Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
16/09/2014 1 Estágio Supervisionado em Audiologia Semestre Letivo 2012-1 INTERPRETANDO UMA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA BÁSICA • A avaliação audiológica tonal por V.A e V.O possibilita a determinação do grau e do tipo da perda auditiva, a configuração audiométrica, se a perda é simétrica, e se é bilateral ou unilateral. • EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA AUDIÔMETRO----IMITANCIÔMETRO---CABINA ACÚSTICA Equipamento AUDIOMETRIA TONAL AUDIOMETRIA TONAL Objetivo Determinar o limiar de audibilidade Finalidades - Detectar presença de D.A - Auxiliar o topodiagnóstico das lesões - Fornecer dados sobre a indicação de próteses auditivas PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA REALIZAÇÃO DA AUDIOMETRIA • ANAMNESE-QUEIXA/PASSADO OTOLÓGICO/PRESENÇA DE ZUMBIDO/QUAL A ORELHA AFETADA • MEATOSCOPIA 16/09/2014 2 AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA (VA) Condução sonora VA: OE OM OI AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA (VA) Estímulo Tons puros: freqüências intensidades Freqüências 1000-2000-3000-4000-6000-8000-250-500Hz Intensidade 0 - 120dB Instrução Simples e objetiva AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA (VA) Pesquisa do limiar Reduz-se a intensidade de 10 em 10dB, até que o paciente não mais perceba o estímulo, aumenta-se o som de 5 em 5dB até que o paciente responda novamente. 1000Hz(OD): 50 - 40 - 30 - 20 10 - 15 - 20 Limiar = 20dB PESQUISA DA VIA ÓSSEA • SEMPRE QUE OS LIMIARES DE V.A FOREM PIORES QUE 25DB DEVEMOS REALIZAR A VIA ÓSSEA NAS FREQUÊNCIAS DE 500- 4000HZ. • O OBJETIVO DA V.O É DETERMINAR O LOCAL DA ALTERAÇÃO, QUE PODE SER NA ORELHA EXTERNA, MÉDIA OU INTERNA AUDIOMETRIA TONAL POR VIA ÓSSEA (VO) Condução sonora VO OI Freqüências 500 - 1000 - 2000 - 3000 - 4000 Hz Intensidades 0 - 70/80 dB CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS AUDITIVAS • Segundo DAVIS E SILVERMAN(1970) • NORMAL 0-25dB • LEVE 26-40dB • MODERADA 41-70dB • SEVERA 71-90dB • PROFUNDA >91dB 16/09/2014 3 Limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. Audição Normal TIPOS DE PERDA • PERDA CONDUTIVA Quando ocorrem alterações na orelha externa e/ou média e comprometem a transmissão da onda sonora para a orelha interna. • EX: Otosclerose, OMS, Desarticulação de cadeia PERDA AUDITIVA CONDUTIVA PERDA AUDITIVA SENSORIONEURAL PERDA AUDITIVA SENSORIONEURAL COCLEAR Quando ocorrem alterações nas estruturas da cóclea em geral e mais especificamente no orgão de corti.EX: Presbiacusia,Menière, Surdez Súbita. Quando ocorrem alterações no nervo auditivo. EX: Neurinoma do Acústico PERDA AUDITIVA RETROCOCLEAR 16/09/2014 4 PERDA AUDITIVA MISTA Quando ocorrem alterações tanto na condução como na sensação(cóclea ou nervo auditivo) do som. EX:OMCS, Otosclerose(avançado) PERDA AUDITIVA MISTA PERDA AUDITIVA CENTRAL Quando ocorrem alterações no caminho do estímulo auditivo ou nas estruturas do lobo temporal. Perda Auditiva encontrada no córtex cerebral (entre o núcleo auditivo e o córtex) PERDA AUDITIVA FUNCIONAL Quando os resultados da avaliação audiológica são incompatíveis com o comportamento auditivo do paciente (Simulador). AUDIOMETRIA VOCAL (LOGOAUDIOMETRIA) AUDIOMETRIA VOCAL OU LOGOAUDIOMETRIA Objetivo Habilidade de perceber e reconhecer os sons da fala. Testes SRT IRF LDV 16/09/2014 5 Limiar de recepção da fala (SRT) Confirma os limiares de VA PROCEDIMENTO: O paciente deve repetir palavras trissílabas que serão apresentadas inicialmente na intensidade de 30/40dB acima da média de VA RESULTADO: Igual a média ou 10dB acima Limiar de detecção da voz (LDV) Confirma os limiares de VA PROCEDIMENTO: O paciente deve responder para a presença do som da fala (“pa-pa-pa”) RESULTADO: Igual a média ou coincide com o melhor limiar de VA ( 250 - 4000Hz) Índice de reconhecimento de fala (IRF) Fornece uma medida quantitativa da recepção e reconhecimento de fala PROCEDIMENTO: O paciente deve repetir palavras monossílabas que serão apresentadas na intensidade de 40dB acima da média de VA. Em seguida deve-se obter um índice percentual de acertos (nº de acertos x 4) IRF RESULTADO: NORMAL - 92 a 100% CONDUTIVA - 92 a 100% MISTA - 92 a 100% / < 88% COCLEAR - Leve: 80 a 100% Moderada: 60 a 88% Severa: < 50% Profunda: LDV RETROCOCLEAR - Incompatível com o grau PA MASCARAMENTO O QUE É MASCARAMENTO? • Processo pelo qual o limiar de audibilidade é elevado pala presença de outro som (ruído mascarante) • Quantidade pela qual o limiar de audibilidade é elevado pela presença de outro som American National Standards Institute (ANSI S3.6-1989) 16/09/2014 6 INTRODUÇÃO • OBJETIVO • NECESSIDADE DO USO • AUDIÇÃO CONTRALATERAL • PRECISÃO • ESCOLHA CORRETA POR QUE MASCARAR ? • Eliminar a participação da orelha não testada na avaliação da orelha testada • Para não interferir no exame da orelha sob teste • Perdas auditivas unilaterais • Perdas auditivas assimétricas • Quando exista a suspeita da participação da orelha não testada no exame da orelha testada VARIÁVEIS QUE AFETAM O MASCARAMENTO • Nível de apresentação do sinal teste • Diferencial via aérea- via óssea em cada orelha • Efeito de oclusão • Atenuação interaural para sinais de via aérea e via óssea entre as orelhas • Efetividade do ruído mascarante ORELHA TESTADA - OT • Orelha para qual o sinal esta sendo direcionado • Os níveis de mascaramento não se baseiam nas respostas dessa orelha ORELHA NÃO TESTADA (ONT) • Orelha que recebe o mascaramento • Orelha melhor ( melhores limiares) • Os níveis de ruídos mascarantes escolhidos estaram baseados nos limiares de via aérea dessa orelha NÍVEL NEUROSSENSORIAL DA ONT • Quando o mascaramento é aplicado o limiar da via óssea será modificado na mesma proporção do limiar da via aérea ( havendo ou não GAP) 16/09/2014 7 NÍVEL NEUROSSENSORIAL DA OT ▫O mascaramento na ONT pode ser percebido pela OT pela via óssea, da mesma forma que os sinais na OT podem cruzar e ser respondido pela via óssea da ONT. ATENUAÇÃO INTERAURAL ▫ Redução de energia sonora entre as duas orelhas ▫ Decréscimo em decibéis na intensidade do sinal acústico apresentado a uma orelha (OT) que passa à cóclea da outra orelha (ONT) ▫ Audição contralateral ▫ Curva sombra ▫ Lateralização do sinal ▫ Varia de acordo com frequência, tipo de transdutor, carac. individual) VALORES DE ATENUAÇÃO INTERAURAL PARA VIA AÉREA (Goldstein&Newman,1994) • Fones supra-aurais OBS: atualmente usa-se 40 dB para todas a frequências 125 250 500 1000 2000 3000 4000 8000 35 40 40 40 45 50 50 50 NÍVEIS DE MASCARAMENTO • MASCARAMENTO MÍNIMO: Menor quantidade de mascaramento necessária para impedir a ONT de responder ao sinal apresentado na OT. MASC min = VA ONT + 15 dB (fator de segurança) NÍVEIS DE MASCARAMENTO • MASCARAMENTO MÁXIMO: Nível máximo de ruído mascarante que pode ser utilizado na ONT, sem provocar mudanças nos limiares reais da OT. MASC max = VO OT + 40 – 5 dB NÍVEIS DE MASCARAMENTO • SUPERMASCARAMENTO Ocorre quando o nível de ruído apresentado à ONT se igualam ou superam os valores de atenuação interaural (AI), indo mascarar a cóclea da OT. SMASC = AI + GAP AO OT 16/09/2014 8 NÍVEIS DE MASCARAMENTO • MASCARAMENTO CENTRAL: É um fenômeno que ocorre em função da introdução do mascaramento contralateral poder produzir uma pequena alteração para pior do limiar da OT, mesmo sem haver supermascaramento. TIPOS DE RUÍDOS MASCARANTES • RUÍDOS DE BANDA LARGA: - RUÍDO COMPLEXO – è composto poruma fundamental de frequência baixa. Tem pequeno efeito em freq. altas. - RUÍDO BRANCO (white noise)- mais eficiente que o anterior, pois mantém energia nas altas freq. até 6000 Hz. - RUÍDO ROSA (pink noise)- filtragem de ruído branco, largura da banda mais reduzido (500 a 4000Hz) - RUÍDO DE FALA (speech noise)- filtragem do ruído branco. Destinado a mascarar os sons da fala. - BABBLE NOISE e CAFFETERIA NOISE- usados em teste de processamento auditivo . TIPOS DE RUÍDOS MASCARANTES • RUÍDOS DE BANDA ESTREITA: • NARROW BAND - Filtragem seletiva do ruído branco - Propicia mascaramento mais eficiente para tons puros com menor nível de pressão sonora e maior conforto para o paciente. QUANDO MASCARAR? • FATORES A SEREM CONSIDERADOS: - Nível de intensidade do sinal na OT - Valores da atenuação interaural - Limiares auditivos da ONT MASCARAMENTO DA AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA • Deve ser utilizado quando: • 1- O limiar por VA obtido na OT exceder o limiar de VO na ONT pelo valor da atenuação interaural (AI) para a freq. teste. VA OT – VO ONT >= AI da freq. sob teste MASCARAMENTO DA AUDIOMETRIA TONAL POR VIA AÉREA • Deve ser utilizado quando: • 2- Quando o limiar por VA obtido na OT, exceder o limiar de VA da ONT pelo valor da atenuação interaural. VA OT – VA ONT >= AI da freq. sob teste 16/09/2014 9 COMO MASCARAR • MÉTODOS PSICOACÚSTICOS: TÉCNICA DE HOOD (1960) Conhecido como método do platô – intensidade na qual a resposta ao sinal de teste não muda, por acréscimos de 20 a 30 dB no ruído mascarante. APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO COM A TÉCNICA DE HOOD • 1- mascarar quando houver diferença entre a VA –VO • 2 – mascaramento na ONT se houver alteração no limar, novo limiar deverá ser obtido a medida que o mascaramento sofre incrementos de 5dB (para VO e para VA) • 3 – o verdadeiro limiar é aquele que se mantém o mesmo após 2 ou 3 incrementos. APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • AUDIOMETRIA POR VIA AÉREA 1- obtenha e registre os limiares da VA sem mascaramento na OT 2- compare os limiares da VA obtidos com os limiares da VA e VO da ONT 3- mascarar caso a diferença entre os limiares for = ou > que a AI 4- some o limiar da VA da ONT + 15dB de masc. efetivo APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • AUDIOMETRIA POR VIA AÉREA: 5- restabelecer o limiar da OT com o nível inicial do mascaramento 6- cada vez que o paciente responder para o sinal de teste na OT aumente 5dB no mascaramento até que após dois ou três aumentos consecutivos não haja mais mudança no limiar (na novafapi usamos 3 platôs de 5 dB para a via aérea e para via óssea) 7- registre o novo limiar da OT no audiograma assim com também o nível final do mascaramento. MASCARAMENTO DA AUDIOMETRIA TONAL POR VIA ÓSSEA • Deve ser usado quando: 1- existir um diferencial aéreo-ósseo igual ou maior que 10 dB. Gap A-O>= 10dB Ou toda as vezes que uma orelha pode ajudar a outra. MASCARAMENTO DA VIA ÓSSEA • IMPORTANTE: • 1- Atenuação interaural = 0 (zero) • 2- Efeito de oclusão: 250 500 1000 2000 4000 Hz 15 15 10 0 0 (STUDERBAKER,1979) 16/09/2014 10 MASCARAMENTO DA LOGOAUDIOMETRIA • Considerações a serem feitas: • 1- nível de apresentação do estímulo • 2- atenuação interaural • 3- sensibilidade da VO da ONT • 4- tipos de testes MASCARAMENTO DA LOGOAUDIOMETRIA • PARA O SRT: Quando o nível de apresentação do sinal da fala na OT exceder a média ou o melhor limiar da VO (de 250 a 4000 Hz) na ONT de acordo com a AI (45 dB) ou mais. NA OT - média/melhor VO ONT >= AI SRT OT – SRT ONT >= AI MASCARAMENTO DA LOGOAUDIOMETRIA • PARA O IRF: Quando o nível de apresentação do sinal na OT for igual ou exceder a média dos limiares de VO/VA (de 250 a 4000) ou SRT na ONT pela quantidade de AI. NA OT – média VO ONT >= AI NA OT – média VA ONT >= AI NA OT – SRT ONT >= AI MASCARAMENTO DA LOGOAUDIOMETRIA • PARA O LDV: Quando o nível de apresentação do sinal da fala na OT exceder o melhor limiar de VO (de 250 a 4000 Hz) na ONT, de acordo com a AI (35 dB). NA OT – melhor VO ONT >= AI LDV OT – LDV ONT >= AI APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • Audiometria por via óssea: 1- obtenha e registre os limiares da VO da OT sem mascaramento e sem oclusão 2- compare os limiares da VO e VA: se a diferença for igual ou maior que 10 dB em uma ou mais frequências, ou qdo houver a suspeita de uma orelha esta ajudando a outra) é indicado o mascaramento 3- quantidade inicial de mascaramento: limiar da VA da ONT + 15 dB de masc. Efetivo + efeito de oclusão ( não considerar em perdas condutivas) APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • Audiometria por via óssea: 4- restabeleça o limiar ósseo da OT com este nível inicial de mascaramento na ONT 5- cada vez que o paciente responder ao sinal apresentado na OT, aumente o mascaramento na ONT em 5 dB 6- cada vez que o paciente não responder ao sinal apresentado na OT aumente o sinal em 5 dB até que ele responda novamente 16/09/2014 11 APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • Audiometria por via óssea: 7- após 2 aumentos consecutivos de 5 dB no mascaramento inicial não produzam alteração do limiar na OT, esse é o platô LVA ONT + 15 dB + EO (se necessário) + 5 + 5 8- registre o novo limiar e o nível final de mascaramento Não esquecer de mudar os símbolos APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • SRT: 1- obtenha e registre o SRT sem mascaramento 2- compare o SRT obtido com o SRT e com a média dos limiares de tom puro da VO da ONT 3- verifique a necessidade de mascarar 4- se a diferença for igual ou maior que a AI é necessário o uso do mascaramento APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • SRT: 5- na logoaudiometria o nível do mascaramento permanece o mesmo durante todo o teste 6- mascaramento: SRT da OT – 30 dB ou SRT da OT – 30 dB + GAP A-O da ONT (perdas condutivas unilaterais) 7- registrar o novo SRT e o nível de mascaramento APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • IRF: 1- se o mascaramento foi necessário no SRT também será para o IRF 2- se não foi necessário para o SRT poderá mesmo assim para o IRF 3- comparar o nível de apresentação do estimulo sonoro na OT com o SRT e a média tritonal da VA e VO da ONT, se a diferença for igual ou maior que AI, será necessário o mascaramento NA OT – Média tritonal VA/VO/SRT da ONT>=AI APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO NA CLÍNICA AUDIOLÓGICA • IRF: 4-mascaramento: Mascar. = NAE (Nível de apresentação do estimulo) na OT – 30 dB ou Mascar. = NAE – 30 dB + GAP AO da ONT (qdo houver) • LDV: MESMO PROCEDIMENTO DO IRF IMITANCIOMETRIA 16/09/2014 12 IMITANCIOMETRIA • Mede a função e a integridade do sistema tímpano- ossicular e da via do reflexo do estapédio. • Teste objetivo e fácil aplicação, pois não necessita de respostas do paciente. IMITÂNCIA ACÚSTICA • É um termo geral relacionado à transferência de uma energia acústica, independente da maneira pela qual esteja sendo medida essa transferência. • A transferência de energia ocorre quando uma onda sonora alcança o meato acústico externo e uma pressão sonora é aplicada na membrana timpânica. IMITÂNCIA ACÚSTICA • A passagem do fluxo de energia provoca a movimentação da MT, da OM e OI. Essa transferência de energia pode ser analizada, medindo-se o fluxo de energia na altura da MT. Engloba: • Impedância acústica: quantidade de som que é refletido • Admitância acústica: quantidade de som transmitido por meio do sistema tímpano-ossicular MEDIDAS OBTIDAS DURANTE A AVALIAÇÃO • COMPLACÊNCIA ESTÁTICA : medida da mobilidadeda OM e o ponto de máximo relaxamento da MT, onde há a maior absorção do som. Medida em CM3 • COMPLACÊNCIA DINÂMICA: medida da impedância obtidas quando a MT está sob variação de pressão: Timpanometria e Reflexos acústico APLICAÇÕES • Identificação dos distúrbios auditivos • Informações sobre o sistema auditivo periférico e central VANTAGENS • Objetividades • Aplicabilidade • Rapidez 16/09/2014 13 FATORES QUE IMPOSSIBILITAM O EXAME • Perfuração timpânica • Timpanoplastia recente • Cicatriz recente na MT • Rolha de cera • Colocação de tubinho de ventilação • Otorréia O IMITANCIÔMETRO É FORMADO POR: • Fone de ouvido e uma sonda – montados em um arco conectado ao equipamento. A sonda possui três orifícios: • 1º tubo – parte um alto falante que produz tom puro de 220Hz para ajustar o nível de pressão sonora da cavidade • 2º tubo – passa o ar que é injetado por uma bomba pneumática existente no equipamento • 3º tubo – possui microfone que capta os sinais acústicos PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA IMITANCIOMETRIA • 1) introduzir a sonda ( oliva) • 2) colocar no CAE uma pressão de + 200daPa = vol. CAE • 3) reduzir a pressão e obter a posição neutra (máx. relaxamento do CAE) • 4) subtrair a posição neutra do volume do CAE da pressão de + 200 daPa e obter-se a complacência (vol. da OM) TIMPANOMETRIA • É o método utilizado para avaliar a mobilidade da MT e as condições funcionais da OM (mobilidade do sist. tímpano- ossicular), através de variações de pressão no CAE. • É um gráfico com o resultado da avaliação, o qual mostra a avaliação da complacência da MT em função da avaliação de pressão no CAE, nas abcissas teremos as pressões de ar (positivas e negativas) e nas ordenadas teremos os valores de complacência. CLASSIFICAÇÃO DAS CURVAS TIMPANOMÉTRICAS • Curva timpanométrica tipo A • Curva timpanométrica tipo Ar • Curva timpanométrica tipo Ad • Curva timpanométrica tipo B • Curva timpanométrica tipo C (Segundo Jerger e cols, 1970) CURVAS TIMPANOMÉTRICAS • TIPO A ou An pressão : -90 a +70 daPA pico de admitância: 0,3 a 1,8 * paciente normal ou com perda auditiva sensorioneural TIPO Ar ou As pressão : -90 a +70 pico de admitância: menor que 0,3 * Paciente com rigidez de cadeia ossicular, otosclerose ou timpanosclerose 16/09/2014 14 • TIPO Ad pressão : -90 a +70 daPA pico de admitância: maior que 1,8 * pr. com flacidez da cadeia ossicular, neotímpano, flacidez da membrana, desarticulação do sist. tímpano- ossicular, colesteatoma TIPO C pressão: depois de -100 daPa pico de admitância: 0,3 a 1,8 * pr com pressão negativa na OM, disfunção tubária, ou recuperação de otite, mal funcionamento da tuba auditiva TIPO B Não atingem o ponto máximo de relaxamento porque o liquido não deixa o tímpano ter mobilidade. Não tem valor de complacência, sem pico. * Paciente com otite média secretora ou serosa, otite crônica , perfuração da MT, cerúmen, vedação inadequada. REFLEXOS ACÚSTICO • É a contração involuntária dos músculos do ouvido médio em resposta a um estímulo sonora. (Norris, 1980) Mecanismo de defesa a nível de proteção das estruturas da OI a fortes intensidades. REFLEXOS ACÚSTICO • Músculo do martelo (Tensor do tímpano) – pode ser provocado por outros estímulos não acústico. • Músculo do estapédio – contribui desicivamente para o reflexo acústico, em função de sua latência de resposta ser menor que a do tensor do tímpano. Dá o nome ao reflexo. • A contração é bilateral Anatomia e fisiologia do RA do músculo estapédio • O MUSC. ESTAPÉDIO está preso à parte posterior do colo do estribo • Menor músculo do corpo • O reflexo de contração de resposta a um estimulo acústico intenso causa movimento do corpo do estribo para fora e para trás da janela oval, isso limita o movimento dos ossículos e atenua a vibração da base do estribo, reduzindo assim o movimento de liquido da OI. • O reflexo acústico do ME é constituído de uma parte aferente ( nervo coclear) e outra eferente (nervo facial) • A presença do reflexo é elemento essencial para ser considerada normal a função da OM É constituído por vias aferentes, vias eferentes e centros de associações. 16/09/2014 15 • O sinal mais fraco capaz de eliciar o reflexo acústico é registrado como sendo o limiar ou nível mínimo de reflexo acústico para o ouvido estimulado ( Northern & grimes, 1978) A energia necessária para desencadear um reflexo acústico em um individuo normal é de 70 a 100 dB acima do limiar, para pacientes com recrutamento essa intensidade é inferior a 60 dB. Pesquisa do reflexo estapédio • CONTRALATERAL: o som é enviado pelo fone numa orelha (aferente) e o reflexo é captado pela sonda da orelha oposta (eferente), por intermédio das vias auditivas cruzadas. • IPSILATERAL: o estímulo sai da sonda e é captado pela própria sonda. • Para que haja reflexo estapediano há a necessidade de que as vias aferentes, de associação e eferente estejam íntegras, ou seja, nervo coclear (VIII par craniano ), tronco cerebral e nervo facial (VII par craniano), que constituem o arco reflexo estápedio- coclear. (Jepsen,1963 e Santos,1980) AUSÊNCIA DO REFLEXO • ALTERAÇÃO NA VIA AFERENTE DANDO AUSÊNCIA DE REFLEXO ESTAPEDIANO: • P.A Sensoriuoneural > 50 dB lesão retrococlear • P.A Sensorioneural > 85 dB lesão coclear • Alteração do VIII par- ( nv. Vestíbulo-coclear) • P.A Condutiva com limiares tonais > 40dB AUSÊNCIA DO REFLEXO • ALTERAÇÃO NA VIA EFERENTE DANDO AUSÊNCIA DE REFLEXO ESTAPEDIANO: • Problemas condutivos • Fixação da janela redonda • Lesão supra-estapediana do VII par (nv. Facial) – paralisia facial periférica supraestapediana • Agenesia do musc. do estribo • Lesão central – alteração do tronco cerebral: ausência bilateral do contralateral e presença do ipsilateral bilateralmente. Aplicações clínica da Imitânciometria • Diagnóstico diferencial entre as perdas auditivas condutivas (com MT íntegra). • Avaliação quantitativa da função tubária (com MT perfurada) - avaliação do prognóstico da cirurgia funcional do OM - avaliação do funcionamento da tuba auditiva 16/09/2014 16 Aplicações clínica da Imitânciometria • Procedimento da prova da função tubária: • Resultados: 1- Tuba Auditiva Permeável: após o 3º ou 4ºgole, a pressão retorna a 0 ou +50daPa. 2- Tuba Auditiva Semi-Permeável: mesmo após 5 ou 6 goles, permanece pressão residual que varia de +50 e 100 daPa. 3- Tuba Auditiva Impermeável: independe do número de goles, a pressão não se altera, e a agulha fica em torno de + 200 daPa. Registro da Prova de Função Tubária • Tuba Impermeável Tuba semi-permeável Tuba Permeável Aplicações clínica da Imitânciometria • Em pacientes com tuba auditiva aberta, não é possível vedar (manter pressão em + 200 daPa), sendo que antes mesmo do 1º gole, esta retorna ao 0 daPa. • Em pacientes que revelaram má ou nenhuma função da trompa de Eustáquio em exame pré-operatório, foram os que obtiveram os piores resultados cirúrgicos. Aplicações clínica da Imitânciometria • Com Membrana Timpânica Íntegra: 1- Valsava: - realiza a timpanometria, cujo o resultado deverá ser normal - manobra – o pr. fecha o nariz e a boca, colocando pressão para a OM - nova timpanometria - a curva se desloca para pressões positivas - deglutir água - nova timpanometria - a curva volta ao normal indicando tuba aud. permeável 2- Tonybee: mesmo procedimento da Valsava, porém degluti a água com o nariz tapado, deslocando a nova curva para pressões negativas , após deglutir água a curva volta ao normal 16/09/2014 17 Aplicações clínica da Imitânciometria • Pesquisa do Recrutamento de Metz:- Auxilia no diagnóstico diferencial - Diferença entre os limiares audiométricos e os limiares dos reflexos - Diferença de 30 a 60 dB indicativo de lesão coclear, indicando recrutamento. • Lesão de tronco cerebral: - paciente tem reflexos ipsilaterais presentes e contralaterais ausentes. Aplicações clínica da Imitânciometria • Pesquisa do Tone Decay Imitanciométrico: Procedimento- - aplica-se um tom puro acima do limiar do reflexo em 500 e 1000 Hz por 10 segundos; - se a agulha do balanceômetro decair mais de 50% nos primeiros 5 seg., é sinal de adaptação, sugerindo lesão retrococlear Resultados: - Decay Negativo (-) ----- não há adaptação - Decay Positivo (+) ----- há adaptação Aplicações clínica da Imitânciometria • Topodiagnóstico de Paralisias Faciais Periféricas: - Lesão Supra-Estapediana - se a lesão do nervo estiver acima do ramo que inerva o musc. estapédio os reflexos contra e ipsi (desse lado ) estarão ausentes. - Lesão Infra-Estapediana – lesão abaixo do ramo do par do musc. estapédio o reflexo poderá estar presente e normal. • Pesquisa do Fenômeno de Túlio: - presença de vertigem após estimulação de som muito intenso no reflexo. Indicativo de Fistula Perilinfática Aplicações clínica da Imitânciometria • Sinal de Hennebert: - aparecimento de vertigem ou nistagmo quado varia-se rapidamente a pressão no CAE, considera-se positivo e é indicativo de fístula perilinfática. • Suspeita de Surdez Psicogênita ou Simuladores (perda aud. Funcional): - Incompatibilidade entre os limiares tonais e os níveis do reflexos; - ex: perda aud. profunda com reflexos normais Aplicações clínica da Imitânciometria • Diagnóstico de tumores Glômicos da OM: - deslocamento da agulha do balanceômetro em sincronia com a pulsação periférica, ao aumentar a pressão a pulsação tende a aumentar, pois a membrana encosta ainda mais no tumor pulsátil. Pode esta presente em casos de pressão arterial. • Screening Imitanciométrico: - Usado para diferenciar indivíduos normais e anormais dentro de uma dada população . Geralmente aplicado em escolares com o objetivo de obter dados da necessidade de uma avaliação audiológica mais profunda. Aplicações clínica da Imitânciometria • Diagnóstico de Tuba Permanentemente Aberta: - oscilação da agulha do balanceômetro em sincronia com os movimentos de inspiração e expiração • Observação do Efeito ON-OFF: - deflexão da agulha do balanceômetro no início e no término do estímulo acústico - encontrado nos casos iniciais de otosclerose 16/09/2014 18 Reflexos Estapedianos • Condutiva: não tem limiar (só tem até 40) não tem OM • Mista Leve: tem limiar não tem OM • Mista Moderada: não tem limiar não tem OM Reflexos Estapedianos • Sensorioneural (Retrococlear): - tem limiar quando for até 50 dB - tem OM - diferiença de 70 a 90 Sensorioneural (Coclear): - tem limiar (só não tem após 85 dB) - tem OM - pode ser recrutante ( diferença de 30 a 60) Reflexos Estapedianos • Recrutamento: - paciente com alteração coclear; - hipersensibilidade a sons de alta intensidade ( dif. de 30 a 60) Reflexo Acústico Estapediano • Contralateral Fone - Aferência Sonda - Eferência Reflexo Acústico Estapediano • Ipsilateral Sonda Aferência Eferência Trajeto do Reflexo Acústico COS NCV NMF NA ME CsC 16/09/2014 19 Exemplificando os resultados da pesquisa do Reflexo Acústico Estapédiano • Perda Auditiva Condutiva Bilateral • Anacusia Bilateral • Perda Auditiva Sensorioneural Severa/Profunda • Perda Auditiva Mista Bilateral • Perda auditiva Condutiva > 40 dB à direita e Perda Auditiva Sensorioneural à esquerda de grau leve • Perda Auditiva Condutiva < 40 dB à direita e perda auditiva sensorioneural à esquerda de grau leve • Paralisia Facial Supra-estapediana à direita e audição normal á esquerda. PATOLOGIAS AUDITIVAS E SEUS ACHADOS AUDIOLÓGICOS Patologias Auditivas e Seus Achados Audiológicos 16/09/2014 20 PATOLOGIAS DE OE • Deformação do pavilhão pode estar acompanhada de anomalia no desenvolvimento do ouvido médio e ouvido interno • Pode ocorrer isolada ou com outros defeitos craniofaciais • Pode ser leve como deformidade discreta do pavilhão como também de forma mais grave como ausência total do pavilhão ou fechamento completo do meato acústico • Mal formação uni ou bilateral (mais no OD) • Sexo masculino ATRESIA DE CAE e MAL FORMAÇÃO DA ORELHA EXTERNA • A curva da via aérea é horizontal ou queda nos graves • Na maioria perda auditiva Condutiva leve a moderada • Pode ocorrer surdez mista • Imitanciometria não pode ser realizada devido a oclusão do conduto • Tratamento: cirúrgico • Etiologia: pode ser irregularidade cromossômica, hereditária, talidomida ou rubéola materna, mal formação genética pode ser transmitida a gerações futuras. • Infecção do canal auditivo externo • Etiologia: causa principal são as bactérias adquiridas no meio externo, como piscinas ou banheiros. As bactérias causam uma inflamação e presença de pus no canal do ouvido • O ouvido médio não é acometido • Causa dor intensa devido ao inchaço. OTITE EXTERNA • Pode haver febre e mal estar geral, edema, coceira, ouvido tamapado e exudato aquoso • Características audiológicas: • Perda auditiva condutiva de leve a moderada • IRF de 92 a 100% • Timpanometria tipo “B” com reflexos ausentes • Tratamento: medicamentoso (oral e tópico) OBSTRUÇÃO POR CORPO ESTRANHO • São introduzidos voluntariamente ou acidentalmente no meato acústico externo • A secreção normal das glândulas ceruminosas no MAE tem o papel protetor no sentido de aglutinar e reter partículas estranhas e microorganismo • A rolha de cera pode acarretar surdez súbita e acentuada 16/09/2014 21 Rolha de Cera • Sintomas: ▫ Plenitude auricular, sensação de hipoacusia, dor, zumbido, vertigens e pode ocorrer surdez do grau de obstrução do conduto auditivo externo • Características audiológicas: ▫ Perda auditiva Condutiva leve que não ultrapassa 40 dB • Tratamento: remoção do corpo estranho com pinça ou lavagem EXOSTOSE / OSTEOMA / HIPEROSTOSE • Crescimento ósseo do MAE que tendem a diminuir a luz meatal impedindo a visão da MT. • Não são neoplásicas • Causa mais freqüente é a exposição prolongada à água fria, a predisposição individual é um agravante. • Outra causa são as irritações locais produzidas por trauma durante a limpeza meatal e infecções crônicas EXOSTOSE • Sintomas: assimomática podem ou não causar perda auditiva condutiva • Tratamento: cirúrgico PATOLOGIAS DE ORELHA MÉDIA 1. Martelo 2. Bigorna 3. Estribo 4. Tímpano 5. Janela Redonda 6. Trompa de Eustáquio • Se caracteriza com o acúmulo de líquido seroso ou mucoso espesso tipo cola • Etiologia: as principais teorias são hipoventilação, alérgica, infecciosa e mecânica • Sintomas: ausência de dor, plenitude auricular, autofonia • A hipoacusia pode melhorar ou piorar com a posição da cabeça por causa do movimento do liquido OTITE MÉDIA SECRETORA 16/09/2014 22 • Características audiológicas: ▫ Perda auditiva Condutiva geralmente bilateral ▫ Curva timpanométrica tipo “B” ▫ Reflexos ausentes • Tratamento: medicamentoso ou cirúrgico (tubo de ventilação) OTITE MÉDIA AGUDA • Processoinflamatórios agudos na OM • Mais comum em crianças • geralmente acompanha otalgia, plenitude, autofonia, febre, choro, irritabilidade, diarréia, vômitos, pulsação no ouvido infectado, hipoacusia. • Pode evoluir no sentido de perfurar a MT • Quando há perfuração alivia a dor e subseqüente drenagem do exudato a principio sanguinolento, a seguir catarral e até purulento • Tem tendência ao fechamento espontâneo em prazo de 1 a 2 semanas • Etiologia: causada por disfunção tubária, podendo esta associada a alergias nasal, hipertrofia de adenóides, presença de fenda palatinas, deficiência imunitárias por condições sociais de má alimentação deficiências nutricionais e imunológicas • Características audiológicas: perda auditivas Condutiva geralmente bilateral entre 25 e 40 dB no início ascendente e depois diminuição dos agudos. Curva timpanométrica tipo “B” • Tratamento: medicamentoso e compressas de calor seco OTITE MÉDIA CRÔNICA • Inflamações do ouvido médio que se mantém por períodos longos. • Presença de perfuração timpânica por anos com otorréia freqüente • Pode ter diversas fase: supuração constante, crise de supuração, cavidade seca e fase cicatrizante • Sintomas: os mesmos da otite media aguda mas sem dor e com perfuração • Características audiológicas: perda auditiva condutiva ou mista geralmente bilateral dependendo do tempo de infecção e tratamento inadequado OTOSCLEROSE • Alterações primitiva de cápsula óssea labiríntica e por vezes posterior destruição dos elementos neurossensoriais da cóclea • Consiste de um ou mais focos de otoespongiose localizados em diversos pontas do ouvido interno. O foco mais comum é o que se localiza anteriormente à janela oval e que na medida em que aumenta pode atingir a articulação dos estribo com a janela oval (otosclerose clínica ou estapedial) • Etiologia: alguns autores opinam pela etiologia endócrina, outros por distúrbios metabólicos cálcio, em geral existe história de antecedentes familiar (genética) • Características audiológicas: ▫ Hipoacusia progressiva bilateral, aparece por volta dos 20 anos, ▫ De início condutiva nas freqüências graves com a evolução ocorre perda em todas as freqüências ▫ Através dos tempos há o comprometimento da via óssea (perda sensorioneural) ▫ Zumbido presente 16/09/2014 23 - ausência de problemas otológicos anteriores - MT íntegra - Piora na gravidez - Curva timpanométrica tipo “Ar” - Maior freqüência em mulheres Tratamento: Cirúrgico (estapedectomia) Otosclerose Estapediana • Perda Auditiva Condutiva bilateral (curva ascendente) podendo evoluir para uma perda auditiva mista ou sensorioneural (curva horizontal). • Logoaudiometria dentro dos limites de normalidade, compatíveis com o grau da perda auditiva. • Curvas timpanométricas tipo “A” ou “Ar” • Reflexos Acústicos ausentes bilateral. • Pode ser encontrado o Efeito On-Off Otosclerose Coclear • A otosclerose coclear é caracterizada por surdez sensorioneural progressiva, no adulto jovem, com história de otosclerose estapediana na família. • Perda Auditiva Sensorioneural Bilateral • Logoaudiometria dentro do padrão de normalidade • Curvas timpanométricas baixas, tipo “An” ou tipo “Ar” e Reflexos Acústicos ausentes bilateral. DESCONTINUIDADE DA CADEIA OSSICULAR • Causadas por golpes na cabeça, pressões barotraumáticas, penetração de objetos, quedas... • Idade inferior a 30 anos • Perda auditiva Condutiva unilateral (leve/moderada) • Curva timpanométrica tipo “Ad” • Se o trauma craniano provoca fratura do osso temporal em sua porção petrosa o quadro audiológico é: - perda auditiva Senssorioneural profunda com timpanometria normal (A) e reflexos ausentes. OTITE MÉDIA COLETEATOMATOSA • Crescimento anormal de pele na orelha média atrás da membrana timpânica, frequentemente tomam a forma de cisto ou bolsa com camadas de pele. • Com o tempo o colesteatoma aumenta de tamanho e destrói os ossos da orelha média (segundo Lopes Filho, 2005) • Como as folhas de um bulbo de cebola (Hungria, 1984) • Pode ser congênito ( acidentes embrionários) ou adquiridos (resultantes de infecção) • Etiologia: disfunção tubária, otite média recorrente, otite média secretora não tratada. • Incidência: qualquer idade, predominante no sexo masculino, grande parte são adquiridos • Quadro clínico: otorréia crônica fétida que não cessa mesmo com medicação, perda auditiva por destruição da cadeia ossicular, tonturas (se houver fistular labiríntica) 16/09/2014 24 • complicações (fistula labirínticas, labirintite, paralisia facial, abscessos intracranianos...) • características audiológicas: ▫ perda auditiva Condutiva bilateral ou unilateral ▫ Pode ter perda mista em estágios mais avançados ▫ Grau: varia conforme a localização e o tamanho do colesteatoma ▫ Timpanometria tipo “A”, “B” , “C”. ▫ reflexos estapedianos ausentes PATOLOGIAS DE ORELHA INTERNA 1. Canais semicirculares 2. Nervo Auditivo 3. Membrana Basilar 4. Cóclea SURDEZ SÚBITA • Instala-se de forma súbita, progride em horas ou dias • Pode ocorrer em qualquer idade • Afeta ambos os sexos igualmente • Na maioria dos casos tem zumbido ou estalo antes da perda • Pode esta associada a vertigens • CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS: ▫ Geralmente unilateral ▫ Perda sensorioneural de grau variável, geralmente de severo a profundo ▫ Curva timpanométrica tipo “A”, reflexos variando de acordo com o grau da perda e local da alteração. ▫ Valores de inteligibilidade da fala compatíveis com o grau da perda, com exceção das alterações do VIII nervo. SURDEZ SÚBITA • ETIOLOGIA: ▫ Viroses, mudanças de pressão,trauma acútico, distúrbios vasculares, diabetes, doença de Meniére, anemia, leucemia, esclerose múltipla, esforços físicos (espirros, esforço ao defecar, insuflar bóia, manobra de Valsalva...) • TRATAMENTO: ▫ Medicamentoso ( corticosteróides, vasodilatadores, anticoagulantes, vitaminas, etc. ▫ Cirúrgico em casos de fistulas perilinfáticas PRESBIACUSIA • É a surdez do idoso, provocada pela deficiência na irrigação sanguínea do ouvido interno que acarreta lesão degenerativa das células do órgão de Corti. • A lesão inicial provoca surdez para os sons agudos e perda da discriminação da palavra. • Lentamente progressiva • TRATAMENTO: ▫ A.A.S.I. Características Audiológicas • Perda Auditiva Sensorioneural bilateral (curva descendente), progressiva. • Logoaudiometria alterada (dificuldade de compreender e discriminar), irá depender do local da lesão. • Curva timpanométrica do tipo “A” com reflexo acústico presente. Observamos a presença do recrutamento de Metz. 16/09/2014 25 PAIR • Desenvolve lenta e gradativamente • Decorrente da exposição prolongada a ruído contínuo e intenso • Perda auditiva sensorioneural bilateral com perda nas freqüências 3000, 4000 e 6000Hz • Limiar melhora em 8000 Hz • Dificuldades para ouvir sons agudos • zumbido PAIR • TRATAMENTO: ▫ Prevenção ▫ A.A.S.I. TRAUMA ACÚSTICO • Lesão no ouvido causada por uma única e breve exposição os som • Perda auditiva súbita pós-exposição a explosão ou detonação • ex.: explosões (ruídos de impacto), descargas telefônicas, construções... • Pode haver perfuração da M.T. , desarticulação da cadeia ossicular como também alteração coclear • Zumbido , sensação de ouvido tampado TRAUMA ACÚSTICO • Perda auditiva sensorioneural com queda abrupta em 3000, 4000 e 6000 Hz com recuperação em 8000 Hz • Normalmente a queda maior ou inicia em 4000Hz, com a progressão são afetadas outras freqüência até a completa deterioração da capacidade auditiva • Predisposição individual OTOTOXIDADE • Drogas que podem afetar o sistema coclear e/ou osistema vestibular • Perda auditiva Sensorioneural simétrica e bilateral , rápida ou progressiva • Perda maior nas freqüências altas • Grau depende da concentração de ototóxico e do tempo de uso • Presença de zumbido, plenitude,vertigem e desequilíbrio OTOTOXIDADE • Predisposição genética • Neonato e prematuros ▫ Ruído x ototoxidade • Agentes Etiológios: ▫ Antibióticos aminoglicosídeos: Estreptomicina,dudiostreptomicina, neomicina, kanamicina, paramomicina, aminosidina, gentamicina, amicacina, tetramicina, netiluricina. 16/09/2014 26 OTOTOXIDADE • Agentes Etiológios: ▫ Antibióticos não-aminoglicosídeos: Entromicina, clorafenicol, ampicilina, minocitina, cefalosporina, capreomicina, polimixina, cortisina, etc. • Outras drogas que não são antibióticos: ▫ Diuréticos (ac.etacrinico), piretamina, salicitados, aspirina, quinino, ibuprofeno, pílulas anticonceptiva. • Intoxicação por mercúrio, desinfetantes, anti-sépticos, tabaco, arsênico... OTOTOXIDADE • Tratamento: ▫ Prevenção ▫ Monitoramento ▫ Medicação antivertiginosa FÍSTULA PERILINFÁTICA • Comunicações anormais entre o OM e OI, estabelecidas entre o labirinto ósseo e a janela oval ou redonda • Podem aparecer com a cirurgia da otosclerose • Congênitas • Traumatismos sonoro ou barotraumas, esforços físicos, traumas cranianos • Perda auditivas sensorioneural brusca ou flutuante FÍSTULA PERILINFÁTICA • Presença de zumbidos • Alterações vestibulares – vertigens e desequilíbrios • Presença do fenômeno de Túlio (presença de vertigem após estimulação de som muito intenso na pesquisa do reflexo acústico-estapediano) • TRATAMENTO: Repouso, não fazer esforço físico, cirurgia. MENINGITE BACTERIANA • Infecções das meninges que recobrem o sistema nervoso causadas por bactérias, vírus, fungos e protozoários. • Causa da perda auditiva: bacteriana • Durante o período da instalação da doença é comum ocorrer a perda auditiva associada à vertigem e à grande sensibilidade ao ruído. Características Audiológicas • Perda Auditiva sensorioneural de severa a profunda bilateral. • Logoaudiometria com resultados rebaixados na pesquisa do IPRF (abaixo de 60%), quando realizado, podendo ser realizado apenas o LDV. • Curva timpanométrica do tipo “A” e reflexo acústico presente, podendo o recrutamento estar presente. 16/09/2014 27 Caxumba • É uma infecção viral que pode provocar sérias lesões ao OI, levando a uma perda auditiva, principalmente se adquirida no período de vida intra-uterina. • Sintomas: hipoacusia podendo estar associada com náusea, vômito e vertigem. Características Audiológicas • Perda Auditiva Sensorioneural profunda geralmente unilateral • Na logoaudiometria não podemos testar o IPRF • Curva timpanométrica do tipo “A” e reflexo acústico ausente • Weber lateraliza para o ouvido melhor. RUBÉOLA MATERNA • Infecção viral, passa da mãe para ao filho via placenta. É uma das causas mais comum de deficiência auditiva congênita, não genética e que ocorre no período pré-natal. • Pior nos primeiros meses de gestação, se a rubéola for adquirida no primeiro trimestre de gestação a probabilidade da criança ter deficiência auditiva é bastante alta. • Além da deficiência auditiva a criança pode apresentar: problemas cardíacos, retardo mental, catarata, glaucoma, microcefalia, problemas comportamentais. Características Audiológicas • Perda Auditiva Sensorioneural de severa a profunda descendente (pior nos agudos) • Na logoaudiometria realiza o LDV • Curva timpanométrica do tipo “A” • Reflexo acústico ausente Doença de Ménière • Doença ainda de causa não bem definida, parece estar relacionada a uma falha no mecanismo regulador de produção, circulação e/ou absorção de endolinfa. • Os sintomas geralmente aparecem entre os 40 e 60 anos e unilateralmente. Evolui em crises com intervalos variáveis, agravando a perda auditiva. Sintomas: vertigem rotatória, perda auditiva e zumbido, além da sensação de plenitude auricular, náuseas, vômitos e sudorese durante as crises. Características Audiológicas • Perda Auditiva Sensorioneural flutuante unilateral, inicialmente com curva audiométrica ascendente, podendo progredir para uma curva relativamente horizontal. • Logoaudiometria está compatível com o grau da perda auditiva. • Curva timpanométrica do tipo “A”, reflexos acústicos presentes, com presença de recrutamento de Metz. 16/09/2014 28 Neurinoma do Acústico • Tumor histologicamente benigno que cresce na bainha de Schawann do VIII par craniano, bem mais freqüente no ramo vestibular (gânglio de Scarpa). • Os sintomas aparecem entre os 30 e 50 anos, mais freqüentes no sexo feminino e unilateral. Sintomas: a perda auditiva estar acompanhada por zumbido, posteriormente o paciente relata instabilidade do equilíbrio e com menos freqüência crise vertiginosa. Características Audiológicas • Perda Auditiva Sensorioneural unilateral, curva audiométrica descendente. • Logoaudiometria incompatível com o grau da perda auditiva. • Curva timpanométrica do tipo “A”, com reflexos acústicos presentes elevados ou ausentes. • Tone Decay imitanciométrico com fenômeno de adaptação patológica presente (+). • Tone Decay audiométrico com fenômeno de adaptação patológica presente. AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA INFANTIL Desenvolvimento normal do comportamento auditivo segundo NORTHERN & DOWNS (1991) PROCEDIMENTOS • ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO HISTÓRIA GERAL HISTÓRIA DA SAÚDE DESENVOLVIMENTO ESCOLARIDADE AVALIAÇÕES ANTERIORES HISTÓRIA DA SAÚDE • História familiar de DA • Infecão congênita perinatal: - Toxoplasmose (PA Sn Mod/Prof Bilateral) - Rubéola Materna (PA Sn Sev/Prof Bilateral) - Citomegalovírus (PA Sn Sev/Prof Uni ou Bilateral Progressiva) - Herpes (PA Sn Lev/Prof Uni ou Bilateral Progressiva) - Sífilis (PA Sn Sev/Prof Bilateral – pior nas freq. graves) 16/09/2014 29 HISTÓRIA DA SAÚDE • Malformações de cabeça e/ou pescoço • Peso ao nascimento < 1500 g (PA Mod/Prof Bilateral) • Hiperbilirrubinemia • Infecções Natais: - Meningite bacteriana (PA Sn Sev/Prof Bilateral) - Caxumba (PA Sn Prof/ Anacusia unilateral) - Sarampo (PA Sn/Cond/Mista Sev/Prof Bilateral) Asfixia Severa (PA Sn Lev/Prof uni ou bi) PROCEDIMENTOS • AMBIENTE DO TESTE ▫ OBJETOS GERADORES DE RUÍDO ▫ CABINE ACUSTICAMENTE TRATADA ▫ MATERIAL LÚDICO ADEQUADO ▫ ILUMINAÇÃO ADEQUADA PROCEDIMENTOS • TER CUIDADO COM VARIÁVES DA AVALIAÇÃO IDADE MENTAL (lgg) IDADE CRONOLÓGICA (coord. motora) ESTADO NEUROLÓGICO NÍVEL DE AUDIÇÃO ESTADO DE SAÚDE DISPOSIÇÃO P/ REALIZAR TESTE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES AMBIENTE DO TESTE PROCEDIMENTOS • AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL CRITÉRIOS DE REALIZAÇÃO MEDIDAS EM dB NA CRITÉRIOS DE ANÁLISE SELEÇÃO DO TESTE • FAIXAS ETÁRIAS 0 A 4 MESES 5 A 24 MESES 25 A 36 MESES 0 A 4 MESES • AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL COMPORTAMENTAL • TIMPANOMETRIA • EOA • ABR 16/09/2014 30 5 A 24 MESES • VRA- AUDIOMETRIA COM REFORÇO VISUAL • TIMPANOMETRIA • EOA • ABR DE 5 A 24 MESES • AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL • Audiometria em campo livre ▫ CABINE ▫ ENTRE DOIS ALTO- FALANTES ▫ WARBLE ▫ VARIAR INTENSIDADE/FREQUÊNCIA ▫ RUÍDO- BANDA ESTREITA 16/09/2014 31 25 A 36 MESES • AUDIOMETRIA LÚDICA • AUDIOMETRIA CONDICIONADA • AUDIOMETRIA COM TROCA • TIMPANOMETRIA • EOA • ABR Kit Simonek – Avaliação Comportamental NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA DO KIT SIMONEK EMISSOR INTEN. (dB NA) CLASSIFICAÇÃO Chocalho Bicho Bola 38,2 Fraca Chocalho Mônica 38,9 Fraca Chocalho bichinho 61,1 Média Sino Pequeno 62,1 Média Chocalho BolaGuizo 69,5 Média Chocalho Instrumento Chocalho de Cabo 78,6 78,6 Forte Forte Peixe 86,8 Forte Agogô 90,9 Forte Kit Simonek – Avaliação Comportamental • Kit com diversos brinquedos e objetos musicais para trabalhos de detecção da surdez, triagem auditiva em recém-nascidos ou lactentes até 24 meses. Poderá ser usado como método complementar de avaliação auditiva, independente da faixa etária, sempre que os métodos convencionais não forem suficientes. • Para sua aplicação é necessário ambiente silencioso (<60 dB NA) e que o examinador possua treinamento no manuseio dos objetos, na postura da mãe e da criança e na interpretação dos resultados. • Os objetos do Kit tentam reproduzir os sons ambientais de Fraca, média e Forte intensidade e a dificuldade em percebê-los determinando os graus da perda auditiva em Leve/moderada, Acentuada e Severa/ Profunda respectivamente. Kit Simonek – Avaliação Comportamental • A Intensidade mínima obtida é de 38,2 dB NA e a ausência de resposta ou a dificuldade de localização ou ainda um aumento significativo da latência, tempo de resposta, pode sugerir uma perda leve ou moderada, em geral proveniente de problemas na orelha média (Ex: Otite serosa etc...). • A Intensidade média é aproximadamente 61.1dB NA, faixa de conversação normal da fala. Sua analogia é com as Perdas em grau Acentuado , entre 55 e 70 dB HL (ISO,64). • Os Estímulos de Forte intensidade estão classificados acima de 78- 80 dB NA. São os mais apropriados para a obtenção das respostas Reflexas. Sua relação é com as perdas Severas / Profundas. Kit Simonek – Avaliação Comportamental • A Forma de aplicação para obtenção das respostas de orientação e Localização sonora, segue o preconizado por Simonek, Mc (1995) da intensidade mais fraca , para a mais forte. Se um indivíduo é capaz de localizar com precisão uma fonte sonora de fraca intensidade, com certeza será capaz de fazê-lo com intensidades mais fortes. • Este princípio não se aplica, se o examinador, só estiver testando as respostas reflexas, tipo Reflexo Cócleo-Palpebral, poderá se limitar a utilizar os objetos de forte intensidade. • Validade das respostas segue o princípio de que para serem válidas, as respostas devem ser nítidas e claras, respostas duvidosas devem ser rejeitadas e a criança orientada para reteste. • É recomendável sua utilização nos programas de Triagem Auditiva Neonatal, associado aos métodos eletrofisiológicos. • Quando utilizado como método único inicial, deve ser associado a aplicação do Registro de Alto Risco e complementado em caso de resposta suspeita. 16/09/2014 32 Kit Simonek – Avaliação Comportamental • A Ausência de habituação ao estímulo acústico, respostas exacerbadas ou letárgicas dificuldade de localização, podem estar associado a desordem do processamento auditivo central. • A presença de resposta precisa e imediata aos estímulos de fraca intensidade deve ser interpretado em termos de resultado, da seguinte forma: Acuidade auditiva exibida é suficiente para a aquisição natural de grande parte da fala e da linguagem. Não é recomendável a classificação como Normoacusia utilizando somente o Kit Auditivo. • Segundo Costa, S.A. A maioria dos indivíduos com perda auditiva severa e profunda não apresentam reflexo cócleo palpebral, entre tantos sujeitos com perda auditiva em rampa, leve ou moderada apresentaram tal resposta. Alguns deficientes auditivos severo/profundo mas com limiares auditivos em algumas frequências em torno de 70-75 dB NA, apresentaram PCP somente para prato ou tambor, não apresentaram para agogô. (Anais do 17º EIA - 2002). • O examinador deve estar alerta para o parâmetro da Configuração das perdas auditivas, perdas auditivas com perfil em rampa podem passar desapercebidas. Bebês de Alto Risco necessitam obrigatoriamente de Acompanhamento audiológico até 24 meses, e complementação com métodos eletrofisiológicos. AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL BANDINHA Instrumentos Ordem de utilização Tempo de Percussão Intervalo de Tempo Distância do Instrumento Guizo Primeiro 7 a 15 seg 15 a 20 Seg. 20 cm Sino Segundo “ “ “ Black- black Terceiro “ “ “ Reco- Reco Quarto “ “ “ Pratos Quinto “ “ “ Agogô Sexto “ “ “ Castanhola Sétimo “ “ “ Chocalho Oitavo “ “ “ Tambor Nono “ “ “ Avaliação Instrumental - BANDINHA INTENSIDADE/ INSTRUMENTOS FRACA (dB NPS) MÉDIA (dB NPS) FORTE (dB NPS) Guizo 60 70 85 Sino Black- black 65 60 86 75 104 94 Reco-reco 60 86 103 Pratos 68 92 107 Agogô 65/68 96/98 112/114 Castanhola 64 82 96 Chocalho 62 89 104 Tambor 64 87 104 Avaliação Instrumental - BANDINHA FAIXA ETÁRIA INTENSIDADE DOS INSTRUMENTOS 0 A 6 SEMANAS 50 A 70 DB NPS 6 SEMANAS A 4 MESES 50 A 60 DB NPS 4 A 7 MESES 40 A 50 DB NPS Avaliação Instrumental BANDINHA FAIXA ETÁRIA TIPOS DE REAÇÃO AUDITIVA 0 A 2 MESES REFLEXAS E COMPORTAMENTAIS 3 A 4 MESES COMPORTAMENTAIS 4 A 7 MESES LOCALIZAÇÃO DIRETA DA FONTE SONORA LATERALMENTE 16/09/2014 33 Resultados da Avaliação Instrumental - BANDINHA • Audição Normal → Reage a todos os instrumentos em fraca intensidade → RCP presente → Reage a voz sussurrada quando chamada pelo nome e ordens simples → Imitanciometria: Curvas tipo A, Ad e Ar / RE presentes → Sugestões: Retorno para tentativa de audiometria condicionada e avaliação objetiva. Resultados da Avaliação Instrumental - BANDINHA • Perda Auditiva Leve → Reage a todos instrumentos em fraca intens. → RCP presente(Sn) /ausente (PA Condutiva) → Reage a voz sussurrada quando chamado pelo nome, mas não consegue entender ordens simples → Imitâncio: Curva tipo A / RE presentes (Sn) Curvas tipo B/C/RE ausentes (Cond.) →Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso de AASI/medicamento/cirurgia),retorno p/ av. condicionada e objetiva. Resultados da Avaliação Instrumental - BANDINHA • Perda Auditiva Moderada → Reage a todos instrumentos em média intens. ou agogô, prato e tambor em fraca intensidade → RCP presente (Sn) /ausente (PA Condutiva) → Reage a voz fraca ou média (nome e ordens simples) → Imitâncio: Curva tipo A / RE presentes (Sn) Curvas tipo B/C/RE ausentes (Cond.) →Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso de AASI/medicamento/cirurgia),retorno p/ av. condicionada e objetiva. Resultados da Avaliação Instrumental - BANDINHA • Perda Auditiva Severa → Reage a todos instr. em forte intens. ou agogô, prato e tambor em média intensidade → RCP ausente → Reage a voz forte (nome) → Imitâncio: Curvas tipo A/B/C RE ausentes limiar > 85 dB →Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso de AASI /medicamento/cirurgia),retorno p/ av. condicionada e objetiva. Resultados da Avaliação Instrumental- BANDINHA • Perda Auditiva Profunda → Reage p/ agogô, prato e tambor em forte intens. ou prato e tambor ou somente ao tambor → RCP ausente → Não reage a voz ou somente ao grito (nome) → Imitâncio: Curva tipo A/B/C RE ausentes → Sugestões: Terapia fonoaud., tratamento com ORL(uso de AASI/medicamento/cirurgia),retorno p/ av. condicionada e objetiva. Sinais Sugestivos de Alt. do Processamento Auditivo • Respostas exacerbadas • Dificuldade de localozação sonora com audição normal • Ausência de RCP com audição normal • Necessidade de aumentar a duração do estímulo auditivo para elicitar respostas • Ausência de habituação a estímulos repetidos. 16/09/2014 34 Bandinha Musical Eletrônica • Autores: Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima Antônio Marcos de Lima Araújo Francisca Canindé Rosário da Silva Araújo • O Sistema Sonar é um instrumento para avaliação da audição infantil, e é composto por um conjunto de sons complexos limitados em freqüência e normalizados em amplitude. • CD número 1: sons instrumentais com 2 segundos. CD número 2: sinais FM com 2 segundos. CD número 3: sons instrumentais com 10 e 20 segundos. • Estes CDs podem ser reproduzidos de um CD player acoplado a duas caixas de som ou a partir de mini disk acoplado a um audiômetro e podem ser apresentados independentemente à esquerda ou à direita da criança. • Este sistema permite reprodutibilidade e controle dos sons produzidos, os quais podem ser variados de 20 a 100dB NA. Uma vez colocadas as caixas de som na posição adequada, não há necessidade de movimentações dos examinadores, reduzindo as pistas táteis, olfativas e/ou visuais. Bandinha Musical Eletrônica SUCESSO NA REALIZAÇÃO DA AUDIOMETRIA LÚDICA • 2%------------ < 24 MESES • 70%------------ 24 A 28 MESES • 90%------------ 30 A 35 MESES • 96%------------ 36 A 41 MESES • 100%---------- 42 A 59 MESES OBJETIVOS DA AUDIOMETRIA LÚDICA • OBTER LIMIARES DAS DUAS ORELHAS INDEPENDENTEMENTE ATRAVÉS DE TOM PURO - WARBLE • VIA AÉREA • VIA ÓSSEA • LIMIARES DE FALA • ÍNDICES DE RECONHECIMENTO DE FALA AUDIOMETRIA LÚDICA • Tarefa inicial • Brincadeira semi- estruturada Interação Reação a sons grosseiros Instalar a idéia de responder para sons Seleção do melhor teste AUDIOMETRIA LÚDICA Colocação dos fones Em outra criança que colabore No avaliador Na mãe Não colocar disfarçadamente Campo livre Mudar a brincadeira 16/09/2014 35 AUDIOMETRIA LÚDICA • TROCA ▫ Audiometria de Condicionamento Operante com Reforço Real ▫ Reforço Comestível AUDIOMETRIA LÚDICA • MASCARAMENTO Descarta-se explicações elaboradas Dependendo da idade não explicar Pode não ser possível Informações complementares da Imitânciometria PRÉVIA DA AVALIAÇÃO • ESTABELECER BOA INTERAÇÃO COM A CRIANÇA • OBSERVAR REAÇÃO A SONS GROSSEIROS • ACOSTUMAR-SE AO AMBIENTE DO TESTE • ESCOLHA DO MATERIAL LÚDICO • COLOCAÇÃO DOS FONES METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO • TRABALHAR RÁPIDO • MUITA ATENÇÃO ÀS RESPOSTAS DA CRIANÇA • OBTER PRIMEIRO AS RESPOSTAS MAIS IMPORTANTES • RESPOSTAS FORA DA RELAÇÃO DE TEMPO DEVEM SER IGNORADAS • LIMIARES- NÍVEL ONDE OCORREM 50% DAS RESPOSTAS( 500,1 E 2 KHz) METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO • ESTÍMULO AUDÍVEL DURANTE A ETAPA DE CONDICIONAMENTO PARA A AVALIAÇÃO • INÍCIO DE 500 Hz • AUDIOMETRIA DE CONDICIONAMENTO OPERANTE COM REFORÇO VISUAL(TROCA) TESTE DE LIMIAR DE FALA • CONFIRMAÇÃO DE RESULTADOS DE TONS PUROS • PALAVRAS INTELEGÍVEIS • SELEÇÃO DE POUCAS PALAVRAS DENTRO DO VOCABULÁRIO DAS CRIANÇAS • PARTES DO CORPO • ORDENS SIMPLES 16/09/2014 36 TESTE DE LIMIAR DE FALA • FIGURAS • OBJETOS • SRT • LDV TESTE DE RECONHECIMENTO DE PALAVRAS • PALAVRAS COM COMPOSIÇÃO FONÉTICA AMPLA • TESTE COM FIGURAS LOGOAUDIOMETRIA NA CRIANÇA- LDV • Evitar das pistas visuais • Proceder diminuição de intensidade • 10 A 15 dB acima do limiar (500,1 e 2 KHz) • Utilizar estímulo : /pa pa pa.../ Logoaudiometria • 0 – 4m – LDV (respostas reflexas) • 5 – 7m – LDV/Nome da criança (respostas reflexas, localização da fonte sonora, sorrisos e vocalizações) • 8 – 9m – LDV/Nome/Cadê nenê; mamãe) Logoaudiometria • 10 – 13m – LDV/SRT (ordens simples) Respostas: localiza a fonte sonora, vocalização, realiza o que foi solicitado. • 13 – 24m – SRT (ordens simples, figuras, objetos) • 2 – 5 anos – SRT/IPRF (↑ 4 anos) Audiômetro Pediátrico • Audiômetro que produz 2 estímulos: - Sonoro – tons puros nas freqs. 500/1/2/4KHz com intensidades de 20/40/60/80 dBNA - Visual – 3 lâmpadas vermelhas - A resposta de localização é reforçada acionando o estímulo luminoso. - Pode ser utilizado com crianças de 0 – 4m 16/09/2014 37 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • JERGER, S.; JERGER,J. Alterações auditivas. São Paulo: Atheneu, 1998. • KATZ, J. Tratado de Audiologia Clínica. São Paulo: Manole, 1999. • LOPES FILHO, Otacílio. Tratado de Fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2005. • RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. A Prática da Audiologia Clínica. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005. • FROTA, S. Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Compartilhar