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Questão 1 - Explique os seguintes princípios:
a) Princípios da imparcialidade do juiz e da sua persuasão racional
O princípio da imparcialidade do juiz e da sua persuasão racial enuncia que o juiz deve colocar-se entre e acima dos litigantes para exercer sua função dentro de um processo.
O Juiz deve garantir a sua imparcialidade para que a relação prossessual seja valida.
b) Princípio da isonomia (igualdade)
O Princípio da isonomia fala sobre tratar igualmente as partes, para que elas tenho oportunidade de fazer valer em juízo as suas razões.
O Art. 125,I, do CPC enuncia que cabe ao juiz “assegurar às partes igualdade de tratamento”.
O Art. 9º, do CPC enuncia que “O juiz dará curador especial:
I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;
II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
Parágrafo único. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competirá a função de curador especial.”
c) Princípio do contraditório e da ampla defesa
O princípio do contraditório pode ser aplicado em qualquer tipo de processo, tanto no administrativo quando no jurisdicional, pode ser aplicado também no processo privado.
Esse principio garante que as duas partes do processo participem e sejam ouvidas, e ele deve ser analisado em dimensão formal, que é onde as partes devem ser ouvidas em juízo; e em dimensão substancial, onde temos o direito de produzir provas, por exemplo.
A garantia da ampla defesa é a dimensão substancial do contraditório.
d) Princípio dispositivo e da livre investigação das provas
O princípio dispositivo e da livre investigação das provas diz que o juiz depende da iniciativa das partes para instaurar o processo, as provas e as alegações em que se irá se basear a sua decisão.
e) Princípio do impulso oficial
Esse princípio diz que uma vez iniciado o processo, o juiz deve impulsiona-lo independente da vontade das partes.
f) Princípio da necessária motivação das decisões judiciais
Esse princípio surge com a necessidade de motivação das decisões judiciais 
“É uma garantia das partes, com vista à possibilidade de sua impugnação para efeito de reforma. Só por isso as leis processuais comumente asseguravam a necessidade de motivação. Mais modernamente, foi sendo salientada a função política da motivação das decisões judiciais, cujos destinatários não são apenas as partes e o juiz competente para julgar eventual recurso, mas quaisquer do povo, com a finalidade de aferir-se em concreto a imparcialidade do juiz e a legalidade e justiça das decisões.”
g) Princípio da publicidade
Esse princípio garante ao indivíduo a participar das audiências e a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa representam o mais seguro instrumento de fiscalização popular sobre a obra dos magistrados, promotores públicos e advogados. O povo é o juiz dos juízes. 
h) Princípio da lealdade processual
O princípio da lealdade processual exige das partes a boa-fé processual que se extrai do devido processo legal.
As consequências do princípio é que torna-se ilícita qualquer conduta dolosa de má-fé; torna ilícito o abuso de direito; Proíbe o comportamento contraditório e impõe deveres de cooperação.
i) Princípio da economia e instrumentalidade das formas
O princípio da economia enuncia que deve-se obter o máximo resultado na atuação do direito com o mínimo possível de despesa. É o que chamamos de custo-benefício. 
j) Princípio do duplo grau de jurisdição
Princípio que prevê a possibilidade de revisão das causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau, por via de recurso. Assim, garante um novo julgamento por parte da jurisdição superior ou de segundo grau.
Questão 2: Conceitue jurisdição.
O que se pode afirmar hoje é que Jurisdição é a função atribuída a terceiro imparcial, para, mediante um processo, tutelar situações jurídicas concretamente deduzidas, de modo imperativo e criativo, por decisão insuscetível de controle externo e apta a tornar-se indiscutível. Por ser função atribuída a um terceiro imparcial, a jurisdição
é um exemplo de heterocomposição, pois um sujeito estranho ao problema - e sem interesse direto na sua solução - vai resolvê-lo.
Questão 3: Cite e explique os princípios inerentes à jurisdição.
INÉRCIA
O estado-juiz só atua se for provocado. Ne procedat iudex ex officio, ou seja, o juiz não procede de ofício (de ofício = por conta própria).
Tal principio proíbe, portanto, os juízes de exercerem a função jurisdicional sem que haja a manifestação de uma pretensão por parte do titular de um interesse, ou seja, não pode haver exercício da jurisdição sem que haja uma demanda.
INVESTIDURA
A jurisdição deve ser exercida por quem tenha sido investido na função jurisdicional, como exemplo podemos citar os concursos públicos, nomeação do presidente etc.
TERRITORIALIDADE
A jurisdição pode ser exercida sempre sobre um certo território, mas os efeitos da decisão não se restrinja ao local onde foi proferida..
A sentença de um juiz brasileiro pode produzir efeitos sobre todo o território nacional, e eventualmente até fora dele (desde que seja homologada no exterior).
INDELEGABILIDADE
O órgão jurisdicional não pode delegar a função jurisdicional a outro. A função é indelegável.
INEVITABILIDADE
Não se pode fugir dos efeitos da jurisdição. É irrelevante a aceitação para que se configure o estado de sujeição à jurisdição. A vinculação aos seus efeitos é obrigatória.
INAFASTABILIDADE
A lei não poderá excluir da apreciação do Pode Judiciário lesão ou ameação de lesão a direito. Não pode haver proibição em abstrato de ir ao Judiciário sem esgotamento das instâncias administrativas. Toda lei que exigir o esgotamento da instância administrativa deve ser interpretada da seguinte forma: a proibição não pode ser em tese, só se justifica se no caso concreto não houver necessidade de ir ao Poder Judiciário.
JUIZ NATURAL
Esse princípio garante que todos serão processados e julgados por juiz competente e imparcial. Conforme enuncia o Art.5º,XXXVII e LII, CF. O Juiz deve ser competente de acordo com regras gerais e prévias. É a lei que deve dizer qual juiz será competente para aquela causa. Esse principio veda os tribunais de exceção: o juiz não pode ser constituído após o fato.
Questão 4: Cite e explique a classificação da jurisdição quanto à matéria.
A jurisdição não é instantânea: é resultado de uma atividade organizada processualmente - o método de exercício da jurisdição é o processo.
Questão 5: Explique, e diferencie jurisdição voluntária e jurisdição contenciosa
A Jurisdição voluntária é a atividade estatal de integração e fiscalização da vontade, para que esta se torne apta a produzir efeitos jurídicos. Prepondera o princípio inquisitivo (o juiz pode tomar decisões contrárias à vontade dos interessados).
A jurisdição voluntária, apesar de ter princípios próprios, (isto é, não existir processo e sim, procedimento; os protagonistas não se chamam partes, mas interessados; a coisa julgada opera diferentemente, etc.), está tratada nos Códigos de Processo, como fundamental parte da atuação do Poder Judiciário.
Na jurisdição contenciosa observa-se, com clareza, a necessidade indispensável da ordem jurídica, que se consubstancia no objetivo fundamental atribuído ao Poder Judiciário, tendo como pressuposto a controvérsia, a lide, o conflito considerada como a pretensão do que afirma ter o direito subjetivo material insatisfeito pela resistência do obrigado a essa satisfação.

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