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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSORA CINOBELINA ELVAS BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA DISCIPLINA DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA EQUAÇÃO DO PLANO DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DO PLANO ESTER DE SOUSA SANTOS JOÃO VITTOR DE SOUSA AVELINO KAIO GABRIEL DA CONCEIÇÃO SANTOS KAROLINE LAYS SANTOS BORGES MENNEKY LISBOA OTÁVIO CÉSAR DE OLIVEIRA SILVA SANDRA MACIEL DA CÂMARA BOM JESUS, PI 2016 ESTER DE SOUSA SANTOS JOÃO VITTOR DE SOUSA AVELINO KAIO GABRIEL DA CONCEIÇÃO SANTOS KAROLINE LAYS SANTOS BORGES MENNEKY LISBOA OTÁVIO CÉSAR DE OLIVEIRA SILVA SANDRA MACIEL DA CÂMARA EQUAÇÃO DO PLANO DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO DO PLANO BOM JESUS, PI 2016 Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA, no curso de ENGENHARIA AGRONÔMICA, na UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ, CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSORA CINOBELINA ELVAS. Prof. Msc. ALBERONE FERNANDES DE SOUSA SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2. EQUAÇÃO DO PLANO ........................................................................................ 5 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 10 4 1. INTRODUÇÃO O plano é determinado por um ponto e um vetor normal. O vetor é uma grandeza matemática que está associada à um módulo, uma direção e à um sentido. A equação geral do plano (π) é determinada, uma vez que há um vetor perpendicular (n) e um ponto (P) situado no mesmo, caracterizando assim um vetor normal. Tal comportamento tridimensional é decorrente da existência de três coordenadas, sendo elas (x, y, z). Para todo e qualquer ponto sobre o plano R³, faz-se necessário atender as regas da equação geral do plano, sendo esta subscrita como: ax+ by+ cz+ d= 0. Este trabalho tem por objetivo, descrever o plano, e deduzir e exemplificar a equação da reta para cada plano formado segundo alguns critérios que serão abordados a posterior. 5 2. EQUAÇÃO DO PLANO Seja o ponto P0 (x0, y0, z0) pertencente a um plano (π), e um vetor não-nulo (n) (a, b, c), perpendicular ao plano, se, somente se, P0 estiver sobre o plano (π), logo (n) é ortogonal a P0. Portanto, com a definição supracitado, obtém- se a equação geral do plano. Uma vez que, sobre este mesmo plano (π), exista um outro ponto P (x, y, z), que forma o vetor P0P, oriundo da junção dos pontos P e P0, sendo este perpendicular ao vetor (n), tem- se que: n x P0P = 0. Estando o vetor P0P descrito como (x – x0, y – y0, z – z0), e n (a, b, c), a equação citada acima pode ser reescrita como: 𝑎(𝑥 − 𝑥0) + 𝑏(𝑦 − 𝑦0) + 𝑐(𝑧 − 𝑧0) = 0 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 – 𝑎𝑥0 – 𝑏𝑦0 – 𝑐𝑧0 = 0. Considerando – ax0 – by0 – cz0 = d, tem-se que: 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0. Sendo assim representada, a equação geral do plano. Figura 1. Representação do vetor (n) incidindo sobre o plano (π). 6 Considerações: a) Para qualquer vetor IR n, onde IR ≠ 0, este também será considerado vetor normal de (π); b) Os coeficientes da equação, são as respectivas coordenadas do vetor normal do plano, vetor (n). Exemplo: Se um plano π é dado por π: 3𝑥 + 𝑦 + 4𝑧 + 2 = 0, um dos vetores normais de π, é n (3, 1, 4). c) Para determinar os pontos do plano, segundo a equação geral, basta atribuir valores eventuais a duas das variáveis e então, calcular o valor da incógnita restante. Exemplo: Se na equação supracitada atribuirmos x= 3 e y= -3, teremos: 3 ∗ 3 + (−3) + 4𝑧 + 2 = 0 9 – 3 + 4𝑧 + 2 = 0 8 + 4𝑧 = 0 4𝑧 = −8 𝑧 = − 8 4 𝑧 = −2 Exemplo 1. Deduza a equação geral do plano π que passa pelo ponto P0 (-2, 3, 1) e tem vetor n (1, 2, -3). 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0 𝑥 + 2𝑦 – 3𝑧 + 𝑑 = 0 sendo está a equação para n. Logo, (−2) + 2 ∗ 3 – 3 ∗ 1 + 𝑑 = 0 −2 + 6 – 3 + 𝑑 = 0 1 + 𝑑 = 0 𝑑 = −1 Tem-se, por fim, a equação geral do plano dada por: 𝑥 + 2𝑦 – 3𝑧 – 1 = 0 7 d) Quando uma das coordenadas apresentarem valor igual a 0, o plano da equação será paralelo ao seu eixo. Por exemplo, se, e somente se, a coordenada a = 0, tem-se a equação do plano 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 + 𝑑 = 0. Isto se aplica quando somente uma das coordenadas é nula. e) Quando o plano é determinado por dois vetores e um ponto, tem –se que o plano π contém o ponto P0 e é paralelo aos vetores v1 e v2 (v1 não paralelo a v2). O ponto P = (x, y, z) pertencerá ao plano π se, e somente se, os vetores (P-P0), v1 e v2 forem coplanares: | 𝑥 − 𝑥0 𝑦 − 𝑦0 𝑧 − 𝑧0 𝑙1 𝑚1 𝑛1 𝑙2 𝑚2 𝑛2 | = 0 f) Quando o plano é individualizado por dois pontos e por um vetor, o plano π é passante pelos pontos P1 e P2 e paralelo ao vetor v. Um ponto genérico P = (x, y, z) pertence ao plano π se, e somente se, os vetores (P-P1), (P2-P1) e v forem coplanares: | 𝑥 − 𝑥1 𝑦 − 𝑦1 𝑧 − 𝑧1 𝑥2− 𝑥1 𝑦2− 𝑦1 𝑧2− 𝑧1 𝑙 𝑚 𝑛 | = 0 8 g) Quando o plano é determinado por três pontos não colineares, este plano conterá os pontos P1, P2 e P3. Um ponto genérico P = (x, y, z) pertence ao plano π se, e somente se, os vetores (P - P1), (P2 - P1) e (P3 – P1) forem coplanares: | 𝑥 − 𝑥1 𝑦 − 𝑦1 𝑧 − 𝑧1 𝑥2 − 𝑥1 𝑦2 − 𝑦1 𝑧2 − 𝑧1 𝑥3 − 𝑥1 𝑦3 − 𝑦2 𝑧3 − 𝑧1 | = 0 9 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para todo e qualquer plano, há uma equação que descreve e demonstra algebricamente o seu comportamento no espaço. No entanto, este para ser determinado, irá sempre necessitar no mínimo da intersecção de um vetor normal e de um ponto sobre este plano. 10 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS VENTURI, J. J. (1949). ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA (10ª ed.). Curitiba, PR: Livrarias Curitiba.Pág. 157-185. KOLMAN, BERNARD; HILL, DAVID R. Indrodução à ÁLGEBRA LINEAR com apicações. 8ª Edição. Rio de Janeiro, 2006. Livros Técnicos e científicos Editora S.A. Pág. 245-249.