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CONTEXTUALIZAÇÃOTOYTISMO[1]

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UNIVERSIDADE NILTON LINS 
 CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
	 
SEMINÁRIOS ESPECIAIS III
MANAUS/AM
2015�
Elionay Batista Frota
FORDISMO/TAYLORISMO E TOYOTISMO
Trabalho solicitado pela Profª Aline Ribeiro de Lima, orientadora da disciplina de seminários especiais III, do curso de Serviço Social da turma SVS 037.
MANAUS/AM
2015
DESENVOLVIMENTO
FORDISMO/TAYLORISMO
O sistema de produção fordista foi criado para atender as necessidades de um mercado consumidor em demanda crescente; a produção era em série e pouco variada, como forma de reduzir custos, tal sistema só pôde realizar-se em grande escala através da esteira rolante criada por Henry Ford que, com seu invento, elevou ao máximo o aproveitamento da técnica de decomposição do processo de produção, criada pelo engenheiro americano Taylor, na qual cada trabalhador fazia apenas uma pequena parte do todo: "Com isto podiam ser eliminados do processo de trabalho industrial os últimos restos de competência artesanal" (Kurz, 1993, p.236).
Essa forma de produção foi adotada por outros setores da indústria. "Assim tornou-se possível, para muito além da indústria automobilística, a produção em massa em muitos setores. Somente após a segunda Guerra Mundial, impôs-se o fordismo universalmente. As novas indústrias de produção em massa não apenas se tornaram o centro de uma acumulação de capital sem par, mas também o de um modelo social" (Kurz, 1993, p.237). Segundo o mesmo autor, esse modelo também teve seu reflexo no modo de viver das pessoas, marcado pela uniformidade.
Este modelo de produção predominou até início dos anos 80, quando começou a declinar, sendo então substituído por outra forma de produção, o então chamado modelo japonês ou toyotismo.
A grande inovação do fordismo, em relação ao modelo taylorismo foi a introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade.
Em sua fábrica, Ford determinava a posição de todos seus funcionários, que aguardavam as peças automotivas se deslocarem pelas esteiras de montagem da fábrica para executarem uma única função específica. Cada funcionário tinha apenas uma função em toda linha de montagem, sendo somente responsável, por exemplo, por apertar um determinado parafuso. Além disso, o proletário devia executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local.
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A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica no indivíduo, pois limitava o conhecimento do operário á função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos, ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeras vezes ao dia. 
Esses dois métodos trabalhísticos tinham o mesmo objetivo: ampliação do lucro dos detentores dos meios de produção. Ambos os autores visaram apenas à ampliação da produção, sem levar em conta os direitos ou as condições de trabalho dos funcionários. Pelo objetivo ter sido cumprido, esses modelos se reproduziram com muita velocidade por diversas empresas e países até os dias atuais, assim como as péssimas condições de trabalho e os abusos com os trabalhadores.
TOYTISMO
O Toyotismo – também conhecido como acumulação flexível – é um modelo de produção industrial idealizado por Eiji Toyoda (1913-2013) e difundido pelo mundo a partir da década de 1970 após a sua aplicação pela fábrica da Toyota, empresa japonesa que se despontou como uma das maiores empresas do mundo na fabricação de veículos automotivos.
A característica principal desse modelo é a flexibilização da produção, ou seja, em oposição à premissa básica do sistema anterior — o fordismo, que defendia a máxima acumulação dos estoques —, o toyotismo preconiza a adequação da estocagem dos produtos conforme a demanda. Assim, quando a procura por uma determinada mercadoria é grande, a produção aumenta, mas quando essa procura é menor, a produção diminui proporcionalmente.
Podemos dizer que o Toyotismo surgiu no Japão em virtude das condições geográficas do país e das transformações históricas relacionadas ao término da Segunda Guerra Mundial. Assim, dispondo de um espaço geográfico reduzido e de um mercado consumidor menor do que o das potências ocidentais, o Japão não conseguia se adequar ao modelo fordista de produção em massa.
Ainda na década de 1950, Eiji Toyoda visitou algumas fábricas norte-americanas a fim de melhor conhecer os seus respectivos processos produtivos. Lá se deparou com empresas gigantescas que detinham grandes espaços para a estocagem de produtos industrializados. Ao fazer as suas constatações, Toyoda não tardou em perceber que o seu país, o Japão, vivendo um complicado período pós-guerra, não conseguiria se adequar àquele modelo industrial. Esse foi o início para que, mais tarde, ele viesse a idealizar um sistema em que a produção ocorresse de forma mais flexibilizada.
Mas além das condições geo-históricas, para o sistema toyotista existir também era necessário um avançado sistema tecnológico nos meios de transporte e comunicação, algo impensável nos tempos em que o fordismo havia sido idealizado. Isso porque a rapidez no deslocamento e no fluxo de mercadorias era uma das bases para que a produção flexibilizada fosse direcionada para o consumo sem atrasos.
Assim, uma das técnicas mais utilizadas por esse modelo industrial foi o Just in time, que significa “em cima da hora”, em tradução livre. Esse modelo funciona na combinação entre os sistemas de fornecimento de matérias-primas, de produção e de venda. Assim, apenas a matéria-prima necessária para a fabricação de uma quantidade predeterminada de mercadorias é utilizada, que deve ser realizada em um prazo já estabelecido, geralmente muito curto.
Com a adoção do just in time, as fábricas passaram a economizar dinheiro e espaço na estocagem de matérias-primas e mercadorias, além de agilizar a produção e a circulação.
Outro ponto importante referente ao sistema toyotista é a diminuição da oferta de empregos, haja vista que o processo de trabalho também se flexibiliza e, ao longo do processo produtivo, um mesmo trabalhador realiza diversas funções, diferentemente do fordismo, em que o trabalho era mecânico e repetitivo. Isso serviu para ampliar o desemprego no setor secundário da economia (que é o setor das indústrias) e transferir a mão de obra para o setor terciário (o setor de serviços), onde os empregos se concentram mais na distribuição de mercadorias do que propriamente em sua produção.
O toyotismo, em linhas gerais, pode ser considerado como o sistema responsável pela terciarização da economia, algo que já ocorreu nos países desenvolvidos e que vem se acelerando também no mundo subdesenvolvido.
O que é observado em O novo e (precário) mundo do trabalho, publicado pela Boitempo Editorial, é que o toyotismo instaura “uma nova hegemonia do capital, no plano da produção de mercadorias, articulando de modo original, coerção capitalista e consentimento operário” (pg 39). Tendo como princípio a fábrica racionalizada, os operários parcelares (do fordismo) são substituídos por operários polivalentes que, divididos em grupos de trabalho, competem entre equipes e entre si. Com o toyotismo, instituiu-se um maior controle entre trabalhadores e num maior envolvimento do trabalhador no seu ofício: “A Toyota trabalha com grupos de oito trabalhadores(...) Se apenas um deles falha, o grupo perde o aumento, portanto, este último garante a produtividade assumindo o papel que antes era da chefia”(Watanabe, 1993:5, In:Alves,2000).�
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As transformações ocorridas na sociedade, principalmente na economia e na expansão comercial, denominada globalização,provocadas pelas mudanças no sistema de produção industrial entre as décadas de 1970 e 1980, a qual foi denominada de reestruturação produtiva, com a introdução da acumulação flexível e do toyotismo, consequentemente o fim do modo fordista.
Temos que o Serviço Social foi inserido dentro das instituições para conter os conflitos sociais emanados da classe trabalhadora. Conflitos esses que apresentaram à sociedade industrial a questão social. No contexto histórico da profissão, juntamente com a expansão industrial, houve a necessidade de estes profissionais atuarem com os trabalhadores e suas famílias na coerção social e ideocultural, na manutenção da ordem e da moral.
Com a mudança inserida nas relações comerciais e industriais, há uma alteração no formato das relações interpessoais, ou seja, uma nova leitura e determinação para a força de trabalho e as profissões inseridas na divisão social e técnica de trabalho.  Neste momento, o Serviço Social, década de 1970/1980, é acionado pelo mundo empresarial para realizar ações técnico-político, vinculadas à reprodução material de trabalho, na intermediação entre trabalhadores e capitalistas, com intuito de aumentar a produtividade e a organização interna nas empresas.
Algumas das situações mais comuns a ser demanda ao assistente social eram aquelas que de alguma forma interferiam na produção das empresas, seriam elas: insubordinação, etilismo; e ainda conflitos familiares, dificuldades financeiras, doenças; controle e disciplinamento, tudo aquilo que de alguma forma interferiria no trabalho desenvolvido pelo trabalhador, e consequentemente na produção de bens e produtos. Além de benefício extra salariais que tinha a pretensão de integrar trabalhador-família-empresa. Percebe-se, então, que o papel do assistente social neste momento era de articular meios de intervir no processo de trabalho destes operários, como também nas relações externas. 
O desafio profissional é, pois, dentro desse campo contraditório, direcionar sua ação para o atendimento das necessidades sociais dos trabalhadores e ainda ampliar seu campo de trabalho através de sua competência técnico-operativas, respondendo às novas demandas de forma ética e comprometida com a defesa da dignidade dos trabalhadores (ANDRADE, 2000, p. 185).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Acesso em 13/03/2015, ás 20:30.
http://rachacuca.com.br/educacao/geografia/fordismo-e-taylorismo/
Acesso em 13/03/2015, ás 21:15.
http://www.ceap.br/material/MAT26042013171033.pdf
Acesso em 14/03/2015, ás 16:00
http://www.mundoeducacao.com/geografia/toyotismo.htm
Acesso em 14/03/2015, ás 17:35
http://www.brasilescola.com/historiag/fordismo-taylorismo.htm
(...) uma linha rígida de produção articulada os diferentes trabalhos. 
Tecendo vínculos entre ações individuais, as quais a esteira fazia as interligações, dando o ritmo e o tempo necessário para a realização das tarefas. Esse processo produtivo caracterizou-se, portanto pela mescla de produção em série fordista com o cronômetro taylorista.
Além de uma vigência de uma separação nítida entre elaboração e execução. (...) ‘’Suprindo’’ a dimensão intelectual do operário, que era transferida para as esferas da gerência cientifíca.( ANTUNES, 1999, p 37)

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