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Rota de Aprendizagem: 11 
Administração da Produção e Operações 
 
Onde Chegar? 
• Identificar as forças e fraquezas dentro da empresa; 
• Coordenar uma análise SWOT; 
• Aprender a estruturar uma empresa em suas potencialidades. 
 
O que Aprender? 
Nos estudos de análises de resultados e desempenhos, que são 
utilizados na indústria, temos a ferramenta da Análise S W O T, 
que é uma ferramenta da administração a qual tem o significado em 
inglês:  Strengths (Pontos fortes), Weaknesses (Pontos fracos), 
Opportunities (Oportunidades para o negócio) e Threats (Ameaças 
para o negócio).  
Análise SWOT: Identifique os Pontos Fortes e Fracos 
da sua Indústria  
O objetivo da Análise SWOT é identificar e listar todos os pontos 
fortes, pontos fracos, as oportunidades e as ameaças de uma 
empresa.  
Seus benefícios da Análise SWOT é fornecer uma relação de 
informações para que o solicitante organize um plano de ação com o 
intuito de reduzir riscos e aproveitar oportunidades.  
Apesar de inicialmente ser projetada para grandes empresas, a 
análise SWOT é usada em empresas, escritórios e indústrias de 
todos os portes.  
Vamos explicar como funciona esta análise SWOT e 
disponibilizar um modelo para sua melhor compreensão e aplicar na 
sua empresa. 
Por ser considerada uma ferramenta clássica da administração, a 
análise SWOT ainda é pouco conhecida e usada por 
pequenas empresas de diversos ramos de atividades. 
Sua origem é um tanto desconhecida, pois em sua metodologia foi-
se aperfeiçoando a cada empresa e décadas. A versão 
mais conhecida é da década de 1960, onde usaram análises de 
uma das maiores empresas dos EUA pela universidade de Stanford. 
No início, era usada para inúmeros objetivos e de diversas maneiras, 
o gerente ou encarregado da indústria podia utilizar a ferramenta 
para conhecer melhor sua fábrica, com uma análise discriminada que 
serviria como um guia para a construção de um plano de ação. 
Os pontos fortes e fracos são fatores internos, ou seja, estão dentro 
da própria empresa, fábrica ou escritório. Já as oportunidades e as 
ameaças têm suas origens externas na maioria dos casos 
analisados. 
 
 
https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/Links to 
an external site 
 
Como Podemos usar a Análise SWOT? 
https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/
https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/
O uso da Análise SWOT ou Matriz SWOT (conhecida como FOFA – 
Forças, Oportunidades – Fraquezas e Ameaças) não é um 
sistema complicado, o que é mais desafiador é identificar 
corretamente os reais pontos fortes e fracos da empresa, desta 
forma, como as oportunidades mais importantes e as ameaças mais 
perigosas. 
Aqui você deve manter as características acima quando for 
preencher seus quadros e responder as perguntas a seguir: 
 
Strengths (pontos fortes) 
• Quais são os verdadeiros pontos fortes existentes da sua 
indústria? 
Valide uma lista criada com colaboradores que realmente conheçam 
bem onde você trabalha. 
Ideias de pontos fortes que podem ser listados: 
• Produto com qualidade superior; 
• Marca; 
• Qualidade superior ao da concorrência 
• Produto com melhor preço; 
• Atendimento elogiado pelos clientes; 
• Equipe unida e motivada; 
• Alta produtividade; 
• Excelente assistência técnica; 
• Ativos importantes como máquinas e imóveis; 
• Boa localização; 
• Bons fornecedores; 
• Bons processos. 
 
Weaknesses (pontos fracos) 
• Quais são os pontos fracos da sua empresa? 
Você deve tomar cuidado com o otimismo para que não 
o influencie de refletir sobre as fraquezas da sua empresa. Caso 
tenha alguma dificuldade, talvez ache mais rápido listar 
oportunidades de melhoria e não os pontos fracos. 
O termo não importa de verdade, o objetivo principal é 
reconhecermos que a empresa poderá ser melhorada em diversas 
áreas e em diversos aspectos. Mesmo as 
melhores empresas buscam uma melhoria contínua e conseguem 
elaborar uma enorme lista de pontos de melhoria. 
Quanto mais conseguir listar, muito melhor serão as chances de 
corrigir as falhas e melhorar o desempenho da sua empresa. Mas 
para isso, é necessário o desempenho de todos. Não basta somente 
no momento de a implantação na análise fazerem os resultados 
aparecerem e depois voltar ao que era antes. 
Agora você vai listar tudo que faz perder venda, baixar produtividade, 
não atender ao cliente e faz aumentar os custos da sua operação. 
Alguns exemplos de fraquezas são: 
• Equipe mal treinada ou desmotivada; 
• Falha de gestão; 
• Falta de organização e documentação de processos; 
• Sistemas de gestão não atende às necessidades da indústria; 
• Falta de padronização dos processos produtivos; 
• Ineficiência ou ausência de controle da qualidade no processo 
produtivo; 
• Perdas no processo produtivo; 
• Falta de espaço para armazenar; 
• Falta de veículos e ou ferramentas adequadas; 
• Falta de organização e controle no estoque. 
 
Opportunities (oportunidades para o negócio) 
Aqui você irá apontar quais são as oportunidades para sua 
indústria. Cuidado, pois nem tudo serão oportunidades para seu 
negócio. Ao contrário disso, seja um estrategista com os objetivos, 
indicadores e metas bem definidas. 
O objetivo é priorizar as oportunidades disponíveis com a estratégia 
geral da empresa. 
Alguns exemplos são: 
• Desenvolvimento de novos produtos e serviços; 
• Expansão da carteira de clientes e setores da economia 
atendidos; 
• Incentivos governamentais para o seu setor; 
• Incentivos governamentais para os setores de seus clientes; 
• Mudanças no planejamento tributário; 
• Novas tecnologias disponíveis; 
• Baixa dos preços de MP; 
• Redução de barreiras comerciais internacionais; 
• Crescimento da economia; 
• Investimentos externos; 
• Novo colaborador com know how diferenciado; 
• Ampliação de crédito dos seus potenciais clientes. 
 
Threats (ameaças para o negócio) 
• Neste aspecto, quais são as verdadeiras ameaças para 
sua empresa? 
Para isso o importante é conhecer bem quais são e como trabalham 
seus concorrentes. 
Primeiramente você deverá dar início à lista com os problemas que 
a sua empresa está enfrentando ou pode enfrentar com a 
concorrência. 
No que os seus concorrentes podem colocar em prática que 
resultem numa possível queda de vendas, baixar a produção ou 
aumento de custos da sua empresa? 
Alguns exemplos são: 
• Novos e maiores concorrentes; 
• Perda de colaboradores fundamentais; 
• Perda de fornecedores essenciais de MP; 
• Mudança de leis e tributos; 
• Falsificação dos seus produtos; 
• Mudanças cambiais impactantes; 
• Mudanças na regulamentação de importação e exportação; 
• Retração da economia; 
• Inovações disruptivas no seu segmento de negócios; 
• Fim de incentivos governamentais. 
Algumas dicas importantes para você fazer um excelente uso da 
Análise SWOT. 
 
Evite o Excesso de Otimismo 
Acionistas e gestores são pessoas muito otimistas, somente um 
otimista tem força de vontade para montar seu próprio negócio, mas 
isto pode ser perigoso se não for bem analisado. 
Logo, seria normal que este integrante termine focando somente nos 
pontos fortes e oportunidades e acabe deixando os pontos fracos e 
ameaças de lado. 
Um dos maiores problemas é que quando algo não sai 
como foi esperado, você pode se perguntar: “Por que não pensei 
nisso antes?” 
Então, é importantíssimo que liste desde o princípio quais os pontos 
fracos e ameaças para que possa trabalhar para superá-las. 
Revise o que montou ou analisou com outras pessoas da empresa, 
pois muitas vezes temos uma visão viciada de nosso negócio e não 
queremos enxergar pontos que estão bem claros à nossa frente. 
Um exemplo fantástico que podemos ter é o de um pai ou uma mãe 
listar as qualidades do filho como muito maiores que os seuspontos 
fracos ou defeitos. 
Logo, é muito importante que você, após fazer sua análise, troque 
ideias ou peça para que seja feita a análise por uma outra pessoa 
envolvida no processo, isso fará com que se possam analisar alguns 
outros aspectos que não foram analisados ou listados no sistema. 
Importante é eliminar as margens de erros. 
Depois que você analisou tudo, preencher a análise SWOT não quer 
dizer que está acabado o serviço, isso é só o começo (preencher os 
quadros). 
Com os quadros preenchidos, defina um plano de ação contendo o 
que sua empresa poderá e deverá fazer para minimizar ou 
eliminar os pontos fracos, reduzir o risco das ameaças, 
aproveitando os pontos fortes e oportunidades. 
Com o plano de ação pronto, você deverá atribuir responsabilidades 
e prazos aos colaboradores e integrantes do processo para 
execução das ações, e acompanhar o andamento da execução das 
ações periodicamente, onde o período ideal seria de um trimestre, 
porém, sabe-se que muitas empresas adotam após a implantação da 
análise SWOT, completar um ciclo do sistema da empresa. 
Como podemos verificar, o sistema de análise SWOT é bem simples, 
mas basta que um integrante não se familiarize com o sistema ou a 
política que será empenhada, que tudo pode dar errado. O 
envolvimento dos colaboradores é de tal importância que resultará 
no sucesso ou fracasso da empresa. 
 
Vá mais Longe 
Como podemos usar a Análise SWOT? 
Sugestão de leitura: MARTINS, Petrônio G e Laugeni P. Fernando. 
Administração da Produção. 2ª edição. São Paulo. Ed. Saraiva, 
2010. 
 
Agora é sua Vez 
Junto com sua equipe de trabalho, monte uma análise SWOT e 
procure conhecer as potencialidades e fraquezas dentro da sua 
empresa. Coloque todos os itens e procure resolver os problemas de 
acordo com os estudos do conteúdo apresentado. 
 
Discuta com seus colegas, após a implantação da análise SWOT, 
quais foram os resultados encontrados na execução dos trabalhos. 
 
Referências 
 
CORRÊA, Henrique Luiz. Administração de Produção e 
Operações - O Essencial (Português) – Editora Atlas. 2017. 
Harmon Roy L. e Peterson Leroy D. Reinventando a Fábrica – 
Conceitos Modernos de Produtividade Aplicados na Prática - 
tradução: Ivo Korytowsky - Editora Campus. 1ª Edição 1991. 
MARTINS, Petrônio G. e Laugeni P. Fernando. Administração da 
Produção. 2ª edição. São Paulo. Ed. Saraiva. 2010. 
OLIVEIRA, Alvim Antônio de Netto e TAVARES, Wolmer 
Ricardo. Introdução à engenharia da produção. Visual Books 
Editora. 2006.

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