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048 072914 OABXV TRABALHO 09 exercicio

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www.cers.com.br 
 
OAB XIV EXAME – 2ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
1 
 
PRIMEIRO EXERCÍCIO DE CONTESTAÇÃO (OAB FGV 2011.1) E QUESTÕES DE 5 A 8 
 
Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou 
reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Comércio Atacadista de Alimentos 
Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2011, afirmando que foi admitido em 03/03/2002, 
na função de divulgador de produtos, para exercício de trabalho externo, com registro na CTPS 
dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava 
serviços de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (uma) 
hora diária, não sendo submetido a controle de jornada de trabalho, e que foi dispensado sem 
justa causa em 18/10/2010, na vigência da garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 
da Lei 5.764/71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos 
empregados da ré. Afirmou que não lhe foi pago o décimo terceiro salário do ano de 2009 e 
que não gozou as férias referentes ao período aquisitivo 2007/2008, admitindo, porém, que se 
afastou, nesse mesmo período, por 07 (sete) meses, com percepção de auxílio-doença. Aduziu, 
ainda, que foi contratado pela ré, em razão da morte do Sr. Wanderley Cardoso, para exercício de 
função idêntica, na mesma localidade, mas com salário inferior em R$ 1.000,00 (um mil reais) 
ao que era percebido pelo paradigma, em ofensa ao artigo 461, caput, da CLT. Por fim, ressaltou 
que o deslocamento de sua residência para o local de trabalho e vice-versa era realizado em 
transporte coletivo fretado pela ré, não tendo recebido vale-transporte durante todo o período do 
contrato de trabalho. 
Diante do acima exposto, POSTULOU: a) a sua reintegração no emprego, ou pagamento de 
indenização substitutiva, em face da estabilidade provisória prevista no artigo 55 da Lei 5.674/71; 
b) o pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por 
cento), e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários 
integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); c) o 
pagamento em dobro das férias referentes ao período aquisitivo de 2007/2008, acrescidas do 
terço constitucional, nos termos do artigo 137 da CLT; d) o pagamento das diferenças salariais 
decorrentes da equiparação salarial com o paradigma apontado e dos reflexos no aviso prévio, 
férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e 
indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); e) o pagamento dos valores 
correspondentes aos vales-transportes não fornecidos durante todo o período contratual; e f) o 
pagamento do décimo terceiro salário do ano de 2008. Considerando que a reclamação 
trabalhista foi distribuída à 85ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro – RJ, redija, na condição de 
advogado contratado pela empresa, a peça processual adequada, a fim de atender aos 
interesses de seu cliente. (Valor: 5,0) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
OAB XIV EXAME – 2ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
2 
QUESTÕES 5 A 8 
 
QUESTÃO 5 - (OAB/FGV – 2010.2 - I Exame de Ordem) Em reclamação trabalhista ajuizada em 
face da empresa “Y”, José postula assinatura da CTPS, horas extras e diferenças salariais com 
fundamento em equiparação salarial e pagamento de adicional de periculosidade. 
Na defesa oferecida, a empresa nega ter o empregado direito à assinatura da CTPS, dizendo ter 
o obreiro trabalhado como autônomo; quanto às horas extras, nega o horário alegado, se 
reportando aos controles de frequência, que demonstram, segundo alega, que o reclamante não 
as realizava; e, quanto às diferenças salariais, sustenta que o reclamante era mais veloz e 
perfeito na execução do serviço do que o paradigma apontado. 
Considerando as normas processuais sobre a distribuição do ônus da prova, estabeleça, 
através de fundamentos jurídicos, a quem cabe o ônus da prova em relação a cada uma 
das alegações contidas na defesa apresentada pelo reclamado? 
 
 
QUESTÃO 6 (OAB/FGV – 2010.2 – I Exame da Ordem – questão 5) 
Vindo de sua cidade natal, Aracaju, José foi contratado na cidade do Rio de Janeiro, para 
trabalhar como pedreiro, em Santiago do Chile, para empregador de nacionalidade uruguaia. 
Naquela cidade lhe prestou serviços por dois anos, ao término dos quais foi ali dispensado. 
Retornando ao Brasil, o trabalhador ajuizou reclamação trabalhista, mas o Juiz, em atendimento a 
requerimento do reclamado, extinguiu o processo, sob o fundamento de que a competência para 
apreciar a questão é da justiça uruguaia, correspondente à nacionalidade do ex- empregador. 
Considere que entre Brasil, Chile e Uruguai não existe tratado definindo a questão da 
competência para a hipótese narrada. 
a) O Juiz agiu acertadamente em sua decisão? Justifique. 
b) Informe se cabe recurso da decisão proferida? 
 
QUESTÃO 7 (OAB/FGV 2011.3 - VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) 
Tício ajuizou ação trabalhista em face da empresa Hora Certa Ltda., na qual pretendia receber 
horas extras e reflexos. Na própria petição inicial já havia impugnado os controles de ponto 
aduzindo que não havia variação de horário. Na audiência, a ré trouxe os documentos, juntando-
os com a contestação e declarou que pretendia produzir prova testemunhal acerca do pedido do 
autor. O juiz, após examinar a documentação, indeferiu a prova testemunhal da ré. Na sentença, 
o juiz julgou procedente o pedido do autor. Considerando as regras de distribuição do ônus da 
prova, o juiz agiu corretamente? Fundamente. (Valor: 1,25) 
 
 
QUESTÃO 8 (elaborada pela professora Aryanna Manfredini) 
Murilo Perdulário ajuizou reclamação trabalhista postulando horas extras e reflexos, sob a 
alegação de que trabalhava 60 horas semanais. O juiz proferiu a sentença julgando procedente o 
pedido do autor, condenando a reclamada ao pagamento de R$ 35.000,00. Nenhuma das partes 
interpôs recurso ordinário no prazo de 8 dias, transitando em julgado a reclamação. Antes de 
iniciada a fase de liquidação, a reclamada propôs ao reclamante a realização de acordo no valor 
de R$ 6000,00. Murilo vislumbrado com a possibilidade de receber de imediato o dinheiro para 
comprar roupas novas, aceita prontamente o valor oferecido. As partes, então, celebraram acordo 
no valor de R$ 6000,00, o qual foi homologado pelo juiz. Diante do exposto, responda 
fundamente as seguintes indagações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
OAB XIV EXAME – 2ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
3 
a) O juiz era obrigado a homologar o acordo celebrado entre as partes? Caso se recusasse 
caberia a impetração de mandado de segurança? 
b) Sobre qual valor incidem as contribuições previdenciárias?

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