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RESUMO AV1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO – AV1
 
 
Conceito/Acepções de Direito
- Direito é o conjunto de regras de conduta obrigatória que garantem a convivência social pela coerção publica.
- Conjunto de normas gerais e positivas que regulam a vida social.
- Direito é a ordenação heterônoma, coercível e bilateral atributiva das relações de convivência segundo uma interação normativa de fatos conforme valores.
- O direito é sempre o mesmo, o que mudam são as leis. 
- Capacidade que se tem e praticar ou não praticar um ato. 
Direito e Moral
- Instrumentos de controle social.
- A moral é individual. 
- O direito sofre influência da moral. 
- Moral -> é o conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta formadores da ambiência ética. Varia no tempo e no espaço. 
Finalidade do Direito
 O Direito tem por finalidade garantir: controle social, prevenção de conflitos, promoção de ordem e segurança, resolução de conflitos de interesse, justiça e direitos humanos, etc. 
Funções do Direito
- Função Compositiva -> harmonia social.
- Função Preventiva -> se antecipa ao conflito.
- Função Punitiva -> sanções. 
 
O Direito e a Heteronomia
 É um conceito estudado de modo a poder concluir brevemente como: a norma jurídica é criada por outro, ou seja, criada por alguém que não seja você.
A Bilateralidade do Direito
Na relação entre pessoas, um tem o direito e o outro tem o dever, obrigatoriamente.   
Direito Natural x Direito Positivo
Direito Natural -> justo por natureza, independe da vontade do legislador, utiliza princípios da razão, possui juízo de realidade (é aquilo que É, e não o que a sociedade acha).
Direito Positivo -> Norma jurídica. Possui juízo de valor. Mundo criado para conforto da sociedade. 
  
Dolo x Culpa
Dolo -> ato premeditado.
Culpa -> negligência (omissão), imperícia (profissional que faz algo errado na sua área) ou imprudência (ação). 
Sistemas Jurídicos
- Romano-germânico (Civil Law) -> norma expressa pela lei.
- Anglo-saxão (Common Law) -> norma expressa pelo costume (EUA -> jurisprudência).
- Islâmico -> norma expressa pela doutrina religiosa. 
 
Teoria Tridimensional do Direito
 
Criada por Miguel Reale. Pode ser considerada sob três aspectos: FATO, VALOR e NORMA. Segundo ele, a todo fato que ocorre na sociedade, cria-se valor e, se este valor é importante pra sociedade, é criada a norma para interligar esses três elementos.
 
FATO- é o que ocorreu em determinada situação.
VALOR- é o valor moral e ético que é empregado ao fato.
NORMA- é a lei aplicada ao fato que agrega o valor.
Processo Legislativo Strito Senso (Art. 61 CF)
- Iniciativa 
- Poder Legislativo (discussão, votação e aprovação ou rejeição);
- Poder Executivo (sanção ou veto e promulgação) *;
- Publicação;
- Vacatio Legis;
- Vigência (LINDB Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada).
- Eficácia (social e legal). 
* O veto pode ser total ou parcial. Caso seja parcial, a PL volta ao legislativo (que podem rejeitar ou não o veto). No caso de rejeição, o executivo pode recorrer ao judiciário. 
Princípio da Territorialidade da Lei
Por este princípio, uma lei, ao entrar em vigor, terá vigência e eficácia em todo território ocupado por aquela sociedade que a criou, incluindo sua fronteira terrestre, marítima e o espaço aéreo. 
Extraterritorialidade da Lei
Art. 17 da LINDB -> admissibilidade ou não de lei estrangeira em território nacional. Dependerá de não ferir a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. A verificação será feita pela Suprema Corte de cada país (conforme Art. 15). 
ART. 2 LINDB (princípio da continuidade da lei)
 Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente (revogação expressa) o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior (revogação tácita) *.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior (regulamentação). 
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE REPRISTINAÇÃO AUTOMÁTICA).
* As revogações tácitas e expressas podem ser ab-rogações (revogação completa) ou derrogações (revogações parciais). 
ART. 3 LINDB (Princípio da Obrigatoriedade da Lei)
“Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece” -> determina que toda e qualquer pessoa que esteja dentro do território de uma determinada sociedade é obrigada a buscar conhecer e cumprir todas as leis lá vigentes, não podendo ser alegado como motivo de não cumprimento o seu desconhecimento. 
ART. 5 LINDB
“Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.”
Fins sociais -> atingir o efeito social para o qual foi criada. 
ART. 6 LINDB (Princípio da retroatividade da lei)
“A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.” -> caso não cumpra este artigo, a lei retroagirá, ou seja, deixará de valer. 
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou -> acordo feito entre duas pessoas de acordo com a lei.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
 § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. 
OBS.: A LEI SEMPRE RETROAGIRÁ PARA BENEFICIAR O RÉU NO DIREITO PENAL. 
Fenômeno da Ultratividade da Lei -> uma lei, no momento em que é revogada, deixa de vigorar, porém permanece em plena vigência da data da sua revogação para trás, exatamente para garantir um direito que ela já concedeu, um ato jurídico que ela regulou e até mesmo uma coisa que ela já julgou. Este fenômeno garante a segurança jurídica de uma sociedade. 
HIERARQUIA DAS LEIS
1 -> Constituição e Emendas Constitucionais. 
2 -> Normas Complementares (complementos à constituição).
3 -> Normas Ordinárias (decreto-lei, leis delegadas, leis ordinárias, medidas provisórias e consolidações).
4 -> Normas regulamentares (decreto legislativo, resoluções, portarias e decretos executivos). 
5 -> Normas individuais. 
Código -> leis criadas para englobar tudo que for possível sobre um assunto. 
Leis extravagantes -> especiais sobre algum código, estatutos. 
Consolidação -> ajuntamento de leis existentes em um único documento (eram extravagantes). 
Princípio da Fundamentação ou Derivação -> ao criar-se uma norma hierarquicamente inferior, necessariamente deverá se fundamentar na norma superior, evitando antinomias (conflitos) entre leis. 
Inconstitucionalidade -> norma inferior que se choca com norma superior. 
Princípio do Entrelaçamento -> as normas jurídicas não estão “soltas”, e sim entrelaçadas para que possam ser alcançadas pela legislação todas as situações que a sociedade deseja garantir ou proteger. 
TEORIAS DA DIVISÃO DIREITO
Teoria monista -> não existe divisão no direito positivo. 
Teoria dualista (atualmente) -> direito positivo se divide em público e privado.
Teoria trialista (moderna) -> direito positivo se divide em público, privado e misto. 
Teoria da Forma e Conteúdo da Relação Jurídica -> como saber se determinada situação se trata de Direito Público ou Privado. 
- Formas:
Subordinação -> uma parte deverá se submeter à outra na relação jurídica.
Coordenação -> as duas partes possuem equidade na relação jurídica. 
- Conteúdos:
- Sociedade -> interessa a toda sociedade.
- Particulares-> interessa somente aos sujeitos envolvidos na relação jurídica. 
- subordinação (forma) + sociedade (conteúdo) -> LEGISLAÇÃO PÚBLICA
- coordenação (forma) + particulares (conteúdo) -> LEGISLAÇÃO PRIVADA
Direito misto -> Estado intervém no direito privado para resguardar os mais necessitados (direito social). 
* Civil -> imobiliário, família, sucessões, etc.
Empresarial -> falimentar, cambial, marcas e patentes, autoral, etc.

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