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vesiculopatias e pancreopatias

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28/02/2016
1
Patologias das glândulas anexas: 
Vesiculopatias e Pancreopatias
Profa. Ms. Priscila Paiva Dias
Fortaleza - 2016
Fisiologia e Fisiopatologia
Hepática
• Funções: concentrar, armazenar e excretar a
bile produzida pelo fígado
• Composição da Bile
– Bilirrubina
– Sais biliares
– Colesterol
– Imunoglobulinas
• Digestão 
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Doenças da Vesícula Biliar
• Colelitíase
• Coledocolitíase
• Colecistite
• Colangite Aguda
• Colangite Esclerosante
• Colestase
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Fatores de risco para doenças biliares
• Idade avançada;
• Sexo feminino;
• Obesidade (> IMC)
• Desequilíbrio hormonal e uso de estrógenos;
• Medicamentos (anticoncepcionais, clofibrato,
colestiramina);
• Defeitos enzimáticos;
• Diabetes;
• Baixa ingestão de vitamina C
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Colelitíase
• Definida como a presença de cálculos biliares.
• A vesícula armazena a bile sem acidificá-la,
porém, o cálcio pode ficar menos solúvel e
precipitar.
• Os cálculos contém colesterol, bilirrubina e
pigmentos. O colesterol precipita sempre que for
mais que os ácidos biliares e fosfolipídios.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Coledocolitíase
• A coledocolítíase se
desenvolve quando os
cálculos se deslocam para os
ductos biliares, produzindo
obstrução, dor e cólicas.
• Se a passagem da bile para o
duodeno é interrompida, a
colecistite pode se
desenvolver
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
28/02/2016
2
Prevenção de cálculos biliares
• Controle da perda de peso
• Dieta com baixo teor de energia e conteúdo alto
de gorduras durante perda de peso rápida.
• Redução da duração do jejum noturno
• Manutenção de pequena quantidade de gordura
na dieta
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Colecistite
• É a inflamação da vesícula
biliar, em geral ocasionada
pelos cálculos.
• Sintomas:
 dores abdominais 
(irradiando para as costas) 
 vômitos 
 náuseas 
 febre.
• Tratamento clínico, se
falhar, litotripsia ou
colecistectomia.
Escott- Stump, 2007;
Krause, 2010
Colecistite
• Colecistite crônica: formação
de cicatrizes levando à
rigidez da vesícula.
• Diagnóstico demorado e tto
insatisfatório = risco de
câncer.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Objetivos nutricionais nas
doenças biliares
• Perda de peso, desde que não seja rápida
• Limitar alimentos que causam dor ou flatulência
• Prevenir a obstrução biliar, câncer e pancreatite
• Fornecer vitaminas lipossolúveis, se necessário
• Oferta adequada de vitamina C (frutas e vegetais,
se necessário, suplementar)
• Providenciar dieta adequada e controle das
calorias.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Dietoterapia na Colecistite aguda
• Ataque agudo: alimentação oral é
descontinuada, pode ser utilizada a via
parenteral
• Via oral: dieta de baixo teor de gordura; ou 35
– 40g de gordura por dia
• Progredir com menos condimentos e vegetais
formadores de gases (distensão, aumento de
peristaltismo e irritação).
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Dietoterapia na Colecistite crônica
• Usar dieta com controle de gordura (25 a 30%) e
calorias para promover drenagem da vesícula;
• Consumir quantidades adequadas de HC,
especialmente em forma de fibras;
• Para colelitíase; dieta rica em fibra e qdo
necessário, pobre em calorias;
• Se necessário: repor vit. lipossolúveis;
• Aumentar vit. C (sucos e frutas cítricas)
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
28/02/2016
3
Colecistectomia
Colecistectomia
• Após colecistectomia, a ingestão de gordura deve
ficar limitada por vários meses para possibilitar
adaptação do fígado
• Inserir gorduras gradativamente
• Evitar quantidade excessivas de gorduras ou
alimentos volumosos em uma só refeição
• Controle do peso para evitar formação de novos
cálculos
• Evitar perda rápida e jejum prolongado
• Controle do colesterol
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Classificação dos alimentos segundo sua 
tolerância nos distúrbios vesiculares
– Tolerância boa (Grupo I)
• Carne magra de vaca cozida, frango assado
sem pele, leite desnatado
– Tolerância média (Grupo II)
• Massas com ovos, frutas cruas inteiras, café
Krause, 2010
– Tolerância má (Grupo III)
• Carnes gordas, frituras, vegetais folhosos,
queijos cremosos
– Intolerância absoluta (Grupo IV)
• Ovos fritos, creme de leite, chocolate,
condimentos picantes
Classificação dos alimentos segundo sua 
tolerância nos distúrbios vesiculares
Krause, 2010
Colangite aguda
• Inflamação do ducto biliar.
• Pacientes com colangite
aguda necessitam de
reposição de líquidos e
antibióticos.
• Se o tratamento clínico
não for suficiente, pode
ser necessário colocação
de stent biliar ou a
colecistectomia
Krause, 2010
Colangite esclerosante
• Associada à hepatopatia;
• Inflamação fibrosante dos segmentos de ductos biliares
extra-hepáticos;
• Pode resultar em sepse ou insuficiência hepática;
• Pacientes tem deficiências de vitaminas lipossolúveis;
• Nenhum tratamento retarda a progressão da doença ou
melhora sobrevivência.
Krause, 2010
28/02/2016
4
Colestase
• Condição na qual pouca ou nenhuma bile é
secretada ou o fluxo da bile no trato digestório
está obstruído;
• Pode ocorrer em pacientes sem nutrição oral ou
enteral por um período prolongado, predispondo
à colecistite acalculosa;
• Prevenção: estimulação da mobilidade intestinal
e biliar e secreções por alimentação enteral
mínima.
Krause, 2010
Cuidado Nutricional nas 
Pancreatites
Pancreatite
 O pâncreas exócrino secreta
enzimas proteolíticas,
amilolíticas e lipolíticas para a
digestão dos nutrientes;
 A pancreatite permite que
ocorra autodigestão e liberação
prematura de enzimas;
 Desequilíbrio entre proteases
ativadas e inibidores
enzimáticos resulta em necrose
celular.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Pancreatite
A pancreatite envolve inflamação acompanhada
de edema, necrose e exsudato celular
Escott- Stump, 2007
Pancreatite Aguda
 É um distúrbio que ocorre por
causa do abuso de álcool e
secundariamente, por
cálculos vesicais
(colelitíase/coledocolitíase);
 Outras causas: doença renal
terminal, LES, doença biliar,
traumatismo abdominal,
AIDS, hiperlipidemia ou
câncer de pâncreas.Escott- Stump, 2007
Sintomas da Pancreatite Aguda
 Dores abdominais súbitas e
intensas;
 Náuseas
 Vômitos
 Diarreias
 25% dos pacientes evoluem
para a pancreatite crônica
 A cirurgia pode ser indicada
Escott- Stump, 2007
28/02/2016
5
Estado Nutricional na Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda determina aumento da resposta
metabólica, inflamatória e catabolismo
DITEN, 2011
DETERIORAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E GRANDE 
CONSUMO DE MASSA MAGRA
Objetivos nutricionais na
Pancreatite Aguda
 Inibir atividade e secreção das enzimas
pancreáticas, promovendo repouso e alívio da
dor;
 Evitar irritantes pancreáticos, como álcool e
cafeína;
 Corrigir desequilíbrios hidroeletrolíticos e
desnutrição
 Evitar superalimentação
Escott- Stump, 2007
Recomendações dietéticas 
 Iniciar com jejum total e alimentação intravenosa por 48
horas;
 NPT lenta com transição para SNE ou jejunostomia;
 Progredir para líquida restrita, verificando tolerância à
glicose;
 TCM pode ser tolerado
 Dieta fracionada em 6 refeições (utilizando enzimas
pancreáticas)
 Suplementação adequada de cálcio, vitaminas
lipossolúveis e vit. B12
 Micronutrientes adequados segundo DRIs
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Recomendações dietéticas Em pancretatite aguda a terapia nutricional
enteral (TNE) só deve ser iniciada se não há
possibilidade do paciente receber por via oral
após 5 a 7 a dias
 Na pancreatite aguda grave, a TNE pode ser
iniciada assim que o paciente tiver estabilidade
hemodinâmica para evitar o catabolismo.
 Na impossibilidade da via enteral, a via
parenteral está indicada
DITEN, 2011
Pancreatite crônica
 A pancreatite crônica é um
estado patológico
necrótico e fibrótico em
que ocorre redução dos
processos enzimáticos,
dores abdominais, náusea,
vômito e distensão;
 Ocorre lesão permanente
do pâncreas
Escott- Stump, 2007
Causas da pancreatite crônica
 Abuso crônico de bebidas alcoólicas (60 a 70%
dos casos);
 Pancreatite tropical não-alcoólica;
 Ca de pâncreas
 Hipercalcemia;
 Fibrose cística;
 Deficiências enzimáticas.
Escott- Stump, 2007
28/02/2016
6
Sintomas da pancreatite crônica
 As dores abdominais podem ser constantes e
incapacitantes pacientes se viciam em
analgésicos.
 A pancreatectomia distal proporciona alívio das
dores e boa qualidade de vida em grande parte
dos pacientes
Escott- Stump, 2007
Estado nutricional na pancreatite crônica
 A piora do estado nutricional pode estar
relacionada com resultados negativos no
tratamento clínico e nutricional do paciente.
 O principal objetivo dietoterápico é controlar a
má-absorção e melhorar a condição nutricional
do paciente, evitando a evolução da desnutrição
proteico-energética.
DITEN, 2011
Objetivos dietoterápicos na 
pancreatite crônica
 Fornecer apoio nutricional adequado;
 Diminuir estimulação pancreática para
minimizar dores;
 Evitar álcool e cafeína;
 Corrigir balanço hidroeletrolítico, e
desnutrição;
 Aliviar esteatorréia;
 Evitar complicações
Escott- Stump, 2007
Recomendações nutricionais na 
pancreatite crônica
 Dieta elementar por jejunostomia, podendo ter
NPT;
 Dieta moderada a baixa em gordura, se
estatorréia, usar mais TCM;
 Dieta pobre em fibra;
 Micronutrientes adequados segundo DRIs,
podendo suplementar cálcio e vitaminas
lipossolúveis.
Escott- Stump, 2007
Recomendações nutricionais na 
pancreatite crônica
 Dieta normal associada com enzima pancreática;
 Suplementação via oral com proteína hidrolisada, rica
em vitaminas lipossolúveis, micronutrientes, com ou
sem TCM, qdo necessária.
 SNE é indicada em 5% dos pacientes
 Analgésicos antes das refeições para aliviar a dor e
consequentemente o estado nutricional do paciente.
DITEN, 2011
OBRIGADA PELA 
ATENÇÃO !
Profa. Priscila Paiva Dias
 pripdiascarneiro@gmail.com
28/02/2016
7
CASOS CLÍNICO 1
Paciente, R. M, S., sexo feminino, 35 anos. Chegou admitida
em emergência com queixas de dores abdominais e vômitos.
Após investigação médica, foi diagnosticada crise de colecistite
aguda. Paciente relata na anamnese alimentar dieta com
inadequações e elevado consumo calórico e de alimentos com
alto teor de gordura. Porém após exames, descobriu
dislipidemia e refere que tentou fazer dieta da moda para
perda de peso. Pela avaliação nutricional está com peso atual
de 82kg, altura de 1,62m.
Identifique os fatores de risco presentes que podem ter
precipitado o surgimento da crise e as orientações
dietoterápicas para a prevenção de nov quadro.
CASOS CLÍNICO 2
Paciente, F. R, S., sexo masculino, 42 anos. Foi encaminhado
para hospital com fortes dores abdominais, náuseas e vômitos.
Após avaliação médica e exames verificou-se elevação de
enzimas pancreáticas, indicando pancreatite aguda. Paciente
sem conseguir ingerir nenhum alimento há quase 24 horas
devido ao quadro de dor. Refere história de etilismo de longa
data.
a) Qual a conduta dietoterápica a ser utilizada no caso
apresentado?
b) Após estabilização e recuperação que orientação deve ser
dada ao paciente a fim de evitar o quadro grave da doença?

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