RESUMO DO CAPÍTULO PANOMARAMA HISTORICO DO LIVRO A CIÊNCIA DO DIREITO DE TERCIO SAMPAIO.

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RESUMO DO CAPÍTULO PANOMARAMA HISTORICO DO LIVRO A CIÊNCIA DO DIREITO DE TERCIO SAMPAIO.
 Matheus Eduardo monteiro blandtt¹
O direito nem sempre foi visto como uma ciência, um exemplo disso, é a chamada jurisprudência romana, como o próprio nome já sintetiza uma acentuada “prudência”, pregando uma dialética lógica, baseada num confronto de opiniões, ficando clara a visão romana do direito sob o aspecto de ordem reguladora. A deflagração da chamada ciência do direito surgiu apenas no século XI em Bolonha (glosadores), no entanto, esse nascimento foi puramente dogmático e conservava a dialética-retórica, todavia, as contradições davam lugar as dúvidas e houve a associação da imagem do legista ao poder real, o estado será então inseparável da figura do jurista. No século XVI, o mundo foi apresentado a concepção jus naturalista, que ao contrário da escola de Bolonha, pregava uma sistematicidade, compreendida pela interação fundamental e geral, capaz de ligar e configurar as partes de um todo e, também considerava o direito um fenômeno independente do tempo e do espaço e cujas bases seriam encontradas na razão e na natureza das coisas. Ao decorrer dos anos a sistematização histórica proposta pelo jus naturalista acabou dissolvendo-se, dado o surgimento da escola histórica do direito, que via a ciência jurídica como um produto histórico e manifestação cultural e de autonomia de cada época. O surgimento da corrente positivista veio a ganhar notabilidade na Europa, em especial na França, devido necessidade de uma doutrina que vise a segurança judiciária, baseada num sistema jurídico com a ausência de lacunas e, fomentando um esclarecimento visando evitar confluências na lei, devido à instabilidade vivida no âmbito da justiça antes da revolução francesa. Com essa evolução histórica do direito, sob a forma dessas teorias, conclui-se que essa ciência é um fenômeno de amplas dimensões, sendo objeto da sociologia, história, antropologia etc., no entanto, é notável o seu caráter normativo e regulamentador na sociedade, percebendo-se que cada teoria contribui valorosamente para compreensão do direito como ciência.