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Tráfico de Influência

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Tráfico de Influência 
Art. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:
Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de ½ (metade), se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. 
Sujeito ativo: Qualquer pessoa, inclusive por agente público. 
Sujeito Passivo: A Administração pública 
Ação penal: Publica Incondicionada
Tentativa: Admissível. 
Consumação: Para consumação do crime é necessário a concorrência de 3 pessoas, "ainda que virtuais" nos dizeres de Guilherme Nucci. As pessoas são: o vendedor de prestígio, o funcionário público não sabedor de que está sendo usado para beneficiar alguém, o comprador do prestígio. Se o funcionário público souber do uso de seu prestígio por alheio, deixa de ser delito de tráfico de influência para ser corrupção passiva. O funcionário público e a pessoa que está comprando o prestígio são pessoas virtuais do delito.
Objeto Material: Parte da doutrina entende que as condutas de solicitar, cobrar e exigir são formais enquanto que a conduta de obter é material.
Elemento Subjetivo: É o dolo.
Competência: Justiça comum
Corrupção Ativa
Art. 333. Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determina-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena: Reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo Único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão de vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa
Sujeito Passivo: O estado
Elemento Subjetivo: Dolo, exige-se elemento subjetivo específico consistente na vontade de fazer o funcionário praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Não há forma culposa.
 
Objeto Material e jurídico: O objeto material é a vantagem e o objeto jurídico é a administração pública, nos interesses material e moral.
Tentativa: não ocorre
Ação Penal: Publica incondicionada
Competência: Justiça Comum
Descaminho
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.” 
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa pode figurar como agente do delito.
Sujeito Passivo: é o Estado.
Tentativa: Admissível na forma plurissubsistente.
Objeto Material: mercadoria proibida, importada ou exportada.
Elemento Subjetivo: é o dolo, que corresponde à vontade livre e consciente de realizar as condutas descritas nas modalidades supracitadas.
Competência: Juízo singular na Justiça Federal.
Ação Penal: O crime é de ação penal pública incondicionada.
Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.”
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa
Sujeito Passivo: é o Estado.
Objetividade Jurídica: A proteção da lei é dirigida à Administração Pública
Objeto Material: impedir a entrada e a comercialização de produtos proibidos em território nacional, a saúde pública e a indústria nacional.
Tentativa: é admissível. 
Elemento Subjetivo: é o dolo, que corresponde à vontade livre e consciente de realizar as condutas descritas nas modalidades supracitadas.
Competência: Juízo singular na Justiça Federal.
Ação penal: pública incondicionada.

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