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Revisão de Dinâmica II
As tetraciclina são grupos de antibióticos muito específicos. E medicamento + alimento não combinam, no caso das tetraciclinas alimentos ricos em íons divalentes – por exemplo: cálcio, ferro, manganês, magnésio – eles complexam com essas substancias e formam um quelato, então precipita e não é absorvido. Com isso, a melhor forma de usar o medicamento é com ÁGUA. 
As tetraciclinas com melhor biodisponibilidade eram as: DOXICLINA, MINOCICLINA, e TETRACICLINA (embora que esta ultima tenha uma ação um pouco diminuída devido ao uso indiscriminado, principalmente em animais). Elas chegam em maior concentração na corrente sanguínea. 
Como já foi dito, íons valente interferem na absorção do fármaco, com excessão da DOXICICLINA. 
O MIDAZOLAM pertence à classe farmacológica dos ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS (BENZODIAZEPÍNICOS). Em caso de intoxicação por um benzodiazepínico, é dado o medicamento FLUMAZENIL. Mas, o Midazolam já não é mais tão utilizado como um ansiolítico e hipnótico, por causa de sua baixa margem de segurança. Atualmente ele é utilizado como um pré-anestésico.
Também temos um ansiolítico-hipnótico que é utilizado não só nesse caso, mas como um relaxante muscular, para retirar um paciente de uma crise convulsiva, também como um pré-anestésico... Esse medicamento é o DIAZEPAM. 
Com relação aos Digitálicos (anti-hipertensivo), o mecanismo de ação da DIGOXINA (que é o principal exemplo dessa classe farmacológica), é a bomba de Na/K Atpase. Quando se inibe a bom BA de Na/K Atpase, não se inibe necessariamente a bomba de Ca também. Quando se retém Na dentro da célula, impedindo sua saída acaba impedindo a saída de Ca. O Ca só sai quando também sai o Na. O MECANISMO DE AÇÃO É INIBIR A BOMBA DE Na/K ATPASE, A SAIDA DE Ca É SECUNDARIA (APENAS UMA CONSEQUENCIA). 
Nos efeitos colaterais dos Digitálicos, temos: distúrbio visual, náusea, vomito. São os efeitos mais comuns. 
O Diurético utilizado quando se tem um AVC, tipo um traumatismo craniano, é o MANITOL (é um diurético osmótico). Ele é um medicamento que não será absorvido, fica circulante na corrente sanguínea, aumentando assim a osmolaridade sanguínea, como conseqüência, a água tende a sair do lado mais concentrado para o menos concentrado em água. Ela sai do edema buscando um vaso sanguíneo. 
Nos antimicrobianos, há uma classe muito especifica que são as QUINOLONAS. Elas são classificadas de acordo com a época em foram produzidas. As primeiras produzidas foram a do tipo Ácido Nalidíxico, que não possuíam o átomo de flúor, e isso fez com que eles ficassem um bom tempo sem ação farmacológica. Cientistas começaram a “brincar” com essas moléculas e colocaram uma molécula de flúor (pois este é o elemento mais reativo da tabela para ganhar elétron), com isso as quinolonas ficaram bem mais reativas. Então, as quinolonas de segunda geração – como: CIPROFLOXACINA, NORFLOXACINA, Enoxacina, Lomefloxacina, Ofloxacina, Fleroxacina- foram as segunda linhagem a ser produzida e são utilizadas até hoje. 
O Diazepam, tem vários usos, ansiolítico-hipnótico, relaxante muscular, retirar um paciente de uma crise convulsiva, pré-anestésico. Mas também, tem uso para retirar o paciente da crise de epilepsia. Por exemplo, o paciente nunca teve uma crise epilética, mas num dado momento passa por um nível de estresse muito grande, isso pode gerar uma crise epilética de repente. Quando isso ocorrer, o procedimento que se deve tomar é colocar o paciente deitado no chão, virar o seu rosto para evitar que ele degluta a saliva pra dentro dos brônquios. E ligar para uma ambulância, chegando no hospital a medicação para tirar o paciente da crise é o DIAZEPAM. 
Os antibióticos Macrolídeos – como: AZITROMICINA, ERITROMICINA, CLARITROMICINA. Esses medicamentos também não podem ser utilizados com alimentos, pois diminuem a biodisponibilidade deles em 50%. O certo é tomar 30min antes da refeição ou de 2/3h após a refeição. 
Caso clinico: uma paciente que esteja em trabalho de parto, chega no hospital super nervosa, pois já sabe tudo que vai acontecer...Então, essa mulher pede um medicamento para acalma - lá. Poderia ser dado a essa mulher o medicamento? NÃO. Pois o calmante age no SNC como um depressor bulbar (pois é o bulbo que controla batimento cardíaco e centro respiratório). Se for lembrar do mecanismo de ação desse tipo de medicamento, eles hiperpolarizam a célula, fazendo com que a atividade celular diminua. Consequentemente terá a tividade diminuída em todos os sistemas, em todos os compartimentos orgânicos, e ser for pensar no feto no qual não possiu enzimas o suficiente para promover a biotransformação e eliminar esse medicamento, esse bebe vai ter uma depressão bulbar, diminuindo os batimentos cardíacos, tendo uma parada cardiovascular e indo a óbito. Então, em hipótese alguma pode dar esse tipo de medicamento à mãe, pelo menos até a retirada do bebe.

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