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cabeça e pescoço

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Dados durante a entrevista
História de trauma recente;
História de cefaléia;
História de distúrbios neurológicos;
História de ocupacional (uso de EPI);
História de atividades esportivas;
Pesquisar presença de: vertigem, dificuldade visual, auditiva e/ou olfativa, dor, presença de secreção em olhos, ouvidos, nariz ou cavidade oral, obstruções, coriza, edema e rouquidão.
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Exame Físico
Cabeça: Inspeção e Palpação
Tamanho e forma do crânio: inspeção e perímetro cefálico em recém-natos.
Posição e movimentos: avaliar desvios de posição e presença de tiques ou tremores.
Superfície e couro cabeludo: através da inspeção e palpação pesquisar presença de retrações ou abaulamentos, além de pontos dolorosos; consistência ou dureza da tábua óssea; avaliar fontanelas; avaliar força, brilho e presença de sujidade nos cabelos.
Exame geral da face: inspecionar simetria, fisionomia, pele e pêlos. 
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Biotipo
É o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo
Longilíneo:
Pescoço longo e delgado
Tórax afilado
Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco
Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido
Tendência para estatura elevada
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Brevilíneo 
*Pescoço curto e grosso
*Tórax alargado e volumoso
* Membros curtos em relação ao tronco
* Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso
* Tendência para baixa estatura
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# Mediolíneo:
* Equilíbrio entre os membros e o tronco
* Desenvolvimento harmônico da musculatura e panículo adiposo
 
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Exame cabeça RN
PC = 33 à 33,5cm. Circunferência fronto occipital (2 a 3 cm maior que PT)
Fontanela Anterior: formato diamante
 ou Bregmática deve ser plana
 mede cerca de 4 a 5cm
 fecha 12 aos 18 meses
Fontanela Posterior: formato triangular 
 ou lambdóide mede 0,5 a 1cm 
 fecha de 3 a 6 meses
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 Fácies
É o conjunto de dados exibidos na face do paciente
Certas doenças imprimem na face traços característicos 
Os principais tipos de fácies são:
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 Fácies Normal
Também conhecida por fácies atípica
Apresenta apenas as características pessoais peculiares.
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 Fácies Hipocrática
Olhos fundos e inexpressivos
Nariz afilado
Lábios adelgaçados
Costuma-se observar batimentos das asas do nariz
Palidez cutânea 
Rosto sudorético
Discreta cianose labial
Costuma estar presente em doenças graves e crônicas , em estágios finais de várias doenças.
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Fácies Renal
Edema ao redor dos olhos
Palidez cutânea
Observada nas doenças renais , particularmente na síndrome nefrótica e glomerulonefrite difusa aguda.
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Fácies Parkinsoniana
Cabeça inclinada um pouco para a frente e permanece imóvel nesta posição
Olhar fixo
Fronte enrugada
Adinamia facial
Observada na Doença de Parkinson.
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Fácies Acromegálica
Saliência das arcadas supra-orbitárias
Proeminência das maçãs do rosto
Maior desenvolvimento da mandíbula
Aumento do tamanho do nariz , lábios e orelhas
Visto na acromegalia, conseqüente da acromegalia, conseqüente da hiperfunção hipofisária.
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Fácies Cushingóide
Arredondamento do rosto
Em forma de lua-cheia
Observado quando há aumento de cortisol seja por produção endógena ou administração exógena.
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Fácies Etílica
Olhos avermelhados
Ruborização da face 
A fácies se completa com o hálito etílico e voz arrastada
Ocorre na embriaguez.
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Fácies Adenoidiana
Nariz pequeno e afilado
Boca sempre entreaberta
Característica dos indivíduos portadores de hipertrofia das adenóides.
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 Fácies Mixedematosa
Rosto arredondado 
Nariz e lábios grossos
Pele seca e espessada
Supercílios escassos
Cabelos secos e sem brilho
Expressão de desânimo , apatia
Presente no hipotiroidismo.
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Fácies Basedowiana
 Olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes
Rosto magro
Por vezes aspecto de espanto e ansiedade
Presente no hipertireoidismo. 
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Fácies Mongolóide
Prega cutânea que torna os olhos oblíquos
Rosto redondo
Observada na Síndrome de Down.
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Fácies Miastênica
Ptose palpebral bilateral
Ocorre na miastenia grave e outras miopatias que comprometem os músculos da pálpebra superior.
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Fácies Esclerodérmica
Fácies de múmia
Imobilidade facial
Pele endurecida
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Fácies Leonina
Pele espessa
Grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes, a maior parte na fronte
Supercílios caem
Nariz espessado
Bochechas e mento se deformam pelo aparecimento de nódulos
Lábios mais grossos
Aspecto de “cara de leão” 
As alterações são produzidas por lesões da Hanseníase.
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Exame dos olhos e supercílios:
Pálpebras: inspecionar queda (ptose palpebral); nas pálpebras inspecionar abertura ocular, presença de edema (palpação em pinça), xantelasma e equimose; verificar umidade e coloração de conjuntivas palpebrais.
Globos oculares: Podem revelar protusos (exoftalmia) e afundamento (enoftalmia), desvio (estrabismo) movimentos involuntários (nistagmo).
Conjuntivas: cor e umidade, pálida (anemia), amarela (icterícia), hiperemiada (conjuntivite).
Esclerótica- cor branca ou levemente amarelada, hemorragia causada por rompimento de vasos, ictérica (amarelo forte) hepatite ou obstrução dos ductos biliares.
 Córnea e cristalino (cor e integridade), 
Pupilas (forma, localização, tamanho, simetria e reflexos) e movimentação ocular. 
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Pupilas: Observa o tamanho, formato, igualdade, acomodação e reação a luz. Normalmente são pretas, redondas, regulares e iguais em tamanho. Pupilas nebulosas indicam cataratas, dilatadas podem resultar em glaucoma, trauma, distúrbios neurológicos, medicamentos... 
O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerada normal de 2 a 6 mm.As pupilas com o mesmo diâmetro são denominadas isocóricas e quando uma é maior que a outra anisocóricas. Pupila dilatada (midríase) e constricção (miose). A fotorreação é observada com auxílio de uma lanterna. 
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 Problemas Oculares
Miopia- Visão para perto. A luz focaliza em frente da retina.As pessoas visualizam os objetos próximos, porém não conseguem visualizar os distantes.
Hipermetropia- É a visão para longe. A luz focaliza atrás retina.A pessoa ver claramente objetos distantes, porém não visualizam os próximos.
Astigmatismo- Os raios de luz não focalizam em um único ponto na retina.Uma curvatura na córnea e cristalino focaliza em diferentes pontos.
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Retinopatia- Alterações nos vasos sgneos da retina.
Cataratas- Opacificação aumentada do cristalino.
Glaucoma- Pressão intraocular elevada.
Estrabismo- Os olhos parecem cruzados.Os músculos que controlam os movimentos dos olhos, não estão coordenados. estrabismo convergente- imagem nasal. 
Exotropia- estrabismo divergente- imagem temporal. 
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 DIPLOPIA- desvio ocular, o olho desviado não mais mantém a fixação no objeto de interesse na fóvea (área de retina responsável pela visão central) o cliente se queixa de visão dupla.
 MIOSE- constrição da pupila (inflamação da íris, medicamentos: pilorcapina, morfina, cocaína).
MIDRÍASE- dilatação da pupila, (pode resultar de glaucoma, trauma, distúrbios neurológicos, medicação:atropina, abstinência de opióides).
FOTOFOBIA- ou sensibilidade à luz.
 NISTAGMO- movimentos repetitivos rítmicos dos olhos.
EXOFTALMIA- protusão do globo ocular.
ENOFTALMIA- é o afundamento do globo ocular dentro da órbita
AMAUROSE- cegueira parcial ou total de qualquer origem.
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TRIQUÍASE- cílios virados para dentro
MADAROSE- queda dos cílios
POLIOSE- cílios tornam-se brancos.
XANTOPSIA- aparecimento da visão amarelada, sendo seu mecanismo pouco conhecido. Ocorre em intoxicações medicamentosas e, às vezes, como sintoma subjetivo de icterícia muito intensa.
IANTOPSIA- visão violeta
CLOROPSIA- visão verde.São menos freqüentes e também são sintomas de intoxicações medicamentosas (digital e barbitúricos).
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PÁLPEBRAS
-PTOSE PÁLPEBRAL- ou queda da pálpebra superior pode ser congênita ou adquirida.
Ectrópio (pálpebras para fora), entrópio (pálpebras para dentro).
-XANTELASMA- são placas amareladas e bem circunscritas, discretamente elevadas.
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Exame otorrinolaringológico: avaliar através de inspeção e palpação presença de ulcerações, abaulamentos, nódulos, variações de cor e modificações morfológicas em ouvidos, nariz, garganta e laringe. Utilizar lanterna pequena, espátula, espelho para laringoscopia indireta, um otoscópio e laringoscópio de pilha. 
Exame da cavidade bucal: com o auxílio de espátula e foco de luz (solar ou lanterna) inspecionar número e condições dos dentes, língua, gengivas, palatos e glândulas salivares. 
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Exame do nariz: inspecionar pele, palpar para evidenciar deformidades, inspecionar presença de secreções, sujidade e permeabilidade de cada narina. Palpar seios paranasais frontais e maxilares.
Exame dos lábios: inspecionar e palpar para avaliar coloração, forma, textura, flexibilidade, assim como presença de lesões
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Pescoço: Inspeção, palpação e ausculta
Inspeção do pescoço: pele, forma e volume, posição, mobilidade, turgência ou ingurgitamento de jugulares, batimentos arteriais e venosos
Palpação da Tireóide
 Exame dos linfonodos
 Ausculta dos vasos
Mensuração da distensão da veia jugular
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Linfonodos
Grupos linfáticos superficiais:
- Cabeça e pescoço
Axilas
Regiões inguinais
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Traquéia 
Com polpas digitais
Verificar posição
Achados Anormais:
Desvio de traquéia: Atelectasia, Aumento da glândula tireóide ou pneumotórax, tumores ou acúmulo de líquido na cavidade pleural.
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Possíveis Diagnósticos de Enfermagem para os Cuidados da Cabeça e Pescoço
Couro Cabeludo
Déficit de autocuidado: arrumar-se relacionado com nível de consciência alterado, imobilidade física ou fraqueza;
Integridade da pele prejudicada relacionada com laceração do couro cabeludo;
Dor relacionada com lesão de couro cabeludo;
Distúrbio da imagem corporal relacionado com aparência física desleixada;
Risco para infecção relacionado com lesões em couro cabeludo;
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Olhos, Ouvidos e nariz
Dor relacionada com irritação física no olho, inflamação do canal auditivo, irritação mecânica das narinas;
Medo e ansiedade relacionado com a perturbação da visão, auditiva e/ou olfativa e o potencial para perdas ainda maiores;
Alteração da percepção sensorial visual em relação com trauma ocular, inflamação, infecção, tumor ou degeneração;
Déficit de autocuidado em relação a perturbação da visão, limitações físicas e o limitado conhecimento sobre os cuidados com os olhos;
Isolamento social relacionado com a capacidade limitada de participar nas atividades sociais e de lazer, secundária ao distúrbio visual, auditivo e/ou olfativo;
Déficit de conhecimento sobre higiene pessoal relacionado com falta de informação;
Risco para infecção relacionado com práticas precárias de higiene. 
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Boca
Membrana mucosa oral alterada relacionada com trauma oral, restrição de ingesta hídrica, higiene oral ineficaz, trauma associado a quimioterapia ou radioterapia;
Dor relacionada com gengivite, dentes frouxos;
Nutrição alterada: ingestão menor que as necessidades corporais relacionado com nível de consciência alterado, fraqueza de extremidade superior;
Distúrbio da imagem corporal relacionado com halitose e ausência de dentes;
Déficit de conhecimento sobre higiene oral relacionado com má compreensão das práticas de higiene;
Risco para infecção relacionado com trauma da mucosa oral.

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