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* Doenças Pleurais Henrique Mota Setembro/2015 * Pleura Anatomia Cavidade Pleural: Virtual/real 0,1a 0,2ml/Kg de líquido Topografia: Parietal: Costal, diafragmática, mediastínica. Visceral Vascularização Parietal: Sistêmica Visceral: sistêmica e pulmonar * Pleura Fundamentos Anatômicos Caixa torácica Arcabouço ósseo e muscular Diafragma Pleuras Pulmões * Drenagem Torácica Fundamentos Fisiológicos Função de pistão da caixa torácica Espaço pleural: Virtual. Contém 5 a 15ml de líquido seroso. Funções pleurais: Superfície deslizante Sistema fechado: Pressões negativas Importante para a Ventilação e circulação. * Desenho Morfofuncional do Espaço Pleural Compartimentos Microcirculação sistêmica Interstício Parietal Cavidade pleural Interstício pulmonar Microcirculação pulmonar Linfáticos Sistêmicos Estomas parietais: Diafragma, Costal e Mediastino inferior Pulmonares Remoção de 90% do líquido pleural * Cavidade pleural Pleura Parietal Pleura Visceral Microcirculação sistêmica Microcirculação pulmonar Modificado de: Miserochi G: Eur Respir J 1997 Linfático Linfático Interstício parietal Interstício Pulmonar Desenho Morfofuncional do Espaço Pleural * Líquido pleural Pleura Parietal Pleura Visceral Capilar sistêmico Capilar pulmonar Fisiologia da Formação do Líquido Pleural Hipótese de Neegards (1927) Modificado de: Miserochi G: Eur Respir J 1997 Q = K x |( Ph1 – Ph2) – (Pc1 – Pc2)| * Fisiologia da Formação do Líquido Pleural Filtração Pressão hidrostática Pressão coloidosmótica Permeabilidade das membranas Drenagem linfática Estomas parietais Absorção de 90% do filtrado pleural Modificado de: Miserochi G: Eur Respir J 1997 * Líquido pleural Pleura Parietal Pleura Visceral Capilar sistêmico Capilar pulmonar Fisiologia da Formação do Líquido Pleural Hipótese Atual Modificado de: Miserochi G: Eur Respir J 1997 Linfático Linfático Interstício parietal Interstício Pulmonar * Fisiologia da Formação do Líquido Pleural Hipótese Atual ENTRADA Fluxo de formação de líquido pleural: 0,01 ml/Kg/h oriundo dos capilares pleurais parietais. ABSORÇÃO: Capacidade de remoção dos linfáticos da pleura parietal: 0,20 ml/Kg/h = 20 X fluxo de entrada Light RW: Pleural Diseases 5th Ed 2007 * Espaço Pleural Acúmulos anormais Líquido Derrame pleural: Maligno Meta-pneumônico Empiema Tuberculose Hemotórax Trauma Embolia pulmonar Quilotórax Espontâneo: Maligno Traumático Gás: Pneumotórax Aberto Fechado Hipertensivo Espontâneo Primário Secundário Traumático Iatrogênico Punção venosa central Barotrauma Toracocentese Mistos * Espaço Pleural Acúmulos anormais * Derrame Pleural Fisiopatologia Alteração dos mecanismos normais de filtração e absorção do líquido pleural Pressão hidrostática Pressão coloidosmótica Permeabilidade das membranas Drenagem linfática Tranferência de líquido da cavidade abdominal Ascite, CAPD Fatores Sistêmicos: Transudatos Fatores Locais: Exsudatos * Pneumotórax Ar no espaço pleural Descontinuidade da parede torácica: Ex.:Ferimento torácico aberto Comunicação bronco/alvéolo pleural: Ex.:Pneumotórax por ruptura de “blebs” apicais Ruptura de vias aéreas ou trato digestivo alto: Ex.: Ruptura traqueal/esofageana Cormier Y: International Trends in GTS, 1990 * Pneumotórax Efeitos sobre a Ventilação Fechado Aberto * Pneumotórax Mecanismos de reabsorção gasosa Gradiente pleural/venocapilar da pressão total dos gases PN2; PO2, PCO2: Pleural: 713mmHg Venoso: 655mmHg Diferença de 58mmHg Solubilidade/difusibilidade do gás: CO2 > O2 > N2 Cormier Y: International Trends in GTS, 1990 * Pneumotórax Mecanismos de reabsorção gasosa Pressão Parcial dos gases no Capilar Pulmonar: pH2O: 47 mmHg + pCO2: 46 mmHg + pO2: 40 mmHg + pN2: 573 mmHg = 706 mmHg. Pressão Intra- pleural: 760 mmHg – 06 mmHg = 754 mmHg Gradiente: Aproximado de 20 mmHg * Doenças Pleurais Abordagem para diagnóstico História clínica Exame físico Radiologia convencional Ultrassonografia Tomografia computorizada Toracocentese Biópsia pleural Toracoscopia Toracotomia * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais História clínica Idade Sintomas: Dor torácica: Pleurítica, “peso”. Tosse: Improdutiva, Produtiva Dispnéia: Proporcional grau de envolvimento pleural Antecedentes Doença cardíaca, hepática, renal, pulmonar, relato de trauma ou doença maligna prévia Epidemiologia: Exposição a tuberculose, tabagismo, asbestos. * Abordagem diagnóstica Doenças Pleurais Exame físico Estado geral: Dispnéia, nutrição Cervical: Desvio traqueal, Turgência venosa, adenomegalias cervicais Tórax: Mamas e axilas Abcesso parietal: “Empiema necessitatis” Sinais clínicos de doença pleural: Expansibilidade e retração costal MV e FTV abolidos Exame cardiológico Abdome: Hepatomegalia, ascite Extremidades: Edemas * Empiema “Necessitatis” * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Exame Radiológico simples do tórax Apagamento do seio costofrênico 200ml de líquido pleural Velamento do hemitórax afetado Ausência de aerobroncograma “Menisco” pleural Desvio mediastinal contralateral Hemitórax opaco Derrame subpulmonar Aspecto de elevação da cúpula diafragmática. Derrame loculado Sinal da “Barriga da grávida” Pseudotumoral: Intercisural * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Exame Radiológico simples do tórax “Hemitórax Opaco” Desvio mediastinal contralateral Grande derrame pleural: 2 a 3L Tumoração Desvio Mediastinal Ipsilateral Atelectasia “Status Pós-pneumectomia” Pulmão “destruído” Mediastino centrado Atelectasia e derrame: Carcinoma brônquico * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Exame radiológico Rx decúbito lateral: “Jelm-Laurell” Acima de 50ml Radiografia em expiração Pequenos pneumotóraces Ultrassonografia do tórax Diagnóstico diferencial: Pneumonia, abcesso subfrênico Diagnóstico quantitativo Tomografia computorizada Diagnóstico diferencial Abcesso pulmonar X Empiema * Derrame pleural * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Tomografia do tórax * Pneumotórax * Pneumotórax Hipertensivo * Abordagem das Doenças Pleurais Métodos Invasivos Diagnóstico Toracocentese: Punção pleural Biópsia pleural com agulha (Cope) Terapêuticos Toracostomia fechada Toracoscopia Toracotomia * Toracocentese Agulhas de Cope * Toracocentese Contra-indicações Relativas Diátese hemorrágica Paciente não cooperativo Ventilação mecânica Pequeno derrame: < 50ml Diagnóstico definido clinicamente Insuficiência cardíaca Cirrose hepática Nefrose * Toracocentese * Toracocentese * Abordagem diagnóstica Doenças Pleurais Toracocentese Análise macroscópica Odor: Fétido (empiema) Sangue: Hemotórax, maligno, embolia. Turvo leitoso: empiema, quilotórax Seroso Laboratorio de análise: Contagem total e diferencial de células brancas, dosagem de glicose, proteínas, LDH e amilase Laboratório de patologia Citologia oncótica Biópsia pleural com agulha (Cope) * Toracocentese * Toracocentese * Derrame Pleural Diagnóstico diferencial TRANSUDATOS Insuficiência Cardíaca Congestiva Cirrose hepática Síndrome nefrótica: Hipoalbuminemia EXSUDATOS Parapneumônicos Viral Becteriana Malignos Carcinoma Linfomas Pleuriz específico Embolia Colagenoses Outros * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Células do líquido pleural Polimorfonucleares: Processo agudo Parapneumônicos Embolia Pneumonites virais Fase aguda do pleuriz específico Mononucleares: processo crônico Pleuriz específico Malignidade Eosinófilos Ar ou sangue no espaço pleural Pleurite por drogas * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Bioquímica do líquido pleural Glicose Abaixo de 60mg%: Tuberculose, malignidade, parapneumônico, artrite reumatóide. Proteínas Normal: 1gr% LDH Atividade inflamatória Amilase Pnacreatites, perfuração esofageana, malignidade Adenosinodeaminase (ADA) Marcador específico de tuberculose pleural: > 45U * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Diagnóstico diferencial Transudatos/Exsudatos Critérios de “Light” Proteínas e LDH Relação proteína Pleural/sérica > 0,5 Relação LDH Pleural/Sérico > 0,6 LDH pleural acima de 200 U ou 2/3 do limite superior sérico. Light RW; Ann Intern Med; 1972 * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Citologia oncótica do líquido pleural Doença maligna Sensibilidade de 40 a 80%. Falso positivo: 5 a 10% Pneumonias, embolia, ICC Diagnóstico diferencial Adenocarcinoma X Mesotelioma Imunohistoquímica e microscopia eletrônica Citometria de fluxo: linfomas * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Biópsia pleural Pleuriz específico Sensibilidade de 50 a 80% 2a. Biópsia: acrescenta 10 a 40% Cultura do fragmento pleural: Incrementa acima de 80% Malignidade Sensibilidade de 39 a 75%. Média de 45% Inferior a citologia * Toracocentese Complicações Locais Seroma Dor, Sangramento Pneumotórax Enfisema subcutâneo Empiema Síndrome de Re-expansão Tosse Dor torácica anginóide Edema pulmonar Inssuficiência respiratória Lesão hepática, esplênica, cardíaca * Toracocentese Complicações Quanto se deve retirar no máximo de líquido pleural durante uma toracocentese? 1500 ml Pressão acima de -20 cm H2 Sintomatologia: Tosse Dor torácica Desconforto mediastinal * Toracostomia fechada * Abordagem diagnóstica nas Doenças Pleurais Critérios para Indicação de Toracostomia fechada Grandes derrame pleurais: Hemitórax opaco: acima de 2L Maligno Derrame parapneumônico complicado Ph < 7; LDH > 1000U; Glicose < 60mg% Loculação Sepse Derrame Purulento: Empiema pleural Pneumotórax Hemotórax * Patologias mais comuns do Espaço Pleural Derrames Pleurais Insuf Card Congestiva Parapneumônico/Empiema Neoplásico Específico Cirrose Embolia pulmonar Pneumotórax Trauma Espontâneo Primário Secundário * Derame Pleural Insuf. Cardíaca Congestiva Causa mais comum de derrame pleural 50% dos casos de ICC cursam com DP Bilateral em 90% dos casos Hipertensão venocapilar pulmonar: Edema pulmonar. Quadro clínico de ICC: TVJ; Hepatomegalia, B3, ausência de dor pleurítica RX Tórax: Cardiomegalia e derrame bilateral Derrame seroso claro hipocelurar linfomonocitário: Transudato * Derrame Pleural Para(Meta)pneumônico Derrame pleural associado a pneumonia Prevalência: 40% das pneumonias Não complicados: Não requer drenagem Complicados: Evoluem para empiema * Derrame Pleural Parapneumônico Diagnóstico diferencial Pneumonia Derrame para-embólico Pleuriz específico Colagenoses Pancreatite aguda Abdome agudo Quilotórax Febre, Infiltrado pulmonar e derrame pleural * Empiema Pleural Definição: Coleção purulenta (macroscópica) na cavidade pleural Patologia secundária Pneumonias Trauma Pós-cirúrgica Abdominal Torácica Perfuração esofageana Sepse abdominal * Empiema Pleural Fases Exsudativa Fibrinopurulenta Organização * * Derrame Pleural Maligno Citologia positiva para neoplasia maligna Metástases pleurais Paramalignos: Efeitos da neoplasia Fisiopatologia Bloqueio da drenagem linfática Clínica: Dor torácica insidiosa, dispnéia, perda de peso. Derrame pleural moderado/volumoso, bilateralidade, hemitórax opaco, atelectasia e derrame, recorrência, serossanguinolento * Derrame Pleural Maligno Etiologia Câncer pulmonar, Mama, linfoma, Ovário, trato digestório Diagnóstico: Citologia, biópsia pleural Tratamento Oncológico clínico Pleurodese: Química, cirúrgica Pleurectomia * Pleuriz específico 1/3 (31%) dos pacientes com tuberculose Mecanismo de hipersensibilidade retardada Febre, dor torácica, perda de peso, tosse improdutiva Teste tuberculínico negativo: 1/3. Pacientes Jovens: Doença primária. Idoso: Diagnóstico diferencial difícil Derrame seroso linfomonocitário Adenosinodeaminase (ADA) > 45U Biópsia pleural(Cultura): Granuloma na pleura com ou sem BK. * Pleuriz específico Resolução espontânea 50 a 65% evolui para tuberculose pulmonar Baixa carga bacilífera Tratamento Quimioterapia específica: 06/09 meses Drenagem pleural Corticosteróides: Controverso Empiema “tuberculoso” * Pneumotórax Ar no espaço Pleural Classificação Espontâneo: Primário, Secundário: DBPOC, neoplasias, etc. Não espontâneo Traumático Iatrogênico Punção venosa central: Subclávia Barotrauma Toracocentese * PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO “ENFISEMA PARASEPTAL” * Pneumotórax Tratamento Observação Toracostomia fechada (Drenagem pleural) Cirurgia Sutura pulmonar e pleurodese Bulectomia e pleurectomia Pleurodese química: Talco, nitrato de prata, tetraciclina * *
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