Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AMINOÁCIDOS e PROTEÍNAS Profª. M.Sc. Sybelle Pedrosa AMINOÁCIDOS PROTEÍNAS ESTRUTURAL IMUNOLÓGICA HORMONAL ENZIMÁTICA TRANSPORTE MOVIMENTO RECEPTORES CONCEITO PROTEÍNAS apresentam DIVERSIDADE DE FUNÇÕES Todas tem em comum são POLÍMEROS DE AMINOÁCIDOS Funções das proteínas NATURAIS ESSENCIAIS AMINOÁCIDOS 20 AMINOÁCIDOS AMINOÁCIDOS As proteínas apresentam outros aminoácidos além dos 20. Formados a partir da modificação de resíduos já incorporados a cadeia. • Encontrados nas células, mas não fazem parte de proteínas ornitina citrulina taurina 4-hidroxiprolina 5-hidroxilisina 6-N-metil-lisina γ –carboxi-glutamato Asparagina foi o primeiro encontrada em aspargos, Glutamato no glúten de trigo; Glicina (glykos grego, "doce") assim chamada devido ao seu sabor doce. Tirosina foi isolada pela primeira vez do queijo (seu nome é derivado do grego ”tyros” , "queijo"); ASPARAGINA Aspargo GLUTAMATO trigo TIROSINA queijo AMINOÁCIDOS FONTES ESTRUTURA GERAL DOS AMINOÁCIDOS DE OCORRÊNCIA BIOLÓGICA GRUPAMENTO AMINO GRUPAMENTO CARBOXILATO (ácido carboxílico) HIDROGÊNIO GRUPAMENTO “R”, ou CADEIA LATERAL Essa parte é que define as propriedades cada aminoácido de acordo com suas características de estrutura, tamanho, carga elétrica , solubilidade PROLINA EXCEÇÃO: AMINOÁCIDOS ESTRUTURA ÓPTICAMENTE ATIVOS Mudam o plano de polarização da luz polarizada GLICINA OS AMINOÁCIDOS UTILIZADOS NAS PROTEÍNAS SÃO L- ESTEREOISÔMEROS, OS D, ENCONTRAM-SE EM ANTIBIÓTICOS E PAREDE CELULAR DE PLANTAS E BACTÉRIAS EXCEÇÃO: CENTRO QUIRAL L-ALANINA D-ALANINA AMINOÁCIDOS PROPRIEDADES ÓPTICAS: ESTEREOISÔMEROS ESTRUTURA AMINOÁCIDOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS APOLARES POLARES (NÃO-CARREGADOS) POLARES (ÁCIDOS) POLARES (BÁSICOS) AROMÁTICOS ALANINA , VALINA, LEUCINA E ISOLEUCINA tendem a se agrupar no interior das proteínas, estabilizando sua esrutura por meio de INTERAÇÕES HIDROFÓBICAS METIONINA possui um grupamento tioéter apolar (contendo enxofre) na sua cadeia lateral AMINOÁCIDOS ALANINA VALINA LEUCINA ISOLEUCINA METIONINA PROLINA GLICINA Grupos R apolares, alifáticos APOLARES CLASSIFICAÇÃO PROTEÍNA PROLINA: tem uma cadeia alifática cíclica na sua cadeia lateral. Sua amina secundária (imino) confere rigidez à região do polipeptídeo onde está presente. GLICINA: É o que tem a estrutura mais simples. Embora esteja classificada como apolar, sua cadeia lateral é muito pequena para contribuir com as interações hidrofóbicas ALANINA VALIN A LEUCINA ISOLEUCINA METIONINA PROLINA GLICINA Grupos R apolares, alifáticos AMINOÁCIDOS APOLARES CLASSIFICAÇÃO São mais HIDROFÍLICOS que os aminoácidos apolares porque contém grupamentos funcionais capazes de fazer LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO com a água A polaridade as SERINA e da TREONINA é devida ao seus grupamentos HIDROXILA (– OH) A polaridade da CISTEÍNA é devida ao seu grupamentos SULFIDRILA (-SH) Os grupamentos AMIDA conferem polaridade às cadeias laterais da ASPARAGINA e da GLUTAMINA Grupos R polares, não carregados SERINA TREONINA CISTEÍNA ASPARAGINA GLUTAMINA AMINOÁCIDOS POLARES NÃO CARREGADOS CLASSIFICAÇÃO LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO PROTEÍNA MUITO HIDROFÍLICOS Apresentam CARGA ELÉTRICA POSITIVA em pH fisiológico LISINA contem uma amina primária ARGININA contém um grupamento guanidino HISTIDINA contém um grupamento imidazol LISINA ARGININA HISTINA AMINOÁCIDOS POLARES (BÁSICOS) CLASSIFICAÇÃO Possuem CARGA NEGATIVA em pH fisiológico AMINOÁCIDOS ASPARTATO GLUTAMATO Grupos R carregados negativamente POLARES (ÁCIDOS) CLASSIFICAÇÃO São relativamente apolares (hidrofóbicos) Os três podem participar de INTERAÇÕES HIDROFÓBICAS O grupamento HIDROXILA da TIROSINA pode formar ligações de hidrogênio, é um importante grupamento funcional no sítio catalítico de algumas enzimas TIROSINA e TRIPTOFANO são significativamente mais polares do que FENILALANINA, devido a HIDROXILA FENÓLICA da TIROSINA e ao NITROGÊNIO INDÓLICO do TRIPTOFANO TRIPTOFANO AMINOÁCIDOS TIROSINA FENILALANINA Grupos R aromáticos FENOL INDOL CLASSIFICAÇÃO AROMÁTICOS A CISTEÍNA é facilmente oxidada para formar um dímero através de uma ligação covalente do tipo dissulfeto. Esse dímero, que se chama CISTINA, é extremamente apolar . As LIGAÇÕES DISSULFETO tem um papel muito importante na estrutura de muitas proteínas formando ligações covalentes entre diferentes partes de uma molécula de proteína CISTEÍNA CISTEÍNA CISTINA AMINOÁCIDOS CISTEÍNA CISTINA PROTEÍNA AMINOÁCIDOS ANEMIA FALCIFORME Hemoglobina GLUTAMATO VALINA HEMÁCIAS FALCIFORME SUBSTITUIÇÃO OS AMINOÁCIDOS PODEM SE COMPORTAR COMO ÁCIDOS E COMO BASES DOADOR de H+ ACEPTOR de H+ SUBSTÂNCIA ANFÓTERA OU ANFÓLITO AMINOÁCIDOS ÁCIDO BASE O QUE É UMA CURVA DE TITULAÇÃO? Representação gráfica de uma sequencia de reações observadas após a adição ou remoção de prótons em um sistema. Adição de uma base forte como NaOH (hidróxido de sódio). TITULAÇÃO DE UM AMINOÁCIDO TITULAÇÃO •Substâncias anfóteras Podem doar/receber prótons (-COOH ou NH3 +) •3 Formas iônicas diferentes Comportam-se como ácido fraco - Curva de titulação característica TITULAÇÃO DE UM AMINOÁCIDO 1 2 3 O dois grupos ácidos da glicina se encontram protononados (1), à medida que o pH aumenta (adicionando NaOH), o grupo COOH doa H+ao meio formando COO- (2) também denominada Zwitterion. O segundo grupo titulável (NH3 +) libera H+ para o meio resultando na forma desprotonada (3). pI (ponto isoelétrico): é o pH no qual o aminoácido é eletricamente neutro, ou seja a soma das cargas positivas é igual à soma das cargas negativas. PEPTÍDEOS SÃO POLÍMEROS DE AMINOÁCIDOS Dois aminoácidos podem se ligar covalentemente através de uma LIGAÇÃO PEPTÍDICA (amarelo) para formar um dipeptídeo Essa ligação ocorre com a liberação de uma molécula de água Trata-se de uma reação de condensação As proteínas são polímeros lineares de centenas a milhares de aminoácidos PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS Ser–Gly–Tyr–Ala–Leu Seril-glicil-tirosil-alanil-leucina A nomenclatura começa pela ponta amino-terminal, que é escrita à esquerda São ligações estáveis PLANAR e RÍGIDA Carboxi terminal Amino terminal Ligações peptídicas PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS LIGAÇÃO PEPTÍDICA TRIPEPTÍDEO = 3 aminoácidos = 2 ligações peptídicas TETRAPEPTÍDEO = 4 aminoácidos = 3 ligações peptídicas PENTAPEPTÍDEO = 5 aminoácidos = 4 ligações peptídicas OLIGOPEPTÍDEOS: Alguns poucos aminoácidos são unidos POLIPEPTÍDEOS: Massa molecular menor que 10.000 dáltons PROTEÍNAS: Massa molecular maior que 10.000 dáltons Extremidade aminoterminal Extremidade carboxiterminal CLASSIFICAÇÃO PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS Interações que participam da estrutura de uma proteína LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO PONTES DISSUFETO INTERAÇÕES HIDROFÓBICAS INTERAÇÕES ELETROSTÁTICAS As cadeias laterais dos aminoácidos determinam o enovelamento das proteínas INTERAÇÕES PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS NÍVEIS ESTRUTURAIS DE PROTEÍNASEstrutura primária Sequencia de aminoácidos unidos por ligações peptídicas e inclui todas as pontes dissulfeto. Estrutura secundária Arranjos regulares de aminoácidos em α-hélice, folha-β e curvatura -β Estrutura terciária Dobramento proteico, estrutura tridimensional Estrutura quaternária Subunidades estabilizadas por ligações não-covalentes Estrutura Secundária α-HÉLICE •Apresenta estrutura helicoidal, com as cadeias laterais (R) dos aminoácidos estendendo-se para fora do eixo central, para evitar interferência estérica. Ex. queratina e mioglobina. • É estabilizada por ligações de hidrogênio (oxigênio da carbonila e hidrogênio das amidas). FOLHA-β • Também são estabilizadas por ligações de hidrogênio. •Apresentam aparência pregueada ‘’folhas β pregueadas’’. •São compostas por duas ou mais cadeias peptídicas (ou polipeptídicas) com as extremidade N-terminal e C- terminal das folhas-β se alternado (antiparalela) ou não (paralela). Estrutura Secundária Estrutura Secundária Curvatura β (regiões de alça) • São estabilizadas por ligações de hidrogênio e iônica. •São normalmente encontradas na superfície das moléculas proteicas e com frequência contêm resíduos carregados. •São compostas por 4 aminoácidos •Geralmente conectam faixa sucessivas de folhas β antiparela. Estrutura Terciária Refere-se ao dobramento proteico que se dá através das interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos formando uma estrutura tridimensional. DOMÍNIOS: Porção de uma proteína com estrutura terciária definida. O centro de um domínio é formado por motivos estruturais (combinações de estruturas secundárias). As interações entra as cadeias laterais dos aminoácidos direcionam o dobramento proteico: ligações de hidrogênio, interações hidrofóbicas, pontes dissulfeto e interações iônicas. PAPEL DAS CHAPERONAS?? Estrutura Quaternária As subunidades polipeptídicas são unidas por interações não covalentes ligações de hidrogênio, interações hidrofóbicas e interações iônicas. As subunidades podem funcionar independentemente uma das outras ou podem trabalhar cooperativamente, como a hemoglobina onde a ligação do oxigênio a uma subunidade aumenta a afinidade das outras subunidades para o oxigênio. Estrutura quaternária Proteínas: dois grupos FIBROSA GLOBULAR ESTRUTURAL METABÓLICA Desnaturação proteica Exemplo: AGENTES DESNATURANTES: Calor, ácidos e bases fortes, solventes orgânicos, soluções concentradas de uréia, sais de metais pesados. OCORRE DESDOBRAMENTO PROTEICO, NÃO O ROMPIMENTO DAS LIGAÇÕES PEPTÍDICAS Pode ser reversível, em condições ideais... HORMÔNIO: INSULINA PROTEÍNAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA INSULINA BOVINA HORMÔNIO: OCITOCINA • Ejeção do leite •Contrações uterinas na hora do parto ASPARTAME Éster metílico de L-aspartil-L-fenilanina (aspartame) • Dipeptídeo sintético Edulcorante
Compartilhar