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Metabolismo de carboidrato e gordura: mecanismos de regulação Metabolismo de carboidrato A via mais eficiente para a execução do exercício de intensidade moderada- alta é a glicose. Para que isto ocorra, alguns fatores fisiológicos precisam influenciar na ativação da proteína que estimula a quebra da glicose (fosforilase). Durante o exercício ocorre um aumento do cálcio no sarcoplasma, também são aumentados os níveis de adrenalina e de AMPc. Todos estes fatores ativam a enzima fosforilase. A fosforilase existem em duas formas: a e b. Quando ela é ativada passa da forma b (menos ativa) para a (mais ativa). Além disso, outros fatores como AMP, IMP, e substrato inorgânico de fosfato (Pi) também influenciam na atividade da fosforilase. Os próprios músculos aumentam a capacidade de captação de glicose. Os fatores locais dentro do músculo também exercem um papel importante na captação da glicose. Um receptor da glicose chamado GLUT-4 sai do meio intracelular para a membrana plasmática. Essa translocação pode ocorrer na ausência de insulina, daí a importância da prática de exercícios para os indivíduos diabéticos. Metabolismo de gordura A gordura endógena representa 70 a 80% do estoque total de energia do corpo, sendo esta (quase toda) estocada como triglicerídeo no tecido adiposo, enquanto 2 a 3 % são estocadas dentro das fibras musculares esqueléticas como triglicerídeo intramuscular. Vários processos regulam a lipólise. O inibidor mais potente é a insulina, enquanto que os ativadores mais potentes são as catecolaminas. Os glicocorticóides e o hormônio do crescimento também estimulam a lipólise. A oxidação de gordura durante o exercício é influenciada pela intensidade, duração, e disponibilidade de ácido graxo livre e pela disponibilidade de carboidrato. Além disso, o consumo de cafeína também pode aumentar a oxidação de gordura.
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