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QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL I BRUNA NERY- 5900646 JULIANA SANTOS - 5900854 LUCIANA MAIA – 5900539 MARINA CRISTINA - 5900793 SUELLEN RODRIGUES- 5900843 THAYANE VITALE – 5900602 DUQUE DE CAXIAS 2016 EXPERIMENTO Nº 12 – HALOGÊNIOS / IODO Trabalho referente a pratica do dia 23/05/2016 apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL I, no curso de Engenharia Química, na Universidade do Grande Rio professor José de Souza Herdy – UNIGRANRIO. SUMÁRIO 1- RESUMO ____________________________________________________4 2- INTRODUÇÃO _______________________________________________4 3- OBJETIVO____________________________________________________4 4- MATERIAIS E REAGENTES ____________________________________5 5- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL____________________________5/6/7/8 6- RESULTADOS E DISCUSSÕES__________________________________9 7- QUESTIONÁRIO______________________________________________9 8- CONCLUSÃO_________________________________________________10 9- BIBLIOGRAFIA_______________________________________________10 1 - RESUMO Este trabalho é um relatório da aula de laboratório da disciplina de Química Inorgânica Experimental I, do dia 23/05/2016, onde foram realizados sete experimentos. Palavras Chaves: Laboratório; Experimentos; Halogênios; Iodo. 2 - INTRODUÇÃO O grupo doa halogênios é o de número 17 (ou 7A) a tabela periódica e tem seu nome derivado do grego e que significa formadores de sais. Todos os elementos desta família são não metais (ametais) e representativos. São ele: flúor, cloro, bromo, iodo, astato e ununséptio. A distribuição eletrônica deles acaba sempre no subnível p e com cinco elétrons. Este grupo possui como uma d suas principais características a alta eletronegatividade que é a tendência que certo elemento possui de atrair elétrons para si, sendo o de maior eletronegatividade o flúor (F). Na natureza aparecem sempre na forma diatômica. O iodo é um sólido negro e lustroso, com leve brilho metálico, que sublima em condições normais formando um gás de coloração violeta e odor irritante. Igual aos demais halogênios forma um grande número de compostos com outros elementos, porém é o menos reativo do grupo, e apresenta certas características metálicas. É pouco solúvel em água, porém dissolve-se facilmente em substâncias orgânicas, como etanol, clorofórmio, CHCl3, em tetracloreto de carbono, CCl4, ou em dissulfeto de carbono, CS2, produzindo soluções de coloração violeta. Em dissolução, na presença de amido dá uma coloração azul. Sua solubilidade em água aumenta se adicionarmos iodeto devido a formação do triodeto, I3-. 3 - OBJETIVO Observar o que ocorre em cada reação na presença de iodo. 4 – MATERIAIS E REAGENTES 4.1 - MATERIAIS Becker Espátula Pipeta Pera Bico de Bunsen Balão redondo Tubo de ensaio Vidro de relógio 4.2 – REAGENTES Iodeto de Potássio Óxido de Manganês Ácido Sulfúrico 9M Água fria Cristal de iodo Éter de Petróleo Éter Etílico Álcool Etílico Tiossulfato de Sódio 0,1M Zinco em pó Solução de iodo 5 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 5.1 - PREPARAÇÃO Foi colocado em um becker uma ponta de espátula de iodeto de potássio, uma ponta de espátula de óxido de manganês e 15mL de ácido sulfúrico 9M. Misturou-se bem os reagentes e foi aquecido a chama baixa. Antes deste procedimento, sobre o becker, foi colocado um balão redondo contendo água fria. 5.2 – EM SOLUBILIDADE 5.2.1 – Em água: Foi colocado em um tubo de ensaio um pequeno cristal de iodo e 2mL de água, e logo em seguida foi agitado. Depois foi adicionado alguns cristais de iodeto de potássio sólido. 5.2.2 – Em solventes orgânicos: a – Foi colocado em um tubo de ensaio 2mL de éter de petróleo e um pequeno cristal de iodo. b – Foi colocado em um tubo de ensaio 2mL de éter etílico e um pequeno cristal de iodo. c – Foi colocado em um tubo de ensaio 2mL de álcool etílico e um pequeno cristal de iodo. 5.3 – PROPRIEDADES QUÍMICAS a – Foi colocado em um tubo de ensaio 1mL de solução de iodo e, em seguida, solução de tiossulfato de sódio 0,1M até o descoramento total. b – Em um vidro de relógio seco foi agrupado em seu centro alguns miligramas de zinco em pó e cristais de iodo em quantidades igual. Logo em seguida com uma pipeta foi adicionada uma gota de água. 6 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 - PREPARAÇÃO Com essa reação pode-se observar que houve liberação do gás iodo na colação violeta. E que também que o iodo sofreu sublimação, formando cristais que ficaram no fundo do balão. 6.2 - SOLUBILIDADE 6.2.1 – Em água: observou-se que após a agitação parte dos cristais sofreu solubilização, e sua coloração passou a ser marrom. Verificou-se também que depois da adição dos cristais de iodeto de potássio a solubilidade do iodo aumentou, formando-se um leve precipitado. 6.2.2 – Em solventes orgânicos: a – Observou-se a mudança de coloração de incolor para roxo. b – Observou-se a mudança de coloração de incolor para vinho amarelado, e também um leve vapor foi liberado. c – Observou-se a mudança de coloração de incolor para marrom. 6.3 – PROPRIEDADES QUÍMICAS a – Verificou-se que após seis gotas de tiossulfato de sódio houve reação com o iodo, perdendo sua coloração escura e ficando incolor. b – Nesta reação observou-se o desprendimento de gás tóxico de cor roxa. – QUESTIONÁRIO 1. Reações para cada etapa. 7.1 – 2 KI(s) + MnO2(s) + 3H2SO4(aq) - > I2 + MnSO4(aq) + 2KHSO4(aq) + 2H2O(aq) 7.2.1 - I2(s) + KI(aq) - > KI3(aq) 7.2.2 – a – b – c - 7.3 – a – I2 + Na2S2O7 - > 2 NaI + Na2S4O6 b – I2 + 2 H2O + Zn - > Zn(OH)2 + H2(g) 2. Porque o iodo se dissolve facilmente em água quando adicionamos KI? O iodo puro (I2), é muito pouco solúvel em água (sendo mais solúvel em álcool, éter etc.); mas quando fazemos uma solução aquosa de iodeto de potássio (KI), que é bastante solúvel em água, o iodo passa a ser mais facilmente solúvel (atribui-se a isso a formação do complexo tri-iodeto de potássio – KI3). Outro exemplo é o enxofre, que é insolúvel em água, mas totalmente solúvel em dissulfeto de carbono (CS2). 3. Em que tipo de analises podemos utilizar as propriedades oxidantes do iodo? Dois métodos iodométricos são frequentemente utilizados, método direto e o método indireto. O método direto faz uso de uma solução padrão de iodo (I2), preparada mediante dissolução do iodo em solução aquosa de iodeto de potássio (KI). Neste método, o iodo é usado diretamente na titulação como oxidante. O método indireto consiste na dosagem de espécies oxidante pela adição de um excesso de iodeto (I-). O iodeto é oxidado a iodo e posteriormente este é titulado com uma solução padrão de tiossulfato de sódio (Na2S2O3). – CONCLUSÃO Podemos concluir que, o composto em estudo possui as características enunciadas, como brilho metálico, coloração violeta na forma de vapor, forte odor e capacidade de sublimação devido à baixa força de interação entre as moléculas. Deste modo podemos evidenciar os pontos principais da teoria, tornando-a valia para que possa ser utilizada. BIBLIOGRAFIA HEIN, Morris; ARENA, Susan, Fundamentos de Química Geral,Tradutor: Geraldo Gerson Bezerra de Souza, Roberto de Barros Faria, 9ª Edição, LTC, 1996. SHRIVER, Duward. F.; ATKINS, Peter. W. Química Inorgânica, 4 ed., Bookman, Porto Alegre, 2008. 848p.
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