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PÓS MODERNISMO ATIVIDADE A L U N O S : R E N A T A , M I L T O N , E D U A R D O E I S A B E L A - H I S T Ó R I A I I I - P R O F E S S O R : A N D E R S O N D A L L Á L B A Sim, o pós-modernismo pode ser definido como um estilo na arquitetura, embora sua essência vá além disso. Ele surge como uma crítica direta à rigidez e funcionalidade do modernismo, incorporando elementos históricos, ornamentação, ironia e diversidade estética. Não há um único padrão formal: o pós-modernismo mistura referências e desafia normas, tornando-se mais uma atitude ou abordagem do que um estilo fixo. Edifícios pós-modernos frequentemente dialogam com o contexto local e reinterpretam formas clássicas com exagero ou humor. Na arquitetura, podemos definir o pós-modernismo como estilo? Por quê? OBRA ESCOLHIDA MUSEU GUGGENHEIM - BILBAO ARQUITETO: FRANK GEHRY ANO: 1993 - 1997 LOCAL: BILBAO, ESPANHA ÁREA: 24.000 M² O Guggenheim Bilbao é um marco do pós-modernismo por romper com formas tradicionais da arquitetura. Seu design é escultural, com volumes curvos, revestimento metálico e ausência de simetria. Gehry mistura tecnologia avançada com um senso lúdico e subjetivo de forma, criando uma experiência sensorial. A crítica está na maneira como o edifício não apenas abriga arte, mas se transforma em uma obra de arte em si, desafiando os limites entre função e estética. Formas Esculturais e Orgânicas: As fachadas apresentam volumes curvos e fragmentados, rompendo com linhas retas e simetria tradicionais. Isso reflete o espírito pós-moderno, que valoriza a complexidade e a imprevisibilidade. Mistura de Linguagens Arquitetônicas: É possível notar o contraste entre elementos industriais (como blocos retangulares) e formas fluidas e futuristas, característica típica do pós-modernismo. Desconstrução Formal: Os elementos da fachada parecem "explodir" para fora da estrutura, criando dinamismo visual. Isso desafia a ideia de que a arquitetura precisa seguir regras racionais e previsíveis. Envolvimento com o Contexto Urbano: Apesar de sua forma inovadora, o edifício dialoga com o rio e a cidade ao redor, mostrando como o pós-modernismo também se preocupa com a experiência do usuário. MATERIALIDADE A pele metálica do edifício muda com a luz do dia, criando uma experiência visual dinâmica. TITÂNIO Revestimento externo formado por finas placas metálicas, que refletem a luz e mudam de cor conforme o clima e o ângulo de visão. VIDRO Usado em grandes panos para trazer luz natural e transparência às áreas internas. CALCÁRIO Presente nas paredes e pisos, confere textura e equilíbrio visual ao conjunto. Ironia e ruptura com o racionalismo funcional do modernismo. CARACTERÍSTICAS PÓS-MODERNAS Frank Gehry projetou o museu como uma "escultura habitável" Formas Esculturais e Caóticas - As curvas e volumes fragmentados rompem com a ortogonalidade tradicional. - A obra parece uma escultura gigante, com impacto visual deliberado. Estética Como Protagonista Fragmentação e Contradição - O prédio parece composto por partes que não “encaixam”, mas que coexistem em harmonia. - Essa fragmentação é proposital, simbolizando a diversidade e a complexidade da cultura contemporânea. IMPACTO CULTURAL E URBANO Atraiu investimentos e se tornou um motor de regeneração urbana, um fenômeno chamado “Efeito Bilbao’’. Se tornou um símbolo da arte contemporânea e da arquitetura como espetáculo. Incentivou melhorias na infraestrutura da cidade, como transporte, paisagismo e áreas públicas. Revitalizou uma área industrial decadente às margens do rio Nervión. REFERÊNCIAS https://www.archdaily.com.br/br/786175/classicos-da-arquitetura- museu-guggenheim-de-bilbao-gehry-partners https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/guggenheim- bilbao/