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MECANISMOS REGULADORES DE CONSUMO

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CONSUMO 
ZOO 641 
 
Jurandy Mauro Penitente Filho – 48756 
MECANISMOS REGULADORES 
DE CONSUMO 
 
• Ingestão de alimento: 
 
- Importância fundamental; 
- Quantidade de nutrientes; 
- Crescimento, saúde e produção. 
Fatores reguladores do Consumo 
• Os animais nascem com preferências e 
aversões inatas por alimentos; 
 
• Pintos bicam automaticamente; 
 
• Mamíferos preferem alimentos doces e 
rejeitam amargos. 
(Forbes, 1999) 
Fatores reguladores do Consumo 
• Os animais aprendem a identificar 
alimentos: 
 
- Visão; 
- Odor; 
- Experiências anteriores; 
- Preferências inatas; 
 
 
Fatores reguladores do Consumo 
• “Os ruminantes aprendem a associar as 
conseqüências pós-ingestivas de um 
alimento com suas propriedades 
sensoriais e usam suas preferências ou 
aversões condicionadas para fazerem a 
seleção dos alimentos.” 
 
(Forbes e Provenza, 2000) 
Fatores reguladores do Consumo 
• Muitas teorias têm sido estudadas visando 
explicar a duração e freqüência das 
refeições; 
 
• Cada teoria é aplicável em algumas 
condições; 
 
• Integração de vários estímulos. 
Fatores reguladores do Consumo 
• O consumo é regulado por: 
 
- Fatores físicos; 
- Fatores químicos; 
- Fatores neuro-hormonais; 
- Ingestão de água. 
Fatores Físicos 
• Relacionados com degradação e com o 
fluxo da digesta pelo rúmen e outras 
partes do TGI; 
 
• Capacidade do rúmen; 
 
• Distensão detectada por receptores de 
tensão (parede ruminal); 
 
Fatores Físicos 
• Maior digestibilidade da FDN – aumentos 
na IMS e produção de leite (Allen, 2000); 
 
 
• 1unidade FDN = 0,17Kg IMS 
 0,25Kg leite (4% gord.) 
 
 Limitação da IMS em vacas pela distensão 
do TGI 
 Disgestibilidade da FDN 
Fatores Físicos 
• A FDN é o melhor componente do 
alimento para a predição da IMS por 
ruminantes (Allen, 2000); 
 
• Correlação entre IMS e concentração de 
FDN: 
- Positiva – energia limita a ingestão; 
- Negativa – enchimento limita a ingestão. 
(Mertens 1992) 
Fatores Físicos 
• O sistema FDN e energia líquida tem 
como base dois conceitos: 
1. Limitação física: os animais ingerem 
dietas com teores de fibras até a 
capacidade de enchimento; 
2. Controle fisiológico: os animais ingerem 
alimento até suprirem suas demandas 
energéticas. 
(Mertens, 1992) 
Fatores Físicos 
• Quando a IMS é limitada pela distensão 
no RR: resultado da taxa de remoção do 
RR por digestão, absorção e passagem; 
• Restrições para o fluxo de partículas: 
- Tamanho e densidade das partículas; 
- Motilidade do RR; 
- Características funcionais do orifício retículo-
omasal; 
- Taxa de saída do abomaso. 
Fatores Físicos 
• Tempo de ruminação; 
• Vacas em lactação alimentadas ad libitum 
– não é uma restrição direta; 
• Porém, fatores ligados à dieta que 
aumentam o tempo de ingestão poderiam 
resultar em redução no tempo de 
ruminação; 
• Aumento do efeito de enchimento da 
dieta. 
Fatores Físicos 
• O RR é o local no qual a distensão mais 
regula a IMS; 
• Estímulo de receptores nas camadas 
musculares da parede do RR; 
• Receptores de tensão e 
mecanorreceptores – retículo e parte 
cranial do rúmen; (Leek e Harding, 1975) 
• Centro da saciedade – integração dos 
estímulos, sinaliza o fim da refeição. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• O sinal de saciedade é o reflexo do 
excesso de um ou mais metabólitos que 
aparecem na corrente sangüínea em uma 
taxa maior do que podem ser removidos. 
 
• Glicose: 1ª substância proposta; (Forbes, 
1999) 
• Teoria Glicostática de Mayer de 1953; 
• Papel central no metabolismo de energia. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Em decorrência da fermentação ruminal; 
 
• Há pouca evidência de que a 
concentração de glicose tenha papel 
importante no controle de ingestão em 
ruminantes; 
 
• Acetato e Propionato parecem exercer 
função importante no controle de ingestão; 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Infusões intra-ruminais: bovinos 
 caprinos 
 ovinos 
• Quimiorreceptores (parede rúmen) 
sensíveis à mudanças de pH; 
• Infusões de Propionato na veia ruminal e 
veia mesentérica (novilhos) reduziram a 
IMS. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Propionato mais efetivo que Acetato e 
Butirato; 
• Experimento com ovinos: 
- Infusão de propionato de sódio (veia portal) por 3 
hrs; 
- Pararam a ingestão 30 min após e permaneceram 
assim até o fim da infusão; 
- Plexo hepático desenervado, animais continuavam 
se alimentando mesmo com a infusão; 
- Fígado medeia a ação deste AGV sobre o 
consumo. 
(NRC, 1987) 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Efeito do propionato é questionável; 
• Dificuldade de interpretação dos 
resultados; 
• Incerteza de até que ponto as mudanças 
nos componentes sangüíneos 
permanecem em níveis normais. 
• Experimentos com vacas de leite 
demonstraram que o término da refeição 
foi afetado pelo propionato por seu efeito 
na osmoloridade. (Allen, 2000) 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Insulina; 
 
• Grovum (1995) sugeriu que o propionato 
induzia liberação de insulina reduzindo a 
IMS; 
• Porém, Allen (2000) relatou redução de 
IMS com infusão de propionato sem 
aumentos de insulina. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Crítica geral aos estudos com AGVs: 
(Grovum, 1995) 
- Sem controle osmótico adequado; 
- Desconforto para os animais ou inibição da 
motiidade do RR; 
- AGVs infundidos podem não aumentar o fluxo 
portal como ocorre pós-prandialmente; 
- Aumento pós-prandial de AGVs não indica 
controle de consumo; 
 
 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Crítica geral aos estudos com AGVs: 
(Grovum, 1995) 
 
- Taxas excessivas de infusão de AGVs e a via IV 
pode não ser a fisiologicamente mais adequada; 
- Não está reconhecido que AGVs induzem a 
liberação de insulina e glucagon, que reduziriam 
o consumo. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Pressão osmótica do fluido do RR; 
• Pode influenciar os sinais de saciedade; 
• Depressão da IMS por infusão de acetato 
de sódio no RR se deve à osmolalidade; 
• Infusões na veia jugular sem resposta; 
• Receptores (retículo e saco cranial do rúmen) 
estimulados por soluções hipo e 
hiperosmóticas. 
 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Em ovinos: 
 
• 400 mOsm/Kg IMS 
 
• Acetato de sódio quanto NaCl. 
 
(Bergen 1972) 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Desidratação: 
 
• Diminui a IMS em ruminantes; 
 
• Estimula a vasopressina; 
 
• Injeção intraperitoneal em cabras reduz o 
consumo. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Infusão de eletrólitos reduz o consumo; 
• Mecanismo ainda é obscuro (Allen, 2000); 
 
• Aminoácidos: 
• Provavelmente não está relacionado ao 
controle da IMS; 
• São absorvidos no ID horas após à 
ingestão. 
Fatores Químicos e Metabólicos 
• Gordura: 
• Estimula CCK; 
• CCK contribui para saciedade; 
 
• AGL no sangue – sinal para 
alimentação. 
Fatores Neuro-hormonais 
• O centro que controla o equilíbrio de 
energia é a região ventromedial do 
Hipotálamo (VMH); 
• Excitação da VMH inibe o consumo; 
• Estudos mostraram serem duas regiões 
que controlam a saiedade: a VMH e o 
hipotálamo lateral (LH) 
• LH VMH 
Fatores Neuro-hormonais 
• Teoria Lipostática (Kennedy em 1953): 
• Controle a longo prazo do consumo pelo 
hipotálamo – secundário àregulação 
hipotalâmica das reservas de energia; 
• Receptores adrenérgicos 
- α2 e β (β2 e β3 em ruminantes); 
- α2 aumenta ingestão; 
- β reduz ingestão; 
Fatores Neuro-hormonais 
• Leptina: 
• Produzida no tecido adiposo; 
• Estimulada pela insulina; 
• Reduz a ingestão; 
 
• Glucagon: 
• Reduziu o consumo em ovinos; 
• Mais trabalhos são necessários. 
Fatores Neuro-hormonais 
• Insulina: 
• Poucas chances de ter efeito a curto 
prazo e pouco se sabe sobre os efeitos a 
longo prazo (Faverdin e Bareille, 1999); 
 
• Peptídeos Opiódes: 
• Estimularam alimentação em ovinos; 
• Aumento de β-endorfina relacionado com 
fome. 
Ingestão de Água 
 
• Poucos trabalhos sobre consumo e 
exigência; 
 
• Em mamíferos a ingestão de água e 
alimento ocorre paralelamente; 
 
Ingestão de Água 
• Trabalhos de Rossi e Scharrer (1992): 
• Cabras alojadas individualmente; 
• 84% das ingestões de água em torno das 
refeições (15 min antes e depois); 
 
• Vacas holandesas em lactação; 
• Capim à vontade; 
• Mesmo comportamento. 
Ingestão de Água 
• Relação entre ingestão de água e 
alimento regulada por fatores: 
 
- Composição do alimento: 
- Alto teor de sais 
- Alto teor de ptna Ingestão de água 
- Alto teor de umidade 
 
 
Ingestão de Água 
- Temperatura Ambiente: 
- temperatura ingestão de água 
 
- Demandas produtivas: 
- Manutenção, crescimento, engorda, gestação 
ou lactação. 
CONSUMO DE FORRAGENS 
ANIMAIS EM PASTEJO 
O Animal e o ambiente de pastejo 
O Animal e o ambiente de pastejo 
• No ambiente de pastagem, as respostas 
das plantas forrageiras e dos animais são 
determinadas pelo dossel forrageiro 
(estrutura e condição); Hodgson e Da Silva, 2002) 
 
• Dossel forrageiro – distribuição e arranjo 
espacial dos componentes da parte aérea 
das plantas. 
O Animal e o ambiente de pastejo 
• Características para descrevê-lo: 
- Altura do dossel (cm); 
- Massa de forragem (Kg MS/ha); 
- Densidade populacional de perfilhos; 
- Distribuição da fitomassa por estrato; 
- Ângulo foliar; 
- Índice de massa foliar; 
- Relação folha/haste; etc. 
O Animal e o ambiente de pastejo 
• Animais em pastejo respondem melhor a 
variações da altura do dossel que em 
massa de forragem (Hodgson, 1990); 
• Clima temperado; 
• Em forrageiras tropicais: densidade 
volumétrica da forragem – principal 
componente a determinar o consumo 
(Hodgson et al., 1994). 
A ingestão de forragem por 
animais em pastejo 
• Influenciada por 3 grupos de fatores: 
 
• 1 – Aqueles que afetam o processo de 
digestão; 
- Maturidade da forragem; 
- Valor nutritivo; 
- Digestibilidade. 
A ingestão de forragem por 
animais em pastejo 
• 2 – Aqueles que afetam o processo de 
ingestão: 
- Facilidade de apreensão e colheita da forragem 
durante o pastejo. 
• 3 – Aqueles que afetam os requerimentos 
nutricionais e a demanda por nutrientes: 
- Estádio fisiológico e nível de desempenho dos 
animais. 
 
 
 
Comportamento Ingestivo 
• O consumo de forragem é função de 
variáveis associadas ao comportamento 
animal que é descrito por: 
- Tempo de pastejo; 
- Taxa de bocado; 
- Massa do bocado. 
 
(Allden e Whittaker, 1970) 
Comportamento Ingestivo 
• Massa do bocado: 
 
• Variável mais importante na determinação 
do consumo; 
• Mais afetada pela estrutura do dossel 
forrageiro 
(Hodgson, 1985) 
Tabela 1 – Massa de bocado (g MS/bocado) de animais portadores de 
cânulas esofagianas, mantidos em pastos de capim-Marandu submetidos 
a quatro alturas de dossel forrageiro, em agosto de 2002 e fevereiro de 
2003. 
Mês Altura (cm) Média EPM* 
10 20 30 40 
Agosto 0,5 0,8 1,3 1,7 1,1 0,06 
Fevereiro 0,5 0,8 1,2 1,4 0,9 0,08 
Média 0,5a 0,8b 1,2c 1,5d 
EPM* 0,11 0,10 0,10 0,10 
EPM* - Erro padrão da média. Médias na linha seguidas de mesmas 
letras minúsculas, não diferem entre si (P>0,10). Fonte: Sarmento, 2003. 
Comportamento Ingestivo 
• Taxa de bocado: 
 
• Velocidade de ingestão. 
 
• Pastos mais altos – maior necessidade de 
movimentos mandibulares de 
manipulação e mastigação do que de 
bocados de apreensão. 
Taxa de bocado (bocados/min) de animais 
mantidos em pasto de capim-Marandu submetidos 
a quatro alturas de dossel forrageiro. 
Altura (cm) 
10 20 30 40 
Média 46,3a 30,3b 23,8c 17,5d 
EPM 0,56 0,56 0,56 0,56 
EPM* - Erro padrão da média. Médias na linha seguidas de mesmas 
letras minúsculas, não diferem entre si (P>0,10). Fonte: Sarmento 
2003. 
Comportamento Ingestivo 
• Tempo de pastejo: 
• Os animais procuram ser eficientes; 
• Geralmente de 8 horas; 
- 3 a 5 picos ao longo do dia. 
• É função de fatores: 
- Taxa de passagem pelo rúmen; 
- Relação consumo/requerimento; 
Controle do consumo de forragem 
• 3 fatores: 
• Direcionadores de consumo; 
- Demanda dos animais por nutrientes; 
- Energia. 
• Saciedade física; 
- Distensão do TGI. 
• Restrições comportamentais; 
- Dossel (estrutura) e animais (tamanho da boca, 
mobilidade de mandíbula) 
Aspectos bioquímicos relacionados 
com o comportamento ingestivo 
• Fitotoxinas; 
• Afetam as interações entre animal e 
planta influenciando a seleção da dieta 
pelo animal 
• Os animais pode se adaptar às presença 
de fitotoxinas: 
- Limitando a quantidade de toxinas; 
- Mecanismos internos de destoxificação. 
FORRAGENS CONSERVADAS 
• Os processos de conservação de 
forragens, ensilagem e fenação, causam 
alterações na composição das forragens; 
 
• Pode-se ter reduções no valor nutritivo e 
qualidade da forragem. 
Fatores que interferem no 
consumo de forragem conservada 
• Ácidos orgânicos; 
• pH da silagem; 
• Compostos nitrogenados; 
• Solubilidade da fração protéica e amônia 
ruminal; 
• Nitrogênio indisponível; 
• Presença de microrganismos e toxinas; 
• Processamento físico do alimento. 
Ácidos Orgânicos 
 
• A concentração dos ácidos produzidos 
durante o processo de fermentação não 
parece afetar o consumo; 
 
• Determina o balanço de AGVs produzidos 
no rúmen. 
pH da Silagem 
• pH varia de 4,0 a 5,0; 
• Valores baixos de pH têm sido associados 
a baixo consumo; 
• Acidez no rúmen; 
 
• Contudo, segundo Rooke (1995), a saliva 
pode neutralizar a acidez da forragem 
consuminda. 
Compostos Nitrogenados 
• Silagens mal fermentadas: 
• Alta atividade de Clostridium; 
• São caracterizadas por altas concentrações 
de ác. Butírico, amônia e aminas; 
• Presença de amônia associada à baixa 
ingestão; 
• Devido a associação com componentes que 
afetam a ingestão; 
• Efeitos das aminas – resultados 
controvertidos 
Solubilidade da fração protéica e 
amônia ruminal 
• Concentração de amônia no rúmen – 
efeito direto no consumo de silagens; 
• Solubilidade da ptna é mais relevante; 
• De acordo com Van Soest (1994): 
- Utilização de açúcares solúveis durante o 
processo de fermentação no silo compromete a 
síntese microbiana; 
- Acarretando redução na utilização de NNP no 
rúmen. 
Nitrogênio Indisponível 
• Processo de fermentação inadequado e 
secagem em condições adversas 
resultam: 
- Redução dos conteúdos de ptna verdadeira; 
- Aumento da fração nitrogenada associada à 
parede celular; 
- Diminuição da digestilidade; 
- Redução do consumo. 
Presença de microrganismos e 
toxinas 
 
• Presença de fungos na forragem 
conservada tem efeito no seu valor 
nutritivo;• Os MO´s consomem o conteúdo celular e 
produzem toxinas; 
 
Presença de microrganismos e 
toxinas 
• Requerimentos básicos para a 
colonização de de forragens e grãos por 
fungos toxigênicos: 
- Uso do substrato como fonte de energia e 
nutrientes; 
- Teor mínimo de umidade: 14-24%; 
- UR do ar > 70%; 
- Presença de O2; 
- Temperaturas apropriadas. 
Presença de microrganismos e 
toxinas 
• Micotoxinas; 
• Fusarium, Aspergillus, Penicillium e 
Claviceps; 
• Sintomas de contaminação Jobim e 
Gonçalves (2003): 
- Perda de peso; 
- Redução da ingestão; 
- Diarréia e vômito; 
- Aborto; etc. 
 
Presença de microrganismos e 
toxinas 
• Fumonisina – prejudica o sistema imune, 
lesões nos rins, edemas pulmonares e 
morte. 
 
• Os ruminantes apresentam menor 
sensibilidade às micotoxinas que os 
monogástricos; 
• Absorção ocorre após fermentação 
ruminal. 
Processamento físico do alimento 
 
• Alterações no tamanho das partículas têm 
efeito sobre o consumo; 
 
 consumo tamanho das partículas 
Considerações Gerais 
• O consumo representa a maior parte das 
variações na qualidade de um alimento 
pois dele dependerá a qtde total de 
nutrientes q o animal receberá; 
 
• O consumo de forragem em condições de 
pastejo é fortemente influenciado pelo 
dossel forrageiro e comportamento 
alimentar dos animais; 
Considerações Gerais 
• O consumo de forragens conservadas é 
resultado de interações envolvendo: 
- Características das plantas antes do 
processamento; 
- Processo de conservação; 
- Alterações de valor nutritivo durante o 
fornecimento; 
- Processamento físico da forragem; 
- Características dos animais que serão 
alimentados. 
 
OBRIGADO

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