Buscar

Resumo IED Carlos Henrique

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Associação de Ensino e Cultura Pio Décimo 
Faculdade Pio Décimo 
Coordenação do Curso de Direito 
Introdução ao Estudo do Direito – IED 
Monitor: Carlos Henrique de Lima Andrade 
Orientadora: Acácia Lelis 
 
 
1- Conceito de Direito 
 Não é razoável entrarmos no mérito do conceito de Direito sem antes se 
discutir e se questionar sobre "O que é Direito?", ou ainda, "Para que serve o 
Direito?". São questões que devem ser compreendidas pelo incitante, uma vez 
que se tornará mais fácil o estudo dos demais ramos do Direito, assim como as 
próprias teorias que se estuda em IED. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvaldo 
são bastante incisivos ao afirmarem que quem sabe o que é o Direito sabe o que 
tem que resolver em cada questão jurídica que lhe for suscitado. 
 Assim, é interessante a indagação feita sobre se é possível viver 
isoladamente. Seria um indivíduo capaz de desenvolver todas as suas 
capacidades vivendo isoladamente? O náufrago é um filme bem interessante que 
contribui para esta reflexão. Se você vivesse sozinho haveria direitos ou 
obrigações? Obviamente que não, pois o próprio ser é dono da própria razão e 
atos. É desta premissa que decorre a ideia que só existe direito relativo a alguém. 
 O ser humano até pela sua constituição da física do ser humano, segundo 
Paulo Nader, revela a necessidade do relacionamento com outros de sua espécie. 
Claro que muitos de vocês podem levantar a indagação que um ser humano pode 
viver sozinho. Até concordo com tal premissa, mas só se continuar a frase dizendo 
que "pode viver sozinho por um tempo", mas não por toda sua vida. O homem é 
altamente gregário. É em sociedade que o homem desenvolve todas as suas 
capacidades. É a agregação do ser humano que possibilita o desenvolvimento a 
sobrevivência e progresso de todos. 
 Assim, como é da própria natureza do homem viver com outros de sua 
espécie, também o é de existir divergências entre seus semelhantes. É a partir 
dessa noção inicial que o estudante de direito deve responder a questão sobre o 
que é direito. O direito surge, desta forma, como forma de pacificar a vida em 
sociedade, de possibilitar a convivência harmoniosa de todos, assim como tornar 
possível alcançar o bem comum. Segundo Cristiano Chaves e Nelson Rosenveld 
surge para disciplinar a vida em sociedade. Essa ideia é muito importante para 
que quando iniciar o estudo do Direito Penal possa entender alguns dos seus 
princípios basilares. 
 Como trabalhada a ideia anterior, o direito existe para disciplinar e pacificar 
a vida em sociedade e, simultaneamente, entender as necessidades sociais. Esse 
objetivo do direito se materializa nas normas jurídicas (o estudo aprofundado das 
normas será abordado em outra oportunidade). Quando há a transgressão de uma 
das regras sociais através do Direito há duas consequências, a primeira é a 
reprovação social, a segunda a sanção (consequência do descumprimento ou 
cumprimento de uma norma jurídica). 
 Mas vamos as definições e acepções da palavra Direito. No sentido 
etimológico (etimologia é uma ciência que estuda a origem e evolução das 
palavras), origina-se do latim directum, exprimindo sentido ideia daquilo que é 
reto, linha reta etc. Acontece que a palavra DIREITO é polissêmica, podendo ser 
compreendida por diversos sentidos e definições. Miguel Reale em um de seus 
artigos atribui essa pluralidade de acepções como consequência do objeto de 
estudo da ciência jurídica. Sendo assim, pode ter: 
 1.1 Definição Nominal: que nada mais é o dizer do que é a palavra, seu 
significado. Na definição nominal pode ser etimológica, que busca a origem da 
palavra e semântica que busca apontar os sentidos da palavra. 
1.2 Definição Real: que diz o que uma coisa é ou sua realidade. 
 A palavra direito ainda comporta algumas acepções que merecem 
destaque. 
1.3 Direito-norma: 
1.3.1 Direito Positivo: conjuntos de regramentos de uma determinada sociedade 
com objetivo de assegurar a convivência social. É o direito garantido pelo Estado. 
1.3.2 Direito Natural: é uma ideia abstrata de direito; antecede o direito positivo; 
conceituado como de origem divina; servem de fundamento ao direito positivo. 
1.3.3 Direito Estatal: é o conjunto de regramentos elaborados pelo Estado com 
a finalidade de regrar a vida em sociedade. Ex: Constituição Federal, Código Civil, 
Código Penal etc. 
1.3.4 Direito Não-estatal: é, também, um conjunto de regramentos que buscam 
reger a convivência, mas que de forma interna, apenas de um determinado grupo. 
Ex: estatuto de condomínio. 
ATENÇÃO: fica sempre o alerta que esse direito não estatal deve respeitar no que 
for obrigatório o direito estatal. 
1.4 Direito Faculdade: faculdade quer dizer aptidão, poder de-, assim, é 
quando a palavra direito é empregada para designar o poder de uma pessoa 
referente a determinado objeto. “O direito faculdade é o chamado “Direito 
Subjetivo”, facultas agendi” (faculdade de agir). Ex: um credor pode ou não cobrar 
o valor de um título executivo. 
1.5 Direito Justo: quem bem se adentra ao tema é o saudoso Miguel Reale 
em seu artigo intitulado: "As três acepções da palavra Direito". Reale menciona 
que esta acepção é muito examinada na Filosofia do Direito. Sob a óptica desta 
acepção, temos dois sentidos: 
1.5.1 Justo Objetivo: neste sentido, justo seria o que é devido a alguém por 
justiça. É o que é devido por justiça. Ex: a educação é um direito de todos. 
1.5.2 Justo Qualitativo: já neste sentido, designa aquilo que está em harmonia 
ou conforme a justiça. Ex: quando se diz que não é direito condenar um deficiente 
mental. 
1.6 Direito Ciência: é quando dizemos que "estudo direito". Denota a ciência 
do direito. Quando se fala que cabe ao direito tratar sobre criminalidade. Sempre 
no sentido de se referir ao Direito enquanto ciência. 
1.7 Direito - Fato Social: neste aspecto, Miguel Reale diz que duas grandes 
áreas se apoderam desta acepção, a Sociologia Jurídica e a História do Direito. 
Apesar de uma fornecer subsídios para a outra, emprega-se direito nesta acepção 
quando se estuda o Direito como aspecto da vida social, identificando seus 
fenômenos. 
2 Direito Natural: direito natural é um conjunto de princípios gerais de bem 
comum em decorrência da própria condição de ser humano; ideia abstrata de 
Direito; imutável; expressão da natureza humana. Para os adeptos da teoria do 
direito natural, estes sempre foram tidos como superior ao Direito Positivo, é 
absoluto e universal, imutável. Por uma boa parte da história se discutia a visão 
dualista de direito, direito natural e direito positivo. O direito positivo seria 
consequência do direito natural. A história aponta que desde Aristóteles já existia 
essa discussão. 
 Ao contrário do direito positivado, o direito natural independe do positivo, do 
Estado, é imutável no tempo e no espaço, existe e independe do sujeito. Tem sua 
fonte na essência humana, dos deuses ou ainda da natureza. Segundo a 
professora Acácia, "O direito natural é o pressuposto do que é correto, do que é 
justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e 
que o mesmo é universal". E tem os seguintes caracteres: 
 Universalidade; 
 Imutabilidade; 
 Conhecimento através da própria razão do homem. 
 A bandeira defendida é que seria superior ao direito positivo por vir da 
própria natureza humana. Os princípios do direito natural seriam base para o 
positivo. Diga-se de passagem, que é o "dever ser", partindo do pressuposto que o 
direito natural trata de princípios do que deve ser justo. 
 Quanto a esta discussão, ressalte-se que o jus naturalismo concebe o 
direito dualistamente, a saber, direito natural e direitopositivo, mas que o natural 
como superior a este. 
 O direito natural, nas palavras do Profº Marcos Fellipe, tem influenciado 
notórias reformas jurídicas e políticas ao longo do tempo. Como se pode citar a 
declaração dos direitos do homem e do cidadão da França de 1789, dentre outros 
que serão abordados com precisão em Direito Constitucional I. Muitos desses 
direito ampliou-se e hoje os chamamos de direitos fundamentais da pessoa 
humana, previstos em nossa lex legum em seu artº 5º. Assim, caso sejam 
questionados de sobre direito naturais em nosso ordenamento jurídico, poderão, 
logo, se lembrar do art. 5º, descrito no slide 07 sobre direito natural e positivo. 
Neste aspecto chamo atenção a uma interessante passagem do livro de Paulo 
Nader, quando diz que quando o direito positivo se afasta do direito natural cria 
leis injustas. 
Obs: poderão ver questões que falem que os direitos fundamentais não são 
absolutos. Por ora considerem como sendo absolutos. 
 
 Duas são as correntes mais relevantes sobre o direito natural. 
2.1 Jus naturalismo Teológico: surge na idade média, com influências dos 
preceitos do cristianismo. Justiça estaria ligada as leis de Deus. Durante esse 
período, se acreditava que os fundamentos do direito natural decorriam da 
vontade de Deus. Como próprio dessa corrente, o direito positivo estaria limitado a 
esses princípios. 
 Na visão de Santo Tomás de Aquino, justiça pode ser vista como uma 
virtude geral, uma vez que, tendo por objeto o bem comum, ordena a este os atos 
das outras virtudes. Como é de competência da lei ordenar o bem comum, esta 
seria a dita justiça legal. Aquino admite uma pluralidade de leis, a exemplo da 
divina, positiva etc. No entanto, não as considera como isoladas, mas como 
necessária a sua complementação com a divina, pois assim seria possível 
alcançar a certeza jurídica. 
 Segundo Santo Tomás de Aquino: “a lei natural é promulgada pelo próprio 
Deus que a instilou na mente do homem, de modo a ser conhecida naturalmente 
por ele...” 
2.2 Jusnaturalismo Racionalista: contrário ao jus naturalismo teológico 
fundamenta o jus naturalismo racional fundamenta a existência do direito natural 
não mais no Criador, mas na razão humana. Esse pensamento revolucionário 
surge no século XVII com os ideais renascentistas e a visão antropocêntrica do 
homem. 
 
3 Direito Positivo: como já foi citado anteriormente quando tratamos sobre 
ideais sobre direito, o homem é gregário por natureza. Seu pleno desenvolvimento 
só acontece em sociedade. No entanto, há de convir que viver com outras 
pessoas envolve pluralidade de opiniões e vontades que, muitas das vezes pode 
ensejar uma lide. É em decorrência dessa relação que surgem as regras de 
conduta. Desta forma, preleciona Maria Helena Diniz que direito positivo é o 
conjunto de regramentos impostos pelo Estado, imposto a sociedade com o fim de 
regular a vida em sociedade. 
 Em termos mais claros, é o direito institucionalizado pelo Estado, 
obrigatório, impositivo. Seu âmbito de validade é limitado pelo tempo e espaço. A 
presença do poder estatal é fundamental para que se possa falar em normas, pois 
este é capaz criar e impor normas jurídicas. 
 Interessante definição faz a professora Acácia no slide ao afirmar que 
direito positivo é o conjunto de normas jurídicas ESCRITAS ou NÃO ESCRITAS, 
VIGENTES em um determinado TERRITÓRIO. São pontos que poderão ser 
abordados em questões, pois esse conceito traz características importantes. 
Continua a mesma que pode ser no âmbito internacional também. Uma 
observação interessante é que o Estado não é o único produtor de normas, a 
sociedade pode criar, mas só terão atributos de norma jurídica se reconhecidas 
pelo Estado. 
SUGESTÃO: para ampliar seus conhecimentos leiam o artigo disponível neste 
link: 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&arti
go_id=9017. 
 
3.1 Positivismo Sociológico: fora encabeçado por Augusto Conte, e 
defendem, os adeptos a esta corrente, que os direitos naturais inatos ou pré 
sociais do indivíduo nada mais são, na verdade, do que direitos que lhes foram 
dados pela consciência coletiva, cujo órgão principal é o governo estatal no 
decorrer de sua evolução histórico cultural. 
3.2 Positivismo Jurídico: o positivismo jurídico busca estudar o fenômeno do 
mundo jurídico através da análise da norma positivada pelo Estado. tem a missão 
de afastar o Direito Natural como fundamento para o Direito Positivo. Segundo a 
Profª Acácia, passa por três fases: 
 O direito não tem fundamento na moral; elimina-se a moral do direito; o 
fundamento sim estaria na força coercitiva do direito. 
 A base do direito positivo está no poder soberano do Estado. O Estado é a 
única fonte do Direito e, não há que se falar em direitos naturais do homem. 
Os direitos subjetivos dos cidadãos são na verdade outorga de direitos pelo 
Estado. 
 Procura-se afastar a moral e o direito natural do Direito positivo. A base de 
um ordenamento jurídico está na organização lógica, técnica, jurídica e 
hierárquica das normas. 
 
 
4 Direito e Moral: assim como o embate entre direito natural e direito 
positivo, há uma calorosa discussão travada entre direito e moral. Desde os 
filósofos gregos, mas que ganhou espaço com os conflitos entre a igreja 
católica e os protestantes. O contexto da reforma Luterana é que fora palco 
para as discussões (recomendo breve pesquisa sobre). Inicialmente se tinha a 
ideia que ao direito cabia regular as atividades externas do homem, a moral, 
por outro lado, cuidaria das atividades internas, que se processa na 
consciência do homem. Essa noção foi muito importante no contexto 
supramencionado, uma vez que se vivia sob Deus. 
 Como já fora citado oportunamente, o direito é um conjunto de normas 
jurídicas que regulam a vida em sociedade. Todavia, lhes chamo atenção que 
não somente o direito é capaz de criar regras de convivência social. Não. 
Tanto o direito quanto a moral são capazes, apesar de existir distinção entre 
ambos que será abordado. Ambos são, na visão de Paulo Nader (2010), 
instrumentos de controle social que não se excluem, antes, se completam e 
mutuamente se influenciam. Claro que HÁ distinções, até pelo próprio fato do 
caráter científico de amos, mas não há separação. 
 A moral é a noção do bem comum; conjunto de padrões, usos e costumes 
de conduta de uma dada sociedade. Como Paulo Nader cita esse conceito de 
bem comum é o que enseja discussões ao longo da história. Este autor 
considera bem comum como sendo tudo aquilo que promove o homem de uma 
forma integral e integrada. A partir desses macetes é que se desenvolvem os 
chamados setores da moral. 
4.1 Moral natural: definição bem precisa é de Paulo Nader. Preleciona o autor 
que esta não resulta de uma convenção humana. A ideia de bem é reflexo da 
fonte da natureza. Um ponto relevante é que a moral natural não se baseia no 
aspecto peculiar a um determinado povo, mas no que há de permanente no 
gênero humano, que não varia no tempo e no espaço, que segue o gênero 
humano e, que deve servir de inspiração ao direito positivo. 
4.2 Moral Positiva: Citando Paulo Nader (2010), há 03 esferas distintas assim 
denominadas por Heinrich Henkel: 
4.2.1 Moral autônoma: corresponde à noção de bem particular a cada 
consciência. O homem atua como legislador para sua própria conduta. 
4.2.2 Ética superior dos sistemas religiosos: consiste nas noções 
fundamentais sobre o bem, que as seitas religiosas consagram e transmitem a 
seus seguidores. 
4.2.3 Moral socia: constitui um conjunto predominante de princípios e 
critérios que, em cada época, orienta a condutados indivíduos. 
4.4 Diferença entre Direito e Moral 
 
4.5 Diferença quanto ao conteúdo: trata dos pontos entre o direito e a moral. 
4.5.1 Teoria dos círculos concêntricos: proposta por Jeremy Bentham, 
defende que há relação entre direito e a moral, sendo que esta seria mais ampla e 
englobaria aquela. Desta forma, usa a figura dos círculos para explicitar. O círculo 
maior seria a moral, enquanto que o menor o direito. Por esta, infere-se a moral 
como mais amplo que o direito e o pensamento “tudo o que é jurídico é moral, mas 
nem tudo o que é moral é jurídico”. 
 
 
 
 
 
 
 
4.5 Teoria dos círculos secantes: encabeçada por Du Pasquier, a 
representação entre os sistemas seria de círculos secantes. Desta forma, 
haveria assuntos comum ao direito e a moral, e assuntos sem ligação entre 
ambos. Ex: assistência material aos filhos (comum ao direito e a moral); 
gratidão do benfeitor (apenas moral); divisão de competência (apenas de 
ordem do direito). 
 
 
 
 
 
 
4.6 Visão kelsiniana: para Hans Kelsen, não existe papo de ligação. Ambos são 
independentes, direito de um lado e moral de outro. Na representação dos círculos 
geométricos temos dois círculos separados. As normas, para Kelsen, não 
dependem de conteúdo do campo da moral. 
 
 
 
 
 
 
4.7 Teoria do mínimo ético: proposta por Jellinek, prega que o Direito tem o 
mínimo de preceitos morais necessários ao bem-estar da coletividade. Acaba 
caindo na teoria dos círculos concêntricos, mas o que distingue esta é que o que 
se defende aqui é que exista o mínimo ético, ou seja, o mínimo de conteúdo 
normal. Segue na linha de equilíbrio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. Rio de Janeiro, 2010.

Outros materiais