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Objetivas
1 - Relação homem e mundo
R: A relação do Homem com o mundo é marcada por uma enorme complexidade e diversidade de situações existenciais. O homem nasce num mundo que lhe é pré-existente. Este é um facto incontornável que é preciso ter sempre em conta. De certa forma todos somos o produto do meio em que nascemos da nossa inserção cultural e social. Viver implica antes de tudo uma adaptação às diferentes situações que nos deparamos ao longo da vida, o que é feito através de processos de socialização e aprendizagem. No entanto há medida que a individualidade de cada um se desenvolve, tornamo-nos cada vez mais autónomos nas nossas decisões, começamos a definir a nossa própria maneira de ver, interpretar e reagir às diferentes situações. A nossa própria existência será definida não apenas pelas experiências que passamos, mas também, e, sobretudo, pelo modo como as vivemos.
2 - Diferenças entre Empirismo e Racionalismo
R: O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. 
O empirismo é a sabedoria adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento; pela concepção da razão que não vê diferença entre o espírito e extensão, como propõe o racionalismo e ainda pela matemática como linguagem que afirma a inexistência de hipóteses.
3 - Revolução Copernicana
R: Revolução copernicana marca a ruptura de uma visão de mundo e altera profundamente o entendimento da relação entre o homem e o universo. No entanto, a revolução se origina nos detalhes mais técnicos e obscuros da pesquisa astronômica da época. A tradição antiga considerava que o mundo era limitado e a Terra se encontrava no centro do mundo. Sendo o Planeta Terra o centro de tudo, imóvel, tudo girava em torno dela. Esta teoria levava o nome de Geocentrismo. Copérnico surgiu então como um grande estudioso da época, apontando que tais teorias estavam incorretas. Segundo Chauí (1995) apontou, assim, que:
 •  O mundo não é finito, mas infinito •  O centro do universo não é a Terra. 
•  O Sol não é um planeta •  Os astros não são presos em esferas. 
•  Sol se move, mas não ao redor da Terra.
 Deste modo, o sistema de Copérnico foi chamado de Heliocentrismo (em grego, hélio = sol) e tais teorias fizeram uma grande revolução em sua época, já que modificaram ideias que toda a sociedade possuía a respeito do funcionamento do planeta. Tratou-se de fato de uma grande revolução na área da astronomia.
4 - Quem aproximou o Empirismo e o Racionalismo?
R: Kant
Discursiva
1 - Crítica da razão pura
R: Kant separa os domínios da ciência e da ação. O conhecimento se constrói a partir do fenômeno que alia a intuição sensível ao conceito do intelecto. Assim, são as categorias lógicas que constituem objetos, permitindo que possam ser conhecidos de forma universal e necessária. No entanto, Kant distingue conceitos de ideias. Estas são, por excelência, objeto da Razão Pura, já que não podem ser conhecidas (não há fenômenos das ideias). A Razão é a faculdade do incondicionado e seu limite para conhecer é o fenômeno. Logo, sem função na área do conhecimento, a Razão pensa objetos, ainda que não possam ser conhecidos. Para Kant, a Razão não constitui objetos, mas tem uma função reguladora das ações humanas. As principais ideias listadas por Kant são as de Deus, de Alma e de Mundo como totalidade metafísica, isto é, como um todo. De acordo com Kant, a estrutura da razão é a priori. E o que isto significa? A priori nos diz que algo vem em um momento anterior, ou seja: para Kant, a estrutura da razão é a priori, se dando antes da experiência.
2- Estrutura da razão do entendimento
R: De acordo com Kant, a estrutura da razão vem a priori, ou seja, se encontra antes da experiência do sujeito. Deste modo, a matéria do conhecimento vem após a experiência, ou seja, a posteriori. 
3 – A priori
R: De acordo com Kant, a estrutura da razão vem a priori, ou seja, se encontra antes da experiência do sujeito. Mas a razão possui elementos. Estes elementos dependem da experiência. A experiência fornecerá, portanto ao sujeito a matéria, e esta irá dar a forma ao conhecimento. Deste modo, a matéria do conhecimento vem após a experiência, ou seja, a posteriori. Deste modo, a experiência não é a causa das ideias, como pensavam os empiristas, mas é a oportunidade para que a razão receba este conteúdo e assim, formule as ideias.
4 - Estrutura do Imperativo e hipotético
R: O Imperativo pode ser definido como qualquer princípio em que um agente racional age com base em fundamentos ou razões. É Categórico na medida em que a obrigação é não condicional. É hipotético, pois o agente pode ou não segui-lo. Se há um agir razoável segue-se que há um agir de acordo com a lei moral. O parâmetro de regulação em Kant é a dignidade e a civilidade entre os homens.
5 - Dialética de Hegel
R: A dialética demonstra os movimentos complexos e dinâmicos da realidade, estando nos objetos e nos pensamentos. O mundo real e o pensamento estão assim ligados por uma lei da contradição. Para Hegel, tal movimento (movimento constante e contraditório) é composto por três fases:
 •  Em si –> Tese
 •  Para si –> Antítese 
•  Em si-para –> Síntese.
 Deste modo, o movimento do mundo se dá de modo em que cada sujeito limita-se a si (em si, tese), mas busca superar-se. Assim, se transforma, sendo então para si (antítese). A partir de uma nova negação, ele irá buscar novamente um novo estado, em si-síntese. A dialética é a lei que determina e estabelece a auto manifestação da ideia absoluta. Para Hegel, a dialética é responsável pelo movimento em que uma ideia sai de si própria (tese) para ser outra coisa (antítese) e depois regressa à sua identidade, se tornando mais concreta. Apesar disso, Hegel também afirma que a dialética não é apenas um método, mas consiste no sistema filosófico em si, porque não é possível separar o método do objeto, porque o método é o objeto em movimento.

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