SINDROME.DO.RESPIRADOR.ORAL.2014.2

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SÍNDROME DO RESPIRADOR ORAL
Patologias do Sistema Estomatognático 4º Bloco
 Profa. Ms. Thaíza Estrela
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Respiração Oral
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Respiração
Processo fisiológico de trocas gasosas realizadas entre o organismo e o meio ambiente;
Tem importante papel para:
Fornecimento de energia ao organismo;
Purificação do sangue;
Fonoarticulação;
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Respiração Oral
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Passagem do ar pelas cavidades nasais:
Produz uma pressão que expande as vias respiratórias
Faz aeração dos seios paranasais
Estimula o crescimento e desenvolvimento harmonioso
Equilibra o sistema estomatognático
Qualquer desvio desta função altera todo o equilíbrio orofacial, provocando sintomas e seqüelas, muitas vezes, irreversíveis.
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Respiração Oral
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Durante a respiração nasal, é preciso que a boca se feche em algum ponto;
Normalmente, isso ocorre anteriormente, pelo vedamento labial;
Porém, tal selamento também pode ocorrer na porção média, com o dorso da língua em contato com o palato duro;
Ou ainda posteriormente, pela base da língua com o palato mole;
Caso não haja selamento em nenhum destes pontos, teremos uma respiração oral, ou mista, que é a mais freqüente.
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Respiração Oral
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Classificação da Respiração:
Quanto ao Modo
Nasal
Proporciona o tratamento adequado do ar inspirado;
Estimula adequadamente a região craniofacial;
Oral
Má qualidade do ar inspirado;
Prejuízos à oclusão e ao crescimento facial;
Ressecamento dos tecidos laríngeos, dificultando a vibração das pregas vocais;
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Respiração Oral
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Quanto ao Modo
Misto
Comum durante a fala ou canto;
Tomada rápida do ar, impossível de ser realizada apenas por via nasal;
Melhor que o modo oral;
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Respiração Oral
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Causas mais comuns da Respiração Oral
Orgânicas
Obstrução das vias aéreas e/ou faringe
Hipertrofia de amídalas e/ou adenóides;
Desvio de septo, tumores, pólipos, fraturas, etc.
Hipotonia da musculatura facial;
Funcionais
Processos alérgicos
Rinites, sinusites, etc.
Simples hábito.
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Respiração Oral
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Independente da etiologia, a respiração oral pode trazer tantas conseqüências negativas para o indivíduo, que hoje é chamada de “Síndrome do Respirador Oral”;
Série de alterações durante o crescimento e desenvolvimento craniofacial
Aspectos ósteo-dentários
Musculares
Mudanças posturais de cabeça, pescoço, lábios, língua e mandíbula, além de outros distúrbios orgânicos;
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Respiração Oral
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Síndrome do Respirador Oral
Alterações craniofaciais e dentárias
Alterações nas funções orais
Alterações corporais 
Alteração nutricionais (obesidade ou magreza)
Halitose 
Ronco, baba noturna
Agitação, ansiedade, impaciência, desânimo
Diminuição da atenção e concentração, gerando dificuldades escolares.
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Respiração Oral
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Síndrome do Respirador Oral
Posturas anormais, não só corporais como faciais 
 Aumento das infecções próprias do aparelho respiratório 
 Face marcadamente alongada (Faces Adenóides)
Estreitamento da arcada superior, do palato e das narinas pelo desuso
Lábio superior hipotônico, curto e elevado com alteração, dada a pouca irrigação sanguinea
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Respiração Oral
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Síndrome do Respirador Oral
Gengiva hipertrófica
Língua com postura anormal, deixando de exercer sua função modeladora do palato, além de tonicidade alterada
Olfato geralmente prejudicado, frequentemente acompanhado de diminuição gustativa e redução do apetite
Hiperplasia dos tecidos linfóides ao redor da Trompa de Eustáquio, podendo obstruí-la e contribuir para perda auditiva.
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Respiração Oral
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Conduta Fonoaudiológica:
Objetivo
Restabelecer respiração nasal
Avaliar condições para a respiração nasal
Verificar limites anatomofuncionais do paciente
Quando há possibilidade de respiração nasal, dá-se início ao tratamento 
Encaminhar para áreas afins
ORL
Ortodontista
Alergologista
A etiologia da RO tem papel fundamental tanto na sintomatologia apresentada quanto no sucesso ou fracasso terapêutico
A conduta está vinculada às possibilidades do paciente
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Respiração Oral
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Respiração Oral
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Respiração Oral
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Respiração Oral
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Conduta Fonoaudiológica
Terapia Miofuncional – 4 etapas básicas
Conscientização
Restabelecimento da respiração nasal
 Adequação do tônus muscular e postura dos OFA’s
 Adequação das demais funções alteradas 
Tais etapas ocorrem simultaneamente ao longo do processo terapêutico.
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Respiração Oral
Conduta Fonoaudiológica – Terapia Miofuncional
 Conscientização
Base do trabalho miofuncional – compreensão do problema e de suas consequências 
Mudança de padrão estabelecido
 Importância fisiológica – atlas, figuras, vídeos de casos semelhantes
 De acordo com a idade do paciente
Restabelecimento da respiração nasal
Ausência de impedimentos orgânicos
Limpeza adequada das narinas
Treino do padrão correto
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Respiração Oral
Conduta Fonoaudiológica – Terapia Miofuncional
Adequação do tônus muscular e postura dos OFA’s
Fortalecimento da musculatura elevadora da mandíbula e facial
Exercícios específicos de acordo com o caso
Ex paciente com lábios entreabertos, com aparente flacidez
Associar exercícios específicos associados a treino do vedamento em repouso, durante a mastigação, etc.
Adequação das demais funções alteradas
Eleger hierarquia na reabilitação das demais funções, de acordo com os dados observados na avaliação
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