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BIOMECANICA Força muscular e tipos de contração muscular

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13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases 
Biomecâa nicas do Movimento 
Humano. Editora Manole- SP, 
!999 
1 
BIOMECÂNICA 
FUNÇÕES DO MÚSCULO 
“O músculo esquelético realiza diversas 
funções diferentes, sendo todas importantes 
para o desempenho eficiente do corpo 
humano” (Hamill, 2008). 
Produção de movimento 
Manutenção de posturas e posições 
Estabilização de Articulações 
Outras funções 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de Hamill e Knutzen; 
 
2 
FUNÇÕES DO MÚSCULO 
Produção de movimento 
“O movimento do esqueleto é criado 
quando ações musculares geram tensões 
que são transferidas para o osso. Os 
movimentos resultantes são necessários 
para a locomoção ou outras manipulações 
de segmentos (Hamill, 2008). 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de Hamill e Knutzen; 
 
3 
FUNÇÕES DO MÚSCULO 
Manutenção de posturas e 
posições 
Para a manutenção da postura são 
utilizadas ações musculares de menor 
magnitude, porém contínua, resultando 
em “ajustes” pequenos. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
 
4 
FUNÇÕES DO MÚSCULO 
Estabilização articular 
Essa função é uma importante contribuição 
das ações musculares sobre as articulações. As 
tensões musculares são geradas e aplicadas às 
articulações, através dos tendões que cruzam 
essas estruturas. 
A estabilização proporcionada pelos 
músculos é dinâmica e na grande maioria das 
articulações do corpo, os músculos estão como os 
principais estabilizadores. Ex.: Joelho, ombro. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
 
5 
FUNÇÕES DO MÚSCULO 
Outras funções 
Embora não estejam diretamente relacionadas com o 
movimento humano, os músculos também desempenham outras 
importantes funções. 
Sustentação e proteção aos órgãos viscerais; 
Proteção dos tecidos internos contra lesões; 
Alteração e controle de pressões no interior das 
cavidades; 
Manutenção da temperatura corporal por geração de calor; 
Controle de entradas e saídas do corpo por meio de 
controle voluntário das funções de deglutição, defecação e 
urinação. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
 
6 
PAPEL DO MÚSCULO 
Importância Eliminar os 
movimentos indesejáveis e criar a 
habilidade ou o movimento desejado. 
“Para a realização de uma habilidade 
motora em um determinado momento, o 
indivíduo utilizará apenas uma pequena 
porcentagem da capacidade motora 
potencial do seu sistema motor” (Hamill, 
2008). 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
 
7 
PAPEL DO MÚSCULO 
Um músculo ou um grupo muscular é denominado de 
motor primário quando são responsáveis direto pela 
produção de um determinado movimento. São os 
músculos mais eficazes na produção do movimento 
articular. 
Caso haja a necessidade de mais força para a 
produção do movimento, o(s) músculo(s) motores 
auxiliares ou secundários serão recrutados. São os 
músculos menos eficazes na produção do movimento 
articular. 
Extensão do braço 
 Grande dorsal e peitoral maior 
 + Redondo maior e tríceps braquial. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de Hamill e Knutzen; 
Cinesiologia e Anatomia Aplicada, 7ª ed. de Rasch. 
8 
PAPEL DO MÚSCULO 
 Agonistas são os músculos 
responsáveis pela criação do 
movimento articular. Verifica-se a 
contração, o encurtamento 
muscular. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Cinesiologia e Anatomia Aplicada, 7ª ed. de Rasch. 
 
 
9 
PAPEL DO MÚSCULO 
 Antagonistas são os músculos que se opõem ao 
movimento articular ou que promovem o movimento oposto. 
Normalmente são conhecidos como músculos contralaterais. 
São os antagonistas que se relaxam para permitir que 
aconteça o movimento ou se contraem simultaneamente para 
controlar ou retardar o movimento articular. Geralmente os 
antagonistas contam com a ação da gravidade para retardar 
um movimento e terminar a ação articular. 
“Quando um músculo está desempenhando o papel de 
antagonista, ele se torna mais suscetível a lesões no local de 
inserção muscular ou na própria fibra muscular. Isso ocorre 
porque o músculo está se contraindo para retardar o membro 
em seu movimento de alongamento” (Hamill, 2008). 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
10 
PAPEL DO MÚSCULO 
 Estabilizadores ou fixadores são 
os músculos que atuam estabilizando um 
segmento para que se possa ocorrer um 
movimento específico numa articulação 
adjacente. Estes circundam a articulação ou 
parte do corpo se contraindo para fixar uma 
área em prol de outra que se moverá. 
Proporcionam estabilidade, suavidade e 
eficiência dos movimentos. 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
11 
PAPEL DO MÚSCULO 
 Sinergistas ou neutralizadores 
são os músculos que participam da 
ação do agonista e que se contraem 
para eliminar uma ação articular 
indesejável de outro músculo ajudando 
em movimentos refinados. São 
músculos guias. 
 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
12 
PAPEL DO MÚSCULO 
Os antagonistas devem relaxar-se e 
alongar-se quando o agonista se contrai. 
Esse efeito – inervação recíproca – ocorre 
por meio de inibição recíproca dos 
antagonistas. 
A ativação de unidades motoras dos 
agonistas causa uma inibição neural 
recíproca das unidades motoras dos 
antagonistas. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e 
Floyd. 
 
13 
AÇÃO MUSCULAR 
“Uma tensão muscular é gerada 
contra resistência para manter a 
posição, elevar um segmento ou objeto 
ou abaixar ou controlar um segmento” 
(Hamill, 2008). 
A ação da gravidade resistência 
 
 
 
 
14 
AÇÃO MUSCULAR 
Ação isométrica também 
conhecida como contração estática, a 
ação muscular isométrica é verificada 
quando um músculo ativo cria tensão 
sem haver uma mudança visível ou 
externa no ângulo articular nem no 
comprimento muscular. 
A força desenvolvida pelo músculo 
é igual à da resistência. 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
15 
AÇÃO MUSCULAR 
Ação isotônica também 
conhecida como contração dinâmica, 
ela é verificada quando ocorre 
mudança visível no ângulo articular. 
A força desenvolvida pelo músculo 
é maior ou menor do que a resistência.Ação Muscular Concêntrica 
Ação Muscular Excêntrica 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
16 
AÇÃO MUSCULAR 
Ação Concêntrica é verificada quando um 
músculo se encurta visivelmente durante a geração 
ativa de tensão e quando sua força vence uma 
resistência aplicada. Movimento positivo. Iniciador de 
movimento. 
Nesse tipo de ação, as forças musculares gerais 
que produzem o movimento se encontram na mesma 
direção da mudança do ângulo articular e comumente 
ocorrem contra a gravidade ou contra um força de 
resistência. 
Participação dos agonistas. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
17 
AÇÃO MUSCULAR 
Ação Excêntrica é verificada quando um músculo é 
submetido a um torque externo maior do que o gerado pelo 
músculo fazendo com que ele se alongue. A tensão do músculo 
diminui gradualmente para controlar a redução da resistência. 
Movimento negativo. Controle de movimento 
A força desenvolvida pelo músculo é menor do que a da 
resistência resultando em mudança no ângulo articular na 
direção da resistência ou força externa. 
A fonte de força externa que produz o torque externo 
geralmente é a gravidade. 
Nesse tipo de ação, as forças musculares gerais que 
produzem o movimento se encontram na direção oposta da 
mudança do ângulo articular. 
Participação dos antagonistas. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
18 
AÇÃO MUSCULAR 
“As ações musculares isométricas, 
concêntricas e excêntricas não são 
utilizadas isoladamente, mas de forma 
combinada” (Hamill, 2008). 
Ações isométricas – estabilização 
Ações isotônicas – desempenho 
muscular. 
Diferença em custo energético e 
produção de força. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
19 
AÇÃO MUSCULAR 
Excêntrica Mais eficiente pois produz 
mesma quantidade de força com menor consumo 
de O2. Capacidade de maior produção de força. 
Concêntrica Geram a menor produção de 
força. Contudo, é a mais exigente pois atua contra 
a gravidade. 
Excêntrica > Isométrica > Concêntrica. 
Programa de reabilitação excêntrico – 
isométrico – concêntrico. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
20 
AÇÃO MUSCULAR 
“Se a ação muscular concêntrica, ou de 
encurtamento, for precedida por uma ação 
muscular excêntrica, ou de pré-
alongamento, a ação concêntrica resultante 
será capaz de gerar mais força. Isso ocorre 
porque um alongamento do músculo 
aumenta sua tensão por meio do 
armazenamento de energia potencial 
elástica” (Hamill, 2008). 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
21 
AÇÃO MUSCULAR 
A grande maioria dos músculos 
cruzam apenas uma articulação com sua 
ação incidindo apenas na articulação que 
cruza Músculo uniarticular. 
Uma pequena quantidade de 
músculos cruzam duas articulações 
criando um número enorme de 
movimentos Músculo biarticulares. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
22 
AÇÃO MUSCULAR 
A principal contribuição dos músculos 
biarticulares é a redução do trabalho dos 
músculos monoarticulares e a economia de 
energia por permitirem trabalho positivo em 
uma articulação ao mesmo tempo que permite 
trabalho negativo na articulação adjacente. 
Isso determina duas vantagens dos 
biarticulares em relação aos uniarticulares: 
Causam e/ou controlam movimento em mais 
de uma articulação e são capazes de manter 
um comprimento relativamente constante. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; Manual de Cinesiologia estrutural, 14ª ed. de Thompson e Floyd. 
 
23 
AÇÃO MUSCULAR 
Uma lesão muscular é comum e pode ocorrer durante um 
exercício intenso, durante um longo período de exercício muscular 
ou num exercício excêntrico. Uma lesão é caracterizada na verdade 
por uma microlesão, com pequenos danos à fibra muscular. No 
caso de distensões ou micro-rupturas do músculo, percebe-se dor, 
sensibilidade, inchaço, deformação anatômica, etc. 
Os músculos com maior risco de sofrer distensão são os 
biarticulares por sofrer distensão nas duas articulações que 
participa, os limitadores da ADM e os músculos utilizados 
excentricamente. 
Para prevenir lesões musculares basta proporcionar 
condicionamento do tecido seguindo um treinamento apropriado. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
24 
AÇÃO MUSCULAR 
“ Flexibilidade é um componente essencial da aptidão 
física” (Hamill, 2008). 
O aumento da flexibilidade melhora a eficiência do 
movimento, reduz a incidência das distensões musculares, 
melhora a postura e pode aprimorar a habilidade em 
determinados esportes. 
Flexibilidade pode ser definida como a amplitude de 
movimento final de um segmento. Esta amplitude final, total 
pode ser obtida ativamente, por contração voluntária do 
agonista – amplitude de movimento ativa; ou obtida 
passivamente, quando o agonista encontra-se relaxado 
sendo o segmento mobilizado ao longo de sua ADM por uma 
força externa – amplitude de movimento passiva. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
25 
AÇÃO MUSCULAR 
“ Muitos componentes contribuem 
para a flexibilidade ou para a falta de 
flexibilidade” (Hamill, 2008). 
Estrutura articular 
Tecido mole 
Ligamentos 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases 
Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de Hamill e Knutzen; 
26 
AÇÃO MUSCULAR 
A estrutura articular limita a ADM e produz o 
ponto terminal do movimento. 
Quando o movimento é terminado pelo 
contato ósseo entre estruturas – parada dura. 
Um exagero do movimento além da ADM 
normal não caracteriza flexibilidade e sim uma 
alteração na estrutura óssea onde as estruturas se 
apresentarão em tamanhos e proporções 
diferentes. 
Ex.: extensão do cotovelo. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
27 
AÇÃO MUSCULAR 
O tecido mole que permeia a 
articulação é outro fator que contribui para 
a flexibilidade. 
Uma compressão entre tecido mole 
será verificada quando a articulação se 
aproxima dos limites da ADM. Essa 
compressão entre componentes teciduais 
adjacentes contribui para o término da 
ADM. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
28 
AÇÃO MUSCULAR 
Obesidade, massa muscular 
aumentada ou hipertrofia comumente 
determinam níveis mais baixos de 
flexibilidade. 
Isso pode ser compensado por um 
aumento da força no final da ADM 
comprimindoem maior grau o tecido 
mole que funciona como obstáculo. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
29 
AÇÃO MUSCULAR 
Os ligamentos restringem a ADM e 
a flexibilidade ao oferecerem máximo 
apoio no final da ADM. Contudo, um 
ligamento mais longo permitirá um 
movimento articular acima do habitual 
proporcionando uma maior 
flexibilidade. 
 
 
 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
30 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
O músculo esquelético está organizado em 
grupos funcionais denominados unidades 
motoras. 
Uma unidade motora nada mais é do que um 
grupo de fibras musculares inervadas pelo mesmo 
motoneurônio. Unidades motoras podem conter 
apenas algumas fibras musculares ou também 
conter um número enorme de quantidades de 
fibras – 2000. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
31 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso 
que transporta informação para dentro e para fora do 
sistema nervoso. O corpo celular de um motoneurônio 
encontra-se dentro da substância cinzenta da medula 
espinhal ou em gânglios. A fibra nervosa do motoneurônio 
alfa – axônio – é bastante grande o que possibilita a 
transmissão de impulsos nervosos em alta velocidade. O 
axônio é mielinizado. Essa mielinização é seriada – células 
de Schwann – envolvendo e isolando o axônio seguindo-se 
lacunas – nodo de Ranvier. 
A porção terminal do motoneurônio alfa que se 
aproxima da fibra muscular não é mielinizada. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
32 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
Essa aproximação dos terminais não 
mielinizados do motoneurônio com a fibra muscular é 
denominada de placa motora terminal. Estas se 
incrustam em fendas próximas ao centro da fibra 
muscular. 
Este local é chamado de junção neuromuscular. 
Nesse ponto, existe um espaço, ou uma sinapse. 
Quando o potencial de ação alcança a sinapse, 
tem início uma série de reações químicas, resultando 
na liberação de um neurotransmissor denominado 
acetilcolina. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
33 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
A acetilcolina difunde-se através da sinapse e provoca 
aumento na permeabilidade da membrana da fibra. 
A velocidade de condução é a velocidade de propagação do 
potencial de ação ao longo da membrana. O potencial de ação é 
transmitido do neurônio até o músculo. 
Isso acarreta uma mudança no potencial da membrana da 
fibra. Esse potencial de ação fica caracterizado por uma 
despolarização do potencial de repouso. 
A despolarização é seguida por uma repolarização antes do 
retorno ao potencial de repouso. 
As mudanças no potencial de membrana são efetuadas por 
alterações nas condutâncias de sódio (Na+) e potássio (K+) e 
liberação de íons cálcio (Ca2+). 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de Hamill e Knutzen; 
34 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
A contração muscular se dá 
quando o motoneurônio é estimulado 
o suficiente para contrair todas as 
fibras inervadas por ele. Esse 
fenômeno é conhecido como 
princípio do tudo-ou-nada. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
35 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
Tetania estímulos sucessivos 
são administrados muito rapidamente 
não dando tempo para o músculo se 
relaxar. Esta fusão de contrações 
superpostas á conhecida como 
tetania ou contração tetânica. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Cinesiologia e Anatomia Aplicada, 7ª ed. de Rasch. 
36 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
Contratura qualquer estado 
de resistência prolongada ao 
alongamento passivo num 
músculo. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Cinesiologia e Anatomia Aplicada, 7ª ed. de Rasch. 
37 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
Cãibras ocorrem durante um exercício 
vigoroso ou durante o sono. São contrações 
involuntárias continuadas e dolorosas. A causa das 
cãibras pode estar centralizada no músculo, em 
nervos periféricos ou na parte central do sistema 
nervoso. As causas ainda são pouco conhecidas 
podendo ser fadiga local, rápidas alterações na 
temperatura muscular profunda, esforço sem 
aquecimento adequado, esforço extremo numa 
contração muscular continuada com encurtamento 
muscular, circulação restrita por roupa apertada, 
desequilíbrio iônico. 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Cinesiologia e Anatomia Aplicada, 7ª ed. de Rasch. 
38 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
Espasmo muscular 
assemelha-se a uma cãibra mas é 
menos intenso e mais persistente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Cinesiologia e Anatomia Aplicada, 7ª ed. de Rasch. 
39 
RECEPTORES MUSCULARES 
Os principais receptores 
sensoriais do sistema músculo 
esquelético são os 
proprioceptores. 
 
 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
40 
RECEPTORES MUSCULARES 
O fuso muscular é um proprioceptor 
encontrado no ventre muscular. As 
fibras do fuso muscular são chamadas 
intrafusais enquanto que as fibras 
musculares são chamadas de 
extrafusais. 
Cada motoneurônio gama inerva 
vários fusos musculares. 
 
 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
41 
RECEPTORES MUSCULARES 
Outro proprioceptor importante que 
influencia a ação muscular é o órgão 
tendinoso de Golgi (OTG). Estes 
monitoram a força ou a tensão no 
músculo. Os OTG’s estão diretamente 
conectados às fibras extrafusais 
situados na junção musculoesquelética 
ou miotendínea. 
 
 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
42 
RECEPTORES MUSCULARES 
Outros proprioceptores encontrados na 
articulação são os receptores sensoriais da 
articulação que podem ser as Terminações 
de Ruffini – situadas na cápsula articular e 
respondem às mudanças de posição 
articular e velocidade de movimento da 
articulação, e os Corpúsculos de Pacini – 
situados na cápsula e no tecido conjuntivo 
respondendo à pressão criada pelos 
músculos a à dor intra-articular. 
 
 
*Todas as informações contidas nesse slide foram retiradas dos livros: Bases Biomecânicas do Movimento Humano, 2ª ed. de 
Hamill e Knutzen; 
43 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
44 
• 1 - Psoas 
• 2 - Íleo 
• 3 - Íleo-psoas 
• 4 - Sartório 
• 5 - Tensor da fáscia lata 
• 6 - Pectíneo 
• 7 - Adutor longo 
• 8 - Grácil 
• 9 - Vasto lateral 
• 10 - Reto femural 
• 11 - Vasto medial 
45 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
46 
• 1 - Íleo 
• 2 - Psoas 
• 3 - Obturador interno 
• 4 - Piriforme 
• 5 - Coccígeo 
• 6 - Sartório 
• 7 - Adutor longo 
• 8 - Grácil 
• 9 - Isquios tibiais (Bíceps femural, semitendinoso,semimembranoso) 
• 10 - Adutor magno 
• 11 - Glúteo máximo 
47 
6 
5 
4 
7 
3 
1 
2 
8 
9 
10 
11 12 
13 
14 
48 
• 1 - Gêmeo superior 
• 2 - Gêmeo inferior 
• 3 - Obturador interno 
• 4 - Piriforme 
• 5 - Glúteo mínimo 
• 6 - Glúteo médio 
• 7 - Glúteo máximo 
• 8 - Adutor magno 
• 9 - Adutor curto 
• 10 - Quadrado femural 
• 11 - Bíceps femural 
• 12 - Semitendinoso 
• 13 - Semimembranoso 
• 14 - Gastrocnêmio 
49 
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA 
ADAM. Atlas de Anatomia Humana. DVD-rom. 
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento, volume 1: 
Introdução à Análise das técnicas Corporais. Manole, São Paulo, 
1991. 
HAMILL, J. ;KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento 
humano. Manole, 2ª ed. São Paulo, 2008. 
NEUMANN ,Donald A . Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. 
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Guanabara 
Koogan, 7ª ed. Rio de Janeiro, 1991. 
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. DVD-rom. 
THOMPSON, C.W.;FLOYD, R.T. Manual de cinesiologia estrutural. 
Manole, 14ª ed. São Paulo, 2003. 
50

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