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REVISÃO DA AULA PASSADA...
 
Categorias do movimento: estabilizadora, locomotora, manipulativa e balística
O DM da criança por idade
Classificação UNIDIMENSIONAL: única característica de movimento
Aspectos musculares, temporais, ambientais e funcionais do movimento
Classificação BIDIMENSIONAL: duas dimensões de análise
Contexto Ambiental
A função da ação
Taxonomia
Classificação MULTIDIMENSIONAL: mais dimensões de análise
21/10: aula prática (duplas) 
18 OU 11/11/2025: PROVA
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO MOTOR
abelfreitag
affreitag@uem.br
Pós-Doutor em Educação Física 
MBA em Gestão Empresarial
Mestre em Ciências da Saúde
Especialista em Gestão de Saúde
Bacharel em Educação Física
Prof. Dr. Abel Felipe Freitag
Ambiente e aprendizagem: ESTRUTURA DE PRÁTICA
 I 
 II 
 III 
 IV 
Desenvolvimento Motor inicial
Categorias de movimento
Conceitos, classificação de habilidades e estágios da AM
Introdução ao Desenvolvimento Motor (DM)
Modelos DM: DESCRITIVO, ampulheta (GALLAHUE)
Movimentos reflexos e espontâneos, fundamentais e especializados
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Instrução e demonstração, estabelecimento de metas, feedback: conhecimento de resultado/performance
Estabilizadora, locomotora, manipulativa e balística
Introdução à Aprendizagem Motora
Estrutura de prática
Randômica e em bloco, variada e constante, distribuída e maciça
Princípios da aprendizagem da habilidade
Processamento da Informação: atenção e memória, transferência
Modelos DM: EXPLICATIVO, descrição dinâmica (Manoel & Conolly)
Modelos DM: EXPLICATIVO, descrição simbólica (Manoel & Conolly)
Estágios da AM
INTRODUÇÃO
Processo ENSINO-APRENDIZAGEM de uma HM 
Estabelecer metas a serem alcançadas
Planejar o tipo de prática: ensino + aperfeiçoamento + preparo do ambiente de aprendizado
DESAFIO: criar um ambiente de prática que seja eficiente para a aprendizagem inicial e no aprimoramento futuro da tarefa motora
Os aprendizes devem saber aonde querem chegar
Os profissionais do movimento devem ser capazes de auxiliá-los em seus esforços para alcançarem seus objetivos
Aulas de Educação Física e treinamento dos gestos técnicos, o Professor determina:
Quantidade de tempo para a execução prática + organização + estruturação das sessões 
 
SCHMIDT e WRISRBRERG, 2010
INTRODUÇÃO
Estruturar a prática para a aprendizagem eficiente: 02 ou + tarefas aplicadas juntas
FREITAS et al., 2015
Facilitar a aprendizagem + retenção
Variação sistemática e prática da tarefa: > generalidade
Algumas das funções do Professor que pretende ensinar uma habilidade motora
Tempo de prática + qualidade
Estruturar e organizar uma determinada quantidade de prática  maximizar a eficiência
Início da prática
Aluno tem o primeiro contato, a ideia mais primitiva sobre a tarefa
Aprendido o aspecto rudimentar do movimento: principais aspectos para que se consiga a execução
Exemplos: 
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	NA REABILITAÇÃO
	Tentar andar sem apoio: equilíbrio	Domínio da bola: escapa com frequência	Após cirurgia: flexão do joelho
	Arremessar uma bola: coordenação	Nadar: movimentos descoordenados	Idoso com bengala: equilíbrio
	Pular sem impulsão adequada: desequilíbrio	Tênis: erra o tempo de golpe e não acerta a bola	Uma pessoa aprendendo a reescrever após um AVC
	Chutar uma bola e errar o alvo: força e direção	Ginástica artística: cambalhota	Um adulto tentando melhorar a postura 
	Segurar um lápis e tentar fazer traços: controle fino inicial das mãos	Basquete: força no arremesso	
Tempo de execução da tarefa é maior que o tempo de descanso
Professor:
apresenta a habilidade (o movimento completo) todo de uma única vez ao aluno
Passa toda a tarefa ao aluno com um descanso entre uma tentativa e outra
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	EM PRÁTICAS CORPORAIS
	Correr, pular e rolar repetidamente durante um circuito motor.	Treino contínuo de corrida com mudanças de direção	Sessões longas de ginástica geral ou aeróbica
	Brincar de pega-pega ou amarelinha por longos períodos (envolve pernas, tronco e braços).	Sequência de movimentos de luta 	Atividades rítmicas ou danças que envolvem o corpo inteiro, 
	Dançar ou fazer coreografias repetidas com pouco descanso.	Treino de natação com várias voltas seguidas (uso coordenado de todo o corpo).	Jogos corporais expressivos (como teatro físico ou brincadeiras motoras) com repetição intensa.
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
A pessoa pratica um movimento por vez, de forma sequencial e concentrada — só depois muda para outra tarefa. 
Dividir a tarefa em partes, unidades, que podem ser isoladas
Em seguida, integrar as unidades uma a uma  habilidade total
Ensinar a primeira unidade, a segunda unidade
Essa Prática é dividida em partes para um melhor aprendizado para formar a HM
Características
Alta repetição de um mesmo movimento.
Foco na consistência e correção dos erros.
Facilita a fase inicial da aprendizagem motora (fase cognitiva), pois há menos variação.
Proporciona ganhos rápidos de desempenho durante o treino, mas menor retenção a longo prazo em comparação à prática aleatória.
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
		ESPORTE	EDUCAÇÃO FÍSICA	REABILITAÇÃO
	BLOCO 01	20 arremessos de lance livre seguidos 	Pular corda 10 vezes	Repetir abrir e fechar a mão 15 vezes 
	BLOCO 02	Depois 20 passes 	Arremessar bola ao alvo 10 vezes	Pegar objetos pequenos 
	BLOCO 03	E então 20 dribles	Equilibrar-se em linha reta 	Realizar movimentos de rotação de punho 
	CARACTERÍSTICA:	Cada habilidade é treinada isoladamente, em blocos sucessivos.	Melhor domínio de cada tarefa separadamente antes de combiná-las.	Isso ajuda o corpo e o cérebro a automatizarem cada padrão motor individualmente.
Intercala diferentes habilidades ou variações de um mesmo movimento de forma não sequencial — ou seja, misturada e imprevisível. É mais desafiadora, mas promove aprendizado mais duradouro e flexível.
Em vez de repetir uma mesma tarefa várias vezes seguidas, alterna constantemente entre tarefas diferentes.
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
	EDUCAÇÃO FÍSICA	NO CONTEXTO ESPORTIVO	REABILITAÇÃO / TREINO FUNCIONAL
	Montar um circuito com tarefas variadas (pular, correr, rolar, arremessar), mudando a cada rodada.	Basquete: o aluno faz um drible, depois um passe, depois um arremesso, variando a sequência a cada tentativa.	Diferentes movimentos de equilíbrio, força e coordenação, mudando a ordem e o contexto em cada tentativa.
	A criança não sabe qual tarefa virá em seguida, estimulando adaptação e atenção.	Futebol: alterna chute de longa distância, cabeceio e passe curto, em ordem aleatória.	Exemplo: andar em linha reta → pegar um objeto → girar → subir degrau → voltar.
		No vôlei: pratica saque, manchete e toque de forma aleatória.	
É ideal para fases mais avançadas do desenvolvimento motor, quando o aprendiz já domina o básico e precisa adaptar-se a contextos variáveis, como em jogos e atividades do cotidiano.
Feita de maneira generalizada, tarefas diversas e misturadas: MESMO OBJETIVO
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
	Tipo de prática	Organização	Vantagem principal	Indicado para
	Em blocos	Uma habilidade por vez (ex: 10 chutes seguidos)	Melhor desempenho durante o treino	Iniciantes
	Randômica (aleatória)	Mistura de habilidades (ex: chute → passe → drible)	Melhor retenção e transferência	Intermediários e avançados
A prática constante ocorre quando o aprendiz repete a mesma habilidade motora, nas mesmas condições, várias vezes seguidas.
- O movimento nãovaria — é sempre a mesma tarefa, com o mesmo padrão, ambiente e objetivos.
Principal objetivo: desempenho + desenvolver a capacidade de realizar a HM
01º Estágio: indivíduo tem uma ideia do movimento; relação meio/indivíduo  meta
02º Estágio: acomodação + fixação do plano motor  aperfeiçoar a HM
Prática inicial
Prática do todo ou maciça
Prática em blocos
Prática randômica
Prática constante
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	REABILITAÇÃO 
	Criança arremessando uma bola ao mesmo alvo repetidas vezes.	Jogador de basquete arremessando sempre do mesmo ponto da quadra.	Paciente repetindo o mesmo movimento de flexão de joelho com o mesmo peso e ritmo.
	Pular corda sempre no mesmo ritmo e comprimento.	Nadador treinando apenas o estilo crawl, na mesma distância e ritmo.	Idoso treinando subir o mesmo degrau repetidamente.
	Correr em linha reta várias vezes, sem mudanças de percurso.	Jogador de futebol praticando chutes retos ao gol sempre da mesma posição.	Pessoa com lesão no ombro praticando elevação do braço sempre no mesmo ângulo.
A prática variável ocorre quando o aprendiz repete a mesma habilidade motora, mas em condições diferentes — mudando o ambiente, a intensidade, o alvo, a velocidade ou o contexto da execução.
Ex.: arremesso da bola: eficiência + habilidade = distâncias diferentes + trajetórias variadas
Aumenta a capacidade de adaptar e generalizar a aprendizagem
Prática variável
Prática mental
Prática compacta
Prática distribuída
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	REABILITAÇÃO 
	Correr em linha reta, em zigue-zague e com mudanças de ritmo.	Basquete: o aluno arremessa de diferentes pontos da quadra e alturas.	Realizar movimentos de alcance com diferentes amplitudes e direções.
Repetição cognitiva de uma habilidade física ou na ausência de seus manifestos
Repetição mental do movimento: pensar + memorizar + executar mentalmente as HM (> eficiência)
Memória: componente importante no processam. de informação para produzir a resposta desejada
Estrutura: características fixas e permanentes, que nunca mudam, qualquer que seja a tarefa
Ensaio cognitivo de uma habilidade física, sem manifestação do movimento
Eficiente no processo de ENSINO
Prática variável
Prática mental
Prática compacta
Prática distribuída
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	REABILITAÇÃO 
	Criança imaginando como executar um salto ou equilibrar-se antes de tentar.	Goleiro de futebol imaginando diferentes tipos de defesa e reações a chutes.	Paciente que ainda não pode mover o membro lesionado imagina o movimento (ex: fechar e abrir a mão).
NA SESSÃO DE EXERCÍCIOS
A quantidade de tempo de prática em uma tentativa é > do que a de repouso 
Favorece a automatização rápida, mas com risco de fadiga e erros
Indicada para aprendizes iniciantes e tarefas complexas.
Prática variável
Prática mental
Prática compacta
Prática distribuída
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	REABILITAÇÃO 
	Dança ou coreografia repetida várias vezes seguidas para decorar os movimentos.	Corredor que realiza várias voltas seguidas na pista antes de descansar.	Treino funcional com movimentos repetidos e poucas pausas, para melhorar resistência muscular.
O tempo de prática é intercalado com períodos de descanso — ou seja, o indivíduo treina por um tempo, descansa, e depois retoma a atividade.
Há equilíbrio entre prática e repouso, o que favorece a recuperação física e mental e melhora a qualidade do aprendizado.
Prática variável
Prática mental
Prática compacta
Prática distribuída
FREITAS et al., 2015
	EM CRIANÇAS 	NO CONTEXTO ESPORTIVO	REABILITAÇÃO 
	Crianças realizam uma sequência de saltos, pausam, e depois repetem o circuito.	Futebol: alternar períodos de treino técnico (passe, chute) com pausas curtas para feedback e recuperação.	Paciente realiza 10 repetições, descansa 1 minuto, e repete.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
As diferentes formas de prática motora — compacta, distribuída, constante, variável, em blocos, randômica e mental — influenciam diretamente o aprendizado e desempenho dos movimentos.
A prática compacta favorece a automatização rápida, mas gera fadiga
A distribuída melhora a retenção e qualidade do gesto.
A constante reforça um padrão fixo, enquanto a variável amplia a adaptação.
As práticas em blocos facilitam o aprendizado inicial
As práticas randômicas promovem maior retenção e transferência.
A prática mental complementa o treino físico, fortalecendo a preparação cognitiva e motora.
Essas estratégias devem ser escolhidas conforme o nível do aprendiz, complexidade da tarefa e objetivo da aprendizagem. 
Referências
FREITAS AS, FREITAS ALR, JÚNIOR AR, OLIVEIRA, LM, ARAGÃO SCG. Educação Física: aprendizagem motora. 2. ed. Unimontes: Montes Claros-MG, 2015. p. 35-39.
SCHIMIDT, R. A; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma Abordagem da Aprendizagem Baseada na Situação. 4. ed. Porto Alegre, 2010.
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Obrigado!
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