01_02_2013_historia_da_administracao_1_

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Fundamentos da Administração I
Professora Esp: Vera Fidalgo
Belém – Pará
Histórico da Administração
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O pensamento administrativo desenvolveu-se de forma lenta por várias razões:
1. As atividades industriais não eram aceitas como profissões respeitáveis. As organizações eram poucas e pequenas.
2. Os economistas não se preocupavam com os aspectos administrativos e empreendedores das empresas.
A evolução da Administração
3. Os próprios administradores consideravam a administração como uma arte e não ciência.
4. Até o fim do séc. XIX os negócios eram operados em bases pessoais e escala reduzidas.
Esses fatores não incentivavam o desenvolvimento da teoria da administração.
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As grandes civilizações do Egito, já tinham administradores experientes, como se pode provar por suas realizações.
A construção das muralhas e os canais da Suméria utilizaram o pagamento por mérito. (5000 AC).
Desenvolvem a agricultura com técnicas de irrigação e drenagem de solo, construção de canais, diques e reservatórios, utilizando instrumentos de tração animal. 
Influência das civilizações antigas
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Influência das civilizações antigas
O Código de Hammurabi incluía incentivos pessoais e salário mínimo, 1800 AC criado pelo rei Hammurabi código penal mais antigo da história, fundador do 1o Império Babilônico na Mesopotâmia. São 282 artigos.
Art. 1º - Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio, mas não pode dar prova disso, aquele que acusou deverá ser morto.
Art. 129 – Se a esposa de alguém é encontrada em contato sexual com um outro, deve-se amarrá-los e lançá-los n'água, salvo se o marido perdoar à sua mulher e o rei a seu escravo.
Art. 130 – Se alguém viola a mulher que ainda não conheceu homem e vive na casa paterna e tem contato com ela e é surpreendido, este homem deverá ser morto e a mulher irá livre.
Art. 209 – Se alguém bate numa mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez siclos pelo feto.
Art. 215 – Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o cura ou se ele abre a alguém uma incisão com a lanceta de bronze e o olho é salvo, deverá receber dez siclos 
Art. 229 – Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.
Art. 236 – Se alguém freta o seu barco a um bateleiro e este é negligente, mete a pique ou faz que se perca o barco, o bateleiro deverá ao proprietário barco por barco.
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Outras civilizações antigas que indicam a existência da administração são: Grécia (arte, arquitetura, governo civil sofisticado), Roma (estradas, negociações comerciais, pax romana, governo civil) e China (muralha da China, exércitos compactos, comércio de seda). 
Influência das civilizações antigas
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A administração recebeu enorme influência da filosofia, desde os tempos da antigüidade. Cidades Romanas.
Os principais filósofos da antigüidade que começaram a refletir sobre questões relacionadas a administração, organização do Estado, problemas políticos e sociais foram: 
Sócrates - Detecta a necessidade de relações humanas; 
Platão - Princípios da especialização do operário; e 
Aristóteles - Organização do Estado (Monarquia, Aristocracia e Democracia) 
Influência dos filósofos
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 Maior influência do pensamento medieval cristão, Santo Agostinho começa a escrever Cidade de Deus.
 Santo Tomás de Aquino, um dos expoentes da filosofia escolástica italiana, escreve Summa Theologica.1513-1516
 O italiano Nicolau Maquiavel escreve O Príncipe, em defesa do absolutismo, e inaugura a ciência política.1620
 O inglês Francis Bacon publica Novum Organum, preconizando o empirismo.1651
 O inglês Thomas Hobbes publica O Leviatã.1637 
 O inglês John Locke escreve Ensaio Sobre o Entendimento Humano. 1751
 O francês Jean-Jacques Rosseau publica Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens.1781
 O francês Auguste Comte publica Curso de Filosofia Positiva. 1848
Influência dos filósofos
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Já na Idade Moderna, René Descartes (1596-1650) influenciou bastante a Administração com o seu método Cartesiano, cujos princípios são:
Princípio da dúvida sistemática ou da evidência - aceitar apenas como certo aquilo que é certo; 
Princípio da análise ou decomposições - Dividir e decompor as dificuldades ou problemas em partes menores;
Princípio da síntese ou da composição - Dirigir nossos pensamentos para assuntos mais fáceis de se entender até chegar aos mais difíceis; 
Princípio da enumeração ou da verificação - Consiste em fazer recontagens, verificações e revisões sem esquecer de nada.
Com o surgimento da Filosofia moderna, o campo de estudo filosófico afasta-se dos problemas organizacionais, deixando de influenciar diretamente o campo da administração.
Influência dos filósofos
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A estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo para muitas organizações, que passaram a incorporar uma infinidade de princípios e normas administrativas utilizadas na Igreja Católica.
Influência da Igreja Católica.
A ética protestante (do trabalho)
A reforma protestante de Lutero e Calvino introduziu a crença de que “Deus ajuda a quem se ajuda”, o que passou a ser chamado de ética protestante ou ética do trabalho.
Max Weber (sociólogo) afirmou que a ética protestante teve grande impacto no desenvolvimento do capitalismo pois liberou as pessoas do estigma de fazer negócios e de lidar com o comércio.
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Organização linear (tem sua origem na organização militar dos exércitos da antiguidade);
Princípio da unidade de comando (cada subordinado só pode ter um superior);
Escala hierárquica (centralização do comando e descentralização na execução);
Princípio de direção (todo soldado deve saber o que se espera dele e aquilo que deve fazer).
Influência da organização militar
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Influência da Revolução Industrial
A organização e a empresa modernas nasceram com a Revolução Industrial, principalmente devido a:
ruptura das estruturas corporativas da Idade Média;
substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção.
A invenção de máquinas para melhorar a produção tiveram como resultado o sistema fabril e acabaram elevando à produção em massa.
Os mestres e os comerciantes se tornaram empregados dos emergentes capitalistas e as habilidades dos empregados foram sendo transferidas para as máquinas e ferramentas.
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Influência dos economistas liberais
A partir do século XVII desenvolveu-se uma grande quantidade de teorias econômicas concentradas na explicação dos fenômenos empresariais, baseadas na experiência.
Adam Smith (1723-1790) já visualizava o princípio da especialização dos operários, enfatizando a necessidade de se racionalizar a produção. Para Smith, a origem da riqueza das nações reside na divisão do trabalho e na especialização das tarefas, preconizando o estudo de tempos e movimentos.
Para os economistas liberais, a vida econômica deve-se afastar da influência estatal. Seu principal postulado é a livre concorrência. 
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Influência dos pioneiros empreendedores
Antes de 1850 pouquíssimas empresas tinham uma estrutura administrativa suficientemente definida. Poucas eram as empresas que exigiam os serviços de um administrador pois as empresas industriais eram muito pequenas, onde os parentes conseguiam cuidar de todas as suas atividades principais.
Com o crescimento das empresas, principalmente por meio de aquisições, os empreendedores passaram a ceder seus lugares para os organizadores de empresas.
A administração começava a tornar-se mais profissional e menos baseada em relações pessoais de parentesco e amizade.
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Administração nos EUA
O desenvolvimento da Administração nos EUA foi comparável ao da Europa porém havia algumas diferenças. 
No caso dos EUA, por causa da escassez de mão-de-obra, os administradores tiveram que se preocupar mais em manter os empregados satisfeitos, adotando práticas inovadoras.
As atividades administrativas eram baseadas na tentativa-e-erroe os métodos bem sucedidos não eram transmitidos aos outros administradores.
Os administradores preocupavam-se principalmente com problemas de máquinas, materiais e equipamentos e não com as atividades de administração.
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No final do séc. XIX, com a expansão das estradas de ferro e das comunicações (telefone, correio, telégrafo), desenvolvimento das fronteiras do oeste e as fábricas do leste, as organizações se tornaram maiores e ficou evidente a necessidade de se ter uma administração mais sistemática e eficiente.
Na década de 1880, empresas americanas do ramo de bens duráveis dominavam o mercado e criaram organizações voltadas para as vendas, com vendedores treinados. 
Surgiram organizações do tipo funcional, que focavam: 
Um departamento de produção;
Um departamento de vendas ;
Um departamento técnico de engenharia;
Um departamento financeiro.
Administração nos EUA
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As organizações começaram a crescer por causa de fatores como:
Desenvolvimento tecnológico, que proporcionou um crescente número de empresas e nações concorrendo nos mercados mundiais;
Livre – comércio;
Mudança dos mercados vendedores para mercados compradores;
Aumento da capacidade de investimento do capital e elevação dos níveis de ponto de equilíbrio;
Rapidez do ritmo de mudanças tecnológicas que rapidamente torna obsoleto um produto;
Crescimento dos negócios e das empresas.
Administração nos EUA
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Qual a maior necessidade das Organizações atuais?
Competitividade 
Produtividade
Diminuir Custos
Motivar Pessoas 
Prospectar mercados 
Produto Diferenciado 
Prestação de Serviço
Cenário Atual
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As organizações mais admiradas do mundo 
A seleção das empresas é baseados em nove critérios ou atributos :
A qualidade geral da Administração;
Qualidade dos produtos e serviços;
Criatividade e Inovação;
Valor como um investimento a longo prazo;
Força financeira;
Responsabilidade Social diante da comunidade;
Uso amplo dos ativos corporativos;
Capacidade de atrair e manter pessoas talentosas;
Papel eficaz na globalização dos negócios. 
Cenário Atual
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As 5 grandes de reputação internacional e mais admiradas foram:
General Eletric Equipamento Elétrico e Eletrônico. 
Coca - Cola Bebidas.
Microsoft Computadores.
Walt Disney Entretenimento.
Intel Computadores. 
Cenário Atual
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Mensagem Final
 Treinamento, Desenvolvimento e Educação são as principais variáveis para sensibilizar e capacitar profissionais, visando participar de forma pró-ativa, das mudanças que o mercado competitivo exige calcados nos eixos da emoção (motivação) e da razão (Competência). Quem perder este timing simplesmente ficará fora do jogo.