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Atenção Farmacêu0ca Como Prá0ca Clínica Vandré Mateus Antes de falarmos de Atenção Farmacêu4ca, temos que discu4r um pouco sobre... Vandré Mateus Assistência Farmacêu4ca no Brasil Vandré Mateus Histórico da Assistência Farmacêu4ca no Brasil • 1988 – Cons4tuição Federal -‐ saúde como direito social e o seu cuidado como competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Histórico da Assistência Farmacêu4ca no Brasil • 1990 -‐ Regulamentação da Cons4tuição Federal -‐ Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8080/90) -‐ determina como campo de atuação do SUS, a “formulação da polí4ca de medicamentos (...)” e atribui ao setor saúde a responsabilidade pela “execução de ações de assistência terapêu4ca integral, inclusive farmacêu4ca.” Vandré Mateus Histórico da Assistência Farmacêu4ca no Brasil } 1998 -‐ Polí4ca Nacional de Medicamentos (PNM): ◦ Garan4r a necessária segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos. ◦ O acesso da população àqueles medicamentos considerados essenciais. ◦ A promoção do uso racional dos medicamentos. A PNM apresenta um conjunto de diretrizes para alcançar os obje4vos propostos: } Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais. } Regulação sanitária de medicamentos. } Reorientação da Assistência Farmacêu4ca. } Promoção do uso racional de medicamentos. } Desenvolvimento cienbfico e tecnológico. } Promoção da produção de medicamentos. } Garan4a da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. } Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. Vandré Mateus Polí4ca Nacional de Assistência Farmacêu4ca • 2004 -‐ Conselho Nacional de Saúde (CNS), aprovou através da Resolução n. 338, a Polí4ca Nacional de Assistência Farmacêu4ca (PNAF), que a define como: Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como cole4va, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garan4a da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua u4lização, na perspec4va da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. (BRASIL, 2004) CARACTERÍSTICAS • Tem caráter sistêmico, mul4disciplinar. • É parte integrante da polí4ca de saúde. • Área estratégica do sistema de saúde para o suporte às intervenções na promoção, prevenção de doenças e no tratamento. • Apresenta procedimentos de natureza técnica, cienbfica e administra4va. FUNÇÕES E ATIVIDADES } Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar as ações. } Ar4cular a integração com os serviços, profissionais de saúde, áreas interfaces, coordenação dos programas, entre outras. } Elaborar normas e procedimentos técnicos e administra4vos. } Elaborar instrumentos de controle e avaliação. } Selecionar e es4mar necessidades de medicamentos. FUNÇÕES E ATIVIDADES • Desenvolver e capacitar recursos humanos. • Par4cipar de comissões técnicas. • Promover o uso racional de medicamentos. • Promover ações educa4vas para prescritores, usuários de medicamentos, gestores e profissionais da saúde. FUNÇÕES E ATIVIDADES } Gerenciar o processo de aquisição de medicamentos. } Garan4r condições adequadas para o armazenamento de medicamentos. } Gestão de estoques. } Distribuir e dispensar medicamentos. } Organizar e estruturar os serviços de Atenção Farmacêu4ca. Vandré Mateus Agora estamos quase lá! Porém é imprescindível algumas informações e discussões. Qual a coisa mais importante para os seres humanos??? A VIDA !!! A esperança de vida tem aumentado de forma espetacular !!! • Melhorias na nutrição e higiene; • Avanços tecnológicos; • Etc... • Existência de medicamentos e o acesso a sua u4lização. Medicamento Fator que mais tem contribuído para o aumento da expecta4va de vida da população!!! Em qualidade e quan4dade!!! Obje4vo da u4lização terapêu4ca de medicamentos FONTE: FAUS DÁDER, 2008 Porém cuidado!!! Nem sempre um medicamento produz um resultado ó4mo! Poderá ocorrem uma falha durante a farmacoterapia!!! Falhas na farmacoterapia FONTE: FAUS DÁDER, 2008 O medicamento deve ser: Eficaz e seguro Quando o medicamento não é eficaz? } Quando ele não consegue a4ngir os obje4vos terapêu4cos buscados. Quando o medicamento não é seguro? • Quando ele provoca danos. Razões pela qual a farmacoterapia falha ! FONTE: FAUS DÁDER, 2008 Por isso, garan4r que os medicamentos consigam os resultados clínicos desejados (posi4vos) e evitar o aparecimento de resultados clínicos não desejados (nega4vos) representa um ponto crí4co do processo farmacoterapêu4co. O Farmacêu4co Clínico realizando AtençãoFarmacêu4ca, irá contribuir para o alcance dos resultados esperados da Farmacoterapia. Vandré Mateus Terceiro Consenso de Granada (2007) • PRM – Problema relacionado com medicamento. – Aquelas situações que, no processo de uso de medicamentos, causam ou podem causar o aparecimento de um RNM. • RNM – Resultado nega4vo associado ao medicamento. – Resultado em saúde do paciente não adequado ao obje4vo da farmacoterapia e associados ao uso ou falha no uso de medicamentos. Lista de PRM (FÓRUM de AF, 2006) } Administração errônea do medicamento; } Caracterís4cas pessoais; } Conservação inadequada; } Contra-‐indicação; } Dose, pauta, e/ou duração inadequada; } Duplicidade; } Erros de dispensação; Lista de PRM (FÓRUM de AF, 2006) } Erros de prescrição; } Não adesão; } Interações; } Outros problemas de saúde que afetam o tratamento; } Probabilidade de efeitos adversos; } Problemas de saúde insuficientemente tratados; } Outros. Classificação dos RNMs (Terceiro consenso de granada, 2007) • NECESSIDADE – Problema de saúde não tratado – Efeito de medicamento não necessário • EFETIVIDADE – Inefe4vidade não quan4ta4va (ex. ATB; Não há resp. terap.) – Inefe4vidade quan4ta4va (ex. Sub dose) • SEGURANÇA – Insegurança não quan4ta4va (ex. RAM; Alergia; Interação) – Insegurança quan4ta4va (ex. Dose tóxica; Nefropa4a; Hepatopa4a) FONTE: FAUS DÁDER, 2008 Exemplo de u+lização das classificações de PRM e RNM, na prá+ca clínica • Caso Clínico: • Criança com problema cardíaco, edemaciada, peso seco 3,0Kg, em uso de furosemida. -‐ Prescrição: 2,5 mg de furosemida a cada 6 horas. -‐ transcrição (prescrição) do dia seguinte: Furosemida 2,5 ml a cada 6 horas. Obs.: Apresentação do medicamento: Furosemida solução 10 mg/ml frasco de 100 ml. Resumo do caso: Foi prescrito erroneamente em ml o que deveria ser prescrito sempre em mg, e com isso ocorreu um erro de medicação; a criança tomou 2,5 ml que significa 25 mg e não 2,5 mg como já vinha tomando. Criança apresentou diarréia e vômitos. 1-‐ PRM: -‐ Administração errônea do medicamento; -‐ Dose errada do medicamento; -‐ Erro de prescrição (transcrição); 2-‐ RNM: -‐ Segurança: Insegurança quan+ta+va: dose maior do que a necessária, causando efeito adverso. A4vidade 1 Atenção Farmacêu0ca Atenção Farmacêu4ca no Brasil Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêu4ca Brasília -‐ DF/2002 (proposta) Consenso Brasileiro em Atenção Farmacêu4ca Obje4vo – Estabelecer estratégia de Atenção Farmacêu4ca, apropriadas à realidade sanitária do país, possibilitando ainda, diferenciar e integrar os conceitos de Assistência Farmacêu4ca e de Atenção Farmacêu4ca. Atenção Farmacêu4ca em outros Países ATENÇÃO FARMACÊUTICA Minnesota -‐ USA } O conceito de “Atenção Farmacêu4ca” estabelecido por Hepler & Strand em 1990, é: “A missão principal do farmacêu4co é prover a atenção farmacêu4ca, que é a provisão responsável de cuidados relacionados a medicamentos com o propósito de conseguir resultados defini4vos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”. ATENÇÃO FARMACÊUTICA – Espanha (Consenso de Granada -‐ 2001) Atenção Farmacêu4ca é a par4cipação a4va do farmacêu4co para a assistência ao paciente na dispensação e seguimento de um tratamento farmacoterapêu4co, cooperando assim com o médico e outros profissionais de saúde a fim de conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente. Também envolve a implicação do farmacêu4co em a4vidades que proporcionem boa saúde e previnam as doenças. A4vidades de Atenção Farmacêu4ca • Dispensação de Medicamentos; • Prescrição Farmacêu4ca; • Acompanhamento/Seguimento Farmacoterapêu4co; • Educação Sanitária. Implantação da Atenção Farmacêu4ca • Na grande maioria das vezes, o Farmacêu4co da Farmácia Pública ou Hospitalar tem uma gama enorme de tarefas burocrá4cas que o afastam do paciente (a4vidades clínicas). • O Farmacêu4co precisa gerenciar melhor seu t e m p o , d i m i n u i n d o a s t a r e f a s administra4vas e aumentando as a4vidades clínicas; planejar suas ações. Implantação da Atenção Farmacêu4ca } Para isto acontecer, é necessário: ◦ informa4zar processos de ro4na; ◦ mudar sua postura e enxergar o paciente como foco de seu trabalho; ◦ delegar serviços aos colaboradores diretos. Etapas Prévias para Execução de Ações de Atenção Farmacêu4ca } Convencimento de quem tem poder de mando. ◦ Secretários de Saúde Estaduais e Municipais, diretores clínicos de hospitais, proprietários de redes de drogarias e farmácias; } Colocar o paciente como foco das ações; } Definição de projetos específicos de atenção farmacêu4ca. ◦ por doenças, 4pos de paciente, grupos de medicamentos.Etapas de Execução de Ações de Atenção Farmacêu4ca } Serviços Farmacêu4co (ex. aferição da PA, temperatura corpórea, glicemia capilar – RDC 44/09); } Intervenção Farmacêu4ca; } A c o m p a n h a m e n t o / S e g u i m e n t o Farmacoterapêu4co. Etapas de Pós-‐Execução de Ações de Atenção Farmacêu4ca • Avaliação e monitoração de resultados; • Elaboração de relatórios; • Publicação cienbfica dos resultados; • Reavaliação conbnua das ro4nas; • Propositura constante de novos projetos conforme a demanda. A4vidades do Farmacêu4co na Atenção Farmacêu4ca que veremos • Dispensação de medicamentos e produtos para a saúde; • Prescrição Farmacêu4ca; • Seguimento Farmacoterapêu4co; • Educação Sanitária. Dispensação de Medicamentos e Produtos para a Saúde Vandré Mateus Atuação clínica do Farmacêu4co, afim de proporcionar ao paciente ou a seus cuidadores: – A entrega de medicamentos e/ou produtos para a saúde ; – Os serviços clínicos que acompanham a entrega do mesmo. Obje4vo da Dispensação } Melhorar o processo de uso do medicamento e a u4lização dos produtos para a saúde ; } Proteger o paciente de possíveis RNM, causados por PRM. Vandré Mateus Como? Entregando o medicamento e produtos para a saúde em condições ó4mas e de acordo com as legislações vigentes; Vandré Mateus Como? Garan4ndo que o paciente possua as informações mínimas necessárias em relação o processo de uso do medicamento e a u4lização dos produtos para a saúde. Vandré Mateus Como? • Protegendo o paciente frente ao possível aparecimento de RNM, detectando e corrigindo os PRMs. Vandré Mateus Processos clínicos da Dispensação } É um processo complexo que deve ser realizado pelo Farmacêu4co ou sob a sua supervisão; } Está focado no paciente; } Deve ser realizado de maneira ágil e segura; } Deve ser uma prá4ca ro4neira do profissional farmacêu4co; } Deve exis4r troca de informações entre o farmacêu4co e o paciente; Vandré Mateus Procedimento Operacional Padão (POP) na dispensação • Importâncias: – Favorecem a eficácia e eficiência do processo; – Contribui para a agilidade, oportunidade e con4nuidade do serviço. Vandré Mateus Aspecto importantes. } Na elaboração do POP de dispensação deve-‐se assegurar o cumprimento de três requisitos básicos: 1º -‐ Deve ser realizado por farmacêu4co ou sob a sua supervisão; 2º -‐ Verificar se o medicamento não é inadequado para o paciente; 3º -‐ Assegurar que o paciente, pelo menos, conhece o obje4vo e a forma de u4lização do produto. Vandré Mateus Passos a seguir no POP de Dispensação } 1º -‐ Procurar dispensar o medicamento ao usuário ou cuidador (falta de informações); } 2º -‐ Inves4gar se está frente a uma primeira dispensação ou a uma dispensação repe4da (uso conbnuo). O POP deve proporcionar o cumprimento dos princípios básicos da dispensação! • Ausência de critérios farmacoterapêu4cos ou clínicos que impossibilitem a dispensação: – Alergias; – Contra-‐indicações; – Teratogenia; – Duplicidade; – Interações (lexicomp; drugs; micromedex). O POP deve proporcionar o cumprimento dos princípios básicos da dispensação! } Conhecimento e aceitação do processo de uso dos medicamentos pelo paciente; } Percepção do paciente sobre a efe4vidade e segurança do medicamento. Primeira Dispensação Obje4vos da primeira dispensação } Ausência de critérios farmacoterapêu4cos ou clínicos que sugiram que a entrega do medicamento não deva ser realizada; } Que o paciente possui e assume o conhecimento do processo de uso do medicamento (manipulação e u4lização terapêu4ca); } Que o paciente conhece a forma de realizar a monitorização do tratamento. Vandré Mateus FONTE: FAUS DÁDER, 2008. IPM – Informação Personalizada sobre medicamentos. Dispensação repe4da ou de uso conbnuo Obje4vo principal da dispensação repe4da } Avaliar a percepção do paciente sobre a efe4vidade e a segurança do tratamento. Vandré Mateus -‐ 2009 FONTE: FAUS DÁDER, 2008. IPM – Informação Personalizada sobre medicamentos. Prescrição Farmacêu4ca Serviço que é prestado frente à demanda de um paciente ou usuário que chega à farmácia sem saber qual medicamento deve adquirir e solicita ao Farmacêu4co o remédio mais adequado para um problema de saúde concreto. Ou quando o Farmacêu4co após uma anamnese do paciente, seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções rela4vas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde. O que você tem para ...? Obje4vos da Prescrição Farmacêu4ca } Aliviar ou resolver um problema de saúde “a pedido do paciente”; } Encaminhamento ao médico ou a outro profissional de saúde quando o referido problemanecessite. Importâncias da Prescrição Farmacêu4ca • Preconizado pela OMS e legislações sanitárias brasileiras; • Poderia ser uma oportunidade de alívio para o sistema sanitário em atenção primária e serviços de urgência; • Inibição e/ou diminuição da automedicação. Aspectos legais } Resolução -‐ RDC nº 138, de 29 de maio de 2003 -‐ Dispõe sobre o enquadramento na categoria de venda de medicamentos – OTCs. (MIPs – Medicamentos Isentos de Prescrição). } Resolução RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008. (Altera o Regulamento Técnico sobre as Boas Prá4cas de Manipulação em Farmácias). } Resolução – RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009 -‐ Dispõe sobre Boas Prá4cas Farmacêu4cas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêu4cos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Aspectos legais } RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 -‐ Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêu4co e dá outras providências. } RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 – Regulamenta a prescrição farmacêu4ca e dá outras providências. RDC nº 138 -‐ Lista de Grupos e Indicações Terapêu4cas Especificadas (GITE) Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Antiacneicos tópicos Acne, acne vulgar, rosácea Restrições: Retinóides Antiácidos, Antieméticos, Eupépticos, Enzimas digestivas Acidez estomacal. Azia, Desconforto estomacal, Dor de estômago, Dispesia, Restrições:Metocl opramida, Bromoprida, Mebeverina, Inibidor da Bomba de Proton Antidiarreicos Diarréia, Desinteria Restrições: Loperamida infantil, Opiáceos Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Antiespasmódicos Cólica, Cólica menstrual, dismenoréia, desconforto pré- menstrual, Restrições: Mebeverina Anti-histamínicos Alergia, Coceira/ Prurido, Coriza, Rinite, Alérgica, Urticária, Picada de inseto, Ardência, Ardor Restrições: Adrenérgicos, Corticóides que não a hidrocortisona de uso tópico Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Anti-seborréicos Caspa Anti-sépticos orais Aftas, Dor de garganta, Profilaxia das cáries Anti-sépticos ocular Restrições: Adrenérgicos, Corticóides Anti-sépticos da pele e mucosas Assaduras, Dermatite de fraldas Anti-séptico urinário Disúria, dor/ardor/ desconforto para urinar Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Aminoácidos,Vita minas, Minerais suplemento vitamínico e/ou mineral pós- cirúrgico/cicatrizante Antiinflamatórios Lombalgia, Mialgia, Torcicolo, Dor articular, artralgia, Inflamação da garganta, Dor muscular, Dor na perna, Dor varicosa, Contusão Permitidos: Naproxeno, ibuprofeno, cetoprofeno Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Antiflebites Dor nas pernas, Dor varicosa, Sintomas de varizes Antifisético Eructação, Flatulência, Empachamento, Estufamento Anti-fúngico Micoses de pele, frieira, micoses de unha, pano branco Permitidos: Tópicos que não contenham princípios ativos de uso sistêmico Vandré Mateus Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Anti- hemorroidários Sintomas de hemorróidas Permitidos: Tópicos Antiparasitários orais Verminoses Permitidos: Mebendazol, levamizol. Antiparasitários tópicos Piolhos, sarna, escabiose, carrapatos Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Antitabágicos Alívio dos sintomas decorrente do abandono do hábito de fumar Restrições: Bupropiona Analgésicos, Antitérmicos Dor, Dor de dente, Dor de cabeça, Dor abdominal e pélvica, Enxaqueca, Sintomas da gripe, Sintomas do resfriados, Febre, Cefaléia Permitidos: análgesicos não narcóticos Vandré Mateus Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Ceratolíticos Descamação, Esfoliação da pele, Calos, Verrugas Cicatrizantes Feridas, escaras, fissuras de pele e mucosas, rachaduras Colagogos, Coleréticos Distúrbios digestivos, Distúrbios hepáticos Vandré Mateus Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Descongestionant es nasais tópicos Congestão nasal, Obstrução nasal Restrições: vasoconstritores Emolientes cutâneos Hidratante Emoliente ocular Secura nos olhos, falta de lacrimejamento Expectorantes, Sedativos da tosse Tosse, Tosse seca, Tosse produtiva Grupos Terapêuticos Indicações Terapêuticas Observações Laxantes, Catárticos Prisão de ventre, obstipação/constipação intestinal, intestino preso Rehidratante oral Hidratação oral Relaxantes musculares Torcicolo, Contratura muscular, Dor muscular Rubefaciantes Vermelhidão/rubor Tônico oral Estimulante do apetite • Antes -‐ A prescrição do medicamento a ser manipulado deverá ser realizada em receituário próprio a ser proposto em regulamentação específica, contemplando a composição, forma farmacêu4ca, posologia e modo de usar. • Atual -‐ A prescrição ou indicação, quando realizada pelo farmacêu4co responsável, também deve obedecer aos critérios é4cos e legais previstos. Prescrição de medicamentos manipulados -‐ RDC nº 87/2008. Da Declaração de Serviço Farmacêu+co • Art. 81. Após a prestação do serviço farmacêu4co deve ser entregue ao usuário a Declaração de Serviço Farmacêu4co. – I -‐ atenção farmacêu4ca: • a) ...... • b) indicação de medicamento isento de prescrição e a respec4va posologia, quando houver; Pontos da RDC 44/2009 relacionados a Indicação Farmacêu4ca. DAS ATRIBUIÇÕES CLÍNICAS DO FARMACÊUTICO – Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional; RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 • Art. 3 -‐ Define-‐se a prescrição farmacêu4ca como ato pelo qual o farmacêu4co seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outrasintervenções rela4vas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde. RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 • Art. 5 -‐ O farmacêu4co poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêu4ca, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais -‐ alopá4cos ou dinamizados -‐, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêu4co. RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 • Art. 6 -‐ O farmacêu4co poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnós4co prévio e apenas quando es4ver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de ins4tuições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou ins4tuições de saúde. – Deve possuir btulo de especialista na área clínica, com conteúdo definido. RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Contexto sanitário da Prescrição Farmacêu4ca: O autocuidado da saúde. } OMS em 1998, em seu documento “ O papel do farmacêu4co no autocuidado e na automedicação”, apresenta as seguintes definições: Autocuidado • Tudo aquilo que as pessoas fazem por si mesmas, com o propósito de restabelecer e preservar a saúde ou prevenir e tratar doenças. – Higiene; – Nutrição; – Es4lo de vida; – Fatores ambientais e sócio econômicos; – Automedicação. Automedicação O uso dos medicamentos pelos indivíduos para tratar sintomas ou doenças auto-‐iden4ficadas. Neste momento o farmacêu4co deve agir e seguir o que a OMS e as legislações sanitárias preconizam e permitem. “O farmacêu4co deverá ser capaz de ajudar o paciente a eleger a automedicação apropriada ou responsável, ou quando for necessário, encaminha-‐lo ao médico”. Vandré Mateus E quando temos uma “automedicação responsável”? Vandré Mateus Quando um indivíduo trata de sua doença com o uso de medicamentos autorizados, disponíveis sem necessidade de prescrição e que são seguros e eficazes quando empregados conforme indicação com o auxílio do farmacêu4co. Vandré Mateus Aspectos importantes da Prescrição Farmacêu4ca } Ser realizado por profissional farmacêu4co; } Ser realizado a pedido do paciente ou após anamnese pelo farmacêu4co; } Ser realizado afim de aliviar ou resolver um problema de saúde. Vandré Mateus Aspectos importantes da Prescrição Farmacêu4ca } Basear-‐se suas atuações e protocolos elaborados segundo a evidência cienbfica disponível; } Deve-‐se realizar-‐se o registro documentado das a4vidades efetuadas, incluindo informes por escrito de encaminhamento ao médico e informação ao paciente também por escrito, caso necessário. Processo de Prescrição Farmacêu4ca • I -‐ iden4ficação das necessidades do paciente relacionadas à saúde; • II -‐ definição do obje4vo terapêu4co; • III -‐ seleção da terapia ou intervenções rela4vas ao cuidado à saúde, com base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado; • IV -‐ redação da prescrição; • V -‐ orientação ao paciente; • VI -‐ avaliação dos resultados; • VII -‐ documentação do processo de prescrição. Vandré Mateus FONTE: FAUS DÁDER, 2008. Redação da Prescrição • A prescrição farmacêu4ca deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos: A prescrição deve conter os seguintes componentes mínimos: • I -‐iden4ficação do estabelecimento farmacêu4co, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêu4co está vinculado; • II -‐ nome completo e contato do paciente; A prescrição deve conter os seguintes componentes mínimos: • III -‐ descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações: – a) nome do medicamento ou formulação, c o n c e n t r a ç ã o / d i n am i z a ç ã o , f o rm a farmacêu4ca e via de administração; – b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; – c) instruções adicionais, quando necessário. A prescrição deve conter os seguintes componentes mínimos: • IV -‐descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção rela4va ao cuidado do paciente, quando houver; • V -‐ nome completo do farmacêu4co, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; • VI -‐ local e data da prescrição. A prescrição • No âmbitodo Sistema Único de Saúde (SUS), estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional (DCI). • No âmbito privado, estará preferentemente em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI. • É vedado prescrever sem a sua iden4ficação ou a do paciente, de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de receituários em branco. Acompanhamento / Seguimento Farmacoterapêu4co (SFT) “O serviço profissional que tem como obje4vo a detecção de PRM, para a prevenção e resolução de RNM. Compromisso que deve prever-‐se de forma con4nuada, sistema4zada e documentada. Com a finalidade de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente”. } Prá4ca profissional do farmacêu4co; } O farmacêu4co responsabiliza-‐se das necessidades do paciente relacionadas com os medicamentos; } Detecção de problemas relacionados ao medicamento (PRM); } Prevenção e resolução de resultados nega4vos associados ao medicamento (RNM); } De forma con4nuada, sistema4zada e documentada; } Colaborando com o paciente e toda equipe de saúde; } Para alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente. Metodologia de Acompanhamento / Seguimento Farmacoterapêu4co (SFT) Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêu4co } Elaborado por pesquisadores da Universidade de Granada 1999 -‐ Espanha; } Reconhecido internacionalmente, por isso esta sendo u4lizado em dezenas de países, por centenas de farmacêu4cos assistenciais em milhares de pacientes; } Procedimento opera4vo simples que permite realizar SFT em qualquer paciente, em qualquer âmbito assistencial, de forma sistema4zada, con4nuada e documentada; Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêu4co } Permite registrar, monitorar e avaliar os efeitos da farmacoterapia que u4liza um paciente, através de formas simples e claras; } Fundamenta-‐se na obtenção de informações sobre os problemas de saúde e da farmacoterapia do paciente; } Permite elaborar a história farmacoterapêu4ca. Fases do Método Dáder FONTE: FAUS DÁDER, 2008 Entendendo as fases do Método Dáder Oferta do serviço • Explicar de forma clara, a prestação do seviço: – O que é, qual o obje4vo, e quais são suas principais caracterís4cas. • Propósito será captar e incorporar o paciente ao SFT; • Oferecido quando se percebe alguma necessidade do paciente relacionada ao medicamento. Entrevista farmacêu4ca: primeira entrevista • Consiste em obter a informação inicial do paciente e abrir a história farmacoterapêu4ca; • O paciente é quem fornece o maior nº de informações; • Três etapas: – Preocupações e problemas de saúde (pergunta aberta); – Medicamentos (perguntas semi-‐abertas); – Revisão – “desde a cabeça até os pés”. Análise situacional (Estado de situação) • Mostra, em forma de resumo, a relação dos problemas de saúde e dos medicamentos em uma data determinada; • “Foto do paciente”; • Ajuda a ordenar as informações da 1º entrevista e con4nuar adequadamente o processo; • Possibilita estabelecer as suspeitas de RNM. Fase de estudo } Permite obter informações sobre os problemas de saúde e os medicamentos do paciente; } Encontrar a melhor evidência cienbfica, a par4r de fontes relevantes, com rigor e centrada na situação clínica do paciente; } Permite: ◦ Avaliar a necessidade, a efe4vidade e a segurança do medicamento; ◦ Elaborar plano de atuação; ◦ Promover tomada de decisões clínicas baseadas na evidência cienbfica. Fase de avaliação • Iden4ficação dos RNM que o paciente apresenta (também suspeitas); • Processo sistemá4co, que começa pelas informações da análise situacional. Fase de intervenção (plano de atuação) } Elaborar e iniciar o plano de atuação com o paciente; } Finalidade: ◦ Resolver ou prevenir os RNM; ◦ Preservar ou melhorar os resultados posi4vos alcançados; ◦ Assessorar ou instruir o paciente à conseguir um melhor cuidado e seguimento de seus problemas de saúde e um melhor uso do medicamento; } Contato com outros profissionais de saúde. Entrevistas farmacêu4cas sucessivas } Fecha o processo de SFT, tornado-‐se cíclico; } Informações sobre o resultado da intervenção; } Originam-‐se novas análises situacionais; } Pode detectar o aparecimento de novos problemas de saúde ou a incorporação de novos medicamentos. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Mestrado Acadêmico Estudo do impacto da atenção farmacêutica na atenção primária da hipertensão arterial sistêmica. Mestrando: Vandré Mateus Lima Orientadora: Profª Drª. Olinda do Carmo Luiz Co-orientador: Profº Dr. Marcelo Polacow Bisson Santo André 2009 Palavras chaves • Atenção farmacêutica • Seguimento farmacoterapêutico • Atenção primária à saúde • Hipertensão Introdução A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma situação clínica de natureza multifatorial caracterizada por níveis de pressão arterial (PA) elevados. HIPERTENSÃO PA Sistólica > 140 mmHg PA Diastólica > 90 mmHgIntrodução • A HAS é uma das doenças de maior prevalência na população brasileira e mundial; • No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta; • Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão; • No mundo são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Fonte : SBH “Como não há cura para a doença, a detecção e o controle adequado para a vida inteira são um dos grandes desafios que se coloca para a nossa saúde pública”. Assim o farmacêutico realizando atenção farmacêutica tem importância fundamental no auxílio da detecção e controle da HAS Objetivo deste estudo Avaliar a eficácia da atenção farmacêutica no segmento farmacoterapêutico de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica, verificando a viabilidade do Método Dáder na atenção primária, em instituição pública. Desfechos • Níveis da pressão arterial sistêmica; • Resolução dos PRMs; • Resolução dos RNMs. Metodologia • Centro de Saúde Escola Parque Capuava – Santo André - SP; • Setembro de 2008 a abril de 2009; • Estudo de intervenção; • 40 pacientes divididos aleatoriamente em 2 grupos – intervenção e controle; Metodologia • Seleção dos pacientes hipertensos a partir do cadastro HIPERDIA e usuário de medicamentos da farmácia; • Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico; • Classificação dos PRMs e RNMs seguiu a proposta do 3º Consenso de Granada sobre PRMs e RNMs; • O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina do ABC, em 06/08/2008 e seguiu o todas as exigência éticas. Resultados e Discussão Características dos pacientes que participaram do SFT (n=40) Características dos pacientes que participaram do SFT Evidências Comentários Grupo Intervenção (GI) > média de idade < escolaridade > consumo de medicamento + sedentários < controle dieta Randomização GI, + características adversas Adesão ao SFT pelos pacientes (n=40) Adesão ao SFT pelos pacientes Evidências Comentários GI 95% GC 75% Em tese os pacientes que são acompanhados pelo farmacêutico aderem mais ao acompanhamento Na literatura foi verificado trabalhos com as mesmas evidências e outros não Distribuição de freqüência e classificação dos PRMs na entrevista inicial Distribuição de freqüência e classificação dos PRMs na entrevista inicial Evidências Comentários Total 175 PRMs Médias: 4,4 total, 4,6 GI e 4,1 GC Semelhante a um estudo na Espanha em 2008 - média 4,2 PRM com > prevalência total – “problema de saúde não tratado” e “automedicação” - 38,3% e 21,1% GI e GC – mesma tendência - 41,3% e 21,7%, e 34,9% e 20,5% Diferente do estudo da Espanha em 2008 PRM com > prevalência - “Não cumprimento do tratamento” e as “Interações”, com 26% e 12% Distribuição de freqüência e classificação dos RNMs na entrevista inicial Distribuição de freqüência e classificação dos RNMs na entrevista inicial Evidências Comentários Total 120 RNMs Médias: 3 total, 3,3 GI e 2,7 GC Superior a um estudo de AF em Portugal em 2002 – média 0,82 Semelhante a um estudo no Brasil em 2008 com Dáder - média 3,5 Distribuição de freqüência e classificação dos RNMs na entrevista inicial Evidências Comentários RNM com > prevalência total – “Necessidade” com 60%, sendo “Problema de saúde não tratado” com 58,3% GI e GC – mesma tendência do total – 65,1% e 53,8% de RNM de “Necessidade”, sendo “Problema de saúde não tratado” o mais prevalente, com 63,1% e 51,9% Elevado comparado com outros estudos – 31 a 33% Semelhante apenas a um estudo na Costa Rica em 2005 com Dáder – 52,3% Distribuição de freqüência e classificação dos RNMs na entrevista inicial Evidências Comentário Em 2º ficou no total o RNM – “Efetividade” com 27,5%, sendo “Inefetividade quantitativa” com 16,7% GI e GC – mesma tendência do total – 24,3% e 31,5% de RNM de “Efetividade”, sendo “Inefetividade quantitativa” o mais prevalente, com 16,7% e 16,7% Em outros estudos foi próximo a 35% Média das PAs dos pacientes que terminaram o estudo, dos grupos intervenção e controle, antes e depois do SFT Média das PAs dos pacientes que terminaram o estudo Evidências Comentário GI valores sistólicos e diastólicos, com redução respectivamente de 16,6 e 8,2 mmHg Diversos trabalhos evidenciam a melhora da PA através da contribuição da intervenção farmacêutica Número de PRM e RNMs detectados, resolvidos e não resolvidos durante o SFT, nos grupos intervenção e controle PRM e RNMs detectados, resolvidos e não resolvidos durante o SFT Evidências Comentário GI resolução de PRM – 67,4% GI resolução de RNM – 60,6% Semelhante a resultados de trabalhos de outros países Resultados dos controles das PAs e das resoluções de PRMs e RNMs Resultados dos controles das PAs e das resoluções de PRMs e RNMs Evidências Comentários GI > controle da PA GI > resolução de PRMs e RNMs Semelhante a resultados de trabalhos de outros países Conclusão Farmacêutico Quando o farmacêutico assume a responsabilidade pela farmacoterapia do paciente e trabalha em conjunto com outros profissionais de saúde, consegue-se alcançar maior eficiência dos medicamentos. Atenção Farmacêutica A atenção farmacêutica através do SFT utilizando o Método Dáder pode ajudar de maneira significativa a redução dos níveis pressóricos dos pacientes hipertensos na atenção primária, favorecendo a redução dos riscos de doenças cardiocirculatórias. Método Dáder O Método Dáder mostrou ser eficaz na identificação, classificação e resolução dos PRMs e RNMs. Algumas limitações: - necessidade de apoio administrativo; - tempo de atendimento ao paciente e de estudo dos casos relativamente alto devido as exigência das etapas. Sugestão do pesquisador Assim como outros pesquisadores, sugere-se realizar SFT com o Método Dáder em no máximo 20 pacientes ao mesmo tempo. Atenção farmacêutica x SFT x Método Dáder x Atenção primária pública Pelos bons resultados obtidos Visando a qualidade de vida do paciente A atenção farmacêutica através do SFT utilizando o Método Dáder, pode ser adotada na atenção primária de instituição pública como atividade de referência no âmbito do Sistema Único de Saúde do Brasil. Educação Sanitária: Princípios de Prevenção de Doenças Introdução } Uma das principais tarefas da Atenção Farmacêu4ca é a prevenção de doenças que começa desde a primeira consulta farmacêu4ca e é acompanhada pelo farmacêu4co em todas as fases do acompanhamento farmacoterapêu4co do paciente. Introdução • Os obje4vos primários de prevenção em medicina são: – prolongar a vida, – diminuir morbidade, e – melhorar a qualidade de vida com os recursos disponíveis. O Farmacêu4coClínico pode definir Estratégias de Prevenção • Atuação nos riscos modificáveis. • Prevenção de doenças; Estratégias de Prevenção Tabaco Álcool e Drogas de Abuso GRÁFICO DE INFLUÊNCIAS Idade 10 anos Pais Amigos Pequena Média Grande FONTE: Dra Emily Garfield Dieta A4vidade Física Comportamento Sexual Riscos Ambientais Imunização Obrigado! vandre-‐mateus@uol.com.br
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