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PLANO DE TRATAMENTO II Profª Carmen Motta UNIME – CURSO DE ODONTOLOGIA CIAB 1 ODONTOLOGIA PREVENTIVA E ESTÉTICA Mudança de filosofia de trabalho Evolução técnico-científica Informação dos pacientes MODELO DE ATUAÇÃO DA DENTÍSTICA MODERNA Promoção de saúde Invasão mínima das estruturas dentais Excelência restauradora Anseios do paciente Programa periódico de prevenção e manutenção PLANO DE TRATAMENTO “O plano de tratamento é uma lista ordenada de procedimentos visando atender as necessidades e exigências do paciente. A meta é erradicar a doença, restaurar função e prevenir o surgimento de outra doença.” ELDERTON, R.J. & MJÖR, I.A., 1990 PLANO DE TRATAMENTO Seqüência biologicamente ideal – Urgência de cada componente do plano – Interrelação técnica de outras especialidades – Conveniência – Eficiência PERIODONTIA ENDODONTIA DENTÍSTICA PRÓTESE CIRURGIA ORTODONTIA PLANO DE TRATAMENTO VANTAGENS: Faz com que o clínico pense positivamente sobre o que está empreendendo. Facilita a determinação de opções de prevenção e tratamento. Reduz o risco de omissão de itens do tratamento. Auxilia na integração das áreas de atuação. PLANO DE TRATAMENTO FALTA DE PLANEJAMENTO Horários curtos Exame incompleto Tratamento desordenado + perda de tempo + perda financeira + desgaste cirurgião-dentista/paciente “... arquiteto ou construtor que inicia a construção sem desenhar esquemas e plantas.” (WOOD, 1983) ETAPAS DO PLANO DE TRATAMENTO 1. Diagnóstico – estabelecidas necessidades e prioridades. 2. Adequação do meio bucal – controle da doença. 3. Tratamento – procedimentos de tratamento. 4. Manutenção – procedimentos e orientações. ETAPAS DO PLANO DE TRATAMENTO “Um diagnóstico acurado é um pré-requisito essencial para um tratamento correto.” ELDERTON, R.J. & MJÖR, I.A. , 1990 Diagnóstico (origem grega): Dia: através Gnosis: conhecimento É a arte ou ato de identificar a doença através de seus sinais e sintomas Dicionário Webster 1. DIAGNÓSTICO Anamnese Exame clínico Exame radiográfico Exames complementares 1. DIAGNÓSTICO ANAMNESE Identificação do paciente Queixa principal História da doença atual História buco-dental História médica Antecedentes familiares Hábitos nocivos e higiênicos Expectativa do paciente 1. DIAGNÓSTICO EXAME CLÍNICO Cavidade bucal e estruturas associadas Dentes Periodonto IMPORTÂNCIA DO EXAME CORRETO O exame deve ser sistemático, ordenado e completo Ficha clínica ou prontuário : instrumento legal PACIENTE ASPECTOS A ANALISAR: Higiene oral e dieta Condições periodontais Grau de estresse oclusal Idade DENTE FATORES A CONSIDERAR: Tamanho e forma da lesão Localização da lesão Oclusão Vitalidade pulpar Estrutura de esmalte e dentina Restaurações insatisfatórias DENTE FATORES A CONSIDERAR: Lesões de Cárie : Cavitadas ou não (“mancha branca”) Ativa ou Inativa Aguda ou Crônica Primária ou Secundária Profundidade e Extensão MANCHA BRANCA ATIVA – Opaca – Rugosa – Geralmente associada a sítios de estagnação de placa bacteriana MANCHA BRANCA INATIVA – Brilhante – Lisa – Podem adquirir pigmentos exógenos, tornando-se mais escuras DENTE DENTE DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS Reúne as informações obtidas na anamnese e exame clínico dos dentes, associando aos conhecimentos biológicos e ao uso de ferramentas auxiliares para o diagnóstico da cárie IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS A progressão da lesão cariosa, após o reconhecimento dos sinais clínicos precoces da doença, é lenta e evitável, podendo regredir parcialmente ou mesmo totalmente. Busato, 2002 LESÕES CARIOSAS EM ESMALTE Campo seco!!!!!! A limpeza e a secagem nas áreas suspeitas de cárie dentária são manobras importantes para um diagnóstico clínico preciso da cárie de esmalte, especialmente a incipiente. Consolaro, 1996 - Boa iluminação - Superfície limpa - Campo seco -Ar comprimido (isentos de água condensada ou óleo da turbina) REQUISITOS PARA UM CORRETO DIAGNÓSTICO CLÍNICO DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS EM DENTES POSTERIORES Opaciddade ou translucência da estrutura de esmalte Presença de microcavidades C Indícios visuais de presença de lesão em dentina: DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS EM DENTES POSTERIORES Cavidade aberta pelo colapso do esmalte X Cárie oculta DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS EM DENTES POSTERIORES Dessa forma, a existência de microcavidades pode ser considerada o melhor parâmetro visual para o diagnóstico das lesões em dentina, principalmente quando o esmalte ao redor estiver opaco e descolorido. DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS EM DENTES POSTERIORES A. SUPERFÍCIE PROXIMAL DIAGNÓSTICO DAS LESÕES CARIOSAS EM DENTES POSTERIORES Dificuldades no diagnóstico radiográfico: – Sobreposição dos contatos proximais (erro de direcionamento do feixe central de radiação) B. SUPERFÍCIE PROXIMAL 2. ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL Etapa do tratamento odontológico que tem o objetivo de promover uma redução drástica na atividade cariogênica enquanto são instituídas medidas preventivas e a reversão do quadro clínico de risco à doença, propiciando condições de higienização e controle da doença cárie e periodontal. Lascala OBJETIVOS Identificação de pacientes ou grupos de alto risco cariogênico e periodontal; Planejamento do tratamento; Controle real das infecções; Promover maior longevidade aos tratamentos; Controlar reavaliação. EVIDENCIADORES DE PLACA BACTERIANA 2.2 CONTROLE MECÂNICO E QUÍMICO DA PLACA BACTERIANA PLACA BACTERIANA É um biofilme composto de depósitos bacterianos que se adere às superfícies dentárias, capaz de produzir uma variedade de irritantes, como ácidos, endotoxinas e antígenos, os quais são capazes de agredir intensamente os dentes e tecidos de suporte. PLACA BACTERIANA É um biofilme composto de depósitos bacterianos que se adere às superfícies dentárias, capaz de produzir uma variedade de irritantes, como ácidos, endotoxinas e antígenos, os quais são capazes de agredir intensamente os dentes e tecidos de suporte. 2.2 CONTROLE MECÂNICO E QUÍMICO DA PLACA BACTERIANA MECÂNICO – DOMÉSTICO Escovas (convencionais e elétricas) Dentifrícios Fio ou fita dental Recursos auxiliares 2.2 CONTROLE MECÂNICO E QUÍMICO DA PLACA BACTERIANA MECÂNICO – PROFISSIONAL Taças de borracha Escova de Robinson Pastas profiláticas Jatos de bicarbonato 2.2 CONTROLE MECÂNICO E QUÍMICO DA PLACA BACTERIANA QUÍMICO Tratamento de pessoas altamente infectadas; Pacientes com dificuldades motoras; Doenças agudas; Pré e pós-operatório Aplicar substância bacteriana no local da infecção por um período suficiente. Do ponto de vista cariológico, a redução dos níveis salivares de estreptococos cariogênicos, através do controle dietético e/ou quimioterápico, é uma das abordagens mais promissoras para reduzir o risco de infecção cariogênica e manter boa saúde bucal” Sérgio Weyne, 1992 2.4 RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR Remoção de cálculo e placa bacteriana das superfícies dentárias, bem como do cemento contaminado, além de torná-los lisos e planos Supragengival Subgengival 2.5 ELIMINAÇÃO DE FATORES RETENTIVOS DE PLACA BACTERIANA Cavidades de lesões de cárie (escavação em massa) Restaurações fraturadas Restauraçõesdiretas e indiretas defeituosas (excesso ou falta de material restaurador) Dentes fraturados Defeitos estruturais do esmalte e cemento TRATAMENTO CONSERVATIVO INVASIVO Slot Vertical Preparo conservador de classe I TRATAMENTO CONSERVATIVO INVASIVO 4. MANUTENÇÃO Conjunto de procedimentos e recursos de que a terapêutica clínica dispõe para conservar a higidez das estruturas gengivo-periodontais conseguidas durante o tratamento 4. MANUTENÇÃO Aplicada a todos os pacientes Baseada na prevenção Etapa mais longa e de grande importância Responsabilidade do cirurgião-dentista Colaboração do paciente 4. MANUTENÇÃO PROCEDIMENTOS Reavaliação clínica Evidenciação de placa bacteriana Raspagem e alisamento radicular Profilaxia profissional Aplicação tópica de flúor Reparo e/ou polimento de restaurações “Ao planejar o tratamento da cárie, o profissional precisa avaliar : a exata necessidade deste , o que o clínico pode oferecer e o que o paciente é capaz de aceitar e manter.” HORSTED & MJÖR - Dentística Operatória Moderna UM TRATAMENTO BEM SUCEDIDO REQUER UM CORRETO PLANEJAMENTO, BEM COMO UMA MANUTENÇÃO CRITERIOSA UM TRATAMENTO BEM SUCEDIDO REQUER UM CORRETO PLANEJAMENTO, BEM COMO UMA MANUTENÇÃO CRITERIOSA A durabilidade do belo depende da qualidade de sua fundação ... Carvalho, RM
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