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DAS QUESTÕES E PROCESSO INCIDENTES

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DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES
I – CONCEITO DE QUESTÕES INCIDENTES:
São questões arguidas por quem pode incidir, isto é, pode sobrevir, apresentar-se para, eventualmente, não obrigatoriamente, suspender o processo.
II – TIPOS DE QUESTÕES INCINDENTES:
Questão Prejudicial
As Exceções
As Incompatibilidades e Impedimentos
O Conflito de Jurisdição
A Restituição das Coisa Apreendidas
As Medidas Assecuratórias
Incidente de Falsidade
Insanidade Mental do Acusado
Restauração de Autos Extraviados ou Destruidos
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 QUESTÃO PREJUDICIAL
1. CONCEITO: É um impedimento, um empecilho ao desenvolvimento normal e regular do processo penal, que se apresenta no decurso da ação penal versando elemento integrante do crime e cuja solução, escapando à competência do juiz criminal, provoca a suspensão daquela ação
II – DISTINÇÃO ENTRE QUESTÃO PREJUDICIAL E DA QUESTÃO PRÉVIA OU PRELIMINAR:
Questão Prejudicial diz respeito ao mérito da ação; é de direito substantivo e autônomo, devendo ser resolvida, em regra, em outro juizo. Ex. saber se casamento é ou não válido para o efeito do crime de bigamia.
Questão Preliminar: Relaciona-se, exclusivamente, ao processo criminal não é de direito substantivo e pode, sempre ,ser solucionado no próprio processo. Ex.Verificar-se se a parte é legítima para mover a ação penal.
III – ANÁLISE DO CÓDIGO
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 DAS EXCEÇÕES
I – CONCEITO: Exceção é, em regra, defesa indireta do acusado.
II – ESPÉCIES DE DEFESA:
Direta: Que é a que consiste na negativa do fato(este não ocorreu), na falta de tipicidade( o fato não é crime), na negação da autoria( não foi o denunciado que cometeu o delito); na ausência de antijuricidade(o fato é lícito) ou na ausência de culpabilidade ( não se houve o acusado com dolo ou culpa)
Indireta: Opondo o denunciado ou querelado à pretensão do autor, direito que a elide ou retarda seu exercício. Esta pode ser:
Peremptória- Põe fim ao processo. Opõe-se ao direito de ação. Ex. Coisa Julgada. Litispendência
Dilatória: Protela -no. Refere-se à suspeição, incompetência de juizo, ilegitimidade da parte. Não extingue mas, inutiliza o processo.
III – TIPOS DE EXCEÇÕES:
Suspeição
Incompetência de Juizo
Litispendência
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4. Ilegitimidade da Parte
5. Coisa Julgada
 
 SUSPEIÇÃO 
Artigos 96 a 107, 254 do C.P.P
INCOMPETÊNCIA DE JUIZO OU DECLINATÓRIA FORI- Art.100 do C.P.P – 
I-CONCEITO: É quando o juiz não tem jurisdição delimitada para o caso subjudice- não lhe cabe conhecê-lo seja no todo ou em parte. É a ausência de capacidade funcional do juiz .
II – QUANDO PODE SER ARGUIDA? Oralmente ou por escrito no prazo da defesa.
III - RECURSO : Da decisão que reconhece a incompetência de juizo cabe recurso em sentido estrito. A exceção rejeitada não tem recurso próprio pode ser atacada nas razões do recurso de apelação 
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 LITISPENDÊNCIA
I – CONCEITO: Funda-se no princípio de que ninguém pode ser processado duas vezes pelo mesmo fato. Existente um processo, é incompreensível que se inicie outro pelo mesmo delito
II – DISTINÇÃO ENTRE LITISPENDÊNCIA E PRVENÇÃO:
Litispendência – É a reprodução de processos pela mesma causa: Pendente a causa objeto da primeira ação, outra agora, por aquela mesma causa é proposta perante o mesmo ou diferentes juizes. Há duplicidade de ações.
Prevenção é o critério para se determinar a competência. O processo é uno mas há mais de um juiz competente para apreciá-lo
 ILEGITIMIDADE DA PARTE
 É CAUSA DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA OU QUEIXA. Trata-se da titularidade do direito de ação como a capacidade do exercício da ação necessária para a prática do ato processual.
 
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 COISA JULGADA
I – Conceito: Na Coisa Julgada há uma sentença transitada em julgado. O primeiro processo transita em julgado e no segundo há uma identidade de demanda, informada pelas mesmas partes, com base no mesmo pedido e no mesmo fundamento
II – Análise do Conceito:
Mesma demanda informada pelas mesmas partes: NP CRIME UMA DAS PARTES É O Ministério Público( ação pública) com órgãos variados ou o querelante (ação privada); se o ofendido não for o mesmo nas duas ações não haverá identidade.
 A outra parte é o acusado, o autor do delito. Se no novo processo a imputação recair em outra pessoa, excluida hipótese de co-autoria, também não haverá coisa julgada.
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2. Mesmo Pedido:O pedido é o objeto da lide. É a aplicação da lei ou da pena, convindo ter presente que a pena comum difere da disciplinar- uma não impedindo a outra.
3- Mesmo Fundamento – O fundamento é p fato criminoso. Sendo ele o mesmo da ação anterior, há possibilidade de ser coisa julgada.
III – Distinção entre Coisa Julgada e Preclusão
Preclusão é fato processual extintivo e de caráter secundário. Tem por fim obstar o prosseguimento do processo, voltando-o para situações anteriores. É a extinção de um direito processual por não tê-lo exercido seu titular no momento oportuno ou porque ele já se esgotou. Exaure-se no processo. Ex.Não se discute mais um incidente processual quando o vencido não recorreu da decisão proferida.
Coisa Julgada diz respeito ao objeto do litígio, ao seu mérito, impedindo nova discussão sobre o bem jurídico principal da demanda. Ex. Não se pode renovar um processo pelo crime em que o réu foi, definitivamente, absolvido

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