Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Para ter equilíbrio oclusal, o SE deve funcionar como um tripé: Componentes Anatômicos: o Dentes e suas estruturas de suporte o Articulações (ATM e articulação dento-alveolar) o Músculos o Ligamentos o Sistema vásculo-nervoso Componentes Fisiológicos: o Oclusão o Periodonto o ATM o Mecanismo nervo-muscular Fisiologia: é a relação dinâmica e harmônica entre os componentes que constituem o sistema para produzir um equilíbro neural, muscular e oclusal. → O Selamento labial ajuda a definir a DVO (dimensão vertical de oclusão). Portanto, o paciente que tem quelite angular tem menor DVOpois fecha mais a boca. É importante ressaltar que a DVO é estabilizada pelos dentes posteriores, e que: “um atrás , são três na frente”, ou seja, se os dentes posteriores aumentam a distância em 1 mm, os anteriores aumentam, aproximadamente, 3mm. GUIA ANTERIOR - “Temos duas boas, a da frente e a de trás” o Caminho seguido pela mandíbula quando ela faz protusão, durante a mastigação o O princípio da oclusão mutuamente protegida, fala que quando funciona uma, a outra não funciona. Ou seja, quando os dentes da boca anterior estão trabalhando, os da boca posterior não se encostam o Alavanca Classe III: esperada em todos os movimentos (cêntricos e excêntricos) → Potência = Músculo TEMPORAL → Músculo que aperta: Masseter o Movimentos excêntricos da mandíbula (protusão e lateralidade) o Os incisivos e caninos inferiores se movem para frente e para baixo ao longo da face palatina dos dentes anteriores superiores. Como o sistema se adapta ao trajeto, não precisamos fazer guia anterior para mastigar o Bipartição da oclusão o Eficiência mastigatória o Proteção durante a mastigação (Oclusão Mutuamente Protegida ou Oclusão Mutuamente Compartilhada) GUIA CONDILAR o Ocorre em protusão e lateralidade o Côndilo alojado na fossa mandibular o Angulação de eminência vai mexer na parede medial da fossa mandibular, semelhante ao ângulo dos incisivos, e quanto maior a angulação, mais inclinado é o movimento. A guia anterior é compatível com a guia condilar. o A carga deve ser aliviada pelos dentes o Força livre de compressão Chave Imediata de Saída (desoclusão) Depende de: o Altura da cúspide o Profundidade da fossa mandibular o Toque ou não dos incisivos quando em oclusão (se os incisivos se tocam, a desoclusão é mais rápida/imediata) o Na lateralidade, o côndilo encosta na parede mesial da fossa mandibular o Quanto maior a angulação da eminência articular, mais inclinado é o movimento o Os dentes determinam a forma da ATM, por isso, quando nascemos, nossa ATM é plana, e quando os dentes eruem, a forma dela é modificada ATM Dentes Músculos HOMEOSTASIA → A quantidade de carga na ATM deve ser leve ou moderada: a carga que os dentes recebem é transferia ai periodonto, assim como as cargas nas superfícies oclusais. → Ausência de sinais e sintomas DESGASTE DENTAL o Fruto de adaptações o Hábitos parafuncionais o Compatível com a idade o Anatomia das raízes: → Como os dentes posteriores têm duas ou três raízes, relativamente curtas e separadas, recebem melhor as forças axiais. → Como os dentes anteriores possuem apenas uma raíz (uniradiculares), sendo elas compridas, recebem melhor as forças laterais. PRINCÍPIOS ELEMENTARES o Vetores de força precisam ser distribuídos de acordo com sua direção e intensidade o Anatomia das coroas x Anatomia das raízes o Contato anterior – torção no interior do alvéolo o Contatos múltiplos produzem níveis reduzidos de inibição → Pode-se usar um pré no lugar de um molar, mas nunca um pré no lugar de um canino → Função em grupo é impossível de ser fabricada PAPEL DA GUIA o Sofrer a função lateral o Não permitir contato lateral dente/dente o Finalizar o movimento em direção a oclusão o Aliviar o sistema articular o Reduzir a intensidade articular DESOCLUSÃO IMEDIATA o Overjet: distância entre a borda incisal inferior até a concavidade palatina do incisivo superior → Deve ser igual a ZERO → Para isso, deve ter um leve contato anterior quando em oclusão IMPORTÂNCIA DA GUIA o Ao final de qualquer ajuste deve ser testada a guia anterior e oclusão mutuamente protegida o A ausência de guia anterior causa sobrecarga posterior, articular e ineficiência mastigatória, mobilidade, fratura e desgate → Os problemas encontrados nos dentes anteriores tem etiologia nos posteriores e vice-versa (ex. diastema) BRUXISMO Contato anterior Desgaste anterior Perda da guia anterior Contato indesejado posterior Desgaste posterior Perde altura posterior LATERALIDADE o Possui lado de trabalho e lado de balanceio → No lado de balanceio não pode ter interferências, caso contrário a alavanca Classe III passará para II ou I o É feita por: → Guia Canina → Função em grupo (canino + todos os posteriores) → Função em grupo posterior (de pré para trás) → Função em grupo anterior (caninos + incisivos) o SEMPRE que um lado entra em função, o outro desoclui, mantendo a proteção mútua o Se houver interferência no lado de balanceio, quanto mais posterior ela for, mais danosa ela é, pois traciona os ligamentos da articulação o Na guia protusiva, pelo menos os dois incisivos centrais SUP, encostam nos dois incisivos centrais INF PROTUSIVA o O contato anterior não permite (na normalidade) contato posterior → PROTEÇÃO MÚTUA o Alavanca Classe III é mantida o Se algum dente posterior encosta, ou ele vestibulariza ou dá recessão gengival e vai perdendo o osso → Para que não haja movimento do dente, são necessários os pontos que estabilizam a oclusão (A, B, C, stopper e equalizer), e não da presença do dente adjacente → Sempre que é MIH, não é em cêntrica FECHAMENTO POSTERIOR →Na DVO os dentes posteriores se tocam o A oclusão deve se adaptar a uma articulação pré-existente, uma vez que o inverso é pouco provável o A estabilidade oclusal tem como consequência a estabilidade articular o Dentes posteriores recebem bem as cargas axiais por causa de suas raízes (formato, inclinação e perímetro) o O fechamento sai da cêntrica quando tem interferência oclusal o RCO = MIC (intercuspidação em cêntrica, sem interferência) o Quando fizermos uma restauração, devemos testar os pontos de contato com papel carbono, lateralidade, protusão e fechamento em cêntrica (para ver se a primeira interferência oclusal no arco de fechamento é a mesma de antes da restauração). → Se o dente restaurado era o de primeira interferência oclusal, elimina-se a interferência, para que seja em outro dente. Com isso, o deslize pode mudar, mas a MIH é a mesma → Interfere na trajetória, não no momento AJUSTE OCLUSAL → Modificações que podem ser feitas nas superfícies dos dentes para que se tenha harmonia em cêntrica e excêntrica MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE AJUSTE OCLUSAL o Reconstrução oclusal parcial e/ou total o Desgaste oclusal em dentes naturais o Combinação de procedimentos o Uso de dispositivo ortodôntico o Uso de dispositivo ortopédico o Cirurgia ortognática o Por acréscimo ANÁLISE OCLUSAL → Procedimento pelo qual se detectam as prematuridades que o paciente apresenta em RC e as direções dos desvios até atingir MIH o Mobilidade o Lesão de trauma oclusal o Recessão gengival INTERFERÊNCIA o Não percebida pelo paciente → INCONSCIENTE o Significa que no arco de fechamento há obstrução da função normal o Se for assintomática, adaptável e não estiver causando dano, pode ser mantida o Primeiro lugar que toca no arco de fechamento cêntrico (pois o côndilo caminha para a posição mais cêntrica) o Mais difícil de diagnosticar o Pode causar fraturas, facetas, mobilidadee alteração periodontoal o Se o contato é muito FORTE, tende a ser alavanca Classe I →Se o contato for mais FRACO, tende a ser alavanca Classe II o Dentes posteriores normalmente não entram em lateralidade, se entrarem normalmente é interferência o Se o dente é mesializado, sua distal fica mais alta e o plano oclusal do arco oposto é invadido, e a Curva de Spee modificada CONTATO PREMATURO o É percebido pelo paciente; “está alto”, “quando fecha está mais forte” o Pode se tornar uma interferência, quando o organismo se adaptar a ele o Imediato à execução de uma restauração o Restauração alta o Marcação com papel carbono fica muito forte o O dente antagonista tomba e desliza → Durante o fechamento, se a discrepância (distância entre as incisais superiores e inferiores) entre a cêntrica e a interferência oclusal for grande, provavelmente precisa de ajuste oclusal. Ou seja, durante o arco de fechamento, pede-se para o paciente parar de fechar a boca quando der a primeira interferência. Se quando estiver nesse ponto, a distância entre as incisais dos superiores e inferiores for maior que 3mm, provavelmente será necessário o ajuste oclusal. CONTATOS INDESEJADOS o Mudam a trajetória do arco de fechamento o Acentuam perdas ósseas o Abfrações → perda estrutural de tecidos, causadas apenas por um fator: sobrecarga oclusal. → Muito comum em pré-molares, quando há desoclusão nele e não é função de grupo posterior, e não nasceu para receber carga lateral INDICAÇÕES DE ANÁLISE OCLUSAL o Prévio ao tratamento restaurador o Desordens miofaciais e/ou ATM o Durante e após tratamento ortodôntico o Parafunções → É contra indicado fazer ajuste oclusal se não for possível atingir os objetivos pela técnica selecionada OBJETIVOS o Harmonia o Eliminar interferências e prematuridades o Axialidade de forças o Estabilidade oclusal nos sentidos mésio-distal e vestíbulo-lingual Oclusão = MI → máximos contatos dentais possíveis MIH = MI + Interferência MIC = MI SEM Interferência (Cêntrica) → pode ser feita manipulação passiva da ATM ESTABILIDADE OCLUSAL o Remoção de interferências o Contato cêntrico em MIC o Guia anterior harmônica com movimentos funcionais o Vertentes triturantes PONTOS DE CONTATO o O ponto de contato A é sempre o mais vestibularizado o O ponto B é o mais importante o O ponto C é o mais para palatina/lingual o Para se ter estabilização mésio-distal: → O ponto B é stopper ou equalizer (nas cúspides de trabalho) → Os pontos de crista marginal são stopper ou equalizer o Dois pontos B (em vertentes opostas) + um ponto A ou C → ESTÁVEL o Para ter estabilidade pela crista marginal é preciso ter contato nas vertentes internas dos dois lados o PONTO A → vertente triturante da cúspide de não trabalho do dente superior conta vertente lisa da cúspide de trabalho do dente inferior o PONTO B → precisa ter, vertente interna da cúspide de trabalho superior contra a vertente interna da cúspide de trabalho inferior → Se não tiver ponto de contato B, superior anda para vestibular, e inferior anda para lingual → Para anular B, tem que ter A ou C o A e C são sempre em uma vertente triturante de não trabalho contra uma vertente lisa de trabalho
Compartilhar