 0 Normal 1 Leve 2 Leve moderada 3 Moderada 4 Grave A ultrassonografia mostra esteatoses leve A, moderada B e grave C no lobo direito hepático. Na doença hepática gordurosa não alcoólica, ocorre aumento da ecogenicidade e atenuação do feixe sonoro em graus variados. A textura pode ser homogênea A, heterogênea B ou não avaliável C. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 8 Alterações histológicas EHNA praticamente indistinguível da hepatite alcoólica, necessária associação com clínica. a Presença de gotículas de gordura no citoplasma dos hepatócitos é sine qua non para diagnosticar esteatose hepática. b EHNA: presença histológica de esteatose, inflamação com células polimorfonucleares ou mononucleare ou ambas, degeneração em balão do hepatócito (balonização) e existência de fibrose pericelular ou ao redor da veia central, em graus variados, com ou sem necrose. Fragmento hepático que evidencia hepatócitos com gordura intracelular, infiltrado inflamatório perissinusoidal e septos finos (em azul) e degeneração balônica dos hepatócitos (apoptose). Estes achados são característicos da esteato hepatite. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 9 Métodos não invasivos para detecção de EHNA e fibrose hepática Escores de fibrose: baseados em biomarcadores clínicos e bioquímicos AST, ALT, IMC, plaquetas, albumina, DM2 a Principais escores: NAFLD Fibrosis Score NFS e FIB4 mais confiáveis para excluir fibrose avançada. b Outros Fibrotest, BARD, NAFIC c Modelos baseados em marcadores de fibrogênese ELF e HepaScore. d Limitações: distinguem bem ausência de DHGNA e fibrose avançada (f3-f4 mas baixa precisão para doença leve a moderada (f1-f2. Menor confiabilidade em pacientes com DM2. Elastografia transitória Fibroscan): mede a rigidez hepática por UG (baseado na velocidade da onda de cisalhamento). a Rápido 10 min), fácil e econômico, pode ser feito à beira do leito. Melhor para fibrose avançada (f3-f4, menos preciso em f2-f3. b Aprovado pela FDA para adultos e crianças. Valor de corte para fibrose avançada: 9,9 KpAA 95% sens 77% espec). c Menor acurácia em obesos. Combinação com escores de fibrose melhora precisão diagnóstica. Elastografia por RM baseia-se em rigidez hepática, como a ET, mas usa RM ao invés de US. Melhor que ET para distinguir estágios intermediários (f2-f3. a Maior acurácia em qualquer grau de fibrose. b Desvantagens: alto custo, equipe especializada e disponibilidade limitada. Balonização dos hepatócitos, caracterizada por tumefação dos hepatócitos, citoplasma pálido e núcleo aumentado hipercrômico. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 10 Estadiamento da EHNA Grau 1 Discreta Esteatose: macrovacuolar predominante 33% até 66% dos lóbulos; Balonização: ocasional em hepatócitos de zonas 3; Inflamação lobular: discreta, esparsa e mista (leucócitos polimorfonucleares e mononucleares); Inflamação portal: ausente ou discreta. Grau 2 Moderada Esteatose: qualquer grau e usualmente mista, macrovesicular e microvacuolar; Balonização: presente na zona 3; Inflamação lobular: leucócitos polimorfonucleares podem ser notados associados a hepatócitos balonizados, fibrose pericelular; inflamação crônica pode ser vista; Inflamação portal: discreta a moderada. Grau 3 Intensa Esteatose: 66%, tipo misto macrovesicular e microvacuolar. Balonização: intensa, predominante na zona 3; Inflamação lobular: esparsa aguda e crônica; leucócitos polimorfonucleares podem aparecer concentrados nas zonas 3 de balonização e fibrose perissinusoidal. Inflamação portal: discreta a moderada. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 11 Estratégias de diagnóstico e acompanhamento Estratégia ideal ainda não definida. EASL e AISF recomendam: escores séricos não invasivos NFS e FIB4 para excluir fibrose significativa, elastografia transitória ET se os escores forem inconclusivos e biópsia hepática para suspeita de fibrose avançada. Acompanhamento indicado: Baixo risco de fibrose avançada: monitoramento clínico, laboratorial e por imagem a cada 2 anos. Evidência de fibrose ou EHNA: rastreamento anual. Cirrose: avaliação a cada 6 meses para vigilância de carcinoma hepatocelular. Diretrizes NICE Diretrizes AASLD Descoberta incidental de DHGNA rastrear fibrose avançada por ELF. 1ª linha para detectar fibrose avançada: NFS e FIB4, elastografia transitória ou RMElastográfica. Se ELF a cada 3 anos repetir para adultos e 2 anos para crianças. Sem recomendações detalhadas para seguimento. Crianças/jovens com DM2 ou síndrome metabólica, sem esteatose na ultrassonografia → reavaliação a cada 3 anos Indicação de biópsia Padrão-ouro no diagnóstico de EHNA e estadiamento da fibrose hepática. Limitações: invasivo e de alto custo, sujeito a erros de amostra, falta de consensos sobre os critérios que definam EHNA e risco potencial de sangramento no local de inserção da agulha. NICE: única diretriz que não recomenda reservar a biópsia para incerteza diagnóstica e suspeita de doença hepática avançada associada à DHGNA. Tratamento Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 12 Não farmacológico Mudança do estilo de vida: alteração dos hábitos alimentares, realização de atividades físicas, redução lenta, gradual e persistente do peso e melhora de enzimas hepáticas e infiltração gordurosa. Tabagismo e álcool: fator de risco independente (evitar cigarro) e restrição máxima de álcool em esteatose, proibição em cirrose. Dieta: rica em fibras, baixo a médio teor de carboidratos 4045%, baixíssimo teor de gorduras saturadas e trans, dieta do Mediterrâneo recomendada. Evitar bebidas açucaradas, fast-food e consumo excessivo de frutose. Perda de peso 5% do peso corporal melhora a esteatose, 10% pode melhorar a necroinflamação e fibrose. Perda rápida pode piorar fibrose e inflamação portal. Ideal: 1,6 kg/semana. Atividade física: essencial, adesão muito baixa 20% em 2 anos), mesmo sem perda de peso reduz enzimas hepáticas, associação com dieta hipocalórica 200 min/semana de caminhada → melhora esteatose e necroinflamação em 1 ano. Farmacológico Objetivo: direcionado à causa principal da DHGNA, sobrepeso/obesidade o fator determinante é a perda ponderal, indicação prioritária em EHNA para reduzir inflamação, balonização e fibrose. Glitazonas Melhora a sensibilidade à insulina e a histologia hepática (reduz esteatose, necrose e inflamação). Induz redução da fibrose hepática, especialmente em pacientes com DM2. Estudos demonstraram reversão da EHNA em curto prazo. Metanálises indicam benefício em pacientes com fibrose avançada F3 F4. Efeitos colaterais: ganho de peso, edema, aumento do risco de fraturas osteoporóticas e insuficiência cardíaca congestiva. Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 13 Vitamina E (antioxidante) Baseia-se no papel do estresse oxidativo na progressão da DHGNA. Estudos PIVENS e TONIC demonstraram benefício em pacientes não diabéticos. Melhora a inflamação, a balonização e a esteatose, mas não tem efeito sobre a fibrose. Segurança a longo prazo questionável Outros fármacos: análogos do GLP1 (liraglutida), inibidores do SGLT2, ácidos graxos poli-insaturados ômega-3, probióticos e simbióticos e compostos herbais. 💡 Metformina não é recomendada para EHNA, com eficácia limitada. Liraglutida possui resultados promissores,mas ainda em estudo. 💡 PGZ e vitamina E são os principais fármacos indicados para EHNA. PGZ é mais eficaz, mas tem efeitos colaterais adversos relevantes. Vitamina E melhora inflamação, mas não a fibrose. Medicamento Mecanismo de ação Evidências e resultados Recomendações atuais Liraglutida GLP1 Redução da lipogênese hepática, resistência à insulina e inflamação Estudos mostram maior taxa de resolução da EHNA e menor piora da fibrose Ainda em estudo, necessitando de maior duração Empaglifozina SGLT2 Redução da glicose e melhora da gordura Estudo ELIFT mostrou redução de ALT e Promissor, mas novos estudos são Doença hepática gordurosa não alcoólica DHGNA 14 Medicamento Mecanismo de ação Evidências e resultados Recomendações atuais gordura hepática necessários Canagliflozina SGLT2 Redução dos níveis de enzimas hepáticas AST, ALT, GGT Metanálise com 6.745 pacientes mostrou redução de AST, ALT e GGT Promissor, mas novos estudos são necessários Atorvastatina Possível melhora em testes hepáticos e ultrassonografia Estudos limitados, possível melhora em exames hepáticos Sem contraindicação em DHGNA, mas sem recomendação específica Rosuvastatina Redução bioquímica e histológica da EHNA Estudo pequeno mostrou melhora em 95% dos pacientes com EHNASem Sem contraindicação em DHGNA, estudos ainda limitados Ezetimiba Possível redução da fibrose hepática Estudo randomizado mostrou redução da fibrose hepática Evidências limitadas e contraditórias Ômega-3 Ligantes do PPARy, possível efeito na DHGNA Estudos falharam em demonstrar benefício consistente Não recomendado especificamente para DHGNA Elafibranor Melhora do perfil lipídico e redução da gordura hepática Estudo randomizado mostrou melhora da esteatose e fibrose Aguardando resultados de estudos fase 3 Probióticos- simbióticos Modulação da microbiota intestinal, redução de ALT e AST Estudos demonstram redução de enzimas hepáticas e escores de fibrose Efeito potencial, mas mais pesquisas são necessárias Resveratrol Antioxidante natural, pode contribuir para a melhora da DHGNA Estudos sugerem benefício, mas precisam ser confirmados Precisa de mais estudos para estabelecer eficácia e dose Cirúrgico CB é uma abordagem promissora para pacientes obesos com DHGNA e EHNA. 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