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Resumo Oclusão 2º Módulo

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Para ter equilíbrio oclusal, o SE deve funcionar como um tripé: 
 
Componentes Anatômicos: 
o Dentes e suas estruturas de suporte 
o Articulações (ATM e articulação dento-alveolar) 
o Músculos 
o Ligamentos 
o Sistema vásculo-nervoso 
 
Componentes Fisiológicos: 
o Oclusão 
o Periodonto 
o ATM 
o Mecanismo nervo-muscular 
 
Fisiologia: é a relação dinâmica e harmônica entre os componentes que constituem o sistema para produzir um 
equilíbro neural, muscular e oclusal. 
 
→ O Selamento labial ajuda a definir a DVO (dimensão vertical de oclusão). Portanto, o paciente que tem quelite 
angular tem menor DVOpois fecha mais a boca. É importante ressaltar que a DVO é estabilizada pelos dentes 
posteriores, e que: “um atrás , são três na frente”, ou seja, se os dentes posteriores aumentam a distância em 1 mm, 
os anteriores aumentam, aproximadamente, 3mm. 
 
GUIA ANTERIOR - “Temos duas boas, a da frente e a de trás” 
o Caminho seguido pela mandíbula quando ela faz protusão, durante a mastigação 
o O princípio da oclusão mutuamente protegida, fala que quando funciona uma, a outra não funciona. Ou seja, 
quando os dentes da boca anterior estão trabalhando, os da boca posterior não se encostam 
o Alavanca Classe III: esperada em todos os movimentos (cêntricos e excêntricos) 
→ Potência = Músculo TEMPORAL 
→ Músculo que aperta: Masseter 
o Movimentos excêntricos da mandíbula (protusão e lateralidade) 
o Os incisivos e caninos inferiores se movem para frente e para baixo ao longo da face palatina dos dentes 
anteriores superiores. Como o sistema se adapta ao trajeto, não precisamos fazer guia anterior para mastigar 
o Bipartição da oclusão 
o Eficiência mastigatória 
o Proteção durante a mastigação (Oclusão Mutuamente Protegida ou Oclusão Mutuamente Compartilhada) 
 
GUIA CONDILAR 
o Ocorre em protusão e lateralidade 
o Côndilo alojado na fossa mandibular 
o Angulação de eminência vai mexer na parede medial da fossa mandibular, semelhante ao ângulo dos 
incisivos, e quanto maior a angulação, mais inclinado é o movimento. A guia anterior é compatível com a guia 
condilar. 
o A carga deve ser aliviada pelos dentes 
o Força livre de compressão 
 
Chave Imediata de Saída (desoclusão) 
Depende de: 
o Altura da cúspide 
o Profundidade da fossa mandibular 
o Toque ou não dos incisivos quando em oclusão (se os incisivos se tocam, a desoclusão é mais rápida/imediata) 
o Na lateralidade, o côndilo encosta na parede mesial da fossa mandibular 
o Quanto maior a angulação da eminência articular, mais inclinado é o movimento 
o Os dentes determinam a forma da ATM, por isso, quando nascemos, nossa ATM é plana, e quando os dentes 
eruem, a forma dela é modificada 
 
 
ATM 
Dentes Músculos 
HOMEOSTASIA 
→ A quantidade de carga na ATM deve ser leve ou moderada: a carga que os dentes recebem é transferia ai 
periodonto, assim como as cargas nas superfícies oclusais. 
→ Ausência de sinais e sintomas 
 
DESGASTE DENTAL 
o Fruto de adaptações 
o Hábitos parafuncionais 
o Compatível com a idade 
o Anatomia das raízes: 
→ Como os dentes posteriores têm duas ou três raízes, relativamente curtas e separadas, recebem melhor as 
forças axiais. 
→ Como os dentes anteriores possuem apenas uma raíz (uniradiculares), sendo elas compridas, recebem 
melhor as forças laterais. 
 
PRINCÍPIOS ELEMENTARES 
o Vetores de força precisam ser distribuídos de acordo com sua direção e intensidade 
o Anatomia das coroas x Anatomia das raízes 
o Contato anterior – torção no interior do alvéolo 
o Contatos múltiplos produzem níveis reduzidos de inibição 
→ Pode-se usar um pré no lugar de um molar, mas nunca um pré no lugar de um canino 
→ Função em grupo é impossível de ser fabricada 
 
PAPEL DA GUIA 
o Sofrer a função lateral 
o Não permitir contato lateral dente/dente 
o Finalizar o movimento em direção a oclusão 
o Aliviar o sistema articular 
o Reduzir a intensidade articular 
 
DESOCLUSÃO IMEDIATA 
o Overjet: distância entre a borda incisal inferior até a concavidade palatina do incisivo superior 
→ Deve ser igual a ZERO 
→ Para isso, deve ter um leve contato anterior quando em oclusão 
 
IMPORTÂNCIA DA GUIA 
o Ao final de qualquer ajuste deve ser testada a guia anterior e oclusão mutuamente protegida 
o A ausência de guia anterior causa sobrecarga posterior, articular e ineficiência mastigatória, mobilidade, 
fratura e desgate 
→ Os problemas encontrados nos dentes anteriores tem etiologia nos posteriores e vice-versa (ex. diastema) 
 
BRUXISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contato anterior Desgaste anterior Perda da guia anterior 
Contato indesejado 
posterior 
Desgaste posterior Perde altura 
posterior 
LATERALIDADE 
o Possui lado de trabalho e lado de balanceio 
→ No lado de balanceio não pode ter interferências, caso contrário a alavanca Classe III passará para II ou I 
o É feita por: 
→ Guia Canina 
→ Função em grupo (canino + todos os posteriores) 
→ Função em grupo posterior (de pré para trás) 
→ Função em grupo anterior (caninos + incisivos) 
o SEMPRE que um lado entra em função, o outro desoclui, mantendo a proteção mútua 
o Se houver interferência no lado de balanceio, quanto mais posterior ela for, mais danosa ela é, pois traciona 
os ligamentos da articulação 
o Na guia protusiva, pelo menos os dois incisivos centrais SUP, encostam nos dois incisivos centrais INF 
 
PROTUSIVA 
o O contato anterior não permite (na normalidade) contato posterior → PROTEÇÃO MÚTUA 
o Alavanca Classe III é mantida 
o Se algum dente posterior encosta, ou ele vestibulariza ou dá recessão gengival e vai perdendo o osso 
→ Para que não haja movimento do dente, são necessários os pontos que estabilizam a oclusão (A, B, C, 
stopper e equalizer), e não da presença do dente adjacente 
→ Sempre que é MIH, não é em cêntrica 
 
FECHAMENTO POSTERIOR 
→Na DVO os dentes posteriores se tocam 
o A oclusão deve se adaptar a uma articulação pré-existente, uma vez que o inverso é pouco provável 
o A estabilidade oclusal tem como consequência a estabilidade articular 
o Dentes posteriores recebem bem as cargas axiais por causa de suas raízes (formato, inclinação e perímetro) 
o O fechamento sai da cêntrica quando tem interferência oclusal 
o RCO = MIC (intercuspidação em cêntrica, sem interferência) 
o Quando fizermos uma restauração, devemos testar os pontos de contato com papel carbono, lateralidade, 
protusão e fechamento em cêntrica (para ver se a primeira interferência oclusal no arco de fechamento é a 
mesma de antes da restauração). 
→ Se o dente restaurado era o de primeira interferência oclusal, elimina-se a interferência, para que seja em 
outro dente. Com isso, o deslize pode mudar, mas a MIH é a mesma 
→ Interfere na trajetória, não no momento 
 
AJUSTE OCLUSAL → Modificações que podem ser feitas nas superfícies dos dentes para que se tenha harmonia em 
cêntrica e excêntrica 
 
MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE AJUSTE OCLUSAL 
o Reconstrução oclusal parcial e/ou total 
o Desgaste oclusal em dentes naturais 
o Combinação de procedimentos 
o Uso de dispositivo ortodôntico 
o Uso de dispositivo ortopédico 
o Cirurgia ortognática 
o Por acréscimo 
 
ANÁLISE OCLUSAL → Procedimento pelo qual se detectam as prematuridades que o paciente apresenta em RC e as 
direções dos desvios até atingir MIH 
o Mobilidade 
o Lesão de trauma oclusal 
o Recessão gengival 
 
 
 
 
 
INTERFERÊNCIA 
o Não percebida pelo paciente → INCONSCIENTE 
o Significa que no arco de fechamento há obstrução da função normal 
o Se for assintomática, adaptável e não estiver causando dano, pode ser mantida 
o Primeiro lugar que toca no arco de fechamento cêntrico (pois o côndilo caminha para a posição mais cêntrica) 
o Mais difícil de diagnosticar 
o Pode causar fraturas, facetas, mobilidadee alteração periodontoal 
o Se o contato é muito FORTE, tende a ser alavanca Classe I 
→Se o contato for mais FRACO, tende a ser alavanca Classe II 
o Dentes posteriores normalmente não entram em lateralidade, se entrarem normalmente é interferência 
o Se o dente é mesializado, sua distal fica mais alta e o plano oclusal do arco oposto é invadido, e a Curva de 
Spee modificada 
 
CONTATO PREMATURO 
o É percebido pelo paciente; “está alto”, “quando fecha está mais forte” 
o Pode se tornar uma interferência, quando o organismo se adaptar a ele 
o Imediato à execução de uma restauração 
o Restauração alta 
o Marcação com papel carbono fica muito forte 
o O dente antagonista tomba e desliza 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Durante o fechamento, se a discrepância (distância entre as incisais superiores e inferiores) entre a cêntrica e a 
interferência oclusal for grande, provavelmente precisa de ajuste oclusal. Ou seja, durante o arco de fechamento, 
pede-se para o paciente parar de fechar a boca quando der a primeira interferência. Se quando estiver nesse 
ponto, a distância entre as incisais dos superiores e inferiores for maior que 3mm, provavelmente será necessário 
o ajuste oclusal. 
 
CONTATOS INDESEJADOS 
o Mudam a trajetória do arco de fechamento 
o Acentuam perdas ósseas 
o Abfrações → perda estrutural de tecidos, causadas apenas por um fator: sobrecarga oclusal. 
→ Muito comum em pré-molares, quando há desoclusão nele e não é função de grupo posterior, e não 
nasceu para receber carga lateral 
 
INDICAÇÕES DE ANÁLISE OCLUSAL 
o Prévio ao tratamento restaurador 
o Desordens miofaciais e/ou ATM 
o Durante e após tratamento ortodôntico 
o Parafunções 
 
 → É contra indicado fazer ajuste oclusal se não for possível atingir os objetivos pela técnica selecionada 
 
OBJETIVOS 
o Harmonia 
o Eliminar interferências e prematuridades 
o Axialidade de forças 
o Estabilidade oclusal nos sentidos mésio-distal e vestíbulo-lingual 
 
 
 
Oclusão = MI → máximos contatos dentais possíveis 
MIH = MI + Interferência 
MIC = MI SEM Interferência (Cêntrica) 
→ pode ser feita manipulação passiva da ATM 
ESTABILIDADE OCLUSAL 
o Remoção de interferências 
o Contato cêntrico em MIC 
o Guia anterior harmônica com movimentos funcionais 
o Vertentes triturantes 
 
PONTOS DE CONTATO 
o O ponto de contato A é sempre o mais vestibularizado 
o O ponto B é o mais importante 
o O ponto C é o mais para palatina/lingual 
o Para se ter estabilização mésio-distal: 
→ O ponto B é stopper ou equalizer (nas cúspides de trabalho) 
→ Os pontos de crista marginal são stopper ou equalizer 
o Dois pontos B (em vertentes opostas) + um ponto A ou C → ESTÁVEL 
o Para ter estabilidade pela crista marginal é preciso ter contato nas vertentes internas dos dois lados 
o PONTO A → vertente triturante da cúspide de não trabalho do dente superior conta vertente lisa da cúspide 
de trabalho do dente inferior 
o PONTO B → precisa ter, vertente interna da cúspide de trabalho superior contra a vertente interna da cúspide 
de trabalho inferior 
→ Se não tiver ponto de contato B, superior anda para vestibular, e inferior anda para lingual 
→ Para anular B, tem que ter A ou C 
o A e C são sempre em uma vertente triturante de não trabalho contra uma vertente lisa de trabalho

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