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aula 4 PERCEPÇÃO

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PERCEPÇÃO
 A percepção é o processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais com a finalidade de dar sentido ao seu ambiente.
 As pesquisas sobre percepção demonstram de modo consistente que pessoas diferentes podem perceber a mesma coisa de maneiras diferentes.
 O fato é que nenhum de nós enxerga a realidade. O que fazemos é interpretar o que vemos e chamar essa interpretação de realidade.
Fatores que influenciam a percepção
 Quando uma pessoa observa um alvo e tenta interpretar o que está percebendo, essa interpretação é fortemente influenciada pelas características pessoais desse observador.
 Entre as características pessoais mais relevantes que afetam a percepção estão às atitudes, motivações, interesses, experiências passadas e expectativas.
 As características do alvo em observação também podem afetar a percepção. Novidades, movimentos, sons, tamanho, cenário, proximidade e semelhança.
O contexto dentro do qual percebemos os objetos ou eventos também é muito importante. Momento, ambiente de trabalho e ambiente social.
 O momento em que um objeto ou evento é observado pode influenciar a atenção, bem como outros fatores situacionais, como a localização, a iluminação ou a temperatura.
A teoria da atribuição
 A teoria da atribuição objetiva explica como julgamos as pessoas de maneira diferente, dependendo do sentido que atribuímos a um dado comportamento.
 Basicamente, a teoria sugere que, quando observamos o comportamento de alguém, tentamos determinar se sua causa é interna ou externa.
 Essa determinação depende de três fatores: (1) diferenciação, (2) consenso e (3) coerência.
Os comportamentos por causas internas são aqueles que se acredita estarem sob o controle do indivíduo.
 Os comportamentos por causas externas são aqueles tidos como resultantes de estímulos de fora, ou seja, a pessoa foi forçada àquele comportamento pela situação.
 A diferenciação refere-se ao fato de o indivíduo apresentar comportamentos diferentes em situações diferentes.
 Se todos os que enfrentam uma determinada situação respondem de maneira semelhante, podemos dizer que esse comportamento mostra consenso.
O observador busca coerência nas ações de uma pessoa, pois comportamentos semelhantes são percebidos de maneira semelhante.
 Observamos as ações e as julgamos dentro de um contexto situacional.
 Outra descoberta importante da teoria da atribuição é que existem erros e vieses que podem distorcer as atribuições.
 Há substancial evidência de que, quando julgamos o comportamento alheio, tendemos a subestimar a influência dos fatores externos e superestimar a influência dos fatores internos ou pessoais. A esse comportamento denomina-se erro fundamental de atribuição
Trata-se também de uma tendência os indivíduos atribuírem o próprio sucesso a fatores internos, como capacidade e esforço, e colocar a culpa dos fracassos em fatores externos, como falta de sorte. 
 Isso se chama viés de autoconveniência e pode sugerir que o feedback dado aos funcionários nas avaliações de desempenho pode ser distorcido, em função de ser positivo ou negativo.
Simplificações freqüentes no julgamento das outras pessoas
 Como não podemos observar tudo o que se passa à nossa volta, adotamos uma percepção seletiva e assimilamos dados por partes.
 Mas essas partes não são escolhidas ao acaso, mas de forma seletiva, de acordo com nossos interesses, experiências passadas e atitudes.
 A percepção seletiva nos permite uma “leitura rápida” dos outros, embora sob o risco de obtermos uma figura imprecisa.
A similaridade assumida, ou efeito “igual a mim”, resulta na percepção dos outros de acordo com as características do observador, principalmente são percepções inconscientes (características que não aceitamos em nós mesmo, traumas vivido pelo observador), não como os outros realmente são. Essa simplificação chama-se projeção. Você projeta no outro aquilo que você não gosta em você.
Quando julgamos alguém com base na nossa percepção do grupo do qual ele faz parte, estamos usando a simplificação chamada de estereotipagem.
 Quando se trata de uma generalização baseada em fatos, ela pode colaborar na obtenção de julgamentos precisos.
 Mas muitos estereótipos não têm nenhum fundamento em fatos.
É a primeira impressão que nós temos de alguém. Quando construímos uma impressão geral de alguém com base em uma única característica, como sua inteligência, sociabilidade ou aparência, acontece o efeito de halo.
Os efeitos de contraste são quando avaliamos uma pessoa e nossa reação é sempre influenciada pelas outras pessoas que encontramos recentemente.
Percepção e tomada de decisão
A tomada de decisão individual é, portanto, uma parte importante do comportamento organizacional. Mas as formas como as pessoas tomam as decisões e a qualidade de suas escolhas finais depende muito de suas percepções.
Tomada de decisão ocorre em reação a um problema.
Teoria da Dissonância cognitiva de Festinger
Quando você tem duas coisas com o mesmo peso e você tem que escolher uma delas você entra em dissonância cognitiva e a seguir escolhe uma.
Ex: Você é chocólatra e pedem para você escolher entre dois chocolates: um chocolate belga e um suíço (são os melhores chocolates do mundo); você entra em dissonância cognitiva porque os dois chocolates são muito bons, mas você tem que escolher um deles (achar justificativas para a escolha). Entretanto, se pedem para você escolher entre um chocolate suíço e um chocolate brasileiro ruim, você automaticamente escolhe, sem dissonância cognitiva.
O tomador de decisão precisa ter criatividade, ou seja, habilidade de gerar idéias novas e úteis.
Resumo: ROBBINS, S. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 8ºed, Prentice Hall: SP, 2009.
 Robbins, S.; Judge, T. A.; Sobral, F. Comportamento Organizacional – teoria e prática no contexto brasileiro. 14ºed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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