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Teoria do Impulso - Drive - C. Hull

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Universidade Estácio de Sá - Campus Resende
Teoria do impulso de Clark Hull 
Resende, 7 de Abril de 2016.
Matéria: Psicologia da Motivação e Emoção 
Alunas: Caroline Brazeiro- 205102558122 
Deborah Alves - 201503231623 
Karoliny Silva - 201501386921
Larissa Cardoso - 201502394561
Maria Gabriela - 201502027747
Nathália Fontes - 201502064243
Stephane Costa - 201503540121
 
Clark Hull foi um psicólogo norte-americano que viveu no sec. 19/20. Behaviorista, acreditava que o condicionamento clássico e, sobretudo, o condicionamento operante eram os processos de aprendizado que explicariam o comportamento humano. O problema é que esses processos explicam como o indivíduo aprende determinado comportamento, mas não o que o leva a realizá-lo, e nesta lacuna, surge a sua teoria. 
Com base nos estudos de Darwin, Pavlov, Watson e Thorndike, Hull postulou que a privação biológica causaria o impulso para a ação, mas o que determinaria sua direção é o hábito, ou seja, aquele comportamento que foi reforçado positivamente. Acrescentando a motivação e não havendo nenhum inibidor, alguma punição por exemplo, determinada ação iria ocorrer. Sendo assim, temos a equação "Potencial de Reação = (Impulso x Força do hábito x Motivação) - Inibição".
Quando o organismo é privado de algum elemento que constitui necessidade biológica, ele sai da homeostase e entra em déficit. Em busca de restaurar a homeostase perdida, o organismo impulsiona o individuo a realizar determinada ação para suprir a necessidade, como comer, dormir ou fazer sexo, mas isso não explica a escolha de qual comida comer ou de não comer, a escolha de onde e como dormir ou de não dormir, a escolha do parceiro sexual, de como fazer ou de não fazer, etc.
Hull percebeu, ainda, a existência de impulsos primários e secundários. Os primários seriam os básicos, inatos, como fome ou sede e os secundários seriam os aprendidos posteriormente, como o medo, ambos ligados à sobrevivência.
Para explicar essa escolha que é feita, temos a ideia de Força do hábito. Quando um comportamento realizado é agradável ou coisas agradáveis são oferecidas por causa dele, a possibilidade de que ele volte a acontecer é cada vez maior, dizemos então que este comportamento está sendo reforçado. Segundo a teoria do impulso, é assim que se determina a direção do comportamento: a partir do reforço.
Além disso, temos a Motivação, que é basicamente o valor do reforço para o indivíduo, ou seja, o quão bom aquele reforço é considerado por cada um. Nessa variável, partimos da ideia de que cada um percebe o mundo a sua volta de uma forma diferente e absorve o que lhe é apresentado de acordo com seus conceitos particulares. Isso explica porque uma pessoa prefere comer pizza quando tem fome, outra prefere hambúrguer, outra prefere salada e outra prefere não comer: porque cada um dá um valor diferente (gosto) a cada reforço (tipo de comida).
Ainda temos que levar em conta a ação de outra variável: a inibição. Se uma ação realizada não for capaz de diminuir o déficit, se a tentativa for mal sucedida, determinado comportamento tende a não acontecer novamente. Então, quando surgir a necessidade e o hábito apontar para o comportamento que já foi malsucedido, ele vai ser inibido e outra opção vai ser escolhida, na tentativa de obter sucesso.
Em sua obra "Princípios da conduta", explica sua teoria sobre a redução do impulso:
1. Produz-se uma necessidade.
2. A necessidade provoca um desequilíbrio interno.
3. Aparece um impulso que move ao organismo a satisfazer a necessidade eliminando o desequilíbrio interno.
A força da resposta (E) depende de:
-Função do hábito (H): Fome.
-Função do impulso (D): Comer (Satisfazer a fome)
-Função do incentivo (K): Não engordar.
O impulso depende do estado de privação e o incentivo, que faz com que desenvolvamos uma conduta concreta e determinada.
E = H D K
A necessidade fisiológica não basta para explicar a dinâmica da motivação, também há que ter em conta a meta que se persegue para reduzir a necessidade. A motivação, dependendo do local onde se origina, pode ser:
- Motivação Primária: Estado de impulso que se produz dentro do organismo.
- Motivação de Incentivo: Resposta de o indivíduo ante um impulso.
Não é uma teoria em uso atualmente, mas foi de grande importância para o desenvolvimento da psicologia ao acrescentar o hábito e a motivação ao impulso e serviu como base para o desenvolvimento de várias outras concepções sobre o assunto.

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