Buscar

A economia brasileira - TRABALHO ESCRITO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Financiamento e crédito bancário
Prof. Marcos Vinicius
Tema:
A economia brasileira
1995 – 2012
	
Aline Maria
Anderson Arcelino
Rafael Mamede
Fortaleza
2013
ÍNDICE
Introdução
O Plano Real
Dados socioeconômicos
Carga Tributária
Infraestrutura
Comercio Exterior
Crises Internacionais
Crise Americana
Crise da Europa
Fontes de pesquisa.
INTRODUÇÃO
	Este trabalho trata sobre a economia brasileira abordando assuntos como: o peso da carga tributária, as variações do crescimento econômico e da inflação, o comercia exterior destacando os principais parceiros comerciais do país, a evolução da balança comercial em pouco mais de uma década, entre outros. Aborda ainda temas como o Plano Real, que trouxe estabilidade econômica, e que reduziu a inflação galopante que existia no Brasil.
	No final falamos sobre as crises do final dos anos 90, e sobre as duas grandes crises atuais: A crise americana e da Europa.
	
O Plano Real
	A criação e a implantação do Plano Real tinham como objetivo trazer a estabilidade econômica, entretanto seu objetivo principal era reduzir a inflação, que só o acumulado de 1994 alcançou os 916,43% ao ano. Foi o presidente Itamar Franco, recém empossado, após a cassação de Fernando Collor de Melo, que reuniu a equipe que deu origem ao plano, que deveria combater a elevação dos preços, iniciar a desindexação da economia, aumentar o poder de comprar. Essa equipe era formada por Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e Ministro da Fazenda, juntamente os economistas: Pérsio Arida, André Lara Resende, Gustavo Franco, Pedro Malan e Edmar Bacha.
	O Plano Real foi um marco na economia brasileira, seu planejamento e implantação duraram oito meses tornando-se um recorde, e sendo um exemplo para o mundo. A execução do plano tinha como base a política fiscal e monetária, e cambial, sendo o tripé da economia: a Lei de Responsabilidade Fiscal, as metas de inflação e o cambio flutuante.
	Inicialmente o plano criava e introduzia a URV (Unidade Real de Valor) que foi um índice que procurou refletir a variação do poder aquisitivo da moeda, servindo apenas como unidade de conta e referência de valores. De todos os objetivos do plano o combate a inflação era o principal, pois corroia os salários diluindo o poder de compra das pessoas. Esse objetivo logo foi alcançado no ano de 1995 em que o acumulado da inflação foi de 22,4%, a menor nas ultimas décadas. Após o plano a inflação tem ficado sobre controle como vemos no gráfico abaixo.
	
Dados socioeconômicos
	O Brasil vem apresentando nos últimos 10 anos, bons dados sociais e econômicos, principalmente em relação à distribuição de renda, trabalho e consumo das famílias.
Renda
	A distribuição de renda no nosso país é considerada desigual, mas vem mostrando uma mudança no quadro, mesmo que de forma lenta.
	 Uma pesquisa do IBGE apontou que, em 2010 a maior parte da população que tinha algum tipo de rendimento, ou seja, 41,5% do total ganham até um salário mínimo, entre as que ganham até cinco salários foi de 8,5%, e os que ganham mais de 20 salários é de somente 1% da população.
Rendimento médio
	O rendimento médio do trabalhador aumentou em todas as regiões do País. Sendo que Sudeste e Centro-oeste apresentam os melhores números, o trabalhador dessas regiões ganhou em média no ano de 2010, $ 3122,00 e $3136,00, respectivamente.
As regiões que apresentaram os piores resultados foram às regiões: Norte ($ 2115,00) e Nordeste ($ 1708,00).
Consumo
	O aumento da renda refletiu diretamente no aumento do consumo das famílias, sendo este um dos principais motores do crescimento econômico no nosso país.
	Os produtos eletrodomésticos da linha branca e os automobilísticos foram às principais aquisições por parte dos consumidores, se destacando a televisão entre os eletroeletrônicos com aumento de 93%, e o automóvel 40%, pode se destacar também uma maior demanda por microcomputadores com acesso a internet, registrou uma procura de 38,3% no ano de 2010.
Crescimento econômico
	Nos últimos 25 anos o Brasil não apresentou um bom desempenho na expansão do PIB, que 1,4% levando em conta esse período. Mas se nós verificarmos somente o período entre 2004 e 2012, verá que média sobe para 2,8% ao ano, mas ainda abaixo da média mundial, foi nesse período que o Brasil registrou as maiores taxas de crescimento dos últimos anos alcançado a 7,53% no ano de 2010.
	Nos últimos anos a economia tem crescido pouco, muito por causa dos efeitos da crise financeira em que o mundo está mergulhado hoje.
Carga tributária
	A carga tributária tem sido um dos maiores entraves ao crescimento do Brasil. Entre tributos de má qualidade e de baixa eficiência econômica, a carga tributária avança sobre os vários setores da economia, toda essa voracidade explica-se diante da necessidade do governo de levantar um volume enorme de recursos.
	Em 2012 ela atingiu 36,27% do PIB, batendo mais um recorde de arrecadação. Em 2011 esse índice foi de 36,02%, crescimento de 0,25 ponto percentual como se cada brasileiro tivesse pago em média R$ 8.230,31 em impostos no ano passado, um aumento de R$ 460,37 ou de 5,93% em relação a 2011 (R$ 7.769,94). 
	A carga tributária no Brasil se assemelha a países europeus como: Noruega e Alemanha, mas é preciso enfatizar que o PIB per capita desses países são muito superiores ao do Brasil, sem citar a qualidade dos serviços públicos financiados pelos tributos arrecadados em cada país.
	
Infra-estrutura
	A infra-estrutura de um país é muito importante para o desenvolvimento, pois é ela que vai definir muitas vezes a capacidade de escoamento de sua produção agrícola e industrial.
	Um país que queira alcançar o nível de uma nação desenvolvida não pode ter uma infra-estrutura como a do Brasil, que se tornando um dos entraves ao desenvolvimento econômico.
	Por ter dimensões continentais a infra-estrutura assume fator essencial para o crescimento econômico, mas a situação a colocar como um dos maiores gargalos do Brasil.
Portos
	
	Em virtude do crescimento econômico dos últimos anos, o sistema portuário do país tem operado muitas vezes acima de sua capacidade.
	As conseqüências têm sido filas de caminhões e contêiner em terra, esperando o momento de embarcar sua mercadoria, e no mar navios aguardando uma vaga para estacionar nos portos.
Rodovias
	As rodovias brasileiras, em grande parte, estão em péssimo estado, fator preocupante, pois é o principal modal utilizado para o escoamento da safra, e dos produtos brasileiros até aos portos, tal situação encarece em muito o frete dessas mercadorias, diminuindo cada vez mais a competitividade do Brasil, no comercio mundial.
	
Ferrovias
	As ferrovias são o meio de transporte mais barato para o escoamento dos produtos oriundos da agricultura e indústria.
	Atraso em obras, desvios de recursos públicos tem sido uns dos principais entraves para o desenvolvimento desse tipo de meio de transporte no Brasil.
Hidroviário
	 O Brasil possui muitos rios e canais navegáveis, mas utiliza pouco esse meio de transporte, que já existe, pois é fornecido pela natureza.
	Uma maior utilização desse modal facilitaria em muito, principalmente no tange ao escoamento da safra agrícola.
Comercio Exterior
	Nos anos anteriores a crise internacional, o Brasil vinha batendo recorde atrás de recorde no volume das exportações, principalmente por causa dos acordos firmados com a China, que demanda um grande volume de commodities, entre os quais se destacam soja e minério de ferro.
	Os principais parceiros comerciais do Brasil são: China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Japão. Em 2012 a China ficou em 1° nas exportações e importações.	Os produtos que registraram aumento nas exportações são: farelo de soja (US$ 6.595 bilhões), milho (US$ 5.359 bilhões), óleos combustíveis (US$ 5.038 bilhões), algodão em bruto (US$ 2.104 bilhões), e bombas e compressores (US$ 1.778 bilhões).
Balança comercial.Em 2012, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 19.438 bilhões, o pior resultado desde 2002, se comparado com 2011 o resultado foi 37,4% menor, mas é a notícia positiva fica por conta das exportações que retornou aos níveis do ano anterior, mesmo diante de um cenário em que os principais mercados se encontram afetados pela crise mundial.
MERCOSUL
	Como já dissemos, a Argentina é o principal parceiro comercial no Mercosul, seguidos de Paraguai e Uruguai. No ano passado o país registrou superávit comercial com os seus parceiros sul-americanos.
Crises Internacionais
Anos 90
	Na segunda metade dos anos 90 os países emergentes, foram os protagonistas das crises financeiros que ameaçaram a estabilidade econômica mundial.
México 1995
	Foi ataque especulativo agravado pela inadimplência do México - esta crise se inicia com a inesperada desvalorização do peso mexicano, em dezembro de 1994. Seu efeito reverberou por toda a economia do cone-sul atingindo o Brasil especialmente, naquilo que ficou conhecido pela imprensa mundial como o ”Efeito tequila”. Teve que ser contornada a partir de um pacote de assistência ao México, que também acalmaria os investidores internacionais, restaurando a confiança no potencial de investimentos no país.
Ásia 1997-98
	Desvalorizações e crise bancária em vários países da Ásia. Com esta crise financeira, muito da fama dos “Tigres Asiáticos”, de possuírem economias progressistas e sólidas desmoronou. Iniciada na Tailândia, com o colapso da moeda local, o baht, ela se alastrou para mais cinco países, praticamente todos os denominados tigres.
Rússia 1998
	Desvalorização do rublo e inadimplência da Rússia – Cenário bastante parecido com o do México, onde, uma vez demonstrada à fraqueza da economia de um país, logo se inicia a especulação generalizada. O Brasil em especial sofreu com a crise russa, sendo o episódio onde reconhecidamente as conquistas obtidas com o Plano Real de 1994 quase foram destruídas pela especulação em massa que varreu as economias mundiais naquele momento.
Argentina 2001
	Em 2001 a bola da vez foi a Argentina, que sofria em decorrência do fraco desempenho econômico de países como o Japão que estava com a economia estagnada, e os Estados Unidos e União Européia que cresciam, mas de forma lenta. As conseqüências foram graves, a instabilidade econômica logo atingiu a esfera política, levando o presidente Fernando De La Rua a renunciar. 
A crise americana
	Os Estados Unidos da América foi o grande causador da primeira grande crise do século 21, crise essa que atingiu o mundo inteiro e suas conseqüências é sentida até hoje. Conhecida como a crise dos pagamentos das hipotecas, ocasionada pelo estouro da bolha imobiliária, a crise americana atingiu em cheio o sistema financeiro americano, que regido puramente pelas leis do mercado.Logo bancos e mais bancos apresentaram perdas bilionárias e chegaram a falir como Lehman Brothers, com a falência do banco a crise logo se espalhou pelo mundo, gerando pânico nos mercados internacionais.
A crise e Brasil.
	O Brasil não passou ileso aos efeitos da crise, tal situação fez com que o governo agisse com uma série de medidas anticíclicas, que tinham o objetivo de mitigar os danos causando pela crise.
	Os principais efeitos sobre a economia brasileira foram: redução do crédito internacional, queda no mercado de ações, redução das importações, valorização do dólar frente ao real.
	As principais medidas foram: redução e adiamento da data de recolhimento do compulsório bancário, uso das reservas em dólar para financiar as exportações, redução de impostos entre eles os IOF e IPI, autorização do BC a compra ou absorção de bancos por outras instituições financeiras.
A crise Européia.
	Os países da União Européia foram fortemente atingidos pela crise americana, revelando a grave situação fiscal em que estavam mergulhados alguns dos principais componentes do bloco.
	Durante os tempos prósperos da economia mundial, alguns países europeus, aumentaram em muito o seu endividamento publico, com o objetivo de financiar seus governos, que estavam abusando de políticas publicas populista como, por exemplo, os altos gastos com a máquina governamental, que financiava os altos salários, pensões do setor estatal desses países.
	A crise trouxe a escassez de crédito internacional tanto para empresas como para governos, principalmente os países que foram denominados como PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha), possuíam um alto endividamento em relação ao PIB.
	As conseqüências, é que esses países tiveram de ser socorridos pelo FMI e Banco Central Europeu, que em contrapartida, exigiu a implantação imediata de um intenso e amplo programa de austeridade fiscal, como condição única para receber os recursos que salvariam esses países da bancarrota.As conseqüências foram o aumento do desemprego, redução do crescimento econômico e instabilidade política.
	No Brasil, os principais efeitos foram: queda nas exportações e baixo crescimento econômico.
BIBLIOGRAFIA
MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMERCIO
MINISTERIO DA FAZENDA
BANCO CENTRAL DO BRASIL
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA
IBPT – INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTARIO
FIEC – FEDERAÇÃO DAS INDUTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ
SITES:
EXAME
VEJA ONLINE
UOL - ECONOMIA

Continue navegando