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POSTAGEM 1 PEID

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
Onerson Ribas de Gois RA: 1633620 
 
 
 
 
 
Polo Anápolis - GO 
2016 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Reflexões dos Treze Textos .................................................................................. 3 
1.1. Educação? Educações: aprender com o índio ................................................... 3 
1.2. O fax do Nirso .................................................................................................... 3 
1.3. A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ................................. 4 
1.4. Uma pescaria inesquecível ................................................................................ 4 
1.5. A Folha Amassada ............................................................................................. 4 
1.6. A Lição dos Gansos ........................................................................................... 5 
1.7. Assembleia na Carpintaria ................................................................................. 5 
1.8. Colheres de Cabo Comprido .............................................................................. 5 
1.9. Faça parte dos 5%............................................................. ................................. 6 
1.10. O Homem e o Mundo ....................................................................................... 6 
1.11. Professores Reflexivos ..................................................................................... 6 
1.12. Um Sonho Impossível? ................................................................................... 7 
1.13. Pipocas da Vida ............................................................................................... 7 
Referências ............................................................................................................... 8 
 
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1. REFLEXÕES REFERENTES AOS TREZE TEXTOS 
 
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 
Refletimos que a Educação não está presa a formas ou modelos, não pode ser contida 
em um só lugar e também não está restrita a profissionais. Dela ninguém foge, se faz 
presente em cada indivíduo de um povo, em cada categoria. Com vistas nisso, ao 
julgar que nossa cultura é a melhor, podemos cometer o equívoco de que outras 
formas de educação são atrasados ou inferiores, quando na verdade, o que nos 
parece essencial, para outro é inútil. 
Por fim, em um mundo globalizado, que somos constantemente expostos à 
diversidade cultural, há uma necessidade de constituir pensamentos flexíveis, estar 
aberto a novas definições, a novos paradigmas e nos conscientizarmos de que não 
temos a melhor educação, mas que somos apenas diferentes. 
 
1.2 O fax do Nirso 
Existes capacidades que pelo que parece, são inatas em alguns indivíduos e acabam 
por direcionar o rumo de seu sucesso no trabalho. Entretanto, até o mais talentoso 
dos indivíduos precisa de romper limites e para isso necessita de preparo. É nesse 
ponto que geralmente o talento natural precisa ser lapidado e aperfeiçoado, posto que 
alcançou seu ápice. 
O mercado de trabalho é extremamente dinâmico e a formação acadêmica é uma 
exigência essencial, pois prepara o indivíduo para as nuances dos dias. Para se 
alcançar cargos de maior relevância vai se precisar de educação escolar. 
Nosso amigo Nirso vende um produto e se destaca como vendedor, mesmo não 
possuindo um bom português. Porém a realidade será implacável no longo dos anos, 
pois sem a educação escolar, não conseguirá ir além, e quando já não puder mais 
sair a campo para vender, o mercado de trabalho será inflexível, nunca será um 
gerente. 
Finalmente, mesmo aquele que é autônomo, nunca poderá achar que aquilo que faz 
é um processo acabado e desprovido de atualização, e assim, independente da 
educação. 
 
 
 
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1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
A comunicação é muito importante no processo do aprendizado. Ela precisa ser uma 
via que vai e vem, o docente precisa saber ouvir e compreender, falar e ser 
compreendido. Se esse processo fracassar, então a didática terá sido falha. É sabido 
de todos que para que haja aprendizado, é necessário que se tenha o mínimo de 
afetividade, e para que isso aconteça será imprescindível interagir com a realidade do 
aluno. 
Através do diálogo entre aluno e professor poderemos desenvolver um ensino muito 
mais amplo. Essa cumplicidade, uma vez posta em prática, com nossas mentes 
abertas para novas possibilidades, tanto o aluno como o professor cresceram como 
pessoa, a educação ganha e o país agradece. 
 
1.4 Uma pescaria inesquecível 
 
Não há maior legado que um pai possa deixar a sua descendência, do que a base do 
seu caráter e de sua moral. O que fazemos quando ninguém nos vê, está sempre 
sendo definido pelos princípios éticos que recebemos. Ética não está ligada a 
autodeclararão, mas com um estilo de vida que por si só é reconhecido como ético 
em todas as situações. 
Como docentes, precisamos assim como esse pai viver de modo ético e não deixar 
passar as oportunidades de ensinar através do próprio estilo de viver. 
 
1.5 A Folha Amassada 
Nesses dias, dificilmente escaparemos de um quadro de explosão de nervos, lhe dar 
com situação de conflito nunca é fácil. Outra verdade a ser encarada é que não 
estamos imunes a protagonizar uma situação como está. Um tom conciliador e 
procurar o autoconhecimento podem ser de muita ajuda. 
Como educadores teremos que ter um cuidado redobrado, constante vigilância, para 
que não sejamos instrumentos que marquem negativamente o coração de nossos 
alunos. 
 
 
 
 
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1.6 A Lição dos Gansos 
O ser humano não vive sozinho, somos seres sociais e vivemos em comunidade, 
precisamos uns dos outros. Precisamos de incentivo dos outros, da força física dos 
outros, da companhia dos outros, do apoio nos momentos de dificuldade e assim 
sucessivamente. Assim como os gansos, se conseguirmos caminhar numa mesma 
direção, teremos muito mais chances de alcançarmos nossos objetivos de maneira 
mais efetiva e rápida. 
 
1.7 Assembleia na Carpintaria 
Temos uma facilidade muito grande de nos fixarmos nas imperfeições dos outros, mas 
isso em muitos casos tem um objetivo escuso, ainda que de forma inconsciente, 
porém, o fazemos justamente para esconder os nossos defeitos. 
Esse texto evidencia que todos sem exceção temos defeitos e todos também temos 
qualidades. O que mais importa é que possamos trabalhar unidos, como uma só 
equipe, semelhante a lição dos gansos. 
Devemos procurando sempre exaltar as qualidades e habilidades de cada pessoa e, 
sempre que possível, estar aprendendo com os próprios erros, a fim de ter um 
contínuo desenvolvimento ou aperfeiçoamento naquilo que talvez não sejamos tão 
bons. 
 
1.8 Colheres de Cabo Comprido 
No individualismo, segundo a história, ainda que se possua todos os meios para 
cumprir um objetivo, resulta em fracasso e inferno. O Trabalho em equipe de 
contrapartida, realiza com certa facilidade o que seria impossível para um indivíduo, 
quando pessoas trabalham juntas, com confiança e respeito mútuo podem ir muito 
mais longe. 
O caldeirão e a sopa quente, a colher do cabo comprido que alcança o caldeirão, mas 
não a boca, só podem alimentar aos que desejam servir ao outro, e essa é uma linda 
lição, a saber, quem trabalha pelo sucesso do outro será igualmente recompensado. 
 
 
 
 
 
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1.9 Faça parte dos 5% 
Entendemos quede fato sempre haverá pessoas mais aplicados do que outras, 
podem haver outros fatores, porém a determinação pode ser considerada a mais 
eficaz. Ninguém que faz a diferença o faz por acaso, sempre existi algo que o 
impulsiona à visão ou sonho que persegue. 
De fato, não temos como saber quem faz parte dos 5%, nem mesmo se nessa 
porcentagem estamos incluídos, no entanto, podemos determinantemente perseguir 
a meta, sempre como se estivesse a alcança-la e nunca como se já estivéssemos lá. 
Há pessoas que possuem uma habilidade maior na execução de suas atividades, 
entretanto, isso não significa que esteja isenta de ter que se esforçar para alcançar 
bons resultados. 
Por fim, ainda que possamos concordar com a teoria dos 5%, preferimos trabalhar 
para motivar o máximo possível de alunos, pois acreditamos que com força de vontade 
e empenho, todos terão chance ao sucesso, sendo assim, a porta estará 
continuamente aberta ao livre-arbítrio de quem desejar por ela entrar e seguir. 
 
1.10 O Homem e o Mundo 
A vida está nos chamando constantemente para uma catarse. Talvez porque boa 
parte das guerras que vivemos por fora, não passam de um reflexo do turbilhão que 
vivemos por dentro. Por isso, consertar o homem está em sincronia com o concerto 
do mundo, homens melhores, mundo melhor. 
Por não existirem donos da verdade, na prova da vida, muitas questões tendem a ficar 
em branco, outras vezes, não conseguiremos enxergar a realidade dos fatos, então 
vamos precisar ser bem receptivos para ver com a visão de outras pessoas, sejam 
elas alunos, filhos ou subordinados. Assim, poderemos encontrar respostas mais 
fáceis e alcançar nossos objetivos com êxito. 
 
1.11 Professores Reflexivos 
Muitas vezes fazemos projeções erradas, geramos falsas expectativas e por isso nos 
frustramos, pois tínhamos por certo que seríamos correspondidos. Portanto, por mais 
difícil que seja, o exercício de se colocar no lugar do outro, será necessário para 
podermos ver o mundo com os olhos dos outros e assim ferir e se ferir menos. 
A partir dos olhos dele para saber como gostaríamos de ser recebidos tratados, para 
assim acolher: um aluno que entra numa turma nova ou em uma escola diferente 
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estaria por natureza meio acanhado por não conhecer ninguém, mas com jeito, 
poderemos recepcioná-lo de modo que ele se sinta em casa, ou em sua velha escola. 
 
2.12 Um Sonho Impossível? 
Vivemos em uma nação com uma grande desigualdade social, mas precisamos estar 
abertos a se relacionar com todas as classes sociais. Na maior parte do tempo essa 
desigualdade estará diante do professor e seu desafio será intenso. 
O empenho deve ser redobrado, já que a dificuldade em assimilar as matérias pode 
ser um pouco maior, uma vez que os próprios pais não podem ou não conseguem 
achar tempo ou mesmo capacitação para ajudar seus filhos com as notas baixas. 
Finalmente, o professor deve estar preparado para lidar com a evasão escolar, a 
tendência daqueles filhos que não vão bem na escola, é que os pais permitem que 
saiam da escola para trabalhar no caso de jovens, entre as crianças, em muitos casos 
os pais mantém seus filos na escola para receber o bolsa família, no entanto, não 
participam da vida escolar de seus filhos. 
 
2.13 Pipocas da Vida 
Na vida lidamos com muitas situações de fogo e temos sempre o livre-arbítrio diante 
de nós: quebrar velhos paradigmas e encarar o novo, ou continuar na cíclica mesmice 
sem sentir o paladar das coisas diferentes. 
Algumas pessoas sentem medo do novo e evitam situações que fujam a velha rotina 
do cotidiana. Mas no mundo tudo muda, tudo se transforma e se renova, e algumas 
coisas mais rapidamente do que outras, porém a mudança é sempre certa. Cabe-nos 
decidir se passaremos por essa vida como meros expectadores inativos ou se 
estaremos disponíveis a novos horizontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ANTUNES, C. 10 Histórias Exemplares. In: Coleção Grandes Autores. São Paulo: 
Atta Mídia e Educação, 2004. 1 videodisco. 
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 
2003. p. 7-10. 
ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-
57. 
BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São 
Paulo: Brasiliense, 1993. 
CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer 
e Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002. 
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: ática, 2002. 
LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: 
Sextante, 2003. 
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação 
trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001. 
ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

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