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Direito Penal III - Resumo

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Sistema de roteiro, toda a matéria dada está resumida e indicada nos roteiros em oito temas, porém, são nove roteiros (XEROX)
Trazer Roteiros, Constituição e Código Penal.
Plano de ensino (XEROX)
Bibliografia básica: César Roberto Bittencourt, Luiz Prado, José Antonio Boshi.
Trabalho dia 19/09 (sexta feira)
Prova bimestral 26/09
Prova dia 28/11
Segunda chamada 05/12
10 de dezembro não haverá aula
Exame final 12/12
Roberto Lyra – História da Pena e Armida Miotto – Teorias da Pena
TEORIA RELATIVA DA PENA
Criticas a prevenção geral.
Presunção de conhecimento da lei: Presume-se que a pessoa sempre conhece a Lei. 
Presunção do Dolo: Ainda que admitíssemos uma sociedade ideal em que todos conhecem a lei, ainda assim a idéia de prevenção geral não é eficiente porque não saberíamos a motivação das pessoas praticarem um crime. Presume-se sempre que a pessoa agiu com a intenção de danificar o bem jurídico.
Presunção de raciocínio lógico: ainda... E ainda que todos praticassem crime dolosamente, a falha seria que todos que não estão praticando o crime naquele momento, porque é que não estão praticando? Será que é pela ameaça da prevenção geral negativa? A Prevenção geral negativa pensa que todos deixam de praticar crime por tal ato ser crime.
Críticas à “ressocialização”
Esta idéia só recebe críticas:
Émile Durkheim – A conduta desviante que é a que muitas vezes é considerada crime, é inerente a condição humana. O crime pode vir a ser natural do ser humano. Pode ser que essa sociedade produza ou aumente a escala de geração dos crimes por uma série de fatores quase sempre econômicos com relação a segurança publica, valores, educação, o fato é que homens vivendo em coletividade sempre se identificam por um fator criminógeno, ou seja, produção de crimes e isso é impossível de se exterminar numa coletividade de seres humanos. Porque ressocializar já que a causa do crime está na sociedade?
Juarez Cirino dos Santos – a pena serve para preservar o capitalismo e a ordem social como ela atualmente é, punindo seletivamente os pobres (a classe trabalhadora) e protegendo simultaneamente o patrimônio dos detentores dos meios de produção.
Francisco Muñoz Conde –Teoria da autonomia da vontade – a ressocialização é sempre uma parte da pena, parte de ser punido é parte de ser ressocializado, tudo bem ser preso, mas e se o condenado não quiser se ressocializar? A ressocialização deveria não ser uma reposição, mas uma faculdade do condenado, sim um direito, o direito à diferença contra uma padronização obrigatória.
Eugênio Raul Zaffaroni: Idealização da reassocialização. – Procurou objetificar a discussão, “o que é ressocialização? O que é na pratica? Como faz? Exste um princípio a ser seguido?”. A ressocialização que se faz na prática é a prática que se faz do dia, Ninguém sabe o que é ressocialização.
Se estamos dizendo que solução é ressocialização, estamos dizendo que o criminoso tem um déficit de socialização, então, presume-se que nossa sociedade é um padrão aceitável, é perfeita porque tudo aquilo que é diferente dela é denominado fato criminosos. A premissa de que ressocializá-lo é errada. 
Ainda que a sociedade fosse perfeita, o fato é que não seria bom, a pessoa que cumpre a pena se ressocializou e sai pra cidade, ela pratica crime. Se isso funcionasse, a pessoa seria presa apenas uma vez na vida. “Pra que serve a pena? Eu não sei.”.
Outra critica: Quem determina quando alguém perde a sociabilidade? 
E se o condenado se ressocializar antes do fim da pena?
E se a pessoa cumpriu a pena toda e não está ressocializado? Não está apto a voltar a viver em sociedade.
E se o condenado simplesmente não puder ser ressocializado? Qual seria finalidade da pena?
Consenso mínimo: Busca de um conteúdo ético mínimo no tratamento dos presos e de um mínimo possível de ressocialização, por meio da humanização da execução penal.
TEORIA ABSOLUTA E TEORIA RELATIVA (ANOTAR)
TEORIA MISTA, UNITÁRIA, UNIFICADORA OU ECLÉTICA
É a teoria que está em vigor em nosso código.
Ela tem previsão legal em nossa lei (art. 59 CP)
“Conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime”.
Marc Ancel: Nova defesa social. Resgatou o que tinha de melhor na teoria absoluta e de melhor na teoria relativa e fundou um novo conceito em teoria da pena que ficou conhecido como NEORRETRIBUIÇÃO. A Retribuição pelo fato praticado e não pela moral violada.
CONCEITOS DE PENA
Luiz Regis Prado – Conseqüências jurídicas do delito são reações públicas aplicáveis à prática de um injusto punível.
João Mestieri – Pena é a perda, diminuição ou restrição de um bem jurídico imposta pelo Estado ao autor de um ilícito penal para a garantia da ordem social.
PRINCÍPIOS DA TEORIA DA PENA
Princípio da Legalidade: “Nulla poena, sine lege”. O princípio da legalidade é absoluto.
Responsabilidade objetiva não existe no Direito Penal do Brasil, é um sistema de atribuição de sanções próprio de outras áreas do direito, como por exemplo, direito civil.
Princípio da Personalidade
Personalidade da Pena.
Art. 5, inciso 45, CP.
A única responsabilização possível é a do responsável pelo ato.
Proporcionalidade / individualização da pena: 
Art. 5, inciso 46, CF e no CP art. 5, 59 CP.
Eles regulam o método trifásico de aplicação da pena. Dosimetria.
Código de Hamurabi
“A lei só deve cominar penas estritamente necessárias e proporcionais ao delito”
(ART. 5, incisos 42, 43 e 44, CF e art. 98, inciso I)
Este princípio antes de mais nada é uma garantia legitimadora de todo o ordenamento jurídico penal, porque se a lei não foi proporcional ao fim que ela se propõe ela não pode existir.
1ª Cominação > Lei
2ª Aplicação > juiz (dosimetria) – é quando o juiz decide aplicar a pena e vemos se ele faz isso de forma proporcional ou não.
3ª execução da pena > juiz/ Poder executivo.
Luiz Régis Prado “um sistema penal somente estará justificado quando a soma das violências que ele puder prevenir for superior à soma das violências representadas pelas penas que ele puder cominar”.O estado tem que evitar mais violências e do que praticar.
A individualização das penas é sensível nessa segunda fase (dinamismo penal). E muito comum que se estude outros quatro princípios chamados de sub-princípios.
I – É o princípio da razoabilidade - efetivamente se confunde com o princípio da proporcionalidade, porém sua função específica é dita como sendo a de limitar o princípio da proporcionalidade. Serve como um freio a proporção exata em matéria da pena. Era razoável a evitação de excessos.
II – Princípio da Insignificância – “de mínima non curat praetor” (o juiz não se preocupa com pouco). O desenvolvimento da forma com que atualmente conhecemos é atribuído a Claus Roxin (1964) que desenvolveu o primeiro estudo sistemático do que ele chamou de princípio da insignificância. A idéia é em sua essência, difícil, na prática implica dizer que um crime perfeito e consumado não é crime. Ex. o furto de uma caneta. Esses são crimes baga telares. Não podem ser vistos como crime, as temos um problema que toda teoria do crime conclui que toa conduta típica antijurídica e culpável tem que ser punida. Todo crime desde Welzel é fundado de que a sociedade concorda com sua punição porque a sociedade não considera aquela conduta adequada. “a sociedade tende a julgar inadequadas determinadas condutas e essas condutas podem ser tipificadas na lei como crime”. (Teoria da adequação social)
Mezeger – parta da teoria da adequação social e diz “se a conduta é tipificada na lei penal porque não é adequada socialmente, então toda conduta tipificada na lei já é a principio, ilícita”. A tipicidade da conduta é indiciária da ilicitude. A conduta típica, a princípio sempre será ilícita. 
II – Princípio da Intervenção Mínima (Subsidiariedade / Fragmentariedade) – A pena criminal é a forma mais grave de intervenção do estado. A idéia do direito penal é que ele seja raro na prática, que ele seja mínimo. Este princípio é pensado no Direito penal, como direitopenal como um sistema de garantias do cidadão frente ao estado.
IV – Princípio da Individualização das penas: Cada crime tem sua conduta específica. Existem limites mínimos e máximos ara cada crime.
Existe um dispositivo na lei 7.210/84, art. 6, 
O CRITÉRIO TRIFÁSICO (ART 68 CP)
Na PRIMEIRA FASE O JUIZ ACHA A PENA BASE, NA SEGUNDA A PENA PROVISÓRIA E NA TERCEIRA A PENA FDEFINITIVA.
Art. 59, CP, I – o Juiz ainda não está iniciando a dosimetria, além disso, quando o juiz escolhe a pena, o juiz tem que escolher se o crime é simples ou qualificado, existem crimes, cujo resultado qualifica o crime, roubo seguido de morte (latrocínio)faz com que a pena cominada seja outra.
Art. 59, II - Feita a escolha do crime, podemos ver o que consta no inciso II – aqui se tem dosimetria é o que diz que o juiz vai escolher a quantidade de pena. A DOSIMETRIA DEVE SER REALIZADA COM BASE NO ART. 59, II, SEGUINDO O MÉTODO DO ARTIGO 68.
Sistema da absoluta determinação era caracterizado por um legalismo extremo, ou seja tudo o que o juiz podia fazer estava descrito na lei.
Sistema da relativa determinação – em que lhe fornece diretrizes rígidas, porem com margem para a discricionariedade do juiz.
DISCRICIONARIEDADE X ARBITRARIEDADE
René Dotti fez essa diferenciação especifica da primeira fase da dosimetria. Que é marcada pela maior liberdade do juiz, é a fase na qual o juiz tem mais poder, visto que em cada caso, é o juiz é quem decide a conduta, o crime, a pena...etc.
PRIMEIRA FASE PENA BASE INTRODUÇÃO
Circunstâncias judiciais – circunstâncias porque são características relativas não somente ao crime como também ao seu autor, ao modo de execução e a própria vítima e são judiciais Porque seu significado é atribuído por uma definição atribuída elo juiz.
Pena Base
O juiz escolherá qual a pena para fazer cálculo da pena base.
Critérios de cálculo – Primeira coisa a se saber é que a Lei na diz como se faz o cálculo, a Lei não dá nenhuma orientação sobre como aumentar ou diminuir a pena na primeira fase da dosimetria. Não existe um critério certo ou errado do ponto de vista da Lei, ninguém pode dizer que o critério X não tem previsão legal e não pode ser aplicado, o juiz em tese pode fazer o que ele quiser.
 Critério Matemático – se tira a pena menor da maior, vê quantos meses tem e divide pélas circunstâncias judiciais. Teoricamente uma análise científica conclui que este critério é equivocado.
(PRECEDENTE DO STJ HABEAS CORPUS 155777) “A ponderação das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal não é uma operação aritmética em que se dá pesos absolutos à cada uma delas por meio de cálculo matemático, mas sim, um exercício de discricionariedade vinculada”.
Critério Lógico – No critério lógico a pena mínima e a pena máxima não importam.
Se o juiz não localizar nenhuma circunstancia reprovável, a pena obrigatoriamente ficará no mínimo legal.
Se o Juiz localiza de uma a duas circunstâncias desfavoráveis – temos reprovabilidade mínima, significa que a pena deverá ficar igual ou próxima do mínimo legal. 
Se no entanto encontra de três a cinco – reprovabilidade média pena fica igual ou próxima da média da média entre a mínima e o termo médio, ou próxima da média do termo médio.
Encontrando de seis a oito circunstancias , reprovabilidade máxima, a pena será igual ou próxima o termo máximo. 
Teoria do termo médio – Soma as duas penas (máxima e mínima) e divide por dois. Essa teoria estabelecia que o Juiz devia partir sempre da média. Essa teoria sob o pretexto de ser justa acaba aplicando uma reprovação sobre o réu que não diz respeito a nada, todo réu começaria a pena com uma carga de reprovabilidade que não corresponde a fato algum.
Hoje vive o critério do termo mínimo – a Literatura entende que o princípio da individualidade é melhor atendido, porque a Lei estabelece um limite para cada crime, isso significa que o réu que pratica aquele crime não pode ter uma pena maior que aquela, ou seja, o liminte mínimo de pena corresponde a reprovabilidade pelo simples fato do crime praticdo, qualquer outra individualização será feita pelo juiz na dosimetria.
Definição de pena base de P. – pena base é aquela que o juíz aplicaria em definitivo se não existissem causas legais de modificação da pena definidas como agravantes atenuantes, majorante, minuantes de incidência obrigatória da segunda e terceira fases da dosimetria de acordo com o método trifásico.”
De qualquer firma o juiz deve analisar todas as circunstâncias judiciais ainda que seja para concluir que elas são irrelevantes.
PENA PROVISÓRIA
As circunstancias agravantes e atenuantes são chamadas de circunstancias legais porque seu próprio nome já diz se ela serve pra aumentar ou diminuir a pena.
Agravantes – São 4 suas características:
I – Taxatividade das hipóteses legais – Um rol exaustivo 61/62 do CP, o que não está ali não é agravantes.
II – Obrigatoriedade de aplicação – Uma vez constatada existência da agravante não pode deixar o juiz de aplicá-la.
III – Inaplicabilidade e crimes culposos – Exceto para a agravante da reincidência.
IV – Proibição do bis in idem - Aquilo que é o crime ou o que qualifica o crime não será agravante.
REINCIDÊNCIA (ART. 61, I, CP 63 conceito – 64 efeitos)
A agravante da reincidêcnia tem mais reação com o direito penal que pune a pessoa pelo que ela é e não pelo que ela fez e que se baseia em um fundamento preconceituoso de má qualidade de caráter. Grifo (Salo de Carvalho)
A reincidência tem três hipóteses de configuração e uma de não configuração:
I - se o agente comete um crime anterior e depois um novo crime. (incide reincidência)
II – se ele comete um crime e transita em julgado, aí ele pratica uma contravenção. (reincidência)
III – se o agente pratica uma contravenção e no futuro uma outra contravenção (reincidente)
Porém se ele pratica uma contravenção que transita em julgado e depois comete um crime (não se aplica reincidência).
Art. 63 CP e do art. 7 da lei das contravenções penais. 3.688/41.
Extinção de punibilidade cancela reincidência.
Reincidência Ficta é aquela que se configura independentemente do inicio da execução da pena ou seja, com o simples transito em julgado da condenação, ou real é aquela que só se configura depois do início da execução da pena pelo condenado. (No Brasil, usamos a ficta).
Pode também ser genérica – é quando o crime anterior e o posterior são diferentes. ou específica – se crime anterior e posterior são iguais.
Paganella Boschi “a reincidência indica a perda da primariedade, mas a perda da primariedade não indica necessariamente a reincidência”.
Art. 64, I CP . O réu volta a ser primário após 5 anos da pena cumprida.
Inciso II, não se consideram os crimes militares próprios e os políticos.
Consequências diversa da agravação da pena
1 – CP, art. 33, §2 alíneas e §3. Significando regime inicial mais grave da conseqüência.
2 – CP, art. 44, §3. É a impossibilidade de substituição da pena de prisão por pena alternativa.
3 – CP, art. 81, inciso I e §1. Revogação obrigatória do sursis (suspensão condicional da execução da pena).
4 – CP, art. 83, incisos II e V. Aumento do prazo para a concessão do livramento condicional.
5 – CP, art. 86 e 87. Trtata da revogação obrigatória do livramento condicional.
6 – CP, art. 110, estabelece o aumento do prazo prescricional para o crime em questão.
7 – CP, art. 117, inciso 6. Causa de interrupção da prescrição.
O réu considerado incidente sofre uma agravação da pena na segunda fase da dosimetria, a reincidência além de agravar a pena pode trazer mais problemas além dos citados ao réu.
“sustentam uma posição minoritária no sentido de que considerando-se a complexidade da reincidência, considerando o risco de que a mesma piore mais a sociedade pela agravação das penas e levando em conta a sua natureza polemica alvo de diversas criticas, eles propõe que uma dessas quatro características das agravantes seja alterada= a da obrigatoriedade. Eles dizem que não é necessário cancelar a reincidência,a única coisa que se pede é que ela deixe de ser obrigatória, que o juiz deixe de aplicar esse tipo de reincidência. Torne-se apenas uma faculdade do Juiz. Lenio Streck e Salo de Carvalho.”
“Partindo de uma critica mais profunda ao ordenamento, e ao estado brasileiro = na pratica a pena criminal não produz os efeitos a que se propõe, não ressocializa e nem reeduca e nem melhora as pessoas, os índices estão aí para provar isso, mas além disso, ela acaba piorando as pessoas, ela desumaniza as pessoas, ela ensina as pessoas a viverem na cadeia, fazendo dessa forma elas desaprender a viver em sociedade, distanciando-as de suas famílias, reduz o senso de solidariedade das pessoas criando em suas personalidades um ambiente favorável para a origem de desvios cognitivos é conhecido como ação produtória do cárcere.” Cirino dos Santos.Sendo assim, a reincidência não só deve deixar de existir uma agravante da pena, como deve se tornar uma atenuante da pena.
Recurso extr. 453000 04/2013
A agravante da reincidência é constitucional, ou seja, hoje na prática ela é aplicada normalmente sem hesitação pelos juízes nos tribunais, em meio disso permanece no âmbito acadêmico.
AGRAVANTES – ART. 61, INCISO II (individuais)
Alínea A – Inciso fútil – pra a maioria das pessoas seria irrelevante e que portanto apresenta-se desproporcional relativamente ao fato praticado pelo réu. Motivo torpe – é um motivo abjeto como, por exemplo, a inveja ou ainda uma promessa de pagamento para a prática do crime. (Qualificadora do crime de homicídio).
Alínea B – 
Alínea C – Dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima – seja qual for a forma, o que importa é que a vítima seja pega de surpresa, ou seja, imprevisibilidade, 
Alínea D – Meio incidioso ou cruel que pode resultar crime – incidicioso é um meio enganador. Determinante pra aplicação dessa agravante é uma prova técnica (feita por perito). Se quer aumentar a pena pelo uso de tertura, tudo tem que ser provado pelo perito através do laudo.
Alínea E – Ascendente Descendente irmão ou cônjuge – pena maior por quebra de dever de afeto para com a sua família e o dever inclusive social de responsabilidade pelos seus entes queridos. Cônjuge é na forma mais tradicional possível.
Alínea F – abuso de autoridade - relações domésticas de coabitação de hospitalidade – ascendência que uma pessoa tem sobre a outra em determinado ambiente (doméstico).
Alínea G – abuso de poder – Existem crimes chamados de funcionais que são praticados apenas por funcionários públicos, para incidi-los abuso de poder, não pode ser abuso de poder do funcionário publico, “oficio” é aquilo que exerce a pessoa que não detém um crgo publico, mas executa um cargo assim.
Alínea H – Crime contra criança – vide ECA, Lei 8069/90 art. 3. Idoso é assim chamado no Estatuto do Idosos Lei 10.741/03, art. 1. Enfermo – possuidor da doença que desabilite-o fisicamente, ou psciquicamente de se defender ou entender o crime.
Alínea I – a ousadia de agredir alguém acompanhado de uma autoridade agrava-se a pena pela ousadia.
Alínea J – Punir mais aquela pessoa oportunista.
Alínea J - Embriaguez pré ordenada – actio libera in causa embriaguez planejada, é o sujeito que se embriaga para pratica um crime, este sujeito que se coloca em uma situação de reduzida compreensão de realidade para praticar um crime, ele te um reprovabilidade maior e não menor. 
ART 62 (concurso de pessoas)
Inciso I – 
Inciso II – Coação física ou moral – coagir outra pessoa para praticar crime.
Inciso III – Indução ou abuso de autoridade – casos em que existe uma relação de poder, entre as duas pessoas o tutor e o tutelado, o curador e o curatelado, em que um instiga o outro a praticar o crime. O caso de alguém que se utiliza de um inimputável. 
Inciso IV - O agente que executa o crime ou nele participa mediante pagamento ou promessa de pagamento.
ATENUANTES
As três características das atenuantes:
Segundo René Dotti – Rol meramente exemplificativo
Obrigatoriedade de aplicação – 
Compatibilidade com crimes culposos. 
(Art. 67 cp)
PENA PROVISÓRIA
O critério matemático é muito simples, tanto que não há teoria pra ele, a única coisa que o juiz faz é atribuir a cada agravante e atenuante uma quantidade fixa de tempo de pena e na maioria das decisões judiciais essa quantidade fixa é 6 meses. O critério lógico, por sua vez, é mais elaborado.
Critério de cálculo
Critério lógico: 
2º BIMESTRE
Concursos De Crimes. (arts. 69, 70,71)
Concurso formal : é previsto em próprio ou perfeito (art. 70), majora a pena com base no sistema da exasperação, na segunda parte do artigo tem o concurso imp´rorio, caracterizado pela multiplicidade de dolos, assim, considerado mais grave, majorando a pena com base na soma das penas, sendo finalmente limintado com base no parágrafo único do art 70 até o máximo da pena se fosse aplicado no concurso formal.
Espécies de concurso formal: pode ser homogêneo envolvendo dois crimes de mesma natureza ou heterogêneo, podendo ser também próprio ou impróprio.
Os sistemas de uma numeração de pena do concurso formal podem ser amos, é o único concurso de crimes que se pode usar a exasperação .
A UNIDADE DE DOLO QUE CARACTERIZA O FORMAL PRÓPRIO E A PLURALIDADE DE DOLO QUE CARACTERIZA O CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO.
Crime continuado – A modalidade mais complexa de concurso e é tão comum na prática quanto o concurso material.
Espécies: existem duas: 
Comum – (CP, art. 71, caput) – Mais de uma ação ou omissão, prática de dois ou mais crimes da mesma espécie, as condições de tempo, luga, maneira de execução e outras semelhantes, que são exigência objetiva, natureza objetivamente exclusiva
Específico – (CP, 71 §único)
4º Tema Regressão de regime de execução de pena privativa de liberdade.
Não será determinada a regressão sem que haja um processo judicial autônomo para QUE ELA SEJA VERIFICADA, LEI DE EXECUÇÃO PENAL NO ARTIGO 118 §2, estabelece que o condenado terá direito a se manifestar neste procedimento apresentando eventual justificativa a respeito de determinada falta grave que ele tenha cometido, indo para o MP, até que o juiz decida.
Também soma-se o art. 194 da LEP.
A regressão de regime é uma espécie de sanção administrativa durante a aplicação da pena. Porém, sua aplicação não impede a aplicação do Regime Disciplinar diferenciado, uma coisa não impede a a outra, (art. 52 da LEP).
Nº 2 do Roteiro.
Regime Fechado Previsto com mais detalhes no art. 34 do CP.
Regra do Regime – São aquelas que o condenado deve cumprir uma vez iniciada a pena do regime.
Além dessa condição do trabalho externo do regime fechado, existe uma condição extra prevista na LEP art. 37.
Aspectos pessoais: Masculino/feminino; reincidente/primário.
Crimes com violência/ sem violência.
O detalhe da separação depende da administração de cada estabelecimento penitenciário.
Art. 88 LEP. Diz os requisitos da cela nas penitenciárias.
A pena de reclusão, e somente ela, é compatível com o início de cumprimento de pena no regime fechado.
REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO
Foi criado por uma lei própria 10792/03, tem a natureza jurídica de sanção disciplinar administrativa, trata-se de uma reprimenda aplicada àquele que está cumprindo pena, por conta de uma conduta que praticou durante o cumprimento da pena, ou seja, não se confunde com a pena em si que está cumprindo por um fato pretérito ou um regime de execução, portanto, RDD é uma sanção aplicável dentro de uma execução de uma pena privativa de liberdade. As hispóteses tem relação com a conduta subversiva dentro do estabelecimento penitenciário, e é grave e também aquele que consegue coordenar atividades ilícitas fora do presídio mesmo estando preso, o primeiro cidadão a receber RDD foi o Fernandinho beiramar, o marcola também chegou. Esse regime implica basicamente o regime integral fechado por 360 dias prorrogado por mais 360, mas pode ser menos do que isso.
O RDD não existe se a pessoa não estiver cumprindo uma pena de prisão, ele pode ser visto como uma piora das condições queo penitenciário está passando em seu regime.
FIXAÇÃO DO REGIME INICIAL
A INDICAÇÃO DO REIME INICIAL EM UMA SENTENÇA CONDENATÓRI, A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE É OBRIGATÓRIA, SOB PENA DE NULIDADE, NÃO EXISTE CONDENAÇÃO À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE SEM A INDICAÇÃO DE UM REGIME INICIAL, E SE HÁ, É PORQUE A CONDENAÇÕ SÓ PODE SER UMA PENA PRVATIVA DE LIBERDADE, PORTANTO NÃO SE FALA EM REGIME DE EXECUÇÃO SE A PENA POR DIFERENTE DE PRIVAIVA DE LIBERDADE.
O juiz deve dizer as razões de fato e de direito pela qual ele concluiu a atribuição de determinado regime, a fundamentação é essencial, adequadamente fundamentada, atendo aos dispositivos ao art. 33§2 e alíneas c/c art. 59 caput do CP.
Existem dois grupos de critérios:
As quantidades de pena aplicadas indicam de forma preponderante, o regime inicial, e elas são fixadas nas alíneas ab e c do §2 do art. 33 do CP.
Se a pena forma reclusão superior a 8 anos e o réu for primário, regime inicial fechado
(LER FERNANDO CAPEZ)
SUMULA 440 STJ
Fixada a pena base, no mínimo legal, não poderá o juiz impor regime inicial mais severo do que o regime inicial aplicado no inicio da sentença.
CRIMES HEDIONDOS E ASSEMELHADOS
Os mais graves do ordenamento jurídico, é grave pela sua pena, os crimes hediondos estão previstos em rol taxativo nos art. 1 e 2 da lei 1072/90.
Sursi etário – diz respeito a idade do beneficiário, (art. 77, §2º CP PRIMEIRA PARTE) se o condenado for maior de 70 anos.
Sursi humanitário (ou por motivo de doença) – (art. 77, §2º CP PARTE FINAL).
Tanto o sursi etário quanto o humanitário estarão sujeito às condições do sursi especial e não as do sursi comum.
Para todas as 4 espécies de surssi, alémd das condições previstas no §1 do 68 e no §2 do 78, o juiz pode estabelecer qualquer outra condição que ele entenda adequada ao caso, essa faculdade do juiz está prevista no art 79CP, e estar condições chamam-se “condições judiciais”
REQUISITOS DO SURSSI
Todos os condenados de surssi, devem obedecer aos requisitos do art. 77, que podem ser objetivos e subjetivos. 
Objetivo – existe somente um – O do art 77 caput CP, a quantidade de pena aplicada, pode variar, a regra para o surssi comum e especial é que seja até 2 anos, e nessa regra o período de prova será de 2 à quatro, podendo variar. A exceção ocorre para o etário e o humanitário, na exceção pode ser aplicado até 4 anos e o período de prova de 4 a 6. Art. 77§2 para a exceção.
Subjetivos:
Art. 77, I, CP – Não reincidência em crime doloso, o beneficiado não pode ser reincidente em crime doloso, isso significa, analisando em sentido contrário, que condenação anterior a contravenção e a crime culposo e a pena de multa não impedem o surssi, somente reincidência em crime doloso. (vide §1, art 77, CP)
Circunstâncias judiciais favoráveis (art. 77, II, CP) – 
Não cabimento de substituição da pena privativa da liberdade por restritiva de direitos (art. 77, III, CP). Para que caiba o sursi não pode ser cabível a substituição da pena por porna restritiva, só que iss ocausa um problema pro surssi, ou seja, sempre vai caber como regra a substituição, então, isso acaba renegando ao desuso do surssi. É por conta desse requisito que o surssi não é mais aplicado, porque o juiz sempre substitui a pena.
REVOGAÇÃO
REMISSÃO
Características 
Beneficiários
Possibilidade de cumulação e espécies de remissão trabalho+estudo+leitura
Prática de fato típico punível – não se pode falar crime pois não á culpabilidade, pode ser tentado ou consumado pode até parecer simples ou obvio, dizer que é necessária a pratica de um fato típico para que se aplique uma medida de segurança. A doutrina classifica a periculosidade pré delitiva, não se pode dizer que esta periculosidade fundamentará uma medida de segurança. A única periculosidade que dá medida de segurança é a pós delitiva, ela n ao é so posteriorm ela só existe pela prática de um fato típico punível.
Não se pode cogitar da periculosidade do autor sem que haja um fato típico punível.
A periculosidade pós delitiva deve ser comprovada por meio de um laudo medico especializado =, a pessoa será submetida a um exame este exabe dá um laudo e então o juiz vai decidir a condição da pessoa, com base na periculosidade e no fato típico que praticou.
Ausência de imputabilidade plena – Ausência de completa imputabilidade.
O semi imputável só excepcionalmente estará sujeito a medida de segurança, ou sej,a se e somente se estiver em tratamento especial curatvo.]]

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