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PRINCIPAIS AJUSTES FISIOLOGICOS

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Principais 
Ajustes 
Fisiológicos 
Principais Ajustes Fisiológicos 
Fases da 
endocrinologia 
gestacional 
OVARIANA (até 
8 a 9 semanas) 
Produção de 
hCG e 
esteroides 
PLACENTÁRIA 
(a partir da 8 e 
9 semanas) 
Placenta passa 
a produzir 
esteróides 
PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS 
Responsáveis pela modificação 
corporal na gestante permitindo o 
CD fetal 
Placenta 
 Órgão formado pela aposição de 
membranas fetais e maternas com 
intensa vascularização que permite as 
trocas entre os dois corpos. 
Placenta 
FUNÇÕES 
Transporte de 
Nutrientes e O2 
TRANSPORTE 
Eliminar metabólitos 
fetais 
EXCREÇÃO 
Produção de 
hormônios e 
substâncias para o 
CD 
ENDÓCRINA 
Proteção mecãnica 
PROTEÇÃO 
Em situações especiais a placenta sintetiza nutrientes como 
glicogênio, colesterol e ácidos graxos 
Início da gestação, quando a mãe está inapetente ou 
enjoada e ingere menos alimentos 
Endocrinologia Materna 
 Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) 
 Produzido após a nidação do Blastocisto no 
endométrio pelas células do trofoblasto 
 
 
 
 
 
 
 
1. Endocrinologia Materna 
 Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) 
Manter o corpo lúteo para produzir altas 
taxas de progesterona e estrogênio 
Estimula a produção de testosterona no 
sexo masculino e o desenvolvimento dos 
testículos 
Pode estar associado a imunotolerância 
materna 
Estimula a produção de relaxina 
 
Endocrinologia Materna 
 Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) 
 Estimula o crescimento do endométrio e a 
incorporação de nutrientes (glicogênio e lipídeos) 
pelas células 
 
Endocrinologia Materna 
 Lactogênio Placentário Humano (hPL): 
 Secretado pela placenta em torno da 4 SG 
 Prepara as glândulas mamárias para 
lactação 
 Induz a diminuição à sensibilidade á 
Insulina e utilização da glicose; 
 Estimula a liberação de ácidos graxos a 
partir do tecido adiposo (fonte alternativa 
de energia para mãe) 
 
Endocrinologia Materna 
 Estrogenio 
 Promove rápida proliferação da 
musculatura uterina e elasticidade uterina 
 Agiogênese uterina; 
 Aumentam os órgãos sexuais externos 
 Mamogênese 
 Bloqueia a lactogênese na gestação 
 Aumenta a captação de aa pelo feto, 
diminuindo a concentração de aa sérico 
materno 
 
 
Endocrinologia Materna 
 Progesterona 
 Promove o desenvolvimento das células 
deciduais; 
 Diminui a contração uterina (inibir a ação 
da ocitosina) 
 Redução da motilidade gastrointestinal 
 Aumenta e excreção de sódio 
 Estimula a deposição de gordura materna 
 
Sistema circulatório e 
homeostase hidroeletrolítica 
 
↑ Volume Plasmático: 
 
1. Ação da progesterona: 
 ↑excreção de sódio 
 
2. Hiponatremia 
 ↓ [Na] sérico 
 
3. Ativação do sistema renina-
angiotesina-aldosterona 
 
OU HIPONATREMIA 
O SÓDIO É UMA MOLÉCULA 
HIDROSCÓPICA E QUANDO 
ABSORVIDO TRAZ MOLÉCULAS 
DE ÁGUA CONSIGO 
O MAIOR VOLUME DE ÁGUA 
ABSORVIDO IMPLICA NO 
INCREMENTO DO VOLUME 
SANGUÍNEO 
O aumento do volume 
plasmático se inicia na 6 SG 
alcançando volume máximo 
(50% a mais) na 36SG. 
Principais Ajustes Fisiológicos 
 Em síntese... 
 
70% do ganho de peso na gestação é hídrico 
Ativação do sistema Renina-
Angiotensina-Aldosterona 
Maior absorção de Na e água para conservar 
a homeostase materna 
Ação da progesterona no 
aumento da excreção de 
Na 
Hiponatremia 
“A hipervolemia induzida pela gestação é 
uma adaptação do organismo materno 
com o objetivo de suprir a demanda do 
útero hipervascularizado, bem como para 
proteger a mãe da perda sanguínea no 
momento do parto.” 
 
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2005. 
Principais Ajustes Fisiológicos 
 Sistema circulatório e homeostase hidroeletrolítico 
 Anemia fisiológica: 
 
HEMODILUIÇÃO → ANEMIA FISIOLÓGICA 
↑volume plasmático a partir da sexta 
semana (40 a 50%) 
↑ da massa eritrocitária a partir da 16 
semana (30%) 
Principais Ajustes Fisiológicos 
 Aumento da função renal e cardíaca 
 
 Aumento da TMB – 15 a 20 % 
Função 
Cardíaca 
1º TR – aumento do débito 
cardíaco de 30 a 40% 
Volume sanguíneo (6ª 
semana). 
Pico: 45 a 50% - 3º TR 
Função 
Renal 
Aumento da Taxa de 
Filtração Glomerular 
Facilita a excreção 
de Creatinina, Ureia, 
Ácido Úrico e glicose 
O aumento de DC visa estabelecer um fluxo de sangue 
maior para tecidos: 
Útero e placenta – ampliando 
gradativamente o aporte sanguíneo 
para o feto 
Das glândulas mamárias: maior captura 
de nutrientes para lactação 
Pele: eliminação mais eficaz do calor e 
suor 
Rins: aumento do fluxo renal 
Principais Ajustes Fisiológicos 
4321 
 
Gengivas 
edemaciadas 
Diminuição do 
ph salivar; 
Ptialismo ou 
sialorreia 
Maior capacidade 
olfativa – hiperemese, 
náuseas e vômitos; 
Ajustes para maior 
consumo de 
eletrólitos: menor 
sensibilidade ao 
sabor salgado – 
maior consumo de 
sódio. 
Aumento do potencial de sentir o 
sabor amargo – previne 
intoxicações 
Aumento da ventilação 
Pulmonar – menor [CO2] 
Redução da secreção 
ácida de ácidos 
gástricos (1º e 2ºT); 
Hipotonia do SGI : 
 náuseas, 
 pirose , 
 RGE, 
 constipação 
intestinal, 
 hemorróidas, 
Hipotonia do intestino 
delgado 
Maior tempo de 
absorção dos nutrientes Anabolismo 
Metabolismo de Carboidratos 
 Carboi Maior disponibilização 
da glicose para o feto 
Ação de hormônios 
contra insulínicos (hPL, 
hCT, estrogênio, 
progesterona, cortisona, 
prolactina, glucagon) 
Principal Substrato 
energético fetal, 
Extraída da mãe mesmo 
em situações de jejum 
Glicose 
Menor utilização 
periférica pela 
mãe 
40 a 50% 
Glicosúria 
Fisiológica 
50% 
GESTANTE: QUADRO NATURAL 
DE RESISTÊNCIA À INSULINA 
Metabolismo dos Lipídeos 
Metabolismo dos Lipídeos 
 Elevação dos níveis plasmáticos: 
 ácidos graxos, 
 TG (3x), 
 colesterol (50%), 
LDL – 36ªSG- maior 
concentração 
HDL – nível máximo – 25 semana 
e diminui na 32 semana, 
estabilizando; JEJUNS 
PROLONGADOS 
EFEITOS DELETÉRIOS AO 
FETO 
MAIOR PRODUÇÃO DE CORPOS 
CETÔNICOS 
Metabolismo das Proteínas 
 
 
 
AA- INDISPENSÁVEIS PARA SÍNTESE TECIDUAL 
FETAL E ESTRUTURAS MATERNAS 
 
Diminuição da concentração sérica 
de aa 
 
 
Hemodiluição – Hipoalbuminemia - Edema 
 
Maior disponibilização para síntese fetal 
INSULINA 
Fatores de risco na gestação 
 MS (1991) – Causas clínicas mais comuns 
de complicações na gravidez: 
 
 HÁ (3% a 5%) 
 DM (0,5% a 1%) 
 Cardiopatias (1% a 4%) 
 Infecção Urinária (2% A 10%) 
 Distúrbios Nutricionais (15% a 20%) 
 Distúrbios tireoidianos (0,2%) 
Gestação na adolescência 
 25% a 30% das gestações e 25% dos partos no SUS; 
 
 Riscos: prematuridade, BP, anemia, Distúrbio 
hipertensivo na gestação, complicações no parto 
(desproporção encefalopélvica) 
 
 Imaturidade Biológica x Fatores Ambientais; 
 
 Adolescentes < 15 anos ou idade ginecológica <2 
anos – prognóstico desfavorável independente 
dos FR. 
Fatores de risco para a 
gestação 
 Gestantes > 35 anos 
 
 Baixo Peso; 
 
 Sobrepeso e Obesidade; 
 
 Paridade; 
 
 Tabagismo – afeta o crescimento fetal – RCIU- reduz o 
transporte de O2 para o feto em 10%, transporte de 
nutrientes pela vasoconstricção, redução de folato vit.C 
 
 Álcool – Síndrome Fetal Alcoólica. 
OBRIGADA POR SUA ATENÇÃO

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