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REVISAO.ESTAGIO.EM.AUDIOLOGIA.2016.1.PARA.ALUNOS

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16/09/2014
1
Estágio Supervisionado em 
Audiologia
Semestre Letivo 2012-1
INTERPRETANDO UMA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA BÁSICA
• A avaliação audiológica tonal por V.A e V.O possibilita a 
determinação do grau e do tipo da perda auditiva, a 
configuração audiométrica, se a perda é simétrica, e se é 
bilateral ou unilateral.
• EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO 
AUDIOLÓGICA
AUDIÔMETRO----IMITANCIÔMETRO---CABINA ACÚSTICA
Equipamento
AUDIOMETRIA TONAL
AUDIOMETRIA TONAL
Objetivo
Determinar o limiar de audibilidade
Finalidades
- Detectar presença de D.A
- Auxiliar o topodiagnóstico das lesões
- Fornecer dados sobre a indicação de 
próteses auditivas
PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA REALIZAÇÃO DA 
AUDIOMETRIA
• ANAMNESE-QUEIXA/PASSADO OTOLÓGICO/PRESENÇA DE ZUMBIDO/QUAL 
A ORELHA AFETADA
• MEATOSCOPIA
16/09/2014
2
AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA (VA)
Condução sonora
VA: OE OM OI
AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA (VA)
 Estímulo
Tons puros: freqüências
intensidades
 Freqüências 
1000-2000-3000-4000-6000-8000-250-500Hz
 Intensidade
0 - 120dB
 Instrução
Simples e objetiva
AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA (VA)
Pesquisa do limiar
Reduz-se a intensidade de 10 em 10dB, 
até que o paciente não mais perceba o 
estímulo, aumenta-se o som de 5 em 5dB 
até que o paciente responda novamente.
1000Hz(OD): 50 - 40 - 30 - 20
10 - 15 - 20
Limiar = 20dB
PESQUISA DA VIA ÓSSEA
• SEMPRE QUE OS LIMIARES DE V.A FOREM PIORES QUE 25DB 
DEVEMOS REALIZAR A VIA ÓSSEA NAS FREQUÊNCIAS DE 500-
4000HZ.
• O OBJETIVO DA V.O É DETERMINAR O LOCAL DA ALTERAÇÃO, 
QUE PODE SER NA ORELHA EXTERNA, MÉDIA OU INTERNA
AUDIOMETRIA TONAL POR VIA ÓSSEA (VO)
Condução sonora
VO OI
Freqüências
500 - 1000 - 2000 - 3000 - 4000 Hz
Intensidades
0 - 70/80 dB
CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS AUDITIVAS
• Segundo DAVIS E SILVERMAN(1970)
• NORMAL 0-25dB
• LEVE 26-40dB
• MODERADA 41-70dB
• SEVERA 71-90dB
• PROFUNDA >91dB
16/09/2014
3
Limiares auditivos dentro dos padrões de 
normalidade.
Audição Normal
TIPOS DE PERDA
• PERDA CONDUTIVA
Quando ocorrem 
alterações na orelha 
externa e/ou média e 
comprometem a 
transmissão da onda 
sonora para a orelha 
interna.
• EX: Otosclerose, OMS, 
Desarticulação de 
cadeia
PERDA AUDITIVA CONDUTIVA
PERDA AUDITIVA SENSORIONEURAL
PERDA AUDITIVA SENSORIONEURAL COCLEAR
Quando ocorrem alterações nas 
estruturas da cóclea em geral e 
mais especificamente no orgão 
de corti.EX: 
Presbiacusia,Menière, Surdez 
Súbita.
Quando ocorrem 
alterações no nervo 
auditivo.
EX: Neurinoma do 
Acústico
PERDA AUDITIVA RETROCOCLEAR
16/09/2014
4
PERDA AUDITIVA MISTA
Quando ocorrem alterações 
tanto na condução como na 
sensação(cóclea ou nervo 
auditivo) do som. EX:OMCS, 
Otosclerose(avançado)
PERDA AUDITIVA MISTA
PERDA AUDITIVA 
CENTRAL
Quando ocorrem 
alterações no caminho 
do estímulo auditivo 
ou nas estruturas do 
lobo temporal. Perda 
Auditiva encontrada no 
córtex cerebral (entre o 
núcleo auditivo e o 
córtex)
PERDA AUDITIVA FUNCIONAL
Quando os resultados da avaliação audiológica são 
incompatíveis com o comportamento auditivo do paciente 
(Simulador).
AUDIOMETRIA VOCAL
(LOGOAUDIOMETRIA)
AUDIOMETRIA VOCAL OU LOGOAUDIOMETRIA
Objetivo
Habilidade de perceber e reconhecer os sons da
fala.
Testes
SRT
IRF
LDV
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5
Limiar de recepção da fala (SRT)
Confirma os limiares de VA
PROCEDIMENTO: O paciente deve repetir palavras
trissílabas que serão apresentadas inicialmente na
intensidade de 30/40dB acima da média de VA
RESULTADO: Igual a média ou 10dB acima
Limiar de detecção da voz (LDV) Confirma os limiares
de VA
PROCEDIMENTO: O paciente deve responder para a
presença do som da fala (“pa-pa-pa”)
RESULTADO: Igual a média ou coincide com o melhor
limiar de VA ( 250 - 4000Hz)
Índice de reconhecimento de fala (IRF) 
Fornece uma medida quantitativa da recepção e
reconhecimento de fala
PROCEDIMENTO: O paciente deve repetir palavras
monossílabas que serão apresentadas na
intensidade de 40dB acima da média de VA. Em
seguida deve-se obter um índice percentual de
acertos (nº de acertos x 4)
 IRF
RESULTADO:
NORMAL - 92 a 100%
CONDUTIVA - 92 a 100%
MISTA - 92 a 100% / < 88%
COCLEAR - Leve: 80 a 100%
Moderada: 60 a 88%
Severa: < 50%
Profunda: LDV
RETROCOCLEAR - Incompatível com o grau PA
MASCARAMENTO
O QUE É MASCARAMENTO?
• Processo pelo qual o limiar de audibilidade é 
elevado pala presença de outro som (ruído 
mascarante)
• Quantidade pela qual o limiar de audibilidade é 
elevado pela presença de outro som
American National Standards Institute
(ANSI S3.6-1989)
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6
INTRODUÇÃO
• OBJETIVO
• NECESSIDADE DO USO
• AUDIÇÃO CONTRALATERAL
• PRECISÃO
• ESCOLHA CORRETA
POR QUE MASCARAR ?
• Eliminar a participação da orelha não testada na 
avaliação da orelha testada
• Para não interferir no exame da orelha sob teste
• Perdas auditivas unilaterais
• Perdas auditivas assimétricas
• Quando exista a suspeita da participação da orelha 
não testada no exame da orelha testada
VARIÁVEIS QUE AFETAM O 
MASCARAMENTO
• Nível de apresentação do sinal teste
• Diferencial via aérea- via óssea em cada orelha
• Efeito de oclusão
• Atenuação interaural para sinais de via aérea e via 
óssea entre as orelhas
• Efetividade do ruído mascarante
ORELHA TESTADA - OT
• Orelha para qual o sinal esta sendo direcionado
• Os níveis de mascaramento não se baseiam nas 
respostas dessa orelha
ORELHA NÃO TESTADA (ONT)
• Orelha que recebe o mascaramento
• Orelha melhor ( melhores limiares)
• Os níveis de ruídos mascarantes escolhidos estaram 
baseados nos limiares de via aérea dessa orelha
NÍVEL NEUROSSENSORIAL DA ONT
• Quando o mascaramento é aplicado o limiar da via 
óssea será modificado na mesma proporção do 
limiar da via aérea ( havendo ou não GAP)
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NÍVEL NEUROSSENSORIAL DA OT
▫O mascaramento na ONT pode ser 
percebido pela OT pela via óssea, da 
mesma forma que os sinais na OT 
podem cruzar e ser respondido pela via 
óssea da ONT.
ATENUAÇÃO INTERAURAL
▫ Redução de energia sonora entre as duas orelhas 
▫ Decréscimo em decibéis na intensidade do sinal acústico 
apresentado a uma orelha (OT) que passa à cóclea da outra 
orelha (ONT)
▫ Audição contralateral
▫ Curva sombra
▫ Lateralização do sinal
▫ Varia de acordo com frequência, tipo de transdutor, carac. 
individual)
VALORES DE ATENUAÇÃO INTERAURAL 
PARA VIA AÉREA 
(Goldstein&Newman,1994)
• Fones supra-aurais
OBS: atualmente usa-se 40 dB para todas a 
frequências
125 250 500 1000 2000 3000 4000 8000
35 40 40 40 45 50 50 50
NÍVEIS DE MASCARAMENTO
• MASCARAMENTO MÍNIMO:
Menor quantidade de mascaramento necessária para 
impedir a ONT de responder ao sinal apresentado na 
OT.
MASC min = VA ONT + 15 dB (fator de segurança)
NÍVEIS DE MASCARAMENTO
• MASCARAMENTO MÁXIMO:
Nível máximo de ruído mascarante que pode ser 
utilizado na ONT, sem provocar mudanças nos 
limiares reais da OT.
MASC max = VO OT + 40 – 5 dB 
NÍVEIS DE MASCARAMENTO
• SUPERMASCARAMENTO
Ocorre quando o nível de ruído apresentado à 
ONT se igualam ou superam os valores de 
atenuação interaural (AI), indo mascarar a cóclea 
da OT.
SMASC = AI + GAP AO OT
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NÍVEIS DE MASCARAMENTO
• MASCARAMENTO CENTRAL:
É um fenômeno que ocorre em função da introdução 
do mascaramento contralateral poder produzir uma 
pequena alteração para pior do limiar da OT, mesmo 
sem haver supermascaramento.
TIPOS DE RUÍDOS MASCARANTES
• RUÍDOS DE BANDA LARGA:
- RUÍDO COMPLEXO – è composto poruma fundamental de 
frequência baixa. Tem pequeno efeito em freq. altas.
- RUÍDO BRANCO (white noise)- mais eficiente que o anterior, 
pois mantém energia nas altas freq. até 6000 Hz.
- RUÍDO ROSA (pink noise)- filtragem de ruído branco, largura 
da banda mais reduzido (500 a 4000Hz)
- RUÍDO DE FALA (speech noise)- filtragem do ruído branco. 
Destinado a mascarar os sons da fala.
- BABBLE NOISE e CAFFETERIA NOISE- usados em teste de 
processamento auditivo .
TIPOS DE RUÍDOS MASCARANTES
• RUÍDOS DE BANDA ESTREITA:
• NARROW BAND
- Filtragem seletiva do ruído branco 
- Propicia mascaramento mais eficiente para tons 
puros
com menor nível de pressão sonora e maior conforto 
para o paciente.
QUANDO MASCARAR?
• FATORES A SEREM CONSIDERADOS:
- Nível de intensidade do sinal na OT
- Valores da atenuação interaural
- Limiares auditivos da ONT 
MASCARAMENTO DA AUDIOMETRIA 
TONAL POR VIA AÉREA
• Deve ser utilizado quando:
• 1- O limiar por VA obtido na OT exceder o limiar de 
VO na ONT pelo valor da atenuação interaural (AI) 
para a freq. teste.
VA OT – VO ONT >= AI da freq. sob teste
MASCARAMENTO DA AUDIOMETRIA 
TONAL POR VIA AÉREA
• Deve ser utilizado quando:
• 2- Quando o limiar por VA obtido na OT, exceder o 
limiar de VA da ONT pelo valor da atenuação 
interaural.
VA OT – VA ONT >= AI da freq. sob teste
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COMO MASCARAR
• MÉTODOS PSICOACÚSTICOS:
TÉCNICA DE HOOD (1960)
Conhecido como método do platô – intensidade na 
qual a resposta ao sinal de teste não muda, por 
acréscimos de 20 a 30 dB no ruído mascarante.
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO COM A 
TÉCNICA DE HOOD
• 1- mascarar quando houver diferença entre a VA –VO
• 2 – mascaramento na ONT se houver alteração no 
limar, novo limiar deverá ser obtido a medida que o 
mascaramento sofre incrementos de 5dB (para VO e 
para VA)
• 3 – o verdadeiro limiar é aquele que se mantém o 
mesmo após 2 ou 3 incrementos.
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• AUDIOMETRIA POR VIA AÉREA
1- obtenha e registre os limiares da VA sem 
mascaramento na OT
2- compare os limiares da VA obtidos com os limiares 
da VA e VO da ONT
3- mascarar caso a diferença entre os limiares for = ou 
> que a AI
4- some o limiar da VA da ONT + 15dB de masc. efetivo
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• AUDIOMETRIA POR VIA AÉREA:
5- restabelecer o limiar da OT com o nível inicial do 
mascaramento
6- cada vez que o paciente responder para o sinal de 
teste na OT aumente 5dB no mascaramento até que 
após dois ou três aumentos consecutivos não haja 
mais mudança no limiar (na novafapi usamos 3 
platôs de 5 dB para a via aérea e para via óssea) 
7- registre o novo limiar da OT no audiograma assim 
com também o nível final do mascaramento. 
MASCARAMENTO DA AUDIOMETRIA 
TONAL POR VIA ÓSSEA
• Deve ser usado quando:
1- existir um diferencial aéreo-ósseo igual ou maior 
que 10 dB.
Gap A-O>= 10dB
Ou toda as vezes que uma orelha pode ajudar a outra.
MASCARAMENTO DA VIA ÓSSEA
• IMPORTANTE:
• 1- Atenuação interaural = 0 (zero)
• 2- Efeito de oclusão:
250 500 1000 2000 4000 Hz
15 15 10 0 0
(STUDERBAKER,1979)
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MASCARAMENTO DA 
LOGOAUDIOMETRIA
• Considerações a serem feitas:
• 1- nível de apresentação do estímulo
• 2- atenuação interaural
• 3- sensibilidade da VO da ONT
• 4- tipos de testes
MASCARAMENTO DA 
LOGOAUDIOMETRIA
• PARA O SRT:
Quando o nível de apresentação do sinal da fala na 
OT exceder a média ou o melhor limiar da VO (de 
250 a 4000 Hz) na ONT de acordo com a AI (45 dB) 
ou mais.
NA OT - média/melhor VO ONT >= AI
SRT OT – SRT ONT >= AI
MASCARAMENTO DA 
LOGOAUDIOMETRIA
• PARA O IRF:
Quando o nível de apresentação do sinal na OT for 
igual ou exceder a média dos limiares de VO/VA (de 
250 a 4000) ou SRT na ONT pela quantidade de AI.
NA OT – média VO ONT >= AI
NA OT – média VA ONT >= AI
NA OT – SRT ONT >= AI
MASCARAMENTO DA 
LOGOAUDIOMETRIA
• PARA O LDV:
Quando o nível de apresentação do sinal da fala na 
OT exceder o melhor limiar de VO (de 250 a 4000 
Hz) na ONT, de acordo com a AI (35 dB).
NA OT – melhor VO ONT >= AI
LDV OT – LDV ONT >= AI
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• Audiometria por via óssea:
1- obtenha e registre os limiares da VO da OT sem 
mascaramento e sem oclusão 
2- compare os limiares da VO e VA: se a diferença for 
igual ou maior que 10 dB em uma ou mais 
frequências, ou qdo houver a suspeita de uma orelha 
esta ajudando a outra) é indicado o mascaramento
3- quantidade inicial de mascaramento: limiar da VA 
da ONT + 15 dB de masc. Efetivo + efeito de oclusão 
( não considerar em perdas condutivas) 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• Audiometria por via óssea:
4- restabeleça o limiar ósseo da OT com este nível 
inicial de mascaramento na ONT
5- cada vez que o paciente responder ao sinal 
apresentado na OT, aumente o mascaramento na 
ONT em 5 dB
6- cada vez que o paciente não responder ao sinal 
apresentado na OT aumente o sinal em 5 dB até que 
ele responda novamente
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APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• Audiometria por via óssea:
7- após 2 aumentos consecutivos de 5 dB no 
mascaramento inicial não produzam alteração do 
limiar na OT, esse é o platô
LVA ONT + 15 dB + EO (se necessário) + 5 + 5
8- registre o novo limiar e o nível final de 
mascaramento 
Não esquecer de mudar os símbolos
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• SRT:
1- obtenha e registre o SRT sem mascaramento
2- compare o SRT obtido com o SRT e com a média dos 
limiares de tom puro da VO da ONT
3- verifique a necessidade de mascarar
4- se a diferença for igual ou maior que a AI é 
necessário o uso do mascaramento
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• SRT:
5- na logoaudiometria o nível do mascaramento 
permanece o mesmo durante todo o teste
6- mascaramento:
SRT da OT – 30 dB ou
SRT da OT – 30 dB + GAP A-O da ONT (perdas 
condutivas unilaterais)
7- registrar o novo SRT e o nível de mascaramento 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• IRF:
1- se o mascaramento foi necessário no SRT também 
será para o IRF
2- se não foi necessário para o SRT poderá mesmo 
assim para o IRF
3- comparar o nível de apresentação do estimulo 
sonoro na OT com o SRT e a média tritonal da VA e 
VO da ONT, se a diferença for igual ou maior que 
AI, será necessário o mascaramento
NA OT – Média tritonal VA/VO/SRT da ONT>=AI
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA 
CLÍNICA AUDIOLÓGICA
• IRF:
4-mascaramento:
Mascar. = NAE (Nível de apresentação do estimulo) na 
OT – 30 dB
ou
Mascar. = NAE – 30 dB + GAP AO da ONT (qdo houver)
• LDV: MESMO PROCEDIMENTO DO IRF
IMITANCIOMETRIA
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IMITANCIOMETRIA
• Mede a função e a integridade do sistema tímpano-
ossicular e da via do reflexo do estapédio.
• Teste objetivo e fácil aplicação, pois não necessita 
de respostas do paciente.
IMITÂNCIA ACÚSTICA
• É um termo geral relacionado à transferência de 
uma energia acústica, independente da maneira 
pela qual esteja sendo medida essa transferência.
• A transferência de energia ocorre quando uma 
onda sonora alcança o meato acústico externo e 
uma pressão sonora é aplicada na membrana 
timpânica.
IMITÂNCIA ACÚSTICA
• A passagem do fluxo de energia provoca a 
movimentação da MT, da OM e OI. Essa transferência 
de energia pode ser analizada, medindo-se o fluxo de 
energia na altura da MT.
Engloba:
• Impedância acústica: quantidade de som que é 
refletido
• Admitância acústica: quantidade de som transmitido 
por meio do sistema tímpano-ossicular 
MEDIDAS OBTIDAS DURANTE A AVALIAÇÃO
• COMPLACÊNCIA ESTÁTICA : medida da mobilidadeda 
OM e o ponto de máximo relaxamento da MT, onde 
há a maior absorção do som. Medida em CM3
• COMPLACÊNCIA DINÂMICA: medida da impedância 
obtidas quando a MT está sob variação de pressão: 
Timpanometria e Reflexos acústico 
APLICAÇÕES 
• Identificação dos distúrbios auditivos
• Informações sobre o sistema auditivo periférico e 
central
VANTAGENS
• Objetividades
• Aplicabilidade
• Rapidez
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FATORES QUE IMPOSSIBILITAM O EXAME
• Perfuração timpânica
• Timpanoplastia recente
• Cicatriz recente na MT
• Rolha de cera
• Colocação de tubinho de ventilação
• Otorréia
O IMITANCIÔMETRO É FORMADO POR:
• Fone de ouvido e uma sonda – montados em um arco 
conectado ao equipamento.
A sonda possui três orifícios:
• 1º tubo – parte um alto falante que produz tom puro 
de 220Hz para ajustar o nível de pressão sonora da 
cavidade
• 2º tubo – passa o ar que é injetado por uma bomba 
pneumática existente no equipamento
• 3º tubo – possui microfone que capta os sinais 
acústicos
PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA 
IMITANCIOMETRIA
• 1) introduzir a sonda ( oliva)
• 2) colocar no CAE uma pressão de + 200daPa = vol. CAE
• 3) reduzir a pressão e obter a posição neutra (máx. 
relaxamento do CAE)
• 4) subtrair a posição neutra do volume do CAE da 
pressão de + 200 daPa e obter-se a complacência (vol. da 
OM)
TIMPANOMETRIA
• É o método utilizado para avaliar a mobilidade da MT e as 
condições funcionais da OM (mobilidade do sist. tímpano-
ossicular), através de variações de pressão no CAE. 
• É um gráfico com o resultado da avaliação, o qual mostra a 
avaliação da complacência da MT em função da avaliação de 
pressão no CAE, nas abcissas teremos as pressões de ar 
(positivas e negativas) e nas ordenadas teremos os valores de 
complacência. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CURVAS 
TIMPANOMÉTRICAS
• Curva timpanométrica tipo A
• Curva timpanométrica tipo Ar
• Curva timpanométrica tipo Ad
• Curva timpanométrica tipo B
• Curva timpanométrica tipo C 
(Segundo Jerger e cols, 1970)
CURVAS TIMPANOMÉTRICAS
• TIPO A ou An
pressão : -90 a +70 daPA
pico de admitância: 0,3 a 1,8
* paciente normal ou com perda auditiva sensorioneural
TIPO Ar ou As
pressão : -90 a +70
pico de admitância: menor que 0,3
* Paciente com rigidez de cadeia ossicular, otosclerose ou 
timpanosclerose
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• TIPO Ad
pressão : -90 a +70 daPA
pico de admitância: maior que 1,8
* pr. com flacidez da cadeia ossicular, neotímpano, 
flacidez da membrana, desarticulação do sist. tímpano-
ossicular, colesteatoma
TIPO C
pressão: depois de -100 daPa 
pico de admitância: 0,3 a 1,8
* pr com pressão negativa na OM, disfunção tubária, ou 
recuperação de otite, mal funcionamento da tuba 
auditiva
TIPO B
Não atingem o ponto máximo de relaxamento porque o 
liquido não deixa o tímpano ter mobilidade. Não tem 
valor de complacência, sem pico.
* Paciente com otite média secretora ou serosa, otite 
crônica , perfuração da MT, cerúmen, vedação 
inadequada.
REFLEXOS ACÚSTICO
• É a contração involuntária dos músculos do ouvido 
médio em resposta a um estímulo sonora.
(Norris, 1980)
Mecanismo de defesa a nível de proteção das 
estruturas da OI a fortes intensidades.
REFLEXOS ACÚSTICO
• Músculo do martelo (Tensor do tímpano) – pode ser 
provocado por outros estímulos não acústico.
• Músculo do estapédio – contribui desicivamente para 
o reflexo acústico, em função de sua latência de 
resposta ser menor que a do tensor do tímpano. Dá o 
nome ao reflexo. 
• A contração é bilateral
Anatomia e fisiologia do RA do músculo 
estapédio 
• O MUSC. ESTAPÉDIO está preso à parte posterior do 
colo do estribo
• Menor músculo do corpo
• O reflexo de contração de resposta a um estimulo 
acústico intenso causa movimento do corpo do estribo 
para fora e para trás da janela oval, isso limita o 
movimento dos ossículos e atenua a vibração da base 
do estribo, reduzindo assim o movimento de liquido da 
OI. 
• O reflexo acústico do ME é constituído de uma parte 
aferente ( nervo coclear) e outra eferente (nervo 
facial)
• A presença do reflexo é elemento essencial para ser 
considerada normal a função da OM
É constituído por vias aferentes, vias eferentes e centros 
de associações. 
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• O sinal mais fraco capaz de eliciar o reflexo 
acústico é registrado como sendo o limiar ou nível 
mínimo de reflexo acústico para o ouvido 
estimulado
( Northern & grimes, 1978)
A energia necessária para desencadear um 
reflexo acústico em um individuo normal é de 70 a 
100 dB acima do limiar, para pacientes com 
recrutamento essa intensidade é inferior a 60 dB.
Pesquisa do reflexo estapédio
• CONTRALATERAL: o som é enviado pelo fone numa 
orelha (aferente) e o reflexo é captado pela sonda da 
orelha oposta (eferente), por intermédio das vias 
auditivas cruzadas.
• IPSILATERAL: o estímulo sai da sonda e é captado 
pela própria sonda.
• Para que haja reflexo estapediano há a necessidade 
de que as vias aferentes, de associação e eferente 
estejam íntegras, ou seja, nervo coclear (VIII par 
craniano ), tronco cerebral e nervo facial (VII par 
craniano), que constituem o arco reflexo estápedio-
coclear.
(Jepsen,1963 e Santos,1980)
AUSÊNCIA DO REFLEXO
• ALTERAÇÃO NA VIA AFERENTE DANDO AUSÊNCIA DE 
REFLEXO ESTAPEDIANO:
• P.A Sensoriuoneural > 50 dB lesão retrococlear
• P.A Sensorioneural > 85 dB lesão coclear
• Alteração do VIII par- ( nv. Vestíbulo-coclear)
• P.A Condutiva com limiares tonais > 40dB
AUSÊNCIA DO REFLEXO
• ALTERAÇÃO NA VIA EFERENTE DANDO AUSÊNCIA DE 
REFLEXO ESTAPEDIANO:
• Problemas condutivos
• Fixação da janela redonda
• Lesão supra-estapediana do VII par (nv. Facial) – paralisia 
facial periférica supraestapediana
• Agenesia do musc. do estribo
• Lesão central – alteração do tronco cerebral:
ausência bilateral do contralateral e presença do 
ipsilateral bilateralmente.
Aplicações clínica da Imitânciometria
• Diagnóstico diferencial entre as perdas auditivas condutivas 
(com MT íntegra).
• Avaliação quantitativa da função tubária (com MT 
perfurada)
- avaliação do prognóstico da cirurgia funcional do OM
- avaliação do funcionamento da tuba auditiva 
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Aplicações clínica da Imitânciometria
• Procedimento da prova da função tubária:
• Resultados:
1- Tuba Auditiva Permeável: após o 3º ou 4ºgole, a pressão 
retorna a 0 ou +50daPa.
2- Tuba Auditiva Semi-Permeável: mesmo após 5 ou 6 goles, 
permanece pressão residual que varia de +50 e 100 daPa.
3- Tuba Auditiva Impermeável: independe do número de goles, a 
pressão não se altera, e a agulha fica em torno de + 200 daPa.
Registro da Prova de Função Tubária
• Tuba Impermeável
Tuba semi-permeável Tuba Permeável
Aplicações clínica da Imitânciometria
• Em pacientes com tuba auditiva aberta, não é possível 
vedar (manter pressão em + 200 daPa), sendo que antes 
mesmo do 1º gole, esta retorna ao 0 daPa.
• Em pacientes que revelaram má ou nenhuma função da 
trompa de Eustáquio em exame pré-operatório, foram os 
que obtiveram os piores resultados cirúrgicos.
Aplicações clínica da Imitânciometria
• Com Membrana Timpânica Íntegra:
1- Valsava: 
- realiza a timpanometria, cujo o resultado deverá ser normal
- manobra – o pr. fecha o nariz e a boca, colocando pressão para a OM
- nova timpanometria - a curva se desloca para pressões positivas
- deglutir água
- nova timpanometria - a curva volta ao normal indicando tuba aud. permeável
2- Tonybee:
mesmo procedimento da Valsava, porém degluti a água com o nariz tapado, 
deslocando a nova curva para pressões negativas , após deglutir água a curva 
volta ao normal
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Aplicações clínica da Imitânciometria 
• Pesquisa do Recrutamento de Metz:- Auxilia no diagnóstico diferencial
- Diferença entre os limiares audiométricos e os limiares dos 
reflexos
- Diferença de 30 a 60 dB indicativo de lesão coclear, indicando 
recrutamento.
• Lesão de tronco cerebral:
- paciente tem reflexos ipsilaterais presentes e contralaterais 
ausentes.
Aplicações clínica da Imitânciometria 
• Pesquisa do Tone Decay Imitanciométrico:
Procedimento-
- aplica-se um tom puro acima do limiar do reflexo em 500 e 1000 
Hz por 10 segundos;
- se a agulha do balanceômetro decair mais de 50% nos primeiros 5 
seg., é sinal de adaptação, sugerindo lesão retrococlear
Resultados:
- Decay Negativo (-) ----- não há adaptação
- Decay Positivo (+) ----- há adaptação
Aplicações clínica da Imitânciometria 
• Topodiagnóstico de Paralisias Faciais Periféricas:
- Lesão Supra-Estapediana - se a lesão do nervo estiver acima do 
ramo que inerva o musc. estapédio os reflexos contra e ipsi (desse 
lado ) estarão ausentes. 
- Lesão Infra-Estapediana – lesão abaixo do ramo do par do musc. 
estapédio o reflexo poderá estar presente e normal.
• Pesquisa do Fenômeno de Túlio:
- presença de vertigem após estimulação de som muito intenso no 
reflexo. Indicativo de Fistula Perilinfática
Aplicações clínica da Imitânciometria
• Sinal de Hennebert:
- aparecimento de vertigem ou nistagmo quado varia-se 
rapidamente a pressão no CAE, considera-se positivo e é indicativo 
de fístula perilinfática.
• Suspeita de Surdez Psicogênita ou Simuladores (perda 
aud. Funcional):
- Incompatibilidade entre os limiares tonais e os níveis do reflexos;
- ex: perda aud. profunda com reflexos normais
Aplicações clínica da Imitânciometria
• Diagnóstico de tumores Glômicos da OM:
- deslocamento da agulha do balanceômetro em sincronia com a 
pulsação periférica, ao aumentar a pressão a pulsação tende a 
aumentar, pois a membrana encosta ainda mais no tumor pulsátil. 
Pode esta presente em casos de pressão arterial.
• Screening Imitanciométrico:
- Usado para diferenciar indivíduos normais e anormais dentro 
de uma dada população . Geralmente aplicado em escolares com o 
objetivo de obter dados da necessidade de uma avaliação 
audiológica mais profunda.
Aplicações clínica da Imitânciometria
• Diagnóstico de Tuba Permanentemente Aberta:
- oscilação da agulha do balanceômetro em sincronia com os 
movimentos de inspiração e expiração
• Observação do Efeito ON-OFF:
- deflexão da agulha do balanceômetro no início e no término do 
estímulo acústico
- encontrado nos casos iniciais de otosclerose 
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Reflexos Estapedianos
• Condutiva: não tem limiar (só tem até 40)
não tem OM
• Mista Leve: tem limiar
não tem OM
• Mista Moderada: não tem limiar
não tem OM
Reflexos Estapedianos
• Sensorioneural (Retrococlear):
- tem limiar quando for até 50 dB
- tem OM
- diferiença de 70 a 90
Sensorioneural (Coclear):
- tem limiar (só não tem após 85 dB) 
- tem OM
- pode ser recrutante ( diferença de 30 a 60) 
Reflexos Estapedianos
• Recrutamento: 
- paciente com alteração coclear;
- hipersensibilidade a sons de alta intensidade ( dif. 
de 30 a 60)
Reflexo Acústico Estapediano
• Contralateral Fone - Aferência
Sonda - Eferência 
Reflexo Acústico Estapediano
• Ipsilateral Sonda Aferência
Eferência
Trajeto do Reflexo Acústico
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COS 
 
 
 NCV 
 NMF 
 
 
 
 NA 
 ME 
 
 
 
CsC 
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Exemplificando os resultados da 
pesquisa do Reflexo Acústico 
Estapédiano
• Perda Auditiva Condutiva Bilateral
• Anacusia Bilateral
• Perda Auditiva Sensorioneural Severa/Profunda
• Perda Auditiva Mista Bilateral
• Perda auditiva Condutiva > 40 dB à direita e Perda 
Auditiva Sensorioneural à esquerda de grau leve
• Perda Auditiva Condutiva < 40 dB à direita e perda 
auditiva sensorioneural à esquerda de grau leve
• Paralisia Facial Supra-estapediana à direita e audição 
normal á esquerda.
PATOLOGIAS AUDITIVAS E SEUS 
ACHADOS AUDIOLÓGICOS
Patologias Auditivas e Seus Achados Audiológicos
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PATOLOGIAS DE OE
• Deformação do pavilhão pode estar acompanhada de 
anomalia no desenvolvimento do ouvido médio e ouvido 
interno
• Pode ocorrer isolada ou com outros defeitos craniofaciais
• Pode ser leve como deformidade discreta do pavilhão 
como também de forma mais grave como ausência total 
do pavilhão ou fechamento completo do meato acústico 
• Mal formação uni ou bilateral (mais no OD)
• Sexo masculino
ATRESIA DE CAE e MAL FORMAÇÃO DA ORELHA 
EXTERNA
• A curva da via aérea é horizontal ou queda nos graves
• Na maioria perda auditiva Condutiva leve a moderada
• Pode ocorrer surdez mista
• Imitanciometria não pode ser realizada devido a oclusão do 
conduto
• Tratamento: cirúrgico
• Etiologia: pode ser irregularidade cromossômica, 
hereditária, talidomida ou rubéola materna, mal formação 
genética pode ser transmitida a gerações futuras.
• Infecção do canal auditivo externo 
• Etiologia: causa principal são as bactérias adquiridas 
no meio externo, como piscinas ou banheiros. As 
bactérias causam uma inflamação e presença de 
pus no canal do ouvido
• O ouvido médio não é acometido
• Causa dor intensa devido ao inchaço.
OTITE EXTERNA
• Pode haver febre e mal estar geral, edema, 
coceira, ouvido tamapado e exudato aquoso
• Características audiológicas:
• Perda auditiva condutiva de leve a moderada
• IRF de 92 a 100%
• Timpanometria tipo “B” com reflexos ausentes
• Tratamento: medicamentoso (oral e tópico)
OBSTRUÇÃO POR CORPO ESTRANHO
• São introduzidos voluntariamente ou 
acidentalmente no meato acústico externo 
• A secreção normal das glândulas ceruminosas no 
MAE tem o papel protetor no sentido de aglutinar e 
reter partículas estranhas e microorganismo
• A rolha de cera pode acarretar surdez súbita e 
acentuada 
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Rolha de Cera
• Sintomas: 
▫ Plenitude auricular, sensação de hipoacusia, dor, 
zumbido, vertigens e pode ocorrer surdez do grau de 
obstrução do conduto auditivo externo
• Características audiológicas:
▫ Perda auditiva Condutiva leve que não ultrapassa 40 dB
• Tratamento: remoção do corpo estranho com pinça ou 
lavagem
EXOSTOSE / OSTEOMA / HIPEROSTOSE
• Crescimento ósseo do MAE que tendem a diminuir a luz 
meatal impedindo a visão da MT. 
• Não são neoplásicas
• Causa mais freqüente é a exposição prolongada à água fria, 
a predisposição individual é um agravante.
• Outra causa são as irritações locais produzidas por trauma 
durante a limpeza meatal e infecções crônicas
EXOSTOSE
• Sintomas: assimomática 
podem ou não causar perda 
auditiva condutiva
• Tratamento: cirúrgico
PATOLOGIAS 
DE ORELHA MÉDIA
1. Martelo
2. Bigorna
3. Estribo
4. Tímpano
5. Janela Redonda
6. Trompa de 
Eustáquio
• Se caracteriza com o acúmulo de líquido seroso ou 
mucoso espesso tipo cola
• Etiologia: as principais teorias são hipoventilação, 
alérgica, infecciosa e mecânica
• Sintomas: ausência de dor, plenitude auricular, autofonia
• A hipoacusia pode melhorar ou piorar com a posição da 
cabeça por causa do movimento do liquido 
OTITE MÉDIA SECRETORA
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• Características audiológicas:
▫ Perda auditiva Condutiva geralmente bilateral
▫ Curva timpanométrica tipo “B” 
▫ Reflexos ausentes
• Tratamento: medicamentoso ou cirúrgico (tubo de 
ventilação)
OTITE MÉDIA AGUDA
• Processoinflamatórios agudos na OM
• Mais comum em crianças
• geralmente acompanha otalgia, plenitude, autofonia, 
febre, choro, irritabilidade, diarréia, vômitos, pulsação 
no ouvido infectado, hipoacusia.
• Pode evoluir no sentido de perfurar a MT
• Quando há perfuração alivia a dor e subseqüente 
drenagem do exudato a principio sanguinolento, a 
seguir catarral e até purulento
• Tem tendência ao fechamento espontâneo em prazo de 1 a 
2 semanas
• Etiologia: causada por disfunção tubária, podendo esta 
associada a alergias nasal, hipertrofia de adenóides, 
presença de fenda palatinas, deficiência imunitárias por 
condições sociais de má alimentação deficiências 
nutricionais e imunológicas
• Características audiológicas: perda auditivas Condutiva 
geralmente bilateral entre 25 e 40 dB no início ascendente 
e depois diminuição dos agudos. Curva timpanométrica 
tipo “B”
• Tratamento: medicamentoso e compressas de calor seco
OTITE MÉDIA CRÔNICA
• Inflamações do ouvido médio que se mantém por 
períodos longos.
• Presença de perfuração timpânica por anos com otorréia 
freqüente
• Pode ter diversas fase: supuração constante, crise de 
supuração, cavidade seca e fase cicatrizante
• Sintomas: os mesmos da otite media aguda mas sem dor 
e com perfuração
• Características audiológicas: perda auditiva condutiva ou 
mista geralmente bilateral dependendo do tempo de 
infecção e tratamento inadequado
OTOSCLEROSE
• Alterações primitiva de cápsula óssea labiríntica e por vezes 
posterior destruição dos elementos neurossensoriais da 
cóclea
• Consiste de um ou mais focos de otoespongiose localizados 
em diversos pontas do ouvido interno. O foco mais comum 
é o que se localiza anteriormente à janela oval e que na 
medida em que aumenta pode atingir a articulação dos 
estribo com a janela oval (otosclerose clínica ou estapedial) 
• Etiologia: alguns autores opinam pela etiologia endócrina, 
outros por distúrbios metabólicos cálcio, em geral existe 
história de antecedentes familiar (genética)
• Características audiológicas:
▫ Hipoacusia progressiva bilateral, aparece por volta dos 20 
anos, 
▫ De início condutiva nas freqüências graves com a evolução 
ocorre perda em todas as freqüências
▫ Através dos tempos há o comprometimento da via óssea 
(perda sensorioneural)
▫ Zumbido presente
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- ausência de problemas otológicos anteriores
- MT íntegra
- Piora na gravidez
- Curva timpanométrica tipo “Ar”
- Maior freqüência em mulheres
Tratamento:
Cirúrgico (estapedectomia)
Otosclerose Estapediana
• Perda Auditiva Condutiva bilateral (curva 
ascendente) podendo evoluir para uma perda 
auditiva mista ou sensorioneural (curva horizontal).
• Logoaudiometria dentro dos limites de normalidade, 
compatíveis com o grau da perda auditiva.
• Curvas timpanométricas tipo “A” ou “Ar” 
• Reflexos Acústicos ausentes bilateral.
• Pode ser encontrado o Efeito On-Off 
Otosclerose Coclear
• A otosclerose coclear é caracterizada por surdez 
sensorioneural progressiva, no adulto jovem, com 
história de otosclerose estapediana na família.
• Perda Auditiva Sensorioneural Bilateral
• Logoaudiometria dentro do padrão de normalidade
• Curvas timpanométricas baixas, tipo “An” ou tipo “Ar” e
Reflexos Acústicos ausentes bilateral.
DESCONTINUIDADE DA CADEIA OSSICULAR
• Causadas por golpes na cabeça, pressões 
barotraumáticas, penetração de objetos, quedas...
• Idade inferior a 30 anos
• Perda auditiva Condutiva unilateral (leve/moderada)
• Curva timpanométrica tipo “Ad”
• Se o trauma craniano provoca fratura do osso temporal 
em sua porção petrosa o quadro audiológico é:
- perda auditiva Senssorioneural profunda com 
timpanometria normal (A) e reflexos ausentes.
OTITE MÉDIA COLETEATOMATOSA
• Crescimento anormal de pele na orelha média atrás da 
membrana timpânica, frequentemente tomam a forma de 
cisto ou bolsa com camadas de pele.
• Com o tempo o colesteatoma aumenta de tamanho e 
destrói os ossos da orelha média (segundo Lopes Filho, 
2005)
• Como as folhas de um bulbo de cebola (Hungria, 1984)
• Pode ser congênito ( acidentes embrionários) ou 
adquiridos (resultantes de infecção)
• Etiologia: disfunção tubária, otite média recorrente, 
otite média secretora não tratada.
• Incidência: qualquer idade, predominante no sexo 
masculino, grande parte são adquiridos
• Quadro clínico: otorréia crônica fétida que não cessa 
mesmo com medicação, perda auditiva por destruição 
da cadeia ossicular, tonturas (se houver fistular 
labiríntica) 
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• complicações (fistula labirínticas, labirintite, paralisia 
facial, abscessos intracranianos...)
• características audiológicas:
▫ perda auditiva Condutiva bilateral ou unilateral 
▫ Pode ter perda mista em estágios mais avançados
▫ Grau: varia conforme a localização e o tamanho do 
colesteatoma
▫ Timpanometria tipo “A”, “B” , “C”.
▫ reflexos estapedianos ausentes
PATOLOGIAS 
DE ORELHA INTERNA
1. Canais semicirculares
2. Nervo Auditivo
3. Membrana Basilar
4. Cóclea
SURDEZ SÚBITA
• Instala-se de forma súbita, progride em horas ou dias
• Pode ocorrer em qualquer idade
• Afeta ambos os sexos igualmente
• Na maioria dos casos tem zumbido ou estalo antes da perda
• Pode esta associada a vertigens
• CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS:
▫ Geralmente unilateral
▫ Perda sensorioneural de grau variável, geralmente de severo a 
profundo
▫ Curva timpanométrica tipo “A”, reflexos variando de acordo com 
o grau da perda e local da alteração.
▫ Valores de inteligibilidade da fala compatíveis com o grau da 
perda, com exceção das alterações do VIII nervo.
SURDEZ SÚBITA
• ETIOLOGIA:
▫ Viroses, mudanças de pressão,trauma acútico, distúrbios vasculares, 
diabetes, doença de Meniére, anemia, leucemia, esclerose múltipla, 
esforços físicos (espirros, esforço ao defecar, insuflar bóia, manobra de 
Valsalva...)
• TRATAMENTO:
▫ Medicamentoso ( corticosteróides, vasodilatadores, anticoagulantes, 
vitaminas, etc.
▫ Cirúrgico em casos de fistulas perilinfáticas
PRESBIACUSIA
• É a surdez do idoso, provocada pela deficiência na irrigação 
sanguínea do ouvido interno que acarreta lesão 
degenerativa das células do órgão de Corti.
• A lesão inicial provoca surdez para os sons agudos e perda 
da discriminação da palavra.
• Lentamente progressiva
• TRATAMENTO:
▫ A.A.S.I.
Características Audiológicas
• Perda Auditiva Sensorioneural bilateral (curva 
descendente), progressiva.
• Logoaudiometria alterada (dificuldade de 
compreender e discriminar), irá depender do local da 
lesão.
• Curva timpanométrica do tipo “A” com reflexo 
acústico presente. Observamos a presença do 
recrutamento de Metz.
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PAIR
• Desenvolve lenta e gradativamente
• Decorrente da exposição prolongada a ruído 
contínuo e intenso
• Perda auditiva sensorioneural bilateral com perda 
nas freqüências 3000, 4000 e 6000Hz
• Limiar melhora em 8000 Hz
• Dificuldades para ouvir sons agudos 
• zumbido
PAIR
• TRATAMENTO:
▫ Prevenção
▫ A.A.S.I.
TRAUMA ACÚSTICO
• Lesão no ouvido causada por uma única e breve 
exposição os som
• Perda auditiva súbita pós-exposição a explosão ou 
detonação
• ex.: explosões (ruídos de impacto), descargas telefônicas, 
construções...
• Pode haver perfuração da M.T. , desarticulação da cadeia 
ossicular como também alteração coclear
• Zumbido , sensação de ouvido tampado
TRAUMA ACÚSTICO
• Perda auditiva sensorioneural com queda abrupta 
em 3000, 4000 e 6000 Hz com recuperação em 8000 
Hz
• Normalmente a queda maior ou inicia em 4000Hz, 
com a progressão são afetadas outras freqüência até 
a completa deterioração da capacidade auditiva
• Predisposição individual
OTOTOXIDADE
• Drogas que podem afetar o sistema coclear e/ou osistema vestibular
• Perda auditiva Sensorioneural simétrica e bilateral , 
rápida ou progressiva
• Perda maior nas freqüências altas
• Grau depende da concentração de ototóxico e do tempo 
de uso
• Presença de zumbido, plenitude,vertigem e desequilíbrio
OTOTOXIDADE
• Predisposição genética
• Neonato e prematuros
▫ Ruído x ototoxidade
• Agentes Etiológios:
▫ Antibióticos aminoglicosídeos:
 Estreptomicina,dudiostreptomicina, neomicina, kanamicina, 
paramomicina, aminosidina, gentamicina, amicacina, tetramicina, 
netiluricina. 
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OTOTOXIDADE
• Agentes Etiológios:
▫ Antibióticos não-aminoglicosídeos:
 Entromicina, clorafenicol, ampicilina, minocitina, cefalosporina, 
capreomicina, polimixina, cortisina, etc.
• Outras drogas que não são antibióticos:
▫ Diuréticos (ac.etacrinico), piretamina, salicitados, aspirina, quinino, 
ibuprofeno, pílulas anticonceptiva.
• Intoxicação por mercúrio, desinfetantes, anti-sépticos, 
tabaco, arsênico... 
OTOTOXIDADE
• Tratamento:
▫ Prevenção
▫ Monitoramento
▫ Medicação antivertiginosa
FÍSTULA PERILINFÁTICA
• Comunicações anormais entre o OM e OI, 
estabelecidas entre o labirinto ósseo e a janela oval ou 
redonda
• Podem aparecer com a cirurgia da otosclerose
• Congênitas
• Traumatismos sonoro ou barotraumas, esforços físicos, 
traumas cranianos
• Perda auditivas sensorioneural brusca ou flutuante
FÍSTULA PERILINFÁTICA
• Presença de zumbidos
• Alterações vestibulares – vertigens e desequilíbrios
• Presença do fenômeno de Túlio (presença de vertigem 
após estimulação de som muito intenso na pesquisa do 
reflexo acústico-estapediano)
• TRATAMENTO:
Repouso, não fazer esforço físico, cirurgia.
MENINGITE BACTERIANA
• Infecções das meninges que recobrem o sistema 
nervoso causadas por bactérias, vírus, fungos e 
protozoários.
• Causa da perda auditiva: bacteriana
• Durante o período da instalação da doença é comum 
ocorrer a perda auditiva associada à vertigem e à 
grande sensibilidade ao ruído.
Características Audiológicas
• Perda Auditiva sensorioneural de severa a profunda 
bilateral.
• Logoaudiometria com resultados rebaixados na 
pesquisa do IPRF (abaixo de 60%), quando realizado, 
podendo ser realizado apenas o LDV.
• Curva timpanométrica do tipo “A” e reflexo acústico 
presente, podendo o recrutamento estar presente.
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Caxumba
• É uma infecção viral que pode provocar sérias lesões 
ao OI, levando a uma perda auditiva, principalmente 
se adquirida no período de vida intra-uterina.
• Sintomas: hipoacusia podendo estar associada com 
náusea, vômito e vertigem.
Características Audiológicas
• Perda Auditiva Sensorioneural profunda geralmente 
unilateral
• Na logoaudiometria não podemos testar o IPRF
• Curva timpanométrica do tipo “A” e reflexo acústico 
ausente
• Weber lateraliza para o ouvido melhor.
RUBÉOLA MATERNA
• Infecção viral, passa da mãe para ao filho via placenta. É uma das 
causas mais comum de deficiência auditiva congênita, não genética e 
que ocorre no período pré-natal.
• Pior nos primeiros meses de gestação, se a rubéola for adquirida no 
primeiro trimestre de gestação a probabilidade da criança ter 
deficiência auditiva é bastante alta. 
• Além da deficiência auditiva a criança pode apresentar: problemas 
cardíacos, retardo mental, catarata, glaucoma, microcefalia, problemas 
comportamentais.
Características Audiológicas
• Perda Auditiva Sensorioneural de severa a profunda descendente (pior 
nos agudos)
• Na logoaudiometria realiza o LDV
• Curva timpanométrica do tipo “A”
• Reflexo acústico ausente 
Doença de Ménière
• Doença ainda de causa não bem definida, parece estar 
relacionada a uma falha no mecanismo regulador de 
produção, circulação e/ou absorção de endolinfa. 
• Os sintomas geralmente aparecem entre os 40 e 60 anos 
e unilateralmente. Evolui em crises com intervalos 
variáveis, agravando a perda auditiva.
Sintomas: vertigem rotatória, perda auditiva e zumbido,
além da sensação de plenitude auricular, náuseas, 
vômitos e sudorese durante as crises.
Características Audiológicas
• Perda Auditiva Sensorioneural flutuante unilateral, 
inicialmente com curva audiométrica ascendente, 
podendo progredir para uma curva relativamente 
horizontal.
• Logoaudiometria está compatível com o grau da perda 
auditiva.
• Curva timpanométrica do tipo “A”, reflexos acústicos 
presentes, com presença de recrutamento de Metz.
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Neurinoma do Acústico
• Tumor histologicamente benigno que cresce na bainha 
de Schawann do VIII par craniano, bem mais freqüente 
no ramo vestibular (gânglio de Scarpa). 
• Os sintomas aparecem entre os 30 e 50 anos, mais 
freqüentes no sexo feminino e unilateral.
Sintomas: a perda auditiva estar acompanhada por 
zumbido, posteriormente o paciente relata instabilidade 
do equilíbrio e com menos freqüência crise vertiginosa.
Características Audiológicas
• Perda Auditiva Sensorioneural unilateral, curva 
audiométrica descendente.
• Logoaudiometria incompatível com o grau da perda 
auditiva.
• Curva timpanométrica do tipo “A”, com reflexos 
acústicos presentes elevados ou ausentes.
• Tone Decay imitanciométrico com fenômeno de 
adaptação patológica presente (+).
• Tone Decay audiométrico com fenômeno de 
adaptação patológica presente.
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA INFANTIL
Desenvolvimento normal do comportamento auditivo
segundo NORTHERN & DOWNS (1991)
PROCEDIMENTOS
• ANAMNESE
IDENTIFICAÇÃO
HISTÓRIA GERAL
HISTÓRIA DA SAÚDE
DESENVOLVIMENTO
ESCOLARIDADE
AVALIAÇÕES ANTERIORES
HISTÓRIA DA SAÚDE
• História familiar de DA
• Infecão congênita perinatal:
- Toxoplasmose (PA Sn Mod/Prof Bilateral)
- Rubéola Materna (PA Sn Sev/Prof Bilateral)
- Citomegalovírus (PA Sn Sev/Prof Uni ou Bilateral 
Progressiva)
- Herpes (PA Sn Lev/Prof Uni ou Bilateral 
Progressiva)
- Sífilis (PA Sn Sev/Prof Bilateral – pior nas freq. 
graves)
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HISTÓRIA DA SAÚDE
• Malformações de cabeça e/ou pescoço
• Peso ao nascimento < 1500 g (PA Mod/Prof 
Bilateral)
• Hiperbilirrubinemia
• Infecções Natais:
- Meningite bacteriana (PA Sn Sev/Prof Bilateral)
- Caxumba (PA Sn Prof/ Anacusia unilateral)
- Sarampo (PA Sn/Cond/Mista Sev/Prof Bilateral)
Asfixia Severa (PA Sn Lev/Prof uni ou bi)
PROCEDIMENTOS
• AMBIENTE DO TESTE
▫ OBJETOS GERADORES DE RUÍDO
▫ CABINE ACUSTICAMENTE TRATADA
▫ MATERIAL LÚDICO ADEQUADO
▫ ILUMINAÇÃO ADEQUADA
PROCEDIMENTOS
• TER CUIDADO COM VARIÁVES DA AVALIAÇÃO
IDADE MENTAL (lgg)
IDADE CRONOLÓGICA (coord. motora)
ESTADO NEUROLÓGICO
NÍVEL DE AUDIÇÃO
ESTADO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO P/ REALIZAR TESTE 
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
AMBIENTE DO TESTE
PROCEDIMENTOS
• AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL
CRITÉRIOS DE REALIZAÇÃO
MEDIDAS EM dB NA
CRITÉRIOS DE ANÁLISE 
SELEÇÃO DO TESTE
• FAIXAS ETÁRIAS
0 A 4 MESES
5 A 24 MESES
25 A 36 MESES 
0 A 4 MESES
• AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL COMPORTAMENTAL
• TIMPANOMETRIA
• EOA
• ABR 
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30
5 A 24 MESES
• VRA- AUDIOMETRIA COM REFORÇO VISUAL
• TIMPANOMETRIA
• EOA
• ABR
DE 5 A 24 MESES
• AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
• Audiometria em campo livre 
▫ CABINE
▫ ENTRE DOIS ALTO- FALANTES
▫ WARBLE
▫ VARIAR INTENSIDADE/FREQUÊNCIA
▫ RUÍDO- BANDA ESTREITA 
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25 A 36 MESES
• AUDIOMETRIA LÚDICA
• AUDIOMETRIA CONDICIONADA
• AUDIOMETRIA COM TROCA
• TIMPANOMETRIA
• EOA
• ABR 
Kit Simonek – Avaliação Comportamental
NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA DO KIT SIMONEK
EMISSOR INTEN. (dB NA) CLASSIFICAÇÃO
Chocalho Bicho Bola 38,2 Fraca
Chocalho Mônica 38,9 Fraca
Chocalho bichinho
61,1 Média
Sino Pequeno 62,1 Média
Chocalho BolaGuizo 69,5
Média
Chocalho Instrumento
Chocalho de Cabo
78,6
78,6
Forte
Forte
Peixe 86,8 Forte
Agogô 90,9 Forte
Kit Simonek – Avaliação Comportamental
• Kit com diversos brinquedos e objetos musicais para trabalhos de detecção da 
surdez, triagem auditiva em recém-nascidos ou lactentes até 24 meses. Poderá 
ser usado como método complementar de avaliação auditiva, independente da 
faixa etária, sempre que os métodos convencionais não forem suficientes.
• Para sua aplicação é necessário ambiente silencioso (<60 dB NA) e que o 
examinador possua treinamento no manuseio dos objetos, na postura da mãe e 
da criança e na interpretação dos resultados.
• Os objetos do Kit tentam reproduzir os sons ambientais de Fraca, média e Forte 
intensidade e a dificuldade em percebê-los determinando os graus da perda 
auditiva em Leve/moderada, Acentuada e Severa/ Profunda respectivamente.
Kit Simonek – Avaliação Comportamental
• A Intensidade mínima obtida é de 38,2 dB NA e a ausência de resposta ou 
a dificuldade de localização ou ainda um aumento significativo da latência, 
tempo de resposta, pode sugerir uma perda leve ou moderada, em geral 
proveniente de problemas na orelha média (Ex: Otite serosa etc...). 
• A Intensidade média é aproximadamente 61.1dB NA, faixa de conversação 
normal da fala. Sua analogia é com as Perdas em grau Acentuado , entre 
55 e 70 dB HL (ISO,64). 
• Os Estímulos de Forte intensidade estão classificados acima de 78- 80 dB 
NA. São os mais apropriados para a obtenção das respostas Reflexas. Sua 
relação é com as perdas Severas / Profundas.
Kit Simonek – Avaliação Comportamental
• A Forma de aplicação para obtenção das respostas de orientação e Localização sonora, 
segue o preconizado por Simonek, Mc (1995) da intensidade mais fraca , para a mais forte. 
Se um indivíduo é capaz de localizar com precisão uma fonte sonora de fraca intensidade, 
com certeza será capaz de fazê-lo com intensidades mais fortes.
• Este princípio não se aplica, se o examinador, só estiver testando as respostas reflexas, tipo 
Reflexo Cócleo-Palpebral, poderá se limitar a utilizar os objetos de forte intensidade. 
• Validade das respostas segue o princípio de que para serem válidas, as respostas devem 
ser nítidas e claras, respostas duvidosas devem ser rejeitadas e a criança orientada para 
reteste.
• É recomendável sua utilização nos programas de Triagem Auditiva Neonatal, associado aos 
métodos eletrofisiológicos. 
• Quando utilizado como método único inicial, deve ser associado a aplicação do Registro de 
Alto Risco e complementado em caso de resposta suspeita. 
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Kit Simonek – Avaliação Comportamental
• A Ausência de habituação ao estímulo acústico, respostas exacerbadas ou letárgicas 
dificuldade de localização, podem estar associado a desordem do processamento auditivo 
central.
•
A presença de resposta precisa e imediata aos estímulos de fraca intensidade deve ser 
interpretado em termos de resultado, da seguinte forma: Acuidade auditiva exibida é 
suficiente para a aquisição natural de grande parte da fala e da linguagem. Não é 
recomendável a classificação como Normoacusia utilizando somente o Kit Auditivo.
•
Segundo Costa, S.A. A maioria dos indivíduos com perda auditiva severa e profunda não 
apresentam reflexo cócleo palpebral, entre tantos sujeitos com perda auditiva em rampa, 
leve ou moderada apresentaram tal resposta. Alguns deficientes auditivos 
severo/profundo mas com limiares auditivos em algumas frequências em torno de 70-75 
dB NA, apresentaram PCP somente para prato ou tambor, não apresentaram para agogô. 
(Anais do 17º EIA - 2002).
•
O examinador deve estar alerta para o parâmetro da Configuração das perdas auditivas, 
perdas auditivas com perfil em rampa podem passar desapercebidas. Bebês de Alto Risco 
necessitam obrigatoriamente de Acompanhamento audiológico até 24 meses, e 
complementação com métodos eletrofisiológicos.
AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL BANDINHA
Instrumentos Ordem de 
utilização 
Tempo de 
Percussão 
Intervalo de Tempo Distância do 
Instrumento 
Guizo Primeiro 7 a 15 seg 15 a 20 Seg. 20 cm 
Sino Segundo “ “ “ 
Black- black Terceiro “ “ “ 
Reco- Reco Quarto “ “ “ 
Pratos Quinto “ “ “ 
Agogô Sexto “ “ “ 
 
Castanhola Sétimo “ “ “ 
 
Chocalho Oitavo “ “ “ 
 
Tambor Nono “ “ “ 
Avaliação Instrumental - BANDINHA
INTENSIDADE/ 
INSTRUMENTOS 
FRACA 
(dB NPS) 
MÉDIA 
(dB NPS) 
FORTE 
(dB NPS) 
Guizo 60 70 85 
Sino 
 
Black- black 
 
65 
 
60 
86 
 
75 
104 
 
94 
Reco-reco 60 86 103 
Pratos 68 92 107 
Agogô 65/68 96/98 112/114 
Castanhola 64 82 96 
 Chocalho 62 89 104 
 
 Tambor 64 87 104 
 
Avaliação Instrumental - BANDINHA
FAIXA ETÁRIA INTENSIDADE DOS 
INSTRUMENTOS 
0 A 6 SEMANAS 50 A 70 DB NPS 
6 SEMANAS A 4 MESES 50 A 60 DB NPS 
4 A 7 MESES 40 A 50 DB NPS 
 
 
Avaliação Instrumental BANDINHA
FAIXA ETÁRIA TIPOS DE REAÇÃO 
AUDITIVA 
0 A 2 MESES REFLEXAS E 
COMPORTAMENTAIS 
3 A 4 MESES COMPORTAMENTAIS 
4 A 7 MESES LOCALIZAÇÃO DIRETA 
DA FONTE SONORA 
LATERALMENTE 
 
 
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Resultados da Avaliação Instrumental -
BANDINHA
• Audição Normal
→ Reage a todos os instrumentos em fraca 
intensidade
→ RCP presente
→ Reage a voz sussurrada quando chamada pelo 
nome e ordens simples
→ Imitanciometria: Curvas tipo A, Ad e Ar / RE 
presentes
→ Sugestões: Retorno para tentativa de 
audiometria condicionada e avaliação objetiva.
Resultados da Avaliação Instrumental -
BANDINHA
• Perda Auditiva Leve
→ Reage a todos instrumentos em fraca intens.
→ RCP presente(Sn) /ausente (PA Condutiva)
→ Reage a voz sussurrada quando chamado pelo nome, 
mas não consegue entender ordens simples
→ Imitâncio: Curva tipo A / RE presentes (Sn)
Curvas tipo B/C/RE ausentes (Cond.)
→Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso 
de AASI/medicamento/cirurgia),retorno p/ av. 
condicionada e objetiva. 
Resultados da Avaliação Instrumental -
BANDINHA
• Perda Auditiva Moderada
→ Reage a todos instrumentos em média intens. ou 
agogô, prato e tambor em fraca intensidade
→ RCP presente (Sn) /ausente (PA Condutiva)
→ Reage a voz fraca ou média (nome e ordens simples)
→ Imitâncio: Curva tipo A / RE presentes (Sn)
Curvas tipo B/C/RE ausentes (Cond.)
→Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso 
de AASI/medicamento/cirurgia),retorno p/ av. 
condicionada e objetiva. 
Resultados da Avaliação Instrumental -
BANDINHA
• Perda Auditiva Severa
→ Reage a todos instr. em forte intens. ou agogô, prato e 
tambor em média intensidade
→ RCP ausente 
→ Reage a voz forte (nome)
→ Imitâncio: Curvas tipo A/B/C
RE ausentes limiar > 85 dB
→Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso 
de AASI /medicamento/cirurgia),retorno p/ av. 
condicionada e objetiva. 
Resultados da Avaliação Instrumental-
BANDINHA
• Perda Auditiva Profunda
→ Reage p/ agogô, prato e tambor em forte intens. ou 
prato e tambor ou somente ao tambor 
→ RCP ausente 
→ Não reage a voz ou somente ao grito (nome) 
→ Imitâncio: Curva tipo A/B/C
RE ausentes 
→ Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso 
de AASI/medicamento/cirurgia),retorno p/ av. 
condicionada e objetiva. 
Sinais Sugestivos de Alt. do Processamento 
Auditivo
• Respostas exacerbadas
• Dificuldade de localozação sonora com audição 
normal
• Ausência de RCP com audição normal
• Necessidade de aumentar a duração do estímulo 
auditivo para elicitar respostas
• Ausência de habituação a estímulos repetidos.
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Bandinha Musical Eletrônica
• Autores: 
Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima
Antônio Marcos de Lima Araújo
Francisca Canindé Rosário da Silva Araújo
• O Sistema Sonar é um instrumento para avaliação da audição 
infantil, e é composto por um conjunto de sons complexos 
limitados em freqüência e normalizados em amplitude.
• CD número 1: sons instrumentais com 2 segundos.
CD número 2: sinais FM com 2 segundos.
CD número 3: sons instrumentais com 10 e 20 segundos. 
• Estes CDs podem ser reproduzidos de um CD player acoplado 
a duas caixas de som ou a partir de mini disk acoplado a um 
audiômetro e podem ser apresentados independentemente à 
esquerda ou à direita da criança. 
• Este sistema permite reprodutibilidade e controle dos sons 
produzidos, os quais podem ser variados de 20 a 100dB NA. 
Uma vez colocadas as caixas de som na posição adequada, 
não há necessidade de movimentações dos examinadores, 
reduzindo as pistas táteis, olfativas e/ou visuais.
Bandinha Musical Eletrônica
SUCESSO NA REALIZAÇÃO DA 
AUDIOMETRIA LÚDICA
• 2%------------ < 24 MESES
• 70%------------ 24 A 28 MESES
• 90%------------ 30 A 35 MESES
• 96%------------ 36 A 41 MESES
• 100%---------- 42 A 59 MESES
OBJETIVOS DA AUDIOMETRIA LÚDICA
• OBTER LIMIARES DAS DUAS ORELHAS 
INDEPENDENTEMENTE ATRAVÉS DE TOM PURO -
WARBLE
• VIA AÉREA
• VIA ÓSSEA
• LIMIARES DE FALA
• ÍNDICES DE RECONHECIMENTO DE FALA
AUDIOMETRIA LÚDICA
• Tarefa inicial
• Brincadeira semi- estruturada
Interação
Reação a sons grosseiros
Instalar a idéia de responder para sons
Seleção do melhor teste
AUDIOMETRIA LÚDICA
Colocação dos fones
Em outra criança que colabore
No avaliador
Na mãe
Não colocar disfarçadamente
Campo livre
Mudar a brincadeira
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AUDIOMETRIA LÚDICA
• TROCA
▫ Audiometria de Condicionamento Operante com 
Reforço Real
▫ Reforço Comestível
AUDIOMETRIA LÚDICA
• MASCARAMENTO
Descarta-se explicações elaboradas
Dependendo da idade não explicar
Pode não ser possível
Informações complementares da Imitânciometria
PRÉVIA DA AVALIAÇÃO
• ESTABELECER BOA INTERAÇÃO COM A CRIANÇA
• OBSERVAR REAÇÃO A SONS GROSSEIROS
• ACOSTUMAR-SE AO AMBIENTE DO TESTE
• ESCOLHA DO MATERIAL LÚDICO
• COLOCAÇÃO DOS FONES
METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
• TRABALHAR RÁPIDO
• MUITA ATENÇÃO ÀS RESPOSTAS DA CRIANÇA
• OBTER PRIMEIRO AS RESPOSTAS MAIS IMPORTANTES
• RESPOSTAS FORA DA RELAÇÃO DE TEMPO DEVEM SER 
IGNORADAS
• LIMIARES- NÍVEL ONDE OCORREM 50% DAS 
RESPOSTAS( 500,1 E 2 KHz)
METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
• ESTÍMULO AUDÍVEL DURANTE A ETAPA DE 
CONDICIONAMENTO PARA A AVALIAÇÃO
• INÍCIO DE 500 Hz
• AUDIOMETRIA DE CONDICIONAMENTO OPERANTE 
COM REFORÇO VISUAL(TROCA)
TESTE DE LIMIAR DE FALA
• CONFIRMAÇÃO DE RESULTADOS DE TONS PUROS
• PALAVRAS INTELEGÍVEIS
• SELEÇÃO DE POUCAS PALAVRAS DENTRO DO 
VOCABULÁRIO DAS CRIANÇAS
• PARTES DO CORPO
• ORDENS SIMPLES
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TESTE DE LIMIAR DE FALA
• FIGURAS 
• OBJETOS
• SRT
• LDV
TESTE DE RECONHECIMENTO DE PALAVRAS
• PALAVRAS COM COMPOSIÇÃO FONÉTICA AMPLA
• TESTE COM FIGURAS
LOGOAUDIOMETRIA NA CRIANÇA- LDV
• Evitar das pistas visuais
• Proceder diminuição de intensidade
• 10 A 15 dB acima do limiar
(500,1 e 2 KHz)
• Utilizar estímulo : /pa pa pa.../
Logoaudiometria
• 0 – 4m – LDV (respostas reflexas)
• 5 – 7m – LDV/Nome da criança (respostas reflexas, 
localização da fonte sonora, sorrisos e vocalizações)
• 8 – 9m – LDV/Nome/Cadê nenê; mamãe)
Logoaudiometria
• 10 – 13m – LDV/SRT (ordens simples) Respostas: 
localiza a fonte sonora, vocalização, realiza o que foi 
solicitado.
• 13 – 24m – SRT (ordens simples, figuras, objetos)
• 2 – 5 anos – SRT/IPRF (↑ 4 anos)
Audiômetro Pediátrico
• Audiômetro que produz 2 estímulos:
- Sonoro – tons puros nas freqs. 500/1/2/4KHz com 
intensidades de 20/40/60/80 dBNA
- Visual – 3 lâmpadas vermelhas
- A resposta de localização é reforçada acionando o 
estímulo luminoso.
- Pode ser utilizado com crianças de 0 – 4m
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• JERGER, S.; JERGER,J. Alterações auditivas. São Paulo: Atheneu, 1998. 
• KATZ, J. Tratado de Audiologia Clínica. São Paulo: Manole, 1999.
• LOPES FILHO, Otacílio. Tratado de Fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: 
Roca, 2005.
• RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. A Prática da Audiologia Clínica. 5. ed. 
São Paulo: Cortez, 2005. 
• FROTA, S. Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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